1 / 96

INTRODUÇÃO À SISTEMÁTICA

INTRODUÇÃO À SISTEMÁTICA. Prof. Carlos Daniel Pérez. ROTEIRO DE TRABALHO 1. Caracterizar os diferentes objetos. 2. Ordenar os objetos em grupos diferentes. 3. Dar um nome a cada grupo. 4. Pegar um objeto ao acaso e incluí-lo em um dos diferentes grupos.

jacob
Télécharger la présentation

INTRODUÇÃO À SISTEMÁTICA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INTRODUÇÃO À SISTEMÁTICA Prof. Carlos Daniel Pérez

  2. ROTEIRO DE TRABALHO 1. Caracterizar os diferentes objetos. 2. Ordenar os objetos em grupos diferentes. 3. Dar um nome a cada grupo. 4. Pegar um objeto ao acaso e incluí-lo em um dos diferentes grupos.

  3. 1.DESCRIÇÃO: Detalhar os caracteres do organismo (morfológicos, comportamentais, fisiológicos, genéticos, bioquímicos, etc.). 2.CLASSIFICAÇÃO: Ordenamento e categorização dos diferentes grupos . A categorização designa o nível numa classificação hierárquica. 3.NOMENCLATURA BIOLÓGICA: Aplicação de nomes distintivos a cada grupo reconhecido na classificação biológica. 4.IDENTIFICAÇÃO ou DETERMINAÇÃO: Localização dos indivíduos dentro dos grupos previamente estabelecidos.

  4. DIVERSIDADE BIOLÓGICA ou BIODIVERSIDADE

  5. BIODIVERSIDADE • « Conjunto de grupos diferentes, entidades o taxa que de alguma maneira podem ser discernidos uns de outros, e o numero de caracteres diferentes que esses taxa têm.» • «É a extraordinária variedade de vida na terra, desde genes e espécies até ecossistemas, e as valiosas funções que exercem.» • «È a variedade de todos os seres vivos e suas interações».

  6. BIODIVERSIDADE O termo diversidade biológica foi criado por Thomas Lovejoy em 1980, ao passo que a palavra Biodiversidade foi usada pela primeira vez pelo entomologista E. O. Wilson em 1986, num relatório apresentado ao primeiro Fórum Americano sobre a diversidade biológica, organizado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (National Research Council, NRC).

  7. BIODIVERSIDADE Existem três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos: diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie. diversidade de espécies - diversidade entre espécies. diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.

  8. Abordagens da Biodiversidade Para os biólogosgeneticistas, a Biodiversidade é a diversidade de genes e organismos. Mutação, troca de genes e a dinâmica do genomaevolução. Para os biólogoszoólogos ou botânicos, a Biodiversidade não é só apenas a diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente. Para os ecólogos, a Biodiversidade é também a diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto se aplica também ao biótopo, seu ambiente imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em cada ecossistema os organismos são parte de um todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo que os envolvem.

  9. Biodiversidade: tempo e espaço A Biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um milhão de anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas. A Biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport. Existem regiões do globo onde há mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a disponibilidade energética, hídrica (clima, altitude) e também pelas suas histórias evolutivas.

  10. DIVERSIDADE BIOLÓGICA FORMA ESPAÇO TEMPO

  11. FORMA ESPAÇO BIOGEOGRAFIA SISTEMÁTICA TEMPO EVOLUÇÃO BIOLOGÍA COMPARADA ENFOQUE INTEGRAL

  12. Como medir a biodiversidade? A Sistemática mede a Biodiversidade pela distinção entre espécies. Pelo menos 1,75 milhões de espécies foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro número de espécies existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões.

  13. Biodiversidade no Brasil O Brasil é campeão mundial em biodiversidade: de cada cinco espécies do planeta, uma encontra-se aqui. Essa enorme variedade de animais, plantas, microrganismos e ecossistemas, muitos únicos em todo o mundo, deve-se, entre outros fatores, à extensão territorial e aos diversos climas do país. O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. Nenhum outro país tem tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas. Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), eles podem representar apenas 10% da vida no país. Durante uma expedição de apenas 20 dias pelo Pantanal, coordenada pela ONG Conservation International (CI) e divulgada em 2001, foram identificadas 36 novas espécies de peixe, duas de anfíbio, duas de crustáceo e cerca de 400 plantas cuja presença naquele bioma era desconhecida pela ciência.

  14. » SISTEMÁTICA: “Ciência dedicada a descobrir, organizar e interpretar biologicamente a biodiversidade” Estudo da diversidade em qualquer nível taxonômico. » TAXONOMIA: “ A arte de reconhecer táxons ” Sub-disciplina da Sistemática que têm como função descobrir, descrever e identificar espécies ou grupos de espécies.

  15. » CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA: ordenamento dos seres vivos em grupos sob a base de suas similaridades e relações.

  16. Aristóteles (Grécia, 384-322 a.C.) » Boa classificação » Usada por mais de vinte séculos » Critérios taxonômicos dicotômicos. • Conceitos: Compreensão e extensão • Compreensão-- características essenciais dos conceitos • Extensão -- número, quantidade de sujeitos aos que pode aplicar-se.

  17. El árbol lógico de Porfirio Sustância: o que existe em si mesmo Acidente: são categorias que existem em outro ser, na sustância. Aristóteles classifica os acidentes em 9 grupos: qualidade, quantidade, relação, ação, paixão, lugar, tempo, situação, hábito externo

  18. Aristóteles (Grécia, 384-322 a.C.) Tº = Ambiente Colocam ovos Enaima (com sangue) Tº = Quente Crias vivas Reino Animal Colocam ovos Anaima (sem sangue) Não colocam ovos

  19. John Ray (Inglaterra, 1628-1705) • Historia Plantarum • Agrupou espécies em gêneros. • Poucos gêneros com muitas espécies. • Gênero e espécie. • Segundo nome descritivo, diagnose. • (Fundamentia divisonis ou Differentia) • Época das expedições, novas descobertas • Sistema confuso e inviável.

  20. Narcissus Indicus Liliaceus saturato colore purpurascens Narcissus Indicus è rubro croceus flore liliaceo Narcissus Indicus latofolio narcissino, flore rubro, liliaceo.

  21. Karl von Linné (Suécia, 1707-1778) » Simplificou e organizou os procedimentos » Acatou parte do sistema de Ray. » No início usava o “Differentia specifica” » Depois criou um sistema binomial e um método de classificação hierárquica (especies- gêneros- ordens- classes- Reinos) » “ nomen est”

  22. Karl von Linné (Suécia, 1707-1778) » Sistema binomial - Gênero: coletivo, maiúscula - Espécie: individual, minúscula » Mantinha o conceito amplo de gênero. » Respeito à prioridade de datas. » Conceito de estabilidade » Não usou sub-espécies, só variedades.

  23. -1753. Species Plantarum • 1758.10ª Ed. Systema Naturae • » Incluiu plantas e animais • » Uso consistente do sistema • binomial. • » Primeira regulamentação para • a Nomenclatura Zoológica • » Data oficial: 1 de janeiro de 1758 • »Sistema hierárquico de classificação

  24. Amaryllis belladonna Epíteto genérico Epíteto específico

  25. Teologia natural • Já que Deus criou o mundo, é possível compreender a sabedoria de Deus estudando sua criação • Taxonomia vegetal baseada nos órgãos reprodutivos • Sexo nas plantas?? • Espécies inmutáveis • Híbridos • Geração de espécies não era aberto e ilimitado • Primae speciei, a espécie original do Jardim do Éden • Natureza é uma “tábua de açougueiro" • luta pela sobrevivência • - Plano de Criação Divina

  26. »TÁXON: grupo de organismos reconhecidos como uma unidade em algum nível da classificação hierárquica (Animalia, Chordata, Primates, Homo sapiens). »CATEGORIA: é determinado nível hierárquico em que certos taxa são classificados (filo, classe, ordem, família, gênero, espécie).

  27. Humano (Homo sapiens)

  28. Sistemas de classificação dos seres vivos @ Linnaeus (séc. XVIII):reinos Animal e Vegetal@ Haeckel (1866):introdução do reino Protista @ Copeland (1956): introdução do Reino Monera (Mychota) @ Whittaker (1969):5 reinos, dividos principalmente pelas caracteríscas morfólogicas e fisiológicas:Monera Protista Fungi Plantae Animalia

  29. REINO MONERA organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, autótrofos ou heterótrofos. Compreende bactérias e algas azuis ou cianobactérias. REINO PROTISTA organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou não. Vários métodos nutricionais, incluindo fotossíntese, absorção e ingestão. Compreende algas unicelulares e protozoários. REINO FUNGI organismos eucariontes, heterótrofos , geralmente multinucleados. Compreende os fungos. REINO PLANTAE organismos eucariontes, multicelulares e fotossíntetizantes. Compreende as plantas, desde algas multicelulares até as plantas que produzem frutos. REINO ANIMALIA organismos eucariontes, multicelulares e heterótrofos. Compreende os animais, desde as esponjas até o homem.

  30. Sistemas de classificação dos seres vivos Woese (1977-1990), sistema de classificação baseado principalmente em aspectos evolutivos (filogenética), a partir da comparação das sequências de rRNA de diferentes organismos. 3 domínios (contendo os 5 reinos), empregando-se dados associados ao caráter evolutivo. Archaea: ProcariotosBacteria: ProcariotosEukarya: Eucariotos

  31. A estabilidade » Necessidade de regras estáveis e universais. » Sistema de Linné - conhecimento compartilhado » 1800 - Conceito de “nação” - Retenção do conhecimento » 1850 - Geólogos propuseram uniformizar

  32. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica » 1961 - Primeira edição » 1964 - Segunda edição » 1985 - Terceira edição » 1999 - Quarta edição » Todas as edições em inglês-francês » Traduções oficiais em espanhol, alemão, japonês e russo. » Traduções oficiais futuras em chinês e ucraniano. » Mundialmente aceito

  33. Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica » Número variável de membros (em torno de 25) » Internacional e multidisciplinária » Mandato de sete anos, renováveis » Idade máxima 75 anos » Ad honorem

  34. Funcionamento » Não investiga nem condena » Aceita conselhos » Abre processo para questionamentos que não estão no Código e são de interesse. » Edita o Bulletin of Zoological Nomenclature (2 ou 3 números por ano) com os casos para que sejam discutidos a nível mundial. » Posteriormente a Comissão propõe as regulamentações para cada caso.

  35. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica ESTRUTURA » Dividido em capítulos com artigos e recomendações, e apêndices » Artigos- uso obrigatório » Recomendações- uso facultativo » Numeração seqüencial » Muitos exemplos, reais e fictícios

  36. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica OBJETIVO DO CÓDIGO “ Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos dos animais e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto.”

More Related