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ESTUDO DE CASO

Febre Hemorrágica À procura do“culpado ”. ESTUDO DE CASO. Estudo de caso apresentado por Daniele de Meneghi: UNITO_FMV, Italia; Carla Rosenfeld: UACH, Chile; Ludovina Padre: UEVORA, Portugal; Carolina Pujol: UABC, México, membros do Grupo VII de SAPUVETNET III.

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ESTUDO DE CASO

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Presentation Transcript


  1. Febre Hemorrágica À procura do“culpado” ESTUDO DE CASO Estudo de caso apresentado por Daniele de Meneghi: UNITO_FMV, Italia; Carla Rosenfeld: UACH, Chile; LudovinaPadre: UEVORA, Portugal; Carolina Pujol: UABC, México, membros do Grupo VII de SAPUVETNET III.

  2. Há um ano, num país dos Balcãs, surgiu um surto de leptospirose com quadros hemorrágicos. O estudo epidemiológico apontava como fonte de transmissão principal gado infetado. Este surto nos animais estaria relacionado com as inundações provocadas pelas fortes chuvas sazonais. Como medida preventiva todo o gado do sector foi vacinado. ANTECEDENTES

  3. Por esta razão, do hospital pediram a colaboração do veterinário (você), na avaliação da situação, em virtude de ter aparecido uma criança com um síndrome hemorrágico que se transmitiu a mais pessoas e os médicos suspeitavam de uma doença zoonótica mas descartavam leptospirose, pelo que solicitaram a sua ajuda para apoiar na investigação da mesma. ANTECEDENTES

  4. Uma criança chamada Pedro, no dia 27 de Maio, manifestou calafrios, mialgias, tosse, náuseas, anorexia, vómitos, cefaleias e dor de costas. • No dia 28 de Maio foi levado ao médico de clínica geral do centro de saúde local, onde foi medicado com antibióticos, antipiréticos e corticoides. • Como não melhorava, no dia 29 de Maio, o Pedro foi levado a um pediatra privado que lhe receitou uma ampla gama de antibióticos e recomendou a hospitalização em caso de não haver resposta ao tratamento. • No dia 31 de Maio a criança foi hospitalizada na clínica pediátrica universitária da capital. • Até ao momento a criança mantém os mesmos sintomas iniciais mais dor nas pernas. Cinco dias depois apareceram hemorragias massivas, hematemese, melena e petéquias. Antecedentes

  5. Os sintomas mais graves incluíram : petequias, epistaxis e hemorragia .

  6. FAÇA UMA ANAMNESE incluindo: • indivíduo/tempo/espaço • fatores ambientais Discutir e responder (1)

  7. A criança vivia num país dos Balcãs nuna zona agrícola de produção de gado. Mais antecedentes (1)

  8. Mais antecedentes (1) A zona possui uma altitude entre 500 y 1500 m sobre o nível do mar com clima quente, habitat fragmentado com zonas florestadas alternadas com culturas. O município possui 2.500 habitantes, dos quais 80% dedicam-se à agricultura.

  9. De acordo com a informação, Que análises de laboratório solicitaría? Discutir e responder (2) PERGUNTAS

  10. A análise hematológica indicou alterações nos parâmetros de coagulação, entre outros. • Os resultados de toxicologia foram negativos . Discutir e responder (2)

  11. 5 días antes tinha sido retirada uma carraça da cabeça da criança. Mais antecedentes (2)

  12. Mas antecedentes (2) Dois dias depois, o avô adoeceu com sintomatologia similar. Numa zona vizinha do mesmo município, 5 camponeses também adoeceram com quadros hemorrágicos.

  13. Uma semana depois a enfermeira que assistiu o menino apresentou sintomatologia similar. • Nem os camponeses, nem os criadores de caso comunicaram doenças nos animais.

  14. Discutir e responder (3) Que doenças se poderiam considerar para o diagnóstico diferencial (Dx)? É importante determinar se há antecedentes de alguma delas na zona? Que análises realizaría e para que agentes infecciosos?

  15. Doenças que causam síndromes hemorrágicos/ Dx. diferencial Febre de Lassa Doença de Marburg Febre Ébola Febre amarela Infeções por Hantavirus Febre do Vale do Rift Febre hemorrágica de Omsk Doença da selva de Kyasanur Febre Hemorrágica Crimea-Congo (FHCC) Dengue hemorrágico

  16. Outras doenças: Lepstospirose Shigelose Febre recorrente

  17. Resultados de provas serológicas: negativos Pediram-se analises: Serológicas Moleculares

  18. Discutir e responder (3) É concludente que as provas serológicas sejam negativas?

  19. Resultados das provas moleculares: positivos para Febre hemorrágica de Crimea Congo (FHCC) realizados por PCR de sangueobtido durante a paracentesis.

  20. Discutir e responder (4) • Que tipo de informação se procuraria entre Pedro e os otros indivíduos afectados? • Vias de contágio comuns • Relação com o gado • Aumento de populações de Hyalomma sp. • Possível contagio por vía directa por contacto com sangue infectado.

  21. Discutir e responder (5) -Como se estuda / apresenta a situação epidemiológica? -Construa um questionario epidemiológico.

  22. Exemplo de um questionario epidemiológico

  23. No. de casos = • No. de mortes = • Taxa de letalidade = • Populaçãoem risco = • Taxa de mortalidade = • Taxa de ataque =

  24. No. de casos = 7 • No. de mortes = 1 • Taxa de letalidade = 1/7 16% • Populaçãoem risco = 2 000 (agricultores) • Taxa de mortalidade = 0,05% (1/100.000) • Taxa de ataque = 7/2000 = 0.35% o 3 por 1000

  25. Discutir e responder (6) - Qual teria sido a fonte de infeção mais provável? - Que estudos nos animais e na população de vetores realizaria? - Quais seriam as medidas de controlo e prevenção desta doença? - Abatia-se o gado infetado? - Acha que este surto está relacionado com alterações do meio ambiente e climático?

  26. Estudo de caso elaborado pelos membroses do projecto SAPUVETNET III Grupo VIIDaniele de Meneghi: UNITO_FMV, ItaliaCarla Rosenfeld: UACH, ChileLudovina Padre: UEVORA, Portugal Carolina Pujol: UABC, México

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