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ESTUDO DE CASO

ESTUDO DE CASO. Profª Drª Flavia Cristina Cavalini flaviacavalini@gmail.com. Visão Geral. O estudo de caso é apenas uma das várias maneiras de realizar uma pesquisa. Em geral, os estudos de caso são o método preferido quando: As questões “como” ou “por que” são propostas;

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ESTUDO DE CASO

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Presentation Transcript


  1. ESTUDO DE CASO ProfªDrª Flavia Cristina Cavalini flaviacavalini@gmail.com

  2. Visão Geral • O estudo de caso é apenas uma das várias maneiras de realizar uma pesquisa. • Em geral, os estudos de caso são o método preferido quando: • As questões “como” ou “por que” são propostas; • O investigador tem pouco controle sobre os eventos; • O enfoque está sobre um fenômeno contemporâneo no contexto da vida real.

  3. O estudo de caso como método de pesquisa • Para utiliza-lo como um método de pesquisa deve-se: • Explicar como está se dedicando à observação de um caminho metodológico rigoroso: minuciosa revisão bibliográfica e proposição cuidadosa do objetivo da pesquisa. Além de mostrar a dedicação aos procedimentos formais e explícitos ao realizar a pesquisa. • Entender e reconhecer abertamente os pontos fortes e as limitações da pesquisa de estudo de caso.

  4. Como saber se devo usar o método de estudo de caso? Não existe fórmula, mas a escolha depende em grande parte de sua questão de pesquisa. Quanto mais suas questões procuram explicar alguma circunstância presente (por exemplo, “como” ou “por que” algum fenômeno social funciona), mais o método do estudo de caso será relevante. O método também é relevante quando suas questões exigirem uma descrição ampla e “profunda” de algum fenômeno social.

  5. VANTAGENS DO “ESTUDO DE CASO” • Eficaz para apontar problemas potenciais ou efetivos em organizações, programas governamentais ou comunitários (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 105); • Preserva as características holísticas e significativas do objeto de estudo (YIN, 2005, p. 20); • Possibilita ao pesquisador lidar com uma variedade de evidências mais ampla que a pesquisa histórica convencional (YIN, 2005, p. 27); • É recomendável nas fases iniciais de uma investigação sobre temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação do problema (GIL, 1995, p. 79).

  6. Comparando estudos de caso com outrasestratégias de pesquisa nas Ciências Sociais • Uma interpretação equivocada muito comum é a de que as diversas estratégias de pesquisa devem ser dispostas hierarquicamente. • Deve haver estudos de caso: • exploratórios; • descritivos; • explanatórios. • Muito embora cada estratégia tenha suas características distintas, há grandes áreas de sobreposições entre elas.

  7. A primeira e mais importante condição para diferenciar as várias estratégias de pesquisa é identificar o tipo de questão de pesquisa que está sendo apresentada. • O estudo de caso conta com técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas, mas acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são incluídas no repertório de um historiador: observação direta dos acontecimentos que estão sendo estudados e entrevistasdas pessoas neles envolvidas.

  8. Tipos diferentes de estudos de casos, masuma definição comum • A pesquisa de estudo de caso inclui tanto a pesquisa de caso único quanto a de casos múltiplos. • Os estudos de caso podem ser conduzidos e escritos por muitos motivos diferentes, incluindo a simples apresentação de casos individuais ou o desejo de chegar a generalizações amplas baseadas em evidências de estudos de caso.

  9. CONDUZINDO ESTUDOS DE CASO:PREPARAÇÃO PARA A COLETA DE DADOS A preparação para realizar um estudo de caso envolve habilidades prévias por parte do pesquisador, treinamento e preparação para o estudo de caso específico, desenvolvimento de um protocolo de estudo de caso, triagem dos possíveis estudos de caso e condução de um estudo de caso piloto. A pesquisa de estudo de caso caracteriza-se como um dos tipos mais árduosde pesquisa porque não há fórmulas de rotina.

  10. Lista básica de habilidades comumente exigidas para a realização de um estudo de caso: • um bom pesquisador de estudo de caso deve ser capaz de fazer boas perguntas – e interpretar as respostas. • o pesquisador deve ser um bom ouvinte e não ser enganado por suas próprias ideologias e preconceitos.

  11. o pesquisador deve ser adaptável e flexível, de forma que as situações recentemente encontradas possam ser vistas como oportunidades, não ameaças. • o pesquisador deve ter noção clara das questões que estão sendo estudadas, mesmo que seja uma orientação teórica ou um modo exploratório. • o pesquisador deve ser imparcial em relação a noções preconcebidas, incluindo aquelas que se originam de uma teoria.

  12. Treinamento e preparação para um estudo decaso específico Você sempre deve ser capaz de tomar decisões inteligentes sobre os dados que estão sendo coletados. Cada pesquisador precisa saber: • por que o estudo está sendo realizado; • quais evidências estão sendo procuradas; • quais variações podem ser antecipadas; • o que constituiria uma prova contrária para qualquer proposição dada.

  13. CONDUZINDO ESTUDOS DECASO: COLETA DE EVIDÊNCIAS As evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: Documentos, registros em arquivos, entrevistas, observação direta, observação participante e artefatos físicos.

  14. Três princípios da coleta de dados: • a utilização de várias fontes de evidências, e não apenas uma; • a criação de um banco de dados para estudo de caso; • a manutenção de um encadeamento de evidências.

  15. Fontes de evidências: Documentação São cartas, memorando e outros tipos de correspondências, agendas, avisos de minutas de reuniões e outros relatórios escritos de eventos em geral, documentos administrativos, recortes de jornal e outros artigos publicados na mídia. • Pontos Fortes: • estável – pode ser revisada inúmeras vezes • exata – contém nomes, referências e detalhes exatos de um evento • ampla cobertura – longo espaço de tempo, muitos eventos e muitos ambientes distintos. • Pontos Fracos: • acesso – pode ser deliberadamente negado • seletividade tendenciosa, se a coleta não estiver completa • relato de visões tendenciosas – reflete ideias preconcebidas do autor • capacidade de recuperação pode ser baixa

  16. Fontes de evidências:Registros em arquivos São mapas, tabelas, agendas telefônicas, diários, dados oriundos de registros de serviços. • Pontos Fortes: • precisos e quantitativos • [Os mesmos mencionados para documentação] • Pontos Fracos: • [Os mesmos mencionados para documentação]

  17. Fontes de evidências:Entrevistas • Pontos Fortes: • direcionadas – enfocam diretamente o tópico do estudo de caso; • Perceptivas – fornecem inferências causais percebidas. • Pontos Fracos: • respostas tendenciosas; • ocorrem imprecisões devido a memória fraca do entrevistado; • reflexibilidade – o entrevistado dá ao entrevistador o que ele quer ouvir.

  18. Fontes de evidências:Observações diretas • Pontos Fortes: • realidade – tratam de acontecimentos em tempo real; • contextuais – tratam do contexto do evento. • Pontos Fracos: • consomem muito tempo; • seletividade – salvo ampla cobertura; • flexibilidade - acontecimento pode ocorrer de forma diferenciada porque está sendo observado.

  19. Fontes de evidências:Artefatos físicos • Pontos Fortes: • capacidade de percepção em relação a aspectos culturais; • capacidade de percepção em relação a operações técnicas. • Pontos Fracos: • disponibilidade • seletividade

  20. ANALISANDO AS EVIDÊNCIASDO ESTUDO DE CASO A análise de dados consiste em examinar, categorizar, classificar em tabelas ou, do contrário, recombinar as evidências tendo em vista proposições iniciais de um estudo.

  21. Principais métodos de análise: • Adequação ao padrão – Compara um padrão fundamentalmente empírico com outro de base prognostica (ou com várias outras previsões alternativas). Se os padrões coincidirem, os resultados podem ajudar o estudo de caso a reforçar sua validade interna. • Construção da explanação – O objetivo é analisar os dados do estudo de caso construindo uma explicação sobre o caso.

  22. Principais métodos de análise: • Análise de séries temporais – Conduzir, uma análise de séries temporais, diretamente análoga à análise de séries temporais realizada em experimentos e em pesquisas quase-experimentais. • Modelos lógicos de programa – É uma combinação dos métodos de adequação ao padrão e de análise de séries temporais estabelecendo um encadeamento complexo de eventos.

  23. O que torna exemplar um estudo de caso? O estudo de caso deve ser significativo; • O estudo de caso deve ser completo; • O estudo de caso deve considerar perspectivas alternativas; • O estudo de caso deve apresentar evidências suficientes; • O estudo de caso deve ser elaborado de uma maneira atraente.

  24. Engajamento, instigação e sedução – essas são características incomuns dos estudos de caso. Produzir um estudo de caso como esse exige que o pesquisador seja entusiástico em relação à investigação e deseje transmitir amplamente os resultados obtidos.

  25. RESUMINDO: COMO ESSA TÉCNICA É UTILIZADA? • Delimitação precisa do objeto de estudo; • Definição dos dados quantitativos (questionários com perguntas fechadas) e qualitativos (revisão de documentos) a serem utilizados; • Definição do método de registro dos dados, imagens e percepções levantados; • Elaboração de relatórios parciais e finais; • Validação das conclusões e a confirmação/refutação da hipótese. (*) No estudo de caso, o pesquisador pode utilizar como procedimentos a observação, entrevistas formais e informais, procedimentos de análise de grupo, dispositivos sociométricos, análise de documentos, de relações e etc. (GUSTIN & DIAS, 2006, p. 104).

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