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9 Controle de Qualidade

9 Controle de Qualidade. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial. Motivação. Resultado de medições sempre apresentam dúvidas . Decisões sobre a qualidade de produtos ou processos devem ser tomadas com base em medições . Como tomar decisões seguras quando há dúvidas presentes?.

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9 Controle de Qualidade

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Presentation Transcript


  1. 9 Controle de Qualidade Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial

  2. Motivação • Resultado de medições sempre apresentam dúvidas. • Decisões sobre a qualidade de produtos ou processos devem ser tomadas com base em medições. • Como tomar decisões seguras quando há dúvidas presentes? Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 2/52)

  3. 9.1 Tolerâncias

  4. Há imperfeições em toda parte... • Laranjas não são esféricas ... • Há manchas nas cascas das maçãs ... • Há pequenas falhas na pintura de um carro novo ... • Há defeitos no reboco de uma parede... • Há microorganismos na água que bebemos ... Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 4/52)

  5. Imperfeições são aceitáveis • Laranjas não são esféricas ... ... mas dão um excelente suco. • Há manchas nas cascas das maçãs ... ... que não afetam seu sabor. • Há pequenas falhas na pintura de um carro novo ... ... mas ninguém nota. • Há defeitos no reboco de uma parede... ... que são quase imperceptíveis. • Há microorganismos na água que bebemos ... ... mas podem não comprometer a nossa saúde. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 5/52)

  6. Tolerâncias • São limites aceitáveis para uma característica de um componente, produto ou processo que, se obedecidos, não comprometem a sua qualidade. • Tolerâncias devem sempre ser informadas pelo projetista e passam a fazer parte das especificações de um produto ou processo. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 6/52)

  7. Exemplos de tolerâncias • O diâmetro de uma cabo de vassoura cumprirá bem sua função se seu diâmetro estiver dentro da tolerância (25 ± 1) mm. • O valor de um resistor elétrico de 150  com tolerância de 10% deve estar dentro da faixa (150 ± 15) . • Nem o comprador nem o fabricante serão lesados se a quantidade de café dentro de uma embalagem de 500 g estiver dentro da faixa (500 ± 10) g. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 7/52)

  8. Tolerâncias • São estabelecidas com base nas características desejadas para o produto. • Tolerâncias mais apertadas que o necessário encarecem o produto. • Tolerâncias muito relaxadas comprometem a qualidade do produto. • Necessário equilibrar custo/benefício. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 8/52)

  9. 9.2 Aspectos Econômicos do Controle de Qualidade

  10. Qualidade e competitividade • O sucesso de uma empresa depende da sua capacidade em oferecer produtos cuja qualidade atenda ou supere as expectativas dos clientes a preços competitivos. • Atingir e manter a qualidade tem um custo. • A não-qualidade também custa caro. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 10/52)

  11. Custos da não-qualidade • Custos de falhas nos produtos e processos ocorridas interna ou externamente à empresa: • Desperdício de energia, matéria-prima e mão-de-obra. • Atrasos na produção. • Custos com retrabalho de produtos defeituosos. • Indenizações por perdas e danos a pessoas e ao meio ambiente. • Recall de produtos para troca ou conserto. • Perda de clientes para a concorrência. • Prejuízo na imagem da empresa. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 11/52)

  12. Custos da qualidade • Assegurar a qualidade envolve gastos com: • Investimentos com a aquisição de novos sistemas de medição para o controle de qualidade. • Inspeções mais freqüentes e demoradas. • Mais pessoas envolvidas na área de qualidade. • Imobilização de capital com os equipamentos e salas de medição. • Elevação de custos com a manutenção e calibração de instrumentos. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 12/52)

  13. Custos da qualidade $ $Q $ñQ $TQ qualidade perfeccionista relaxada Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 13/52)

  14. 9.3 Aspectos Técnicos do Controle de Qualidade

  15. Tipos de Controle de Qualidade • Por atributo: • Verfica se uma característica está ou não presente. • Exemplos: • Existência de arranhões em uma pintura. • Presença de um furo passante em uma peça. • Presença de manchas em frutas. • São normalmente associadas a valores lógicos (verdadeiro/falso ou sim/não) Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 15/52)

  16. Tipos de Controle de Qualidade • Por variáveis: • É quantitativamente avaliado por medições. • O valor medido é comparado com os limites estabelecidos por tolerâncias. • O produto é ou não aprovado. • Exemplos: • O diâmetro de pinos. • A quantidade de café em embalagens de 500 g. • A pressão de pneus de avião. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 16/52)

  17. produto aprovado Especificações adfjkl adfjklaçf adsfjklaç dfjçlasdfjlakçd fjklça dfjakld adsfjklad fjklf adfjklçdfaç refugado medição comparação Controle de qualidade por variáveis Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 17/52)

  18. produto zona de conformidade limite inferior da tolerância limite superior da tolerância 19,60 19,80 20,00 20,20 20,40 Limites de especificação Tolerância: (20,00 ± 0,25) mm Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 18/52)

  19. produto 19,60 19,80 20,00 20,20 20,40 Um exemplo Tolerância: (20,00 ± 0,25)mm RM = (20,20 ± 0,10) mm ? ? Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 19/52)

  20. ? ? zona de rejeição zona de aceitação zona de rejeição 19,60 19,80 20,00 20,20 20,40 Zonas de aceitação, rejeição e dúvida Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 20/52)

  21. LIR LIA LSA LSR IM IM LIT tolerância LST Zona de aceitação na ausência de Es zona de aceitação SM faixa reduzida mensurando Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 21/52)

  22. LSA = LST - IM LIR LIA LSA LSR LIA = LIT + IM LIT LST LSR = LST + IM LIR = LIT - IM Posição dos limites Zona de aceitação: Zona de rejeição: Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 22/52)

  23. LIR LIA LSA LSR LIT tolerância LST Zona de aceitação na presença de Es zona de aceitação SM mensurando Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 23/52)

  24. LSA = LST - C - IM LIR LIA LSA LSR LIA = LIT - C + IM LIT LST LSR = LST - C + IM LIR = LIT - C - IM Posição dos limites Zona de aceitação: Zona de rejeição: Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 24/52)

  25. Qual o tamanho ideal da zona de dúvidas? Tamanho da zona de dúvidas Efeito no controle de qualidade Custo do sistema de medição muito pequeno excelente muito caro balanceado aceitável aceitável muito grande péssimo muito barato Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 25/52)

  26. sendo: IT = intervalo de tolerância IT = LST - LIT IM = incerteza do resultado da medição Qual o tamanho ideal da zona de dúvidas? Um bom equilíbrio custo/benefício é atingido quando: Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 26/52)

  27. Dois exemplos

  28. Caso 1 - Sacos de café • Dimensione um processo de medição adequado para efetuar o controle de qualidade de sacos de café, cuja massa total, incluindo a embalagem (“peso” bruto), esteja dentro da tolerância (505 ± 10) g. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 28/52)

  29. Caso 1 - Sacos de café • Tolerância a ser obedecida: • T = (505 ± 10) g • O intervalo de tolerância é: • IT = 20 g • O processo de medição bem equilibrado deve ter incerteza de: • IM = 20/10 = 2 g Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 29/52)

  30. 0 g Caso 1 - Sacos de café • Uma balança com erro máximo de 2 g pode ser usada para este fim. • Neste caso, uma única medição pode ser efetuada, sem necessidade de compensar erros sistemáticos. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 30/52)

  31. LSA LSR LIR LIA 0 g 480 g 490 g 500 g 510 g 520 g 530 g Caso 1 - Sacos de café • Limites de aceitação: • LIT = 495 g • LST = 515 g • LIA = 495 + 2 = 497 g • LSA = 515 - 2 = 513 g Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 31/52)

  32. 508 g 492 g 497 g 514 g 0 g 480 g 490 g 500 g 510 g 520 g 530 g Caso 1 - Sacos de café ? OK ñ OK Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 32/52)

  33. Caso 2 - Balcão refrigerado • Para conservar alimentos, balcões refrigerados devem ser mantidos dentro do intervalo de temperatura entre 3 e 7 °C. • Um termômetro deve ser selecionado para fazer esta verificação regularmente. Dispõe-se das duas opções especificadas a seguir. • Verifique se um dos termômetros disponíveis pode ser usado e, caso positivo, que estratégia ele deve usar para o teste? Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 33/52)

  34. 4,2 °C Caso 2 - Termômetros disponíveis Faixa de medição: -10 a + 15 °C Correção (5 °C) 0,0 °C Repetitividade (5 °C) 0,2 °C Faixa de medição: -50 a + 80 °C Correção para 5 °C: + 1,0 °C Repetitividade (5 °C) 0,5 °C Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 34/52)

  35. Caso 2 - Requisitos • Limites de tolerância: • LIT = 3,0 °C • LST = 7,0 °C • Intervalo de tolerância • IT = LST - LIT = 7,0 - 3,0 = 4,0 °C • Incerteza recomendada: • IM = IT/10 = 4,0/10 = 0,4 °C Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 35/52)

  36. 4,2 °C Caso 2 - Analisando termômetro digital Sem corrigir os erros sistemáticos, a IM seria: IM = |C| + Re = 1,5 °C Faixa de medição: -50 a + 80 °C Correção para 5 °C: + 1,0 °C Repetitividade (5 °C) 0,5 °C 1,5 °C > 0,4 °Cnão atende Corrigindo os erros sistemáticos, a IM seria: IM = Re = 0,5 °C 0,5 °C > 0,4 °Cnão atende Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 36/52)

  37. Caso 2 - Analisando termômetro analógico Faixa de medição: -10 a + 15 °C Correção (5 °C) 0,0 °C Repetitividade (5 °C) 0,2 °C Neste caso, a IM seria: IM = Re = 0,2 °C 0,2 °C < 0,4 °Catende Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 37/52)

  38. LSA LSR LIR LIA 3,0 °C 4 ,0 °C 5 ,0 °C 6 ,0 °C 7 ,0 °C Caso 2 - Limites de controle • Limites de tolerância: • LIT = 3,0 °C • LST = 7,0 °C • LIA = 3,0 + 0,2 = 3,2 °C • LSA = 7,0 - 0,2 = 6,8 °C IM = Re = 0,2°C Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 38/52)

  39. 9.4 Controle de qualidade 100% e controle de qualidade por amostragem

  40. Com que freqüência deve ser feito o controle de qualidade? • 100% da produção? • Todos os itens produzidos são individualmente avaliados e a sua conformidade verificada. • Por amostragem? • Apenas um subconjunto dos itens produzidos é selecionado, avaliado e sua conformidade verificada. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 40/52)

  41. LIT LST Processo capaz O processo não produz itens fora da tolerância Distribuição dos itens produzidos Não é necessário inspecionar 100% Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 41/52)

  42. O processo produz muitos itens fora da tolerância LIT LST Processo incapaz Distribuição dos itens produzidos É necessário inspecionar 100% Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 42/52)

  43. LST LIT Índice de capacidade de um processo • Para processos centrados CP é o índice de capacidade do processo LST é o limite superior da tolerância LIT é o limite inferior da tolerância sP é uma estimativa do desvio padrão do processo Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 43/52)

  44. LST LIT Índice de capacidade de um processo • Para processos descentrados CPK é o índice de capacidade do processo LST é o limite superior da tolerância LIT é o limite inferior da tolerância sP é uma estimativa do desvio padrão do processo XP é uma estimativa do valor médio do processo Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 44/52)

  45. Controle de qualidade 100% ou por amostragem? Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 45/52)

  46. 9.5 Posicionamento do controle de qualidade

  47. CQ no final do processo CQ Processo produtivo matéria prima cliente refugo retrabalho? Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 47/52)

  48. CQ no final do processo • Aspectos positivos • Menor investimento inicial • Menor custo da qualidade • Aspectos negativos • Maior custo da não-qualidade • Mais difícil realimentar o processo Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 48/52)

  49. CQ entre etapas do processo processo produtivo Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 matéria prima cliente CQ CQ CQ CQ CQ OK OK OK OK OK Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 49/52)

  50. CQ entre etapas do processo • Aspectos positivos • Menor custo da não-qualidade • Melhor controle sobre todo o processo • Aspectos negativos • Maior investimento inicial • Maior custo da qualidade Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 9 - (slide 50/52)

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