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Professor Edley. www.professoredley.com.br. Persas, Hebreus e Fenícios. Celebração do Navroz, tradicional festival de Ano-Novo, no Santuário Kartai Sahki em Cabul, capital do Afeganistão. Os Persas.

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  1. Professor Edley www.professoredley.com.br

  2. Persas, Hebreus e Fenícios Celebração do Navroz, tradicional festival de Ano-Novo, no Santuário Kartai Sahki em Cabul, capital do Afeganistão.

  3. Os Persas Em aproximadamente 2000 a.C., algumas tribos nômades se deslocaram da região da atual Rússia para o Oriente Médio. Dentre elas, podemos destacar os persas e os medos que eram, em sua maioria, criadores de ovelhas e lavradores de trigo. Século VII a.C. 539 a.C. 550 a.C. Século VI a.C. No século VII a.C., persas e medos passaram por processos de unificação em torno de um rei. Ciro conquista diversas regiões, entre elas a Babilônia, e chega até o território do atual Afeganistão. Persas e medos entram em conflito. Os persas vencem os comandados pelo rei Ciro. Tem início a formação do Império Persa.

  4. O Oriente Médio hoje

  5. O Império Persa • Quando Ciro assumiu o controle das tribos medas, manteve as funções dos antigos governantes locais, porém, exigiu deles lealdade e o pagamento de tributos. • Com sua morte, em 529 a.C., seu filho, Cambisses, assumiu o poder. • Cambisses conseguiu conquistar o Egito em 525 a.C., porém faleceu pouco tempo depois. Detalhe de relevo encontrado no acesso ao Palácio de Persépolis, atual Shiraz, no Irã. O relevo, da metade do século V a.C., representa fenícios entregando presentes ou pagando tributos para o rei persa Dario I.

  6. O Império Persa O parente mais próximo de Ciro e Cambisses era Dario, que assumiu o comando do império da Pérsia de 522 a.C. a 486 a.C., quando faleceu. Durante seu reinado, Dario consolidou os quase 8 milhões de quilômetros do Império Persa.

  7. Império Persa

  8. O Império Persa • A dificuldade de governar um império com tais proporções era muito grande, uma vez que era necessário lidar com povos muito distintos culturalmente entre si. • A solução encontrada por Dario foi dividir seu território em províncias, que ele chamou de satrápias, e entregá-las cada uma a um governante, chamado de sátrapa. • Os sátrapas eram escolhidos de acordo com a nobreza e tinham certa autonomia para governar, apesar do controle exercido por Dario por meio de informantes do império. • Um dos funcionários encarregados de informar as notícias do império era o inspetor itinerante, que percorria as províncias para fiscalizar e relatar ao governo central tudo o que ocorria em cada satrápia. • Se houvesse alguma irregularidade nas satrápias, seu governador era punido, podendo inclusive pagar com a morte por irregularidades graves.

  9. O Império Persa O governo de Dario construiu um eficiente sistema de estradas, que possibilitava a transmissão rápida de informações. Império Persa Esse sistema era formado por uma estrada principal de mais de 10 mil quilômetros com postos de descanso para os viajantes, que ligava a cidade de Éfeso a Susa. No sistema de correios havia postos de descanso onde se trocava de mensageiros para que as correspondências fossem entregues mais rapidamente em seus destinos. Por meio desse sistema, as informações chegavam rapidamente ao rei (de uma semana a noventa dias).

  10. A Organização do Império O Império Persa reuniu uma grande diversidade de povos: egípcios, lídios, mesopotâmicos, etc. Essa interação possibilitou a troca de muitas habilidades, como as técnicas agrícolas egípcias, a hidráulica mesopotâmica e o plantio de arroz indiano. Durante o Império Persa, a experiência com o uso de dinheiro como forma de pagamento, proveniente da Lídia, se popularizou. Assim foi criado o dárico, moeda utilizada em todo o império. Frente e verso do dárico, moeda de ouro criada pelo rei Dario I (522 a.C.-485 a.C.).

  11. A Riqueza Artística dos Persas O Império Persa tinha várias capitais, como Persépolis (no atual Irã), Babilônia, Ecbátana, Arbeles e Susa. E o rei Dario se deslocava entre elas de acordo com suas necessidades. Com isso, diferentes regiões se beneficiaram com investimentos artísticos e arquitetônicos. Nas artes, o Império Persa buscou agregar elementos de várias culturas, como vemos na imagem ao lado, que agrega elementos da cultura grega e mesopotâmica. Pilar e capitel de calcário, de cerca de 510 a.C., retirado de uma coluna do Palácio de Susa, no atual Irã.

  12. A Riqueza Artística dos Persas O Império Persa foi a maior potência do Mediterrâneo até por volta de 500 a.C. Nesse período, Dario resolveu conquistar a Grécia, que, após uma série de conflitos, derrotou seu império em 448 a.C. A partir de então, os gregos foram pouco a pouco assumindo a supremacia da região da Pérsia, até que em 330 a.C. o exército de Alexandre, o Grande, assumiu por completo o controle da região.

  13. Os Hebreus Os hebreus, diferentemente dos outros povos que viveram na mesma época, eram um povo monoteísta, ou seja, acreditavam em um único deus. Esse povo vivia no Oriente Médio e era chamado de povo judeu; por isso, sua religião passou a ser conhecida como judaísmo. Domo da Rocha ou Cúpula da Rocha que, segundo se acredita, cobre uma “rocha sagrada” em suas fundações e onde o patriarca Abraão teria feito sacrifícios a Deus.

  14. Os Hebreus Da Mesopotâmia à Palestina As narrações do “Velho Testamento”, associadas a evidências linguísticas, nos levam a crer que os hebreus sejam originários da Mesopotâmia. Segundo a Bíblia, os hebreus teriam saído da cidade de Ur – sul da Mesopotâmia – e seguido para o Oriente Médio – ao atual Estado de Israel –, guiados por Abraão, tendo chegado à região por volta de 1230 a.C. Inicialmente, estiveram organizados em clãs, nos quais o poder era exercido por um conselho de anciãos liderados por um juiz, que orientava a população. O poder da religião No anseio de fortalecer seu grupo, os hebreus perceberam a necessidade de unificá-lo em torno de um rei, o que ocorreu por volta de 1030 a.C., quando foi instituída a monarquia entre os hebreus.

  15. Os Hebreus O povo hebreu acreditava que seu patriarca, Abraão, havia feito um acordo com seu deus, Javé (ou Iavé), no qual a Palestina lhes havia sido prometida como terra sagrada e o acordo só seria cumpridose o povo hebreu se unificasse. A unificação contribuiu para uma forte identificação entre o povo hebreu, que passou a se distinguir dos demais povos da Antiguidade pelo monoteísmoe pela ideia de unidade.

  16. Os Hebreus A monarquia hebraica se sucedeu da seguinte maneira: Salomão (966-926 a.C.) Filho de Davi, realizou grandes construções e constituiu um exército. Em seu governo, ocorreu uma grande divisão política e religiosa: as dez tribos do norte formaram o Reino de Israel e as duas tribos do sul constituíram oReino de Judá. Davi(1006-966 a.C.) Monarca conhecido por expulsar os filisteus, povo rival, da Palestina. A partir de então a Palestina se tornou a capital do reino hebreu, que foi dividido em 12 tribos. Saul(c.1030-1006 a.C.) Primeiro soberano do povo hebreu.

  17. A Importância dos Profetas O judaísmo só se consolidou entre os hebreus com a atuação dos profetas, uma vez que o povo hebraico acreditava que Javé conversava com eles por meio de sonhos, premonições e outros sinais. No século VIII a.C., alguns profetas começaram a questionar os altos impostos e imposições a que o povo hebreu vinha sendo submetido e passaram a defender que a fidelidade do povo deveria se voltar apenas aos ensinamentos de Javé, defendendo assim preceitos como a justiça, o respeito à vida e à propriedade alheios. A partir de então, o judaísmo se consolidou como a primeira religião monoteísta ética da humanidade, pregando uma crença religiosa que definia como conduta ações corretas e justas com as outras pessoas, privilegiando o bem e a paz social, valores que posteriormente se difundiram para o cristianismo e o islamismo.

  18. Os Fenícios O povo fenício é conhecido como responsável por colocar em prática a idéia de criar os sinais que deram origem à noção de alfabeto. As origens Por volta de 3000 a.C., na região do atual Líbano, diversas tribos que se autodenominavam cananeus, ocuparam a região chamada naépoca de Canaã. Apesar de dividirem a mesma língua e a mesma cultura, ao cananeus estabeleceram cidades-Estados independentes, com administração própria, como foi o caso de Biblos, Sídon, Tiro, Ugarit e outras. Os cananeus dependiam do comércio para garantir seu bem-estar, uma vez que não habitavam uma região de terras cultiváveis.

  19. O Comércio O comércio levou os fenícios a locais cada vez mais distantes. Em cerca de 1000 a.C., eles comercializaram com regiões que atualmente correspondem a Sicília, Inglaterra, Egito, ilha de Chipre, Marrocos, entre outros, onde além de trocarem mercadorias, descansavam e se abasteciam de alimentos e água. Os fenícios fundaram locais de descanso e abastecimento chamados de feitorias, que mais tarde viraram cidades, das quais a mais influente foi Cartago (fundada no norte da África em 814 a.C.).

  20. O Comércio Detalhe do painel superior de uma das bandas de bronze da porta que leva ao templo do deus Mamu em Balawat, no atual Iraque. A imagem representa o rei e a rainha de Tiro (à esquerda) vendo embarcações levando presentes para Salmanasar III da Assíria.

  21. Navegações fenícias (séculos XII a.C.)

  22. Uma Pequena Obra de Arte • A cena ao lado, que faz parte de uma peça esculpida em marfim encontrada no norte da Mesopotâmia, nas ruínas do palácio do rei assírio Ashurnasirpal II, representa o ataque de uma leoa a um jovem escravo. Pelo cabelo e outras características, é possível perceber que o garoto é africano. Os fenícios participaram da confecção de adornos para construções persas e hebraicas, demonstrando sua grande habilidade e importante contribuiçãopara as artes na Antiguidade. Mosaico, em ouro e marfim, encontrado em Nimrud, Iraque. Feito entre os séculos IX a.C. e VIII a.C., representa uma leoa fechando as mandíbulas na garganta de um escravo núbio.

  23. O Nascimento do Alfabeto Com o intuito de registrar suas transações comerciais e se fazerem entender pelos demais povos com quem estavam em contato, os fenícios criaram um modelo de alfabeto formado por 22 sinais que representavam os sons que compunham as palavras (alfabeto fonético), o que tornava o sistema válido para todas as línguas. Com a invenção do alfabeto, a escrita, antes dominada apenas pelas elites, se tornou muito mais compreensível e acessível. Os fenícios criaram um alfabeto apenas com os sons das consoantes. Ao entrarem em contato com tal sistema, os gregos lhe acrescentaram cinco vogais, deixando-o praticamente do modo como o conhecemos atualmente. Entre os séculos VII a.C. e IV a.C., as cidades fenícias foram dominadas por muitos povos, como os babilônios, persas e gregos. E em 64 a.C. seus territórios foram anexados aos domínios romanos.

  24. Referência Bibliográfica • Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, • Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

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