410 likes | 634 Vues
ndice. IntroduoAntropologia e Sociologia: Uma IntroduoAntropossociologia da Sade: Uma IntroduoModelos de Sade e DoenaHistria da (D)EficinciaNormalidade e deficinciaTeoria da Tragdia Pessoal Vs Teoria da produo CulturalTeorias Acerca da DeficinciaParadigmas Tericos da Interv
E N D
1. Incapacidade e Deficincia A construo das Incapacidades e Deficincias como restries sociais.
Paulo Castro Seixas
2. ndice Introduo
Antropologia e Sociologia: Uma Introduo
Antropossociologia da Sade: Uma Introduo
Modelos de Sade e Doena
Histria da (D)Eficincia
Normalidade e deficincia
Teoria da Tragdia Pessoal Vs Teoria da produo Cultural
Teorias Acerca da Deficincia
Paradigmas Tericos da Interveno Social
Representaes Culturais, Processos Socio-Econmicos e Deficincia
Restries Sociais, Adaptaes Pessoais: o mtodo (auto)biogrfico, viver a deficincia e o acompanhamento social
3. Aspectos da sade/medicina que so influenciados pela cultura:
Conceitos de sade e doena
Conceitos de cuidar e curar
Rituais de nascimento
Prticas de cuidar de crianas
Conceitos de medicina preventiva
Conceitos de incapacidade e reabilitao
Papel da alimentao na doena o que constitui uma dieta saudvel
Gnero preferido do cuidador
Comportamento adequado de uma pessoa doente
Comportamento adequado de um cuidador ou um profissional de sade
Atitudes de pudor e procedimentos evasivos
Atitudes face hospitalizao
Preparao para a morte
Rituais de morte
4. Estima-se em cerca de 500 milhes as
pessoas gravemente incapacitadas no
planeta.
Aproximadamente um dcimo da
populao mundial.
5. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 1. Introduo Estas incapacidades no esto distribudas
aleatoriamente, sendo, pelo contrrio, produzidas
culturalmente.
As sociedades em que as pessoas vivem
determinam as suas possibilidades face
sade, doena e morte.
A capacidade de gerir o seu meio-ambiente indica-
nos os meios de determinar as hiptese de vida.
6. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 1. Introduo Em alguns pases, as incapacidades surgem de forma provvel de
doenas infecciosas, da pobreza, da ignorncia e a falha em fazer
chegar os tratamentos mdicos existentes populao em risco.
Noutros pases, as incapacidades surgem de forma provvel do
envelhecimento da populao, dos acidentes no trabalho, na estrada e
em casa e do prprio sucesso mdico em possibilitar a sobrevivncia
de crianas e adultos, ainda que com incapacidades.
EXEMPLO:
A cegueira e a surdez so mais provveis de encontrar no Terceiro
Mundo, enquanto incapacidades cardacas, espinha bfida e problemas
de coluna so mais provveis nas sociedades industriais.
7. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 1. Introduo As foras econmicas e sociais causam a
desordem de forma directa:
1. Explicam a re-distribuio da proporo de pessoas em alto e baixo risco de serem afectadas;
2. Criando novos caminhos para a transmisso das desordens: atravs de viagens, migraes, transmisso de informao, atitudes e comportamentos pelos Media;
3. Afectando a conceptualizao, reconhecimento e visibilidade das desordens.
8. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 1. Introduo Aspectos culturais da incapacidade e deficincia:
1. Distribuio das pessoas incapazes/deficientes por pas, localidade, classe e grupo social;
2. Crenas acerca da incapacidade/deficincia
3. Comportamentos de resposta s pessoas com incapacidades/deficincias por parte das suas famlias e dos terapeutas
/
9. 2. Antropologia e Sociologia: Uma Introduo
10. 2. Antropologia e Sociologia: Uma Introduo
11. 2. Antropologia e Sociologia: Uma Introduo
12. 2. Antropologia e Sociologia: Uma Introduo
ANTROPOLOGIA
13. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Antropossociologia da Sade: Uma Introduo Noes vrias
Antropologia da Medicina:
A constituio da Antropologia da Medicina foi a consequncia da tentativa, surgida a partir da Antropologia Aplicada norte americana de atribuir aos dispersos estudos antropolgicos sobre sade de um ttulo que lhes desse a aparncia de campo mais ou menos especfico, e do esforo por o dotar de um objecto de estudo operacional que permitisse a sua legitimao terica. A sua opo foi tomar como referncia a doena e no a sade um fenmeno demasiado subjectivo e politicamente definido ou a medicina demasiado etnocntrico para resolver as contradies que implicava ter de trabalhar no apenas em sociedades aborgenes mas tambm em sociedades ocidentais. (Comelles e Hernez, 1993: 66)
Antropologia Mdica:
Uma disciplina bio-cultural preocupada quer com os aspectos biolgicos, quer com os aspectos socioculturais do comportamento humano e, particularmente, com as formas pelas quais esses dois aspectos interactuam atravs da histria humana para influenciar a sade e a doena. (Foster e Anderson cit in Helman, 2001: 4)
14. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Antropossociologia da Sade: Uma Introduo A Antropossociologia da Sade estuda todos os sistemas scio-culturais de doena e sade, incluindo o prprio sistema de sade ocidental.
A Antropossociologia da Sade abrange os sistemas de curar (curing) e os sistemas de cuidar, (healing) os quais, ao menos no Ocidente, se evidenciam na distino cultural entre medicina e enfermagem.
Seguindo a distino que Young (1982) estabeleceu entre dimenses culturais da doena (illness) e dimenses sociais da doena (sickness), podemos dizer que estas duas dimenses evidenciam, respectivamente, o foco antropolgico e sociolgico da antropossociologia da Sade.
15. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Antropossociologia da Sade: Uma Introduo A Antropossociologia da Sade, numa vertente mais antropolgica, estuda a doena atravs das dimenses culturais da doena ou illness em funo de uma perspectiva culturalista e interpretacionista que analise a doena enquanto experincia individual, cujas dimenses possam traduzir-se semiolgica e semanticamente.
Nesta perspectiva, a doena , mais que uma entidade natural ou biolgica, uma realidade scio-histrica que se traduz num conjunto de palavras, experincias e emoes. (Comelles e Hernez, 1993: 59)
A Antropossociologia da Sade, numa vertente mais sociolgica, estuda a doena atravs das dimenses socais da doena ou sickness, em funo de uma perspectiva centrada nos papis, nas prticas e nos contextos sociais.
Nesta perspectiva, a doena analisa-se em funo de anlises situacionais, processos e redes sociais, sendo a situao ou contexto bsico a relao clnica, o papel de curador/cuidador e o papel de doente e, em contexto mais abrangentes (familiares/institucionais) a ateno carreira moral do doente e aos processos de rotulao social da doena.
As duas dimenses, apesar de poderem ser analisadas separadamente, podem e devem ser interrelacionadas. Um caso concreto a anlise da relao clnica ou cuidador/curador-doente e como tal contexto e as prticas e o processo que da emergem so negociaes entre os Modelos Explicativos etiolgicos e teraputicos do profissional e do paciente.
16. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Antropossociologia da Sade: Uma Introduo Disease dimenses biolgicas da doena
Illness dimenses individuais/culturais da doena
Sickness dimenses sociais da doena
17. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Modelos de Sade e de Doena Os Modelos de sade e doena
18. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Modelos de Sade e de Doena
19. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Modelos de Sade e de Doena
20. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 2. Tragdia Pessoal Vs Produo Cultural Teoria da Tragdia Pessoal
(Modelo Bio-Mdico)
Versus
Teoria da Produo Cultural
(Modelo Psico-Socio-Cultural)
21. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 2. Tragdia Pessoal Vs Produo Cultural
Tem-se compreendido a incapacidade e a deficincia no contexto
da sade e da doena e, por isso, sob o domnio do Modelo
Mdico. A incapacidade e a deficincia tm, assim, sido entendidas
como limitaes pessoais e nunca como imposies sociais.
No entanto, a questo mais importante no o que causa a
deficincia fsica mas o porqu de algumas culturas a verem como
um problema grave e outras no. Sobre esta questo
permanecemos praticamente ignorantes.
22. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 2. Tragdia Pessoal Vs Produo Cultural Pesquisas centradas na Teoria da Produo Cultural:
Gwaltney's (1970) para a cegueira
(estudo de uma aldeia mexicana)
Farb (1975) e Groce (1985) para a surdez
(estudo de uma tribo da amaznia e de
Uma ilha da costa da Nova Inglaterra)
Murphy (1987)
(uma viagem pessoal na deficincia)
23. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 2. Tragdia Pessoal Vs Produo Cultural Teoria da Tragdia Pessoal
A deficincia/incapacidade como:
Problema fsico
Problema individual
Causa Bio-mdica
Impe restries individuais
(Des)Adaptao do indivduo
Teoria da Produo Cultural
A deficincia/incapacidade como:
Problema social
Problema colectivo
Causa Socio-cultural
Impe restries sociais
(Des)Adaptao da sociedade
24. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 2. Tragdia Pessoal Vs Produo Cultural Problemas centrais no sentido de providenciar
uma perspectiva emprica e terica adequada:
Identificao do material existente
Inscrio do material na teoria da tragdia pessoal e a da produo cultural
Re-interpretao do material associado teoria da tragdia e ao modelo mdico
25. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia Principais teorias acerca da deficincia
Teorias racionalistas
Explicao mgico-religiosa
Explicao de classificao liminar
Explicao pela rotulao
Teorias materialistas
Explicao pela populao excedentria
Explicao pela competio incorporada
Explicao pelo modo de produo
Para uma teoria de sntese
26. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.1. Teorias racionalistas
A explicao mgico-religiosa (culturas tradicionais)
Em sociedades dominada pela religio e pensamento
mgico, a deficincia percebida como castigo
divino ou como resultado de feitiaria Evans-
Pritchard (1937)
27. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.1. Teorias Racionalistas
A explicao pela classificao liminar (culturas modernas)
A posio social da deficincia explicada pela noo de liminaridade
de Victor Turner (1967), colocando os indivduos em perigo
(Douglas,1966)
Os deficientes em todas as sociedades no se podem classificar como
doentes nem como saudveis, nem como mortos, nem em vivncia
plena. So seres humanos mas os seus corpos no funcionam
completamente, deixando a sua humanidade em dvida
A doena um estado transicional para a morte ou a recuperao,
implicando uma suspenso social. A deficincia configura um estado de
suspenso social homlogo mas para a vida toda. Os deficientes so
inclassificveis face s dicotomias Vida/Morte; Sade/Doena e, por
Isso, vivem em isolamento parcial da sociedade como pessoas
ambguas.
28. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.1. Teorias Racionalistas
A explicao pela rotulao
A rotulao da deficincia e as suas
classificaes resultado das representaes
sociais vigentes numa sociedade. Esses
mapas cognitivos identificam o normal e o
desacreditado.
29. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.2. Teorias Materialistas
A explicao pela populao excedentria
'surplus population thesis' (Culturas tradicionais)
Em sociedades em que a sobrevivncia uma luta
constante, quaisquer membros fracos e dependentes que
possam ameaar a sobrevivncia do grupo, tero um
tratamento especfico. Crianas deficientes, incapazes ou
mesmo apenas com certas desvantagens podem ser mortas
pouco aps a nascena e adultos deficientes e idosos ou
incapazes podem ser forados a abandonar a comunidade
ou simplesmente abandonados para morrer.
30. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.2. Teorias Materialistas
A explicao pela competio incorporada (Culturas
modernas)
Nas sociedades modernas capitalistas, h uma
incorporao das relaes capitalistas que leva
excluso das pessoas deficientes, uma vez que o
(des)controlo/(des)figurao do corpo e da sua
imagem so associados situao de dependncia
e de dominao socio-econmica, logo situao
de classes inteis que leva sua excluso.
31. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.2. Teorias Materialistas
A explicao pelo modo de produo
A rotulao da deficincia e as suas classificaes
resultado das prticas eco-econmicas vigentes
numa sociedade O MODO DE PRODUO. Assim,
a capacidade de insero ou no no modo de
produo dominante que identifica o individuo
normal e o desacreditado.
32. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 3. Teorias antropolgicas acerca da deficincia 3.3. Para uma teoria de sntese
As diferenas entre culturas no tratamento social para com os deficientes
(entre a aniquilao, ostracismo, indiferena e endeusamento) no
podem ser remetidos para as no-explicaes do acaso ou do relativismo
cultural.
O lugar socio-cultural do deficiente nas diversas sociedades explica-se
pela RELAO ENTRE OS VALORES CENTRAIS - VEICULADOS NAS
REPRESENTAES SOCIAIS - E AS PRTICAS ECO-ECONMICAS
ARTICULADAS NOS MODOS DE PRODUO DE CADA SOCIEDADE.
33. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia 4.1. Introduo s Representaes sociais
34. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia The International Classification of Impairments, Disabilities, and Handicaps
Description:
In 1980, the World Health Organization issued the International Classification of Impairments, Disabilities, and Handicaps (ICIDH) in accordance with Resolution (WHA29.35) of the World Health Assembly. This has appeared in 15 languages and further versions are in preparation. ICIDH terminology refers to three concepts: impairments, disabilities, and handicaps defined as follows:
35. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia Impairment: "any loss or abnormality of a psychological, or anatomical structure or function". Impairments are disturbances at the level of the organ.
Disability: "any restriction or inability (resulting from an impairment) to perform an activity in the manner or within the range considered normal for a human being". This describes a functional limitation or activity restriction caused by an impairment. Disabilities are descriptions of disturbances in function at the level of the person.
Handicap: "any disadvantage for a given individual, resulting from an impairment or a disability, that limits or prevents the fulfillment of a role that is normal ... for that individual". The classification of handicap is a classification of circumstances that place individuals "at a disadvantage relative to their peers when viewed from the norms of society". The classification of handicap deals with the relationship that evolves between society, culture and people who have impairments or disabilities, as reflected in people's life roles.
36. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia
38. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia Disabilities/Limitations
(Data are for U.S. for year indicated)
All noninstitutionalized persons
Number of persons with limitation(s) in usual activities due to chronic conditions: 34.3 million
Percent of persons with limitation(s) in usual activities due to chronic conditions: 12
Source:Summary Health Statistics for the U.S. Population: National Health Interview Survey, 2003, tables 3, 4
Noninstitutionalized adults
Number of adults with hearing trouble: 32.5 million
Percent of adults with hearing trouble: 15
Number of adults with vision trouble: 18.6 million
Percent of adults with vision trouble: 8.7
Number of adults unable (or very difficult) to walk a quarter mile: 14.9 million
Percent of adults unable (or very difficult) to walk a quarter mile: 7.0
Number of adults with any physical functioning difficulty: 31.3 million
Percent of adults with any physical functioning difficulty: 15
Source:Summary Health Statistics for U.S. Adults, National Health Interview Survey, 2003, tables 11, 12, 18 and 19
Noninstitutionalized older adults
Percent of adults 65 years and over who need help with personal care from other persons: 6.3 (2004)
Source:Early release of selected estimates from the National Health Interview Survey, data table for figure 12.1
Noninstitutionalized children
Number of children age 3-17 years of age ever told had a learning disability: 4.9 million
Percent of children age 3-17 years of age ever told had a learning disability: 8.0
Source:Summary Health Statistics for U.S. Children, National Health Interview Survey, 2004, Appendix III, table VI
39. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia
40. Incapacidade e Deficincia como restries sociais 4. Representaes Culturais, Processos Socio-econmicos e Deficincia
41. The inspiring statue at the entrance to the Franklin Delano Roosevelt Memorial in Washington, D.C., is a prologue to understanding the achievements of the 32nd President of the United States. Roosevelt was elected to three terms, led the nation out of the Great Depression and to victory in World War II, and founded the United Nations, all from a wheelchair.
The statue of FDR in his wheelchair sends a powerful message that having a disability need not limit a person's potential. The National Organization on Disability is sending that message worldwide by promoting the FDR Wheelchair Statue as a symbol to show that it is a person's ability, not disability, that counts.
Roosevelt's commitment to equality, opportunity, and access for all speaks to N.O.D.'s efforts to promote the full and equal participation of men, women, and children with disabilities in all aspects of life. Since 1982, N.O.D. has been a leading force in changing attitudes and in expanding the involvement of Americans with disabilities. The statue of FDR in his wheelchair is a reminder of how far we have come from Roosevelt's time, when many saw his disability as a thing of shames and when Roosevelt himself tried to hide his disability from public view. The statue represents N.O.D.'s mission. It also represents N.O.D.'a pride in having led the successful six-year campaign to add the statue to the FDR Memorial, raising $1.65 million in private funds to complete the nation's tribute to Roosevelt.
42. 1.BARCELONA: Pousada de Juventude (INOUT HOTEL) em que todos os
trabalhadores so deficientes. O slogan : entre de corao aberto e saia
com um sorriso difcil de apagar (www.inouthostel.com)