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Aula 3: Ciência , Tecnologia e Sociedade Revoluções Industriais e o Capitalismo Contemporâneo

Aula 3: Ciência , Tecnologia e Sociedade Revoluções Industriais e o Capitalismo Contemporâneo.

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Aula 3: Ciência , Tecnologia e Sociedade Revoluções Industriais e o Capitalismo Contemporâneo

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Presentation Transcript


  1. Aula 3: Ciência, Tecnologia e SociedadeRevoluções Industriais e o Capitalismo Contemporâneo

  2. A 1a Revolução Industrial (RI) Até a 1a Revolução Industrial (início do século XIX): independência entre ciência e inovações tecnológicas Idéias metafísicas dos filósofos naturais tinham pouca utilidade para os artesãos (cuja atividade era considerada inferior) Actioni contrariam semperetaequalem esse reactionem: sinecorporumduorumactiones in se mutuo semper esse aequaleset in partes contrarias dirigi!!! Hã?

  3. A 1a Revolução Industrial (RI) Tecnologias como traço distintivo da sociedade humana (capacidade de criar) sempre existiramContudo… habilidades manuais/de observação/experiência prática transmitida entre gerações vão se tornando insuficientes. Mudanças nas técnicas começam a exigir o conhecimento dos fundamentos dos processos e materiais.2000 A.C.Começa a ser necessário sistematizar o conhecimento: leis naturais derivadas da observação

  4. A 1a Revolução Industrial (RI) Bases científicas (Século XVII): definição dos métodos fundamentais do que viria a ser ciência (Galileu, Bacon)Revolução Científica e Iluminismo (XVIII)Métodos de experimentação hipotéticos-dedutivos e seus instrumentos vão sendo adotados por industriais, mas ainda não se generalizam. Casos isolados de cientistas com os “pés nos dois mundos” (filosófico e industrial). Precursora do “entrelaçamento” da C&T em produtos e processos, que se generalizaria na 2a RI como rotina.

  5. A 1a Revolução Industrial (RI) Industriais Empiristas: Newcomen (1663-1729), James Watt (1736-1819), Samuel Crompton (1753-1827), Richard Arkwright (1732-1792)Máquina a vapor: mais empirismo do que ciência, tentativa e erro (termodinâmica viria 50 anos depois)Melhorias incrementais de técnicas conhecidas Maiores mudanças: sócio-econômicas: surgimento do capitalismo industrial

  6. A 1a Revolução Industrial (RI) Resistência às mudanças: nunca é pacífico, sempre é lento e gradualLei de 1557: “Os tecelões deste reino queixaram-se ao parlamento de que ricos mercadores manufatureiros instalam e mantêm em casa vários teares, entregando-os a operários jornaleiros e pessoas sem aprendizagem, em detrimento de pobres artesãos que desde a infância aprenderam a arte de tecer...ou alugam os teares a preços tão descabidos que não permitem aos artesãos a sobrevivência, ou lhes dão um salários menores do que os do artesão pela mão de obra da tecelagem. Assim, para remediar estes danos e prevenir suas conseqüências, o Parlamento decreta que nenhum mercador manufatureiro possuirá mais de um tear, nem receberá juro, renda ou lucro pelo aluguel de um tear, sob pena de multa semanal de vinte xelins.”

  7. A 1a Revolução Industrial (RI) Poder passa da aristocracia para a burguesia capitalista (continuidade do movimento da Revolução Francesa)Cercamentos (séc XVI): propriedade feudal passa a ser privada, assalariamento e êxodo rural (lã) (aumento da população)Economia agrária-artesanal- economia industrial-capitalistaA era das revoluções (1789-1848)1700- 50 crimes punidos com pena de morte… 1800- 220 (roubo, ataque a máquinas…) em 1870 voltaram a ser 2…

  8. A 1a Revolução Industrial (RI) Mudanças técnicasUso de dispositivos mecânicosNovas fontes de energia: de animal/humana/eólica/hidráulica para carvão (início da era do carbono); Novos materiais;indústria química;metalurgia;Grandes fábricas

  9. A 1a Revolução Industrial (RI) Setores: têxtil, mineração de carvão, metalurgia (ferro)Da lã para o algodão (produto central)Mercado dinâmico, produto para as massasBombas a vapor para secar minas subterrâneas (1698), vagões em trilhos/canais artificiais para transportar o minério“ ... nas minas de carvão de Newcastle, uma só pessoa pode, empregando uma máquina igualmente surpreendente e simples, alçar quinhentas toneladas de água à altura de cento e oitenta pés". (Abade Le Blanc, 1793: “A tour through England, Wales and part of Ireland made during the Summer of 1791”).

  10. A 1a Revolução Industrial (RI) Estradas de Ferro: ganham importância como transporte só entre 1850 e 1860 (estabelecidas as principais conexões da Europa Ocidental). Linhas locais surgem na Inglaterra em 1822: demanda por ferro e outros materiais, como vidro e couro. Na década de 1840, foi o estímulo isolado mais importante para a metalurgia e a mecânica. Seleção paraa linha Liverpool- Manchester(1829)

  11. A 1a Revolução Industrial (RI) Vapor: fonte de energia possante e dócil, que o homem podia aumentar, produzir, transportar à sua vontade.Onde se encontrasse carvão mineral, a máquina a vapor era viável; na Inglaterra, esse mineral era abundante.Interdependência entre ramos industriais- energia, metalurgia, mineração- criando pontos de contato entre as técnicas. Máquina a vapor dinamizou a metalurgia, cujo aperfeiçoamento permitiu a construção de máquinas a vapor mais precisas.

  12. A 1a Revolução Industrial (RI) Ferro: Baixa produção e qualidade. Inovações fundamentais: fundição com coque, substituindo o carvão vegetal (1730); pludagem e laminação, comuns já em 1780; jato de ar quente (hot blast) de James Nelson, após 1829. Em fins do século XVIII e início do século XIX, a Inglaterra possuía a melhor e maior metalurgia da Europa. Contudo, a revolução industrial na siderurgia só ocorreria 50 anos depois da do algodão.

  13. A 1a Revolução Industrial (RI) Fatores econômicos e sociaisRazões da liderança da Inglaterra: Intensificação do comércio colonial: indústria perto de portos como Liverpool Londres, maior cidade da Europa: forte demanda por carvão mineral)1750: 2 cidades com mais de 50.000 habitantes (Londres e Edinburgo);1801: 8 cidades, 1851 29 cidades, 9 com mais de 100.000 habitantes.Revolução política no século XVIII: regime liberal e parlamentar, capitalista (Tratado sobre o Governo Civil, John Locke, 1689; Declaração dos Direitos, 1689 (Revolução Gloriosa na Inglaterra)

  14. A 1a Revolução Industrial (RI) Fatores econômicos e sociaisRazões da liderança da Inglaterra: Mercados financeiros, operários especializados, sistema de patentes/proteção da propriedade intelectualPotência naval/militar: monopólio e monopsônioFrota mercante de 6000 navios,100.000 marinheiros; maior marinha de guerra mundial garantia a “política” mercantilista e a acumulação de capitais: 200 anos de crescimento econômico.

  15. A 1a Revolução Industrial (RI) Fatores econômicos e sociaisRazões da liderança da Inglaterra:

  16. A 1a Revolução Industrial (RI) Oferta de mão de obra (mecanização) Aumento do proletariado…(bem como do escravismo) Mudanças nas relações de trabalho: operário substituívelNovo modelo de negócios exigido por mudanças no mercado: verticalização da produção (maquinaria) e concentração industrial

  17. A 1a Revolução Industrial (RI) “ O povo do abismo” (Jack London)Manifesto do partido comunista: escrito entre 1847 e 1848.“Natureza humana esmigalhada, defraudada, oprimida e esmagada, lançada em fragmentos sangrentos por toda a parte da sociedade. A cada dia da minha vida agradeço aos céus por não ser um pobre com família na Inglaterra”. Colman, 1845, falando sobre Manchester.

  18. A 1a Revolução Industrial (RI) Alguns números…Produção algodoeira (mundo) entre 1770 e 1780 cresceu 700%;1760-1785: 1000% de aumento na produção de tecidos (GB): fiação, tecelagem, acabamento…Em 1771, a Inglaterra exportava 4.760.000 libras de algodão; em 1781, 5.300.000; em 1784, 11.482.000; em 1789, 32.576.000 libras.Manchester (17.000 hab, em 1760, 180.000 em 1830)

  19. A 1a Revolução Industrial (RI) Alguns números…1819 Factory Act : proíbe o trabalho de crianças com menos de 9 anos; 9 a 16: 72 hs/semana, com 1 e ½ h diária para refeições; 1833 Althorp`s Factory Act : 9 a 13 anos: máximo de 42 hs/semana; 13 a 16, 69 h, sem trabalho noturno para menores de 18.1842 Mines Act : proíbe a mulheres e crianças de menos de 10 anos o trabalho subterrâneo; mínimo de 15 anos para operar máquinas.1844 Graham`s Factory Act : idade mínima reduzida para 8 anos; de 8 a 13, máximo de 6 e ½ h/dia; de 13 a 18, e mulheres, máximo de 12 hs; agentes de segurança junto às máquinas.1847 Fielder`s Factory Act : 10 h/dia para menores de 18 anos e mulheres.

  20. 1730: tear manual é turbinado pela lançadeira volante- (Flying shuttle), difundida em 1760 A 1a Revolução IndustrialAlgumas invenções baseadas no empirismo… Década de 1760: filatório (Spinning Jenny) permitia trabalhar com vários fios de uma só vez; 1768: tear hidráulico (Water Frame), e Mule (década de 1780)

  21. Máquina de movimento circular (1782): vapor passa a ser uma força motriz, com usos potenciais diversos. Inicialmente foi utilizado para foles, laminadoras e martelos a vapor nas metalúrgicas. A 1a Revolução Industrial Algumas invenções baseadas no empirismo… Tear automático a vapor, patenteado em 1785

  22. Um Conto de Natal (Dickens, 1843) Lógica técnica e economicista: Desumaniza o trabalhador mas também o capitalista (Lógica do capital: lucro reinvestido)

  23. A 2a Revolução IndustrialFinal do século XVIII- início do século XX Capitais acumulados na 1a Revolução IndustrialFrança, Inglaterra, Alemanha e Estados UnidosCientistas deixam de ser amadores/entusiastas, e tornam-se profissionais financiados pelo Estado/EmpresasEnergia e motores elétricos, químicas orgânica e de sintéticos, motor de combustão interna, dispositivos automotores, indústria de precisão, produção em linhas de montagem, gerência científica.

  24. A 2a Revolução IndustrialUniversidades: instituição de exames/certificados para os novos especialistasComplexidade e aumento de escala sem precedentes: especialização disciplinar Aumento de escala: necessidade de conhecer os fundamentos dos processos (Exemplo:Fábrica de Alfred Nobel, inventor da nitroglicerina/dinamite, explodiu em 1864 e matou um de seus irmãos)

  25. A 2a Revolução IndustrialExaustão das possibilidades tecnológicas da I RI: métodos tradicionais de aprendizado não bastavam para incrementar a produtividade no nível desejado. Consciente e proposital: ciência torna-se mercadoria.Até então, a maioria dos cientistas buscavam estabelecer verdades metafísicas sobre o universo via filosofia natural, desprezando a pesquisa aplicadaNovo sistema de produção em que a ciência e a engenharia se tornam fundamentais: conhecimento básico de fenômenos relacionados a moléculas, gases, luz, magnetismo eletricidade, materiais, ...

  26. A 2a Revolução IndustrialDomínio global dos processosAperfeiçoamentos feitos fora da fábrica (laboratórios, plantas-piloto, protótipos)Em uma fábrica a vapor que consume 1 t de carvão por minuto, a racionalização é crucial…Adoção de novas tecnologias (eletricidade, química) por antigas indústrias (papel, borracha, vidro, cerâmica, couro, óleos vegetais, etc)

  27. A 2a Revolução IndustrialComunidades profissionais científicas: 1822 (Alemanha), 1831 (GB), 1848 (EUA) 1871 (Fr)Especialização, ensino voltado à aplicação, até então menosprezado pelos filósofos naturais: novas demandas“ Laborious Thinkers - Thinkers Laborers”Engenheiro: filho do casamento da ciência com as artes práticas, guiado por imperativos científicos e econômicosEra dos “gerentes”de pesquisa:projetos e programas de P&D em equipesTecnologia moderna: capitalismo e eficiência técnica

  28. A 2a Revolução IndustrialCorporações: locus de trabalho dos engenheirosMonopolizam conhecimento tecnológico (patentes, RH, equipamentos)Direcionamento do progresso, inclusive o conteúdo dos currículos universitáriosEngenheiros: letrados nos princípios científicos das tecnologias interessantes para os grandes empregadores de cientistas profissionais

  29. Como aconteceu nos países líderes? França1794-95: Instituições de ensino/pesquisa inovadoras (Politécnica de Paris)Pioneiros no ensino de especialidades científicas (química/física)Modelo adotado em outros países da Europa/EUADecadência por volta de 1830, recupera importância no final do séc XIXNicolas Leblanc (1742-1806), Lavoisier, 1743-1794, Gay-Lussac (1778-1850), Louis Pasteur (1822-1895), Mari (1867-1934) (/Pierre (1859-1906) Curie

  30. Como aconteceu nos países líderes? InglaterraAcademia de ciências decadente no final do séc. XVIIIe Início do XIX1815: Universidades de Londres/DurhamCientistas trabalhando pela elevação dos padrões1831: British Association for the Advancement of ScienceCharles Darwin (1809-1882), James Maxwell (1831-1879)Aplicações da ciência química desenvolvida a França- Têxteis, Willian Perkin (1838-1907)

  31. Como aconteceu nos países líderes? Alemanha/EUACatching up tecnológico: Processo político/social caracterizado pela tomada de dianteira tecnológica por países que anteriormente estavam atrasados (falling behind). EUA/Alemanha: adquirem liderança em setores emergentes com fortes ramificações em outros setores: indústrias elétrica e química

  32. Como aconteceu nos países líderes? AlemanhaInício do século XIX: Reformas de Alexander Von Humboldt (1769-1859), união pesquisa-ensino (equipes)Sistema de ensino técnico/pesquisa aplicada: mão de obra qualificada Adolph Von Baeyer (1835-1917), apoio da BASFRobert Koch (1843-1910), apoio da Hoechst Karl Benz (1844-1929), Gottlieb Daimler (1834-1900): Mercedes Benz, patente (1886) do 1o motor de combustão interna

  33. Como aconteceu nos países líderes? AlemanhaLiderança em química industrial: Bayer, Hoechst e Basf, laboratórios de pesquisa industrialCorantes orgânicosIntegração de produtos intermediários e finais; Manufatura/reparos de máquinas e equipamentosCooperação em grandes equipes e universidades1880: 1/3 de produção mundial de corantes era alemã; 1900: 4/51904: IG Farben (Bayer, Hoechst e Basf)

  34. Como aconteceu nos países líderes? Alemanha: Engenharia elétrica 1872: Siemens contratou os primeiros físicos para a área; 1882: curso de engenharia elétrica (Technisque Hochschule) Em 1913, a Alemanha detia 34,9% da produção mundial de equipamentos elétricos (USA- 28,9%; U.K.- 16%.) Universidade voltada à pesquisa e ensino, firmas com laboratórios in house, modelo de ensino técnico e institutos de pesquisa aplicada Gastos públicos : 6 mi de marcos (1860), foram de 53,2 mi (1900) Pessoas em empresas com mais de mil empregados: 205.000 (1882); 879.000 (1907).

  35. Como aconteceu nos países líderes? Estados UnidosEnsino de ciências aplicadas (Rensealer Polytechnic Institute, 1823)West Point: engenheiros treinados em ciências (1850)1846: Yale oferece cursos de extensão1854: Harvard forma seu primeiro engenheiro1861: Massachusetts Institute of Technology (MIT)(Mens et Manus)1880: Engenharia elétrica (Cornell, MIT)

  36. Como aconteceu nos países líderes? Estados Unidos Morril Act (1862): terras da União a Estados para escolas de agronomia/engenharia- de 100 (1870) a 4300 diplomados em 1914. Química, física, design eficiente e gerência lucrativa Cientifização dos currículos, foco em design com princípios científicos de termodinâmica, hidráulica, materiais- novos campos da física (solução para os métodos de tentativa e erro)- laboratórios Conflito: Engenheiros práticos X Novos formadosTensão: treinamento na indústria X formalismo acadêmico

  37. Como aconteceu nos países líderes? Estados UnidosLaboratórios de empresas (GE, AT&T), treinamentos in houseEmpresas de desenvolvimento de processos (Kellog, UOP)Especialização: cursos de humanidades em engenharias (status acadêmico e depois, eficiência gerencial)A liberal education gives power over menControle de patentes (Westinghouse cresceu a partir de patente comprada de Nikola Tesla), Monopólio do conhecimento tecnológico, litígiosThomas Edison (1847-1931, GE), Graham Bell (1847-1922), Willian Burton (1865-1954) laboratórios da Eastman Kodak (1893), B.F. Goodrich (1895)

  38. Como aconteceu nos países líderes? Estados UnidosAdministração Científica: maior controle sobre o processo de trabalho, surge entre engenheiros-gerentes das grandes corporações. Sistematizada e apresentada de forma coesa por Frederick Winslow Taylor no início da década de 1880, na siderúrgica Midvale, na Pensilvânia. Taylor estudou a organização do trabalho e propôs métodos de controle rigoroso sobre o trabalho, em que a função da gerência seria controlar e fixar todas as fases do processo de trabalho, incluindo sua execução, não cabendo ao trabalhador qualquer tipo de decisão.

  39. A 2a Revolução Industrial: resultadosAlgumas invenções baseadas em ciência…Telégrafo* (1832) de Samuel Morse, EUA- física da eletricidade (Alessandro Volta, 1745-1827;André-Marie Ampère, França, 1775-1836)Engenharia química: EUA (diversas aplicações em indústrias nascentes)Dínamo- Michael Faraday (GB, 1791-1867), James Maxwell (1831-1879) Aplicados em escala industrial com a invenção (tecnológica) de Zenobe Gramme (1873, Bélgica)

  40. A 2a Revolução Industrial: resultadosAlgumas invenções baseadas em ciência…Exemplo: EletricidadePilha química de Volta (1800); descoberta do eletromagnetismo por Oersted (1820); a formulação da lei do circuito elétrico por Ohm (1827); a descoberta da indução eletromagnética por Faraday (1831); gerador de corrente direta comercialmente viável (1870); desenvolvimento de alternadores e transformadores para a produção e conversão de corrente alternada de alta voltagem para aplicações industriais (1880).1880: Thomas Alva Edison, lâmpadaincandescente (e mais 2.332 patentes…)

  41. A 2a Revolução Industrial : resultados Algumas empresas criadas na época…

  42. A 2a Revolução Industrial: : resultados Maior controle do trabalho;Dificuldade de entrada em qualquer ramo industrial: aumento do tamanho das empresas Submissão da pesquisa científica aos interesses das corporações Aumento da dependência de países que não podem investir em Ciência e Tecnologia

  43. Terceira Revolução Industrial?Tecnologias de Informação, processamento e comunicação: Microeletrônica, computação (hdwr e sftwr), telecom e optoeletrônica e genética: anos 80 e 90.Penetrabilidade no tecido da sociedade: realimentação entre inovação e seu usoRapidez (30 anos), alcanceOrigem: anos 50 (transistor de 1,5 cm, 1947, Bell Labs) hoje 1,4 bilhão de transistores em uma área de 512 mm2/5,2 GHz, silício 1954 e Circuito Integrado (1957) da Texas Instruments, 19171: Microprocessador (Intel, pentium) Computador programável: ENIAC, 1946, 30 t, Universidade da Pensilvânia/Exército EUAInternet: ARPAS dos EUA

  44. Terceira Revolução Industrial?Internet: ARPA do Depto de Defesa dos EUA, Arpanet, sistema invulnerável a ataques nucleares (1969), nós em 4 universidades que colaboravam com o Depto de DefesaAberto a outras universidades, evoluíram para redes privadas e auto-geridas, com avanços dependentes do usuário.Capacidade de troca de informações e dadosGenética: início dos anos 70 Projeto Genoma: rede mundial, centenas de labsEmpresas (TICs/genética): start ups, spillovers de Universidades/IpsTICs/genética: intenso debate sobre a regulação

  45. Terceira Revolução Industrial?Crise dos 70s: Redefinição do capitalismo (distribuição da produção e comércio)Driver: descobertas científicas visando aplicação, que desenvolvem seus próprios paradigmasNovos entrantes: BRICs, Tigres AsiáticosPapel do Estado: articular políticas industriais/tecnológicasRelação entre macroprogramas e iniciativas descentralizadas (empreendedorismo tecnológico)Tecnologias para manipular informação X informação para manipular a tecnologia

  46. Terceira Revolução Industrial?Influência sobre diversos aspectos da vida humana (cultura, lazer, etc.)Lógica do capitalismo em redes: flexibilidade, capacidade de reorganizaçãoSistema altamente integrado: fronteiras vagas entre os componentesPode-se falar em um novo paradigma técnico-econômico? (Mudança de uma economia baseada em ativos fixos para uma economia baseada em ativos informacionais)?Novos capitais? (Intelectual, Relacional, etc.)

  47. As Revoluções Industriais: ConclusõesMudanças são graduaisAvanços geram ganhos compartilhados e dependem de fatores sistêmicosNovos materiais e fontes de energia: motores das revoluções (terceira (??): “desmaterialização”/ “desenergização”)Novo monopólio: além de mercados, conhecimentos científicos/tecnológicos (patentes, equipamentos, know how)Práticas corporativas: empresas (maioria das vezes) perenes. P,D&I é fundamental nas estratégias há mais de um século.Por outro lado, pode ser a porta de entrada para novos empreendimentos (Ex, IBM X Apple)

  48. As Revoluções Industriais: ConclusõesProgresso científico/técnico (transformação constante) Desenvolvimento econômico (sujeito a crises)Inovações (quase) onipresentes: motores do crescimento

  49. As Revoluções Industriais: ConclusõesProgresso técnico: know-how prático, tácitoProgresso científico: conhecimento explícitoAmbos se incorporam em processos e equipamentosProcesso Interativo, de retroalimentaçãoEntender as Revoluções industriais ajuda a entender essa relação, bem como entender os processos de desenvolvimento econômico contemporâneos: redes de inovação, papel da educação técnica, processos de catching up tecnológico, C,T&I e o desenvolvimento econômico…

  50. As Revoluções Industriais: Conclusões Estudos gerais têm foco em países anglo-saxões: e os países “periféricos”? (Japão, Portugal, China…)Bom tema para trabalhos finaisNovo paradigma técnico-econômico (Informacional)?Outro bom tema…

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