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A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE INDICADORES HOSPITALARES

A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE INDICADORES HOSPITALARES. Marília Louvison Médica Sanitarista e Epidemiologista Mestre e Doutoranda em Epidemiologia na Faculdade de Saúde pública da USP Coordenadora da Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa da SES/SP marilia@saude.sp.gov.br

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A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE INDICADORES HOSPITALARES

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Presentation Transcript


  1. A GESTÃO DO CUIDADO E O MONITORAMENTO DE INDICADORES HOSPITALARES Marília Louvison Médica Sanitarista e Epidemiologista Mestre e Doutoranda em Epidemiologia na Faculdade de Saúde pública da USP Coordenadora da Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa da SES/SP marilia@saude.sp.gov.br mariliacpl@usp.br

  2. Qualidade da atenção à saúde • Alto nível de prática profissional • Uso eficiente de recursos • Alto grau de satisfação da clientela • Garantia de Segurança • Impacto positivo na saúde

  3. Qualidade da atenção à saúde • “ O propósito dos sistemas de atenção à saúde, em seu núcleo e através de inúmeras partes, é proporcionar o mais alto nível de qualidade ao menor custo, de maneira mais eqüitativa, ao maior número de pessoas” • Donabedian, 1986

  4. Avaliação da qualidade OS SETE PILARES DE DONABEDIAN • Eficiência –Relação entre os resultados e os recursos empregados • Eficácia – Grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo • Efetividade –Relação entre os resultados (impactos observados) e os objetivos (impactos esperados).

  5. Avaliação da qualidade OS SETE PILARES DE DONABEDIAN • Otimização –Minimização dos custos utilizados na concepção de uma atividade sem comprometer os padrões de qualidade. • Aceitabilidade –Adaptação à Atenção em saúde mediante acesso, desejos, expectativas e valores do Cidadão • Legitimidade – Aceitabilidade da Atenção em saúde pela Sociedade • Equidade – Justiça na distribuição da Atenção em saúde legitimada pela Sociedade

  6. Avaliação da qualidade da atenção • Segundo Donabedian: • ESTRUTURA: parte física de uma instituição, seus funcionários, instrumentais, equipamentos, móveis, recursos financeiros, aspectos relativos à organização, entre outros. • PROCESSO: atividades de cuidados realizadas para um paciente, atividades ligadas à infraestrutura, etc • RESULTADO: demonstrações dos efeitos conseqüentes da combinação de fatores do meio ambiente, estrutura e processos acontecidos ao paciente

  7. Avaliação da qualidade da atenção • EFICIÊNCIA – RECURSOS – ESTRUTURA – CAPACIDADE INSTALADA – COBERTURA • EFICÁCIA – PROCESSO – DESEMPENHO • EFETIVIDADE – RESULTADOS - IMPACTO

  8. DADOS FATOS INFORMAÇÕES INDICADORES PARÂMETROS PADRÕES

  9. Informações em saúde • O grande desafio não é somente ter acesso à informação • É preciso como fazer uso dessa informação. • Buscamos as respostas capazes de subsidiar, com o menor grau de incerteza possível, as decisões sobre as ações a serem desencadeadas para que sejam alcançados os objetivos que previamente definimos. • O processo de gestão do setor saúde exige a tomada de decisões de alta responsabilidade e relevância social. As informações podem atuar como um meio para diminuir o grau de incerteza sobre determinada situação de saúde, apoiando o processo de tomada de decisão.

  10. Informação • Conhecimento: a informação torna-se conhecimento científico e tecnológico somente depois de articulada em algum marco de referência conceitual. • Informação: é produzida a partir da análise de dados: organização, indexação, classificação, condensação e interpretação de dados, com o objetivo de identificar dimensões, atributos, predicados e propriedades comuns entre casos individuais. • Parâmetros: “valores ideais” de uma dada dimensão ou propriedade “quantificável” do objeto concreto sob investigação. • Indicadores: medidas-síntese que contêm informação sobre determinados atributos e dimensões relativos a eventos de interesse para a saúde

  11. O que é um indicador? • Indicador é uma medida de uma atividade • Dados são expressos como indicadores no sentido de que indicam • parâmetros ou propriedades • Pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a qualidade de cuidados providos ao paciente e as atividades de apoio. • Não é uma medida direta de qualidade. • Identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de resultados, dentro de uma organização de saúde. • Taxa ou coeficientes, índices, número absoluto ou fatos.

  12. Atributos dos indicadores • Validade – o grau no qual o indicador cumpre o propósito de identificação de situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas. • Sensibilidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar todos casos de cuidados nos quais existem problemas na atual qualidade dos cuidados. • Especificidade – o grau no qual o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos quais existem problemas na qualidade atual dos cuidados.

  13. Atributos dos indicadores • Simplicidade – quanto mais simples de buscar, calcular e analisar, maiores são as chances e oportunidades de utilização. • Objetividade – todo indicador deve ter um objetivo claro, aumentando a fidedignidade do que se busca. • Baixo custo – indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam sua utilização rotineira, sendo deixados de lado.

  14. Painel de Indicadores: Fichas • Nome do indicador • Fórmula (maneira de expressão, dependendo do tipo) • Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual, número absoluto, fato) • Fonte de informação (local de onde será extraída a informação) • Método (retrospectivo, prospectivo, transversal) • Amostra • Responsável (pela elaboração) • Freqüência (número de vezes que será medido em determinado período) • Objetivo/meta (motivo, valor, tempo, prazo do item que se quer medir)

  15. BSC – Balanced Scorecard • Kaplan e Norton • Visão sistêmica • Reduzir o insucesso de implementação das estratégias • Quatro diferentes perspectivas • Financeira: a estrategia de crescimento, rentabilidade e risco, sob a perspectiva do acionista • Cliente : a estrategia de criação de valor e diferenciação sob a perspectiva do cliente • Processos de negócios internos • Aprendizado e crescimento

  16. Fonte: Bittar

  17. Monitoramento e Avaliação • Eventos sentinela; Ocorrência de doenças ou incapacidades preveníveis ou de mortes prematuras pode ser um indicador de alerta quanto à qualidade do cuidado de saúde • Eventos indesejáveis e que podem ser evitados • Observatório • Sala de situação • Painel de controle • Diagrama de controle • Monitoramento: Sistemático • Avaliação: Parâmetro – comparação – juizo de valor

  18. Diagrama de controle

  19. Epidemiologia O estudo da distribuição e determinantes dos estados e eventos relacionados à saúde em populações e a aplicação desse estudo no controle de problemas de saúde. Last JM: A Dictionary of Epidemiology.

  20. Epidemiologia Descritiva Epidemiologia descritiva é o exame da distribuição de uma doença em uma população e observação dos acontecimentos básicos de sua distribuição em termos de TEMPO, LUGAR E PESSOAS.

  21. Variáveis relativas as pessoas • Variáveis demográficas • Idade, sexo e grupo étnico • Variáveis sociais • Estado civil, renda, ocupação , escolaridade, classe social • Variáveis que expressam estilo de vida • Hábito de fumar, consumo alimentar, prática de exercício físico, uso de drogas

  22. Variáveis relativas ao lugar • Técnicas cartográficas • Georeferenciamento • Atlas • Comparações geográficas • entre países • entre estados • no nível local • Mobilidade da população • migração • urbanização • no nível local Tipo de serviço

  23. http://www.einstein.br/atlas/

  24. Variáveis relativas ao tempo • Tendências • Geral – histórica ou cíclica tendências seculares • Cíclica – oscilações periódicas de frequência • Sazonal • Irregular • Epidemias, endemias e pandemias

  25. Análise • Epidemiologia Analítica • Explicação – Investigação • Associações • Estudos epidemiológicos observacionais e experimentais • Ensaios clínicos - Evidências • Protocolos • Epidemiologia de serviços – epidemiologia gerencial

  26. Epidemiologia Gerencial • avaliação tecnológica − eficácia, segurança e efetividade; • avaliação da qualidade; • avaliação econômica (eficiência) − custo-efetividade, custo-utilidade, custobenefício. • avanços técnicos no manejo da informação • tem os princípios e as ferramentas adequadas para ajudar os administradores a tomarem essas decisões baseando-se em informações técnicas e científicas que definem as necessidades e avaliam os resultados do ponto de vista da população • Fonte: Álvaro Escrivão. Grupo de pesquisa FGV: Ana Maria Malik, Denise Schoudt

  27. Gestão AssistencialGestão da Clínica • Gestão de casos • Gestão de patologias • Auditoria clínica

  28. O CICLO DA AUDITORIA CLÍNICA IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA MONITORAMENTO DA MUDANÇA DEFINIÇÃO DE PADRÕES OU METAS IMPLEMENTAÇÃO DA MUDANÇA AVALIAÇÃO DA CONSISTÊNCIA ENTRE PROBLEMA E PADRÃO OBSERVADO IDENTIFICAÇÃO DA MUDANÇA • ROBINSON E STEINER (1998), MENDES (2002)

  29. Sistemas de Informação, Regulação, Avaliação e Auditoria dos Serviços e Sistemas de Saúde • SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AUDITORIA EM SAÚDE BASEADOS EM EVIDÊNCIAS CUSTOS ACESSO QUALIDADE

  30. PACTO PELA VIDA • Saúde do Idoso • Controle do Câncer do Colo de Útero e Mama • Redução da mortalidade infantil e materna • Fortalecimento da Capacidade de Resposta às doenças emergenets e endemias; com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza • Promoção da Saúde • Fortalecimento da Atenção Básica

  31. PROADESS: Programa de Avaliação de Desempenho de Sistemas de Saúde - CICT/ENSP/Fiocruz/ universidades 2001-2003 http://www.proadess.cict.fiocruz.br Revisão dos Modelos de Análise de alguns países e organismos internacionais Reino Unido Canadá Austrália OCDE OPS OMS Sobre Metodologia

  32. Contexto Político, Social, Econômico e a Conformação do Sistema de Saúde EQUIDADE PROADESS Determinantes de saúde Condições de saúde da população Estrutura do sistema de saúde Desempenho do sistema de saúde

  33. SUS: princípios como eixos orientadores da análise • Universalidade • Integralidade • Equidade • Descentralização • Regionalização • Participação Social

  34. Dimensões de AD propostas pelo PRO-ADESS para o BRASIL • 8 DIMENSÕES: • Acesso • Efetividade • Eficiência • Respeito ao direito das pessoas • Aceitabilidade • Continuidade • Adequação • Segurança • EQUIDADE - dimensão transversal

  35. PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho • a)acesso - capacidade das pessoas em obter os serviços necessários no lugar e no momento certos; • b) efetividade - grau com que a assistência, serviços e ações atingem os resultados esperados;

  36. PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho • c)eficiência - relação entre o produto da intervenção de saúde e os recursos utilizados; • d)respeito ao direito das pessoas - capacidade do sistema de assegurar que os serviços respeitem o indivíduo e a comunidade e estejam orientados às pessoas;

  37. PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho • g)adequação - grau com que os cuidados e intervenções ofertados estão baseados no conhecimento técnico científico existente; e • h) segurança - capacidade do sistema de saúde de identificar, evitar ou minimizar riscos potenciais das intervenções em saúde ou ambientais.

  38. PROADESS - Dimensões da Avaliação de Desempenho • e)aceitabilidade - grau com que os serviços de saúde ofertados estão de acordo com os valores e expectativas dos usuários e da população; • f)continuidade - capacidade do sistema de saúde de prestar serviços de forma coordenada e ininterrupta;

  39. HOSPITAIS FILANTRÓPICOS PLANO OPERATIVO O Plano Operativo é um instrumento no qual são apresentadas as ações, os serviços, as atividades, as metas quantitativas e qualitativas e os indicadores a serem pactuados entre gestores e prestadores de serviços de saúde. Representa, na prática, o modus operandi das diretrizes previstas no Termo de Referência para a Contratualização prevista na Portaria GM/MS nº 1.721, de 21.9.2005, No Plano Operativo deve constar, também, a caracterização geral da instituição, sua missão bem como a estrutura tecnológica e capacidade instalada (equipamentos biomédicos, serviços de alta complexidade e/ou com habilitações específicas, capacidade instalada hospitalar, capacidade ambulatorial instalada e de equipamentos de diagnóstico).

  40. HOSPITAIS FILANTRÓPICOS PLANO OPERATIVO O Plano Operativo é um instrumento no qual são apresentadas as ações, os serviços, as atividades, as metas quantitativas e qualitativas e os indicadores a serem pactuados entre gestores e prestadores de serviços de saúde. EX: a) Atenção à Saúde Rol de Ações/Metas • Definir todos os serviços a serem pactuados: ambulatoriais, de apoio e diagnose e internações detalhando os serviços ambulatoriais por grupo e nas internações por especialidade, leitos por especialidade. As consultas ambulatoriais de especialidade serão definidas após análise de sua capacidade instalada e de sua produção atual pactuando-se o número de primeiras consultas a serem disponibilizadas para o Complexo Regulador Assistencial ligado ao SUS. Para os Serviços de Apoio e Diagnose de média complexidade definir com o Gestor o número de exames em cada grupo a serem disponibilizados para o Complexo Regulatório do SUS.

  41. Sistemas de Informações • OPAS e o Ministério da Saúde, por meio da “Rede interagencial de informações para a saúde – RIPSA”, promovem a construção de consenso entre pesquisadores e técnicos sobre os conceitos, métodos e critérios de indicadores • DATASUS • Tabnet

  42. Sistemas de Informações • São vários os sistemas de informação importantes para as ações de regulação, controle, avaliação e auditoria. • SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações • SIM – Sistema de Informações de Mortalidade • SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória • SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos • SIAB - Sistema de Informações da Atenção Básica • SISPRENATAL – Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento • SISCOLO – Sistema de Informação do Câncer da Mulher • HIPER DIA – Sistema de Informação de Hipertensão e Diabetes • SISCNES – Sistemas do Cadastro Nacional Sistema de Estabelecimento de Saúde • SISCNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde • SIH – Sistema de Informações Hospitalares • SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais • CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

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