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Arranjos Produtivos Locais-APLs e Desenvolvimento Regional (Endógeno)

Jair do Amaral Filho Fortaleza, junho de 2005. Arranjos Produtivos Locais-APLs e Desenvolvimento Regional (Endógeno). Arranjo Produtivo Local-APL.

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Arranjos Produtivos Locais-APLs e Desenvolvimento Regional (Endógeno)

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Presentation Transcript

  1. Jair do Amaral Filho Fortaleza, junho de 2005 Arranjos Produtivos Locais-APLs e Desenvolvimento Regional (Endógeno)

  2. Arranjo Produtivo Local-APL • APL é uma aglomeração geográfica de agentes, produtivos e institucionais, desenvolvendo atividades mais ou menos especializadas, apresentando uma divisão coordenada de trabalho e mantendo um certo padrão de relações técnicas, tecnológicas e contratuais. • Pontos centrais: aglomeração geográfica, interação e coordenação das ações coletivas.

  3. Como fazer evoluir o APL ? • Buscar a proximidade relacional e organizada: interação e socialização dos conhecimentos tácitos, acelerando a aprendizagem coletiva • Construir redes de cooperação entre os agentes • Construir e aperfeiçoar canais de informação, condutores de conhecimento e inovação (dentro e fora do APL) • Construir um Arranjo Institucional de apoio, com políticas públicas

  4. APL e Desenvolvimento Regional • Experiências nacionais e internacionais têm mostrado que há uma relação positiva entre evolução de uma aglomeração produtiva e desenvolvimento regional. • Mas não se pode dizer a priori que o sucesso de um APL pode resultar em desenvolvimento regional

  5. Dois modelos de desenvolvimento regional • Ambos valorizam a organização do território, mas.....há diferenças: • Modelo exógeno: queimador de etapas; utiliza fatores des-territorializados (de fora para dentro) • Modelo endógeno: construtor de etapas; utiliza fatores territorializados (de dentro para fora). Uma política de apoio a APL se encontra dentro desta estratégia. • Pontos comuns necessários: educação; formação profissional e inclusão digital.

  6. Modelo de desenvolvimento local exógeno (de base exportadora) • Vantagens: rapidez nos resultados; queima de etapas; portador de poupança (externa); portador de tecnologia e organização avançadas; escala. • Desvantagens: não mobiliza a inteligência local; não estimula o sistema local de inovação; dificuldade na integração produtiva; pequeno impacto sobre a aprendizagem específica e coletiva; insuficiência do efeito multiplicador de renda; nem sempre se tem uma boa relação entre custo-benefício dos incentivos fiscais.

  7. Evento Estilizado de Desenvolvimento Exógeno

  8. Modelo de desenvolvimento local endógeno da organização do território • Vantagens: mobiliza a inteligência local; fortalece o capital social; estimula o sistema local de inovação; mobiliza poupança local; estimula o empreendedorismo; cria massa crítica e estruturas empresariais; estimula a aprendizagem específica e coletiva; fortalece a auto-estima e o orgulho coletivo; fortalece a identidade cultural. • Desafios: resultados de longo prazo; o caminho é dificil e complexo; exige-se conhecer e compreender o território.

  9. Evento Estilizado de Desenvolvimento Endógeno

  10. Evitar a ortodoxia do endogeneismo • Apesar do aspecto sedutor do modelo endógeno, deve-se evitar a ortodoxia do endogeneismo ou do localismo. • Razões: • (1) os fatores são cada vez mais flexíveis e móveis. Deve-se trabalhar o Capital Humano nessa direção. • (2) o quadro institucional nacional e a política federal de desenvolvimento regional são condicionantes importantes

  11. Possibilidades e limites de uma política de apoio a APLs • Não há uma política única para APL: cada caso é um caso • É necessário um Arranjo Institucional de parceiros com soluções complementares • Não é possível se pensar numa política isolada para APL: estes dependem de políticas federais (i) industrial (inovação) e (ii) de desenvolvimento regional

  12. Estratégia de Desenvolvimento Regional no Ceará • Constatação: após a crise do complexo gado-algodão-cultura de subsistência e das culturas tradicionais, houve um esvaziamento do interior • Primeira fase da política: interiorização das empresas incentivadas • Segunda fase da política: explicitação e implantação de uma estratégia de reestruturação espacial

  13. Programa de Desenvolvimento Regional do Ceará • Planos de Desenvolvimento Regional (5 regiões): estruturação de cidades e pólos médios • Escritórios regionais (10 regiões) • Consultoria Empresarial • Consultoria Rural • Agente Regional de Inovação • Apoio a Arranjos Produtivos Locais • Rede de Formação Profissional

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