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América Latina (Brasi l ) e Eua

América Latina (Brasi l ) e Eua. Suzana Ribeiro. América Latina. Línguas Latinas ou melhor línguas românicas (derivadas do latim): espanhol e português. Área aproximada de 21,069,501  km² População em 2008 estimada em mais de 569 milhões de habitantes.

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América Latina (Brasi l ) e Eua

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Presentation Transcript


  1. América Latina (Brasil) e Eua Suzana Ribeiro

  2. América Latina • Línguas Latinas ou melhor línguas românicas (derivadas do latim): espanhol e português. • Área aproximada de 21,069,501 km² • População em 2008 estimada em mais de 569 milhões de habitantes. • Compreende a quase totalidade da América do Sul e Central, da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina. • A América Latina engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. • Existem mais 11 territórios que não são independentes. • Fonte: Wikipedia

  3. Uma construção histórica externa • A expressão América Latina teria sido cunhada pelo imperador francês Napoleão III, que citou a região e a Indochina como áreas de expansão da França na metade do século XIX. • Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. • Pesquisas sobre a expressão conduzem a Michel Chevalier, que mencionou o termo América Latina em 1836, durante missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México. • Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX, e só se tornou comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX. • Hoje, particularmente nos Estados Unidos, o termo América Latina é utilizado para se referir a todos os americanos ao sul dos EUA, incluindo também países como Jamaica, Barbados, Trinidad e Tobago, Guiana e Suriname onde o idioma não-romano prevalece.

  4. Texto e Contexto • Idas e vindas dos tratados latino americanos • A presença constante da influência estadunidense • Presente ameaça Brasileira • Br de costas para a AL • Ilha Brasil

  5. História • Diferenças e semelhanças: • Brasil • Império • Trabalho escravo • Retrógrado • AL • República • Trabalho Livre • Moderno

  6. Uma identidade negativa • Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da CEPAL consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais. • A latinidade, portanto, seria algo a ser superado?

  7. O que significa ser da AméricaLatina? • Hoje: • Não se trata de fazer defesas ou ataques • Não se trata de análise comparativa entre países diferentes. • Perspectiva de aproximar a experiência histórica de culturas e políticas • Perceber semelhanças e respeitar diferenças.

  8. Latinoamericanidade • Nestor García Canclini (2002) se pergunta o que significa ser latino-americano no início do século XXI. • Não se trata de uma pergunta nova, pois está em pauta no mínimo, desde os movimentos de independência das colônias espanholas e portuguesa no século XIX • Foram continuamente reelaboradas ao longo de todo o século seguinte. • Mas o que motiva Canclini retomar esta questão é a sua percepção de que as múltiplas respostas estão se transformando rapidamente e radicalmente nos dias correntes.

  9. Latinoamericanidade • Nossa época é de incertezas. • Algumas interpretações sobre “latinoamericanidade” parecem não dar mais conta da contemporaneidade. • O que significa falar em uma suposta identidade continental em meio: • ao forte processo de globalização, • da crise do Estado-nação, • da redefinição do popular, das migrações em massa, • das alterações de fronteiras entre o periférico e o central?

  10. Latinoamericanidade • Nunca foi fácil colocar as diversidades e as diferenças inter e intra-nacionais da América Latina dentro de uma única definição, de uma mesma comunidade imaginada. • Mesmo com a produção cultural simbólica que circula no continente por meios de suas indústrias culturais: • romances do boom do realismo mágico, • telenovelas brasileiras e mexicanas, • variados ritmos musicais • Coisas que marcam para nós e para os outros, em especial europeus e norte-americanos, os “nossos tipos”.

  11. Latinoamericanidade • Há uma comunidade lingüística hegemonizada pelo castelhano e pelo português e uma história bastante convergente. • Mas continua difícil agrupar dentro da mesma identidade cultural países com poderosa capacidade de criação, circulação e consumo culturais, tais como Brasil, Colômbia, México e Argentina, com países onde o mercado de bens simbólicos é restrito, como ocorre com Equador, Bolívia e Honduras, por exemplo. • Assim, afirma Canclini, está desautorizado “qualquer relato não suficientemente polifônico, com fortíssimos e pianíssimos, para transmitir a heterogeneidade da América latina, suas variadas escalas de desenvolvimento” (Canclini, 2002, p. 25).

  12. 1 - A diversidade • Para pensar latinoamericanidade é preciso se entender complexamente o que é esse conjunto de países e entendê-los para além de uma generalização (cultural e linguística).

  13. 2 – A generalização • Entre 1950-80 vigorou um dos mais fortes discursos generalistas sobre a realidade latino-americana: o nacionaldesenvolvimentismo. • Seu centro de elaboração foi a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), criada em 1948.

  14. O Caso Brasileiro • Nos anos 70, a sociedade brasileira é caracterizada por uma política autoritária. • Uma sociedade que produz uma ideologia da união nacional como forma de neutralizar as contradições. Com isso, a cultura popular, elemento central dessa ideologia, é apropriada pela classe dominante através de determinadavisão do nacional-popular (Marilena Chaui, 1986).

  15. Ao trabalhar com o nacional-popular, Chaui aponta que os indicativos de cada uma das palavras remetem à representação de uma sociedade unificada. Por outro lado, a unidade não descarta a diversidade. • O todo é diversificado (regiões/nação; grupos/povo), não se pode negar. • Porém, no conceito o todo torna-se a diversidade do que é, em si, uno e idêntico. • O nacional reforça a identidade diante do que vem do exterior, enquanto o popular atua no reforço no interior do país. • A junção das duas instâncias ocorre através do Estado. Compreende-se, então, porque a consolidação nacional se constitui, no regime militar, em políticas culturais do “estado para o Estado”. • O conceito de integração nacional passa a ser determinante na ideologia de Segurança Nacional. • A cultura passa a ser “cimento de solidariedade orgânica da nação” (Renato Ortiz ,1985).

  16. Herança ditatorial • O regime militar valoriza a cultura como elemento estratégico na sua tentativa de integrar a nação. • Apropriando-se do conceito de nacional-popular, esvazia o discurso da esquerda e procura impor sua “interpretação” do país. • Uma visão guiada por interesses: • Militares e nacionalistas, reunidos na ideologia da Segurança Nacional. • Econômicos, • Culturais, unificação do mercado de bens simbólicos, unindo diversas formas de utilização do nacional-popular.

  17. Herança Ditatorial • Como aponta Ortiz(1989), durante o regime militar se consolidam as grandes empresas de comunicação de massa e da indústria cultural, empresas marcadas pelo capital estrangeiro, configurando-se numa área quase exclusiva das multinacionais. • Temos, assim, os dois grandes investidores na cultura pós-64: o governo e as multinacionais.

  18. Latinoamericanidade • 1 – construção externa • 2 – identidade negativa • 3 – prática homogeneizadora e simplificadora • 4 – políticas internas nacionalizantes • A construção da latinoamericanidade é uma “tarefa”.

  19. Busca da Integração regional - AL • A Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos – CELAC foi criada na “Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe”, realizada na RivieraMaya (México), em fevereiro de 2010, em histórica decisão dos Chefes de Estado e de Governo da região. A Cúpula da Unidade compreendeu a II Cúpula da América Latina e o Caribe sobre Integração e Desenvolvimento – CALC e a XXI Cúpula do Grupo do Rio. • A América Latina e o Caribe, apesar da proximidade cultural e geográfica, era talvez a única grande região do mundo que ainda não possuía organismo próprio de diálogo político e cooperação econômica. Em um contexto de crescente importância da concertação regional em temas de interesse global, a CELAC solidificará os laços políticos e econômicos que nos unem e fortalecerá a nossa capacidade de negociação internacional. • A Declaração da Cúpula da Unidade estabelece que o novo organismo abrigará todos os 33 países da região e herdará o patrimônio de concertação política do Grupo do Rio e a agenda de integração e desenvolvimento da CALC. À experiência de duas décadas do G-Rio de coordenação política e construção da confiança entre os países da região se somarão as iniciativas concretas de cooperação econômica em áreas relacionadas à integração e ao desenvolvimento aportadas pela CALC. • A convergência da CALC e do G-Rio ocorrerá de forma gradual. Ambos os mecanismos manterão suas agendas e métodos de trabalho até a conclusão do processo de constituição da CELAC pela adoção de seu documento constitutivo. Está prevista a realização da II CALC na Venezuela, em 2011 e XXII Cúpula do G-Rio no Chile, em 2011. • A criação da CELAC constitui iniciativa sem precedentes para consolidar e projetar a identidade compartilhada da América Latina e do Caribe. A Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos contribuirá para a integração e o desenvolvimento regionais, bem como para o fortalecimento do diálogo político e da paz em um mundo globalizado e em transição. • Itamaraty

  20. Dúvidas Brasileiras • Seria mais sensato o Brasil se concentrar na própria região? • “e, em caso de querer assumir o papel de uma potência hegemônica, se dispusesse a fazer concessões à Argentina de quando em quando". • É importante para a região ter um país de maior representatibilidade no exterior? • O Brasil pode ir além de sua capacidade de influência, se continuar expandindo seu campo de atuação na política externa? • Lembrando que além de ter aprofundado as relações com a África, sobretudo com os países de expressão portuguesa, o Brasil iniciou um diálogo com as nações árabes e com novas potências do Sul, como a África do Sul e a Índia, inclusive a fim de conquistar o espaço que pretende assumir dentro do Conselho de Segurança da ONU. • Até que ponto o Brasil estará em condições de coordenar a diversidades de todos esses campos de atuação? • Os futuros presidentes manterão prestígio político interno, a fim de poder bancar uma política externa de impacto?

  21. Inconclusões • A Al viveu na década de setenta, políticas culturais ou de estado comuns • últimos anos do chamado “período de ouro do capitalismo” e de sua política desenvolvimentista aplicada pelos organismos nacionais e internacionais nos países do então Terceiro Mundo. • A perspectiva de um desenvolvimento ampliado, teria motivado os Estados a investir em áreas historicamente marginalizadas, como a cultura. • Preocupação identitária: por uma questão de segurança e integração nacional. • Independente das intenções, importa perceber que naqueles anos havia um forte componente nacionalista traduzido em diversas linhas de pensamento e de políticas.

  22. Inconclusões • A significação do que é ser latino-americano e a compreensão da cultura latino-americana não serão percebidas observando-se unicamente o que ocorre dento do território delimitado como América Latina. • A compreensão das questões culturais e/ou política brasileiras não se dará unicamente no interior dos chamados Estudos Brasileiros. • Pensar o latino-americanismo com a inclusão e o peso do Brasil é também reafirmar que estaremos falamos, como diz ainda Canclini, não de uma identidade comum, mas de um espaço cultural muito heterogêneo, já que a latinoamericanidade é, ela mesma, uma construção híbrida. • Neste esforço de inclusão e de trânsito, porém, não parece que o completo desfazimento do conceito de nação interesse aos países que se incluem nesta complexa realidade a que chamamos América Latina. • O que é bem diferente da necessidade de se repensar aquela nação que nos vem sendo por séculos narrada a partir da ordenação do mundo onde a economia se globaliza e a pobreza se localiza.

  23. Inconclusões • O neoliberalismo e a globalização que chegam com força crescente a partir dos anos 1980 e que reconfiguram os valores até então vigentes. • A questão seria perceber as diferentes reações político-culturais na AL, mas também as semelhanças. • Fica o desafio que, de buscar um lugar neste início de século.

  24. América Latina: uma comunidade ainda a ser imaginada • Todos percebem a necessidade de se criar uma ligação: • Construção da idéia de unidade regional baseada em interesses políticos e econômicos • Mas há que se pensar em uma política bastante heterogênea: • Culturas – semelhantes e diferentes

  25. Riscos de um discurso externo • Líder Natural? • Há que se pensar nas oposições: Argentinos e Mexicanos • E os EUA? • Para os norte-americanos, enquanto o Brasil cumprir um papel apaziguador dentro da América do Sul, eles se consideram dispensados de agir para além de seus interesses imediatos. • BRIC – positivo ou negativo • Tentativa de se criar uma imagem do Brasil como economia de destaque

  26. De fora para dentro • "O Brasil está se empenhando ativamente em estabilizar os países vizinhos e apaziguar conflitos, sem esperar que esta iniciativa parta de terceiros", constatou Maihold, em entrevista à DW-WORLD. Isso se confirmou em relação à Bolívia, ao Equador, ao Peru e também no auge da crise do governo Chavez, na Venezuela. • Para Maihold, o papel de porta-voz e de liderança também depende da predisposição de Brasília em assumir custos da integração regional, seja recrutando tropas de paz para o Haiti ou bancando uma infra-estrutura de cooperação regional, seja fazendo concessões à Argentina dentro do Mercosul. Maihold considera importantes estes novos elementos, sobretudo diante da resistência de alguns países ao papel de destaque do Brasil, como o Chile e a Colômbia.

  27. Intenções Brasileiras • Debate-se muito o futuro papel do BR na AL. • Pretensão de se tornar uma potência hegemônica: • Imperialismo? • Inimigos? • Superação do atraso? (Econômico) • Inserção no mundo globalizado

  28. Uma alegria comum • Pesquisa feita recentemente por economistas demonstram que os países da America Latina têm povos mas felizes do que outros países com a mesma nível de riqueza (http://www.iadb.org/i dbdocs/1776308.pdf). • Visão norte-americana associa a AL com festas, danças, isto resultade uma mentalidade sobre a vida Latina.

  29. Bibliografia • BARBALHO, Alexandre. Relações entre Estado e cultura no Brasil. Ijuí: Unijuí, 1998. • CANCLINI, Nestor Garcia. Latinoamericanosbuscandolugaremestesiglo. Buenos Aires: • Paidós, 2002. • CAPELATO, Maria Helena. O “gigante brasileiro" na América Latina: Ser ou não ser latino-americano. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta: A experiência brasileira (1500-2000) A grande transação. São Paulo: Ed. Senac, 2000. • CHAUI, Marilena. Conformismo e resistência: Aspectos da cultura popular no Brasil. São • Paulo: Brasiliense, 1986. • MICELI, Sergio. Estado e cultura no Brasil. São Paulo: Ed. Difel, 1984. p.53-84: O processo de • “construção institucional” na área cultural federal (anos 70). • MOLINA, Rafael. Cultura y políticaem Costa Rica: Entrevistas a protagonistas de la política cultural emla segunda mitad Del siglo XX. San José: EUNED, 2006. • ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985. • _____. A moderna tradição brasileira: Cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: • Brasiliense, 1989. • tradiçõeshttp://www.ram2009.unsam.edu.ar/GT/GT%2038%20%E2%80%93%20Politicas,%20Economia%20y%20Gestion%20de%20la%20Cultura%20en%20el%20Mercosur/GT%2038%20-Ponencia%20%5BBarbalho%5D.pdf

  30. América Latina, retórica e EUA Do presidente do México, Felipe Calderón, ao inaugurar ontem a cúpula chamada de Unidade da América Latina e do Caribe, que reúne os 33 países das Américas, excetuados os dois mais ricos (Estados Unidos e Canadá): • "Não podemos permanecer desunidos, não podemos abordar o futuro com êxito com base em nossas diferenças; agora nos toca unir-nos, sem demérito daquilo em que somos diferentes (...), unir-nos sobre a base de nossas coincidências que são muito maiores do do que nossas divergências". Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fechar a primeira cúpula do gênero, realizada em 2008 em Salvador - BA: • "Todos nós, do menor ao maior país, estamos compreendendo que, quanto mais nos juntarmos, mais chances teremos de participação nas políticas globais, mais chances de participação na riqueza global e mais chances de evitar que a crise, nascida nos países riscos, atinja muito fortemente os países que não criaram a crise". Os dois discursos servem para pontuar o fato de que a América Latina-Caribe continua sendo o subcontinente da retórica copiosa, das mil tentativas de integração e da pouca união. Nada de novo, aliás: em seu discurso, Calderón lembrou que a integração "é a vocação natural de nossos povos e aspiração natural desde a própria origem de nossas nações independentes". Para fazer as contas: este ano, começa a comemoração dos 200 anos da independência das antigas colônias espanholas nas Américas. Ou seja, não é apenas de uma cúpula para outra, com pouco mais de um ano de intervalo, mas há 200 anos que os dirigentes latino-americanos tocam a mesma canção, mas não vão a lugar algum, a não ser a uma nova cúpula. É uma pena, porque Lula tem razão --além de ser uma obviedade-- ao dizer que "quanto mais nos juntarmos, mais chances teremos de participação nas políticas globais". É até compreensível que haja dificuldades em avançar na integração, dada a heterogeneidade dos 33 países participantes da cúpula ontem inaugurada, que vão do miserável Haiti ao emergente Brasil. Mas não é a heterogeneidade, no momento, o obstáculo maior: a grande dificuldade está em definir que papel os 33 pretendem para os Estados Unidos, se o de inimigo (como querem os bolivarianos, liderados pela Venezuela) ou de parceiro que respeite e não subjugue a região, como prefere o Brasil, entre outros. Não dá, por fatalidade geográfica, pretender que os Estados Unidos (e o Canadá) não fazem parte das Américas. Não dá, por fatalidade geopolítica e econômica, pretender que os Estados Unidos não exercem tremenda influência no subcontinente. Logo, é preciso, antes de mais nada, definir os termos em que se pretende exercitar a unidade latino-americana e caribenha: contra os Estados Unidos ou ao lado dele. • Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria MoorsCabot (EUA) e da Fundación por unNuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".

  31. Política Brasileira na AL • Os analistas políticos alemães falam até em "potência hegemônica" quando se referem à ambiciosa política externa do governo brasileiro. Para GüntherMaihold, especialista em América Latina da Fundação Ciência e Política, as grandes novidades em Brasília são uma política de vizinhança ativa, a tentativa de assumir um papel de liderança no hemisfério sul e a interferência em âmbito global, sobretudo através da reivindicação de obter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. • http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1617243,00.html

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