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Semiótica

Semiótica. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília. Conceito. Vem da raiz grega semeion , que quer dizer signo Às vezes a semiótica é considerada parte da lingüística, e às vezes o inverso. Histórico. Gregos

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Semiótica

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Presentation Transcript


  1. Semiótica Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília

  2. Conceito Vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo Às vezes a semiótica é considerada parte da lingüística, e às vezes o inverso.

  3. Histórico • Gregos • Aristóteles utilizou várias noções relacionadas à semiótica, como “doutrina dos signos”, “arte dos signos”, “arte dos signos”(semiotiké), “signos” (sema ou semeion), etc. • Fez suas as reflexões de Platão e elaborou uma teoria dos signos fonéticos e escritos cuja essência consistia no fato de que nos signos “algo responde de outro algo”

  4. Histórico • Idade Média • Ciência dos signos (scientiasermocinalis), que envolvia a gramática, a lógica, e a retórica, e adotava uma posição muito próxima a teoria anterior da antigüidade

  5. Histórico Inicialmente, encontramos o termo semiótica na medicina. Apenas mais tarde os filósofos e linguístas adotaram o termo para designar uma teoria geral dos signos.

  6. Histórico John Locke (1632-1704) que postulou uma "doutrina dos signos" com o nome de Semeiotiké Johann Heinrich Lambert (1728-1777) que, em 1764, foi um dos primeiros filósofos a escrever um tratado específico intitulado Semiotik.

  7. Semiótica Moderna X Semiótica Medieval Símbolos e imagem são as noções centrais da semiótica medieval O período moderno (século XX) é inaugurado por Edmund Husserl (1859-1938) com a sua teoria fenomenológica dos signos e significados.

  8. Principais Representantes

  9. Charles SandersPeirce (1839-1914) • Americano, fundador do pragmatismo, é considerado o verdadeiro pai da semiótica

  10. Charles SandersPeirce Em 1867, Peirce começou a publicar suas investigações semióticas. Ele enfatizou o caráter relativo dos signos, i. é, eles somente existem na relação de um objeto e um intérprete. Ele qualificou essa relação de três componentes como relação triádica

  11. A Relação Triádica de Peirce

  12. Charles SandersPeirce Utilizou o conceito de representação, i. é, a noção de que algo responde de outra coisa, ou se trata intelectualmente como se fosse essa outra coisa Ex.: a luz da sinaleira em vermelho faz as vezes de um policial que pára o trânsito

  13. Charles William Morris (1901-1979) • Três dimensões semióticas: • Dimensão Sintática • Dimensão Semântica • Dimensão Pragmática

  14. Charles William Morris (1901-1979) A Dimensão Sintática Relações formais entre os signos e sua correspondência com os outros signos

  15. Charles William Morris (1901-1979) A Dimensão Semântica Relações entre os signos e os objetos, ou seja, seu significado

  16. Charles William Morris (1901-1979) A Dimensão Pragmática Relações formais entre os signos e os usuários destes, ou seja, seus intérpretes

  17. A Triádica de Morris semântica pragmática Sintática

  18. Ferdinand de Saussurre Entre 1906 e 1911, Ferdinand de Saussure proferiu una série de palestras na Universidade de Genebra; com base nos apontamentos dos seus alunos, foi redigido e publicado a obra “Cours de Linguistique Générale”.

  19. Ferdinand de Saussurre Saussure é considerado um estruturalista. Sua obra abriu caminho à lingüistica no sentido de se tornar uma disciplina independente

  20. Ferdinand de Saussurre O autor falou sobre o caráter referencial da linguagem, i. é, os homens com a ajuda da linguagem referem-se as coisas que são externas a ele: os objetos e os fatos realmente existentes. Os signos lingüisticos não são unicamente sons físicos, são também impressões psíquicas.

  21. Ferdinand de Saussurre Saussure chamou esse conjunto teórico de Unidade de “representação” e de “imagem fonética” : O conceito de cadeira e a concepção fonética das suas letras não têm conexão alguma. Esta relação se estabelece unicamente por acordo ou convênio coletivo

  22. Ferdinand de Saussurre Aproximadamente nos anos 30, formou-se em Praga um círculo literário, onde se debateram os princípios do contexto histórico do estruturalismo e onde foram considerados os estudos de Sausurre

  23. Jan Mukarovsky (1891-1975) Lingüista tcheco, analisou as funções estéticas de obras de arte, que segundo sua opinião, deveriam ser classificadas com base nos fenômenos sociais. Em seus escritos referiu-se tanto ao conceito triádico de Morris como ‘as noções chaves de Saussure

  24. Jan Mukarovsky (1891-1975) Substituição da idéia de beleza pela idéia de função. Fazendo uso de sua dedução, desenvolveu a tipologia das funções (1942)

  25. Jan Mukarovsky (1891-1975) Tipologia das Funções

  26. Roland Barthes Concorre para a sedimentação do Estruturalismo O homem se caracteriza e se diferencia pela “criação de significados” O Estruturalismo vê o homem como Homo significans, para o qual o interesse cognitivo concentra-se no ato, no processo e no fenômeno da origem do significado

  27. Jean Baudrillard Aplicou o método semiótico na análise do cotidiano. Investigou a linguagem dos objetos e com isto ele pode ser considerado como o autêntico fundador da teoria semiótica do desenho. Partindo do pré-suposto que as coisas entorno do homem falam, elas mesmas informam quem são seus proprietários e seus valores, desejos e esperanças.

  28. Humberto Eco Utiliza o conceito de “campo semiótico”, isto é, o local onde se realizam os diversos planejamentos semióticos. Segundo ele, uma análise semiótica têm lugar quando se supõe que a comunicação funciona como envio de mensagens com base em um código.

  29. Humberto Eco Pela semiótica podem ser analisados todos os fenômenos culturais. Os códigos são regras de transformação mediante as quais podem ser decifrados certos signos, ou seja, pode-se chegar ao conhecimento de seu significado através da decodificação

  30. Humberto Eco Conotação : tudo aquilo que pode passar pela mente de um indivíduo para atribuir um significado a um signo (dentro de uma determinada cultura) Ex : cadeira de juiz = poder A conotação pode ser entendida como a soma das associações específicas com base nos signos

  31. Síntese 3 Tipos

  32. Tipos Semiótica Peirceana Peirce Foco de atenção: Universalidade Epistemológica e Metafísica

  33. Semiótica Peirceana Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido; "é a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura."

  34. Semiótica Peirceana A vocação interdisciplinar da semiótica, como uma ciência da comunicação, também se dilatou na multi e transdisciplinaridade, propiciando o diálogo e intercâmbio conceitual com a epistemologia, a história das ciências, as ciências sociais, a psicologia, a psicanálise etc.

  35. Signo Signo é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele.

  36. Signo Signo será usada para denotar um objeto perceptível, ou apenas imaginável, ou mesmo inatingível num certo sentido. Para que algo possa ser um signo esse algo deve representar, como costumamos dizer, alguma outra coisa, chamada seu objeto apesar de ser talvez arbitrária a condição a qual um signo deve ser algo distinto de seu objeto, dado que, se insistirmos nesse ponto, devemos abrir uma exceção para o caso em que o signo é parte de um signo.

  37. Signo "Defino um Signo como qualquer coisa que, de um lado, é assim determinada por um Objeto e, de outro, assim determina uma idéia na mente de uma pessoa, esta última determinação, que denomino o Interpretante do signo, é, desse modo, mediatamente determinada por aquele Objeto. Um signo, assim, tem uma relação triádica com seu Objeto e com seu Interpretante ”

  38. Tipos Semiótica estruturalista Semiologia Saussure; Lévi-Strauss; Barthes; Greimas Foco de atenção: Signos Verbais

  39. Semiótica Estruturalista, de Saussure Propõe abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos.

  40. Semiótica Estruturalista, de Saussure “A língua é um sistema de signos que exprimem idéias, e, por isso, é confortavel com a escrita, o alfabeto dos surdos mudos, os ritos simbólicos, as formas de cortesia, os sinais militares, etc. Ela é simplesmente o mais importante de tais sistemas. Pode-se, assim, conceber uma ciência que estuda a vida dos signos no quadro de vida social; (...) chamá-la-emos semiologia.”

  41. Signo "Um signo é a unidade básica da língua. Toda língua é um sistema completo de signos. A fala (parole em francês; speech em inglês) é uma manifestação externa da língua.“ Ele também fez importante distinção entre as relações sintáticas e as relações paradigmáticas que existem em qualquer texto.

  42. Signo Na medida em que a relação entre significante e significado se estabelece com base em um sistema de regras (a língua), a semiologia saussureana pareceria uma rigorosa semiologia da significação. Saussurre jamais definiu claramente o significado, deixando-o a meio caminho entre imagem mental, um conceito e uma realidade psicológica não circunscrita diversamente.

  43. Tipos Semiótica Russa Semiótica da Cultura Jakobson; Hjelmslev; Lotman Foco de atenção: linguagem, literatura e outros fenômenos culturais, como a comunicação não-verbal e visual, mito, religião

  44. Semiótica Russa A Escola de Tártu reúne estudos de pesquisadores atuantes em diversas esferas do conhecimento e preocupados com problemas semióticos. Contudo, a Escola não se constituiu como uma ciência unitária de grupo, mas como um sistema teórico em busca de uma certa unidade científica. Os primeiros estudos, amparados pela lingüística, cibernética e semiótica, voltavam-se para as máquinas de tradução.

  45. Semiótica Russa Somente em 1970, é que surgiu o tema que se tornou insígnia dos trabalhos, pela primeira vez, se denominavam '' Semiótica da cultura”, tendo como epíteto a sentença: "toda atividade humana em desenvolvimento troca e armazena informação por meio de signos e apresenta uma certa unidade". Portanto, reconheceram que o conceito de cultura vinculados ao mecanismos elementares de seu funcionamento em vários momentos históricos.

  46. Semiótica Russa Depois desse seminário a Escola de Tártu-Moscou se expandiu com o objetivo de desenvolver estudos de natureza semiótica sobre: teoria da literatura, do texto, do mito e do folclore, do cinema, do teatro e dos sistemas culturais em geral considerando suas regularidades e mecanismos sistemático-estruturais, tipológicos e histórico-dinâmicos.

  47. Semiótica da Cultura Semiótica da cultura é uma disciplina teórica dos estudos russos. Constituiu-se no Departamento de Semiótica da Universidade de Tártu. Explorando fronteiras com vários campos do conhecimento, deriva seus princípios da Lingüística, da Teoria da Informação e da Comunicação, da Cibernética e, evidentemente, da Semiótica.

  48. Semiótica da Cultura A necessidade de entender a comunicação como sistema semiótico e a cultura como um conjunto unificado de sistemas, ou melhor, como um grande texto. Para isso, os semioticistas reelaboraram o conceito de língua, sem o qual seria impossível estender a noção de linguagem a uma diversidade de sistemas os códigos e sistemas semióticos da cultura. Tão importante quanto o conceito de língua é a concepção semiótica de código.

  49. Semiótica da Cultura Com base nessas noções segundo a qual a cultura é entendida como texto e a comunicação, como processo semiótico. A evolução dos conceitos, durante as duas décadas de trabalhos sistemáticos, evidencia como, no interior da disciplina, se organizaram instrumentos teóricos potenciais de uma ecologia cognitiva. Na verdade, tal o horizonte que orientava a investigação do grande mestre de Tártu, o estoniano IuriLotman.

  50. Semiologia

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