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Eletroforese Bidimensional como Ferramenta Prote mica

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Eletroforese Bidimensional como Ferramenta Prote mica

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Presentation Transcript


    1. Eletroforese Bidimensional como Ferramenta Protemica Prof. Carlos Andr O. Ricart CBSP-Centro Brasileiro de Pesquisa em Protenas Departamento de Biologia Celular Universidade de Braslia

    2. Por muitos anos a genmica funcional propagou a noo de que no seria necessrio estudar nveis de protenas para obter-se dados de up and down regulation. Tudo o que era necessrio seria a determinao dos nveis de mRNA

    3. Em 1997, Anderson apresentou um trabalho mostrando a primeira comparao da abundncia de mRNA e protenas correspondentes. A correlao foi de 0,43 Anderson &Seihamer (1997) Electrophoresis 18, 533-537 Esses resultados vem sendo confirmados por outros grupos

    4. A protemica, portanto, parece ser a ferramenta mais apropriada para entender-se o funcionamento dos genes, pois analisa o produto final do genoma

    5. A abordagem protemica exige a separao de protenas com alta resoluo para posterior anlise

    6. Apesar de antiga, at o momento no surgiu uma metodologia capaz de resolver mais protenas simultaneamente do que a eletroforese bidimensional

    7. Eletroforese Bidimensional (2D-PAGE) 1975 - surge a 2D-PAGE . Trabalhos de OFarrel; Klose ; MacGillivray et al. Etapas Bsicas: 1- Focalizao Isoeltrica (IEF) 2-Eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE)

    8. Por muitos anos a 2D-PAGE sofria do defeito contemplativo

    9. Um gande passo no uso da 2D-PAGE ocorreu com o progresso nas tcnicas analticas de identificao de protenas

    10. 2D-PAGE: etapas principais Preparao da amostra Focalizao Isoeltrica SDS-PAGE Deteco Digitalizao e anlise de imagem

    11. Focalizao Isoeltrica (IEF) As molculas migram sob a ao de um campo eltrico em um gel contendo um gradiente de pH. A migrao se interrompe ao atingirem seu ponto isoeltrico Aplicada a molculas que possam ser tanto positivamente ou negativamente carregadas (anfotricas)

    12. Cadeias laterais das protenas possuem grupos ionizveis carboxlicos(Asp,Glu), aminos (Lys), imidazis (His) e guanidino (Arg) R-COO- + H+ R-COOH R-NH3+ + OH- R-NH2 + H2O

    13. A carga lquida de uma protena funo da soma de suas cargas negativas e positivas. A carga zero no seu ponto isoeltrico (pI) O pI de uma protena pode ser alterado por modificaes qumicas como fosforilaes O pr-requisito para uma boa IEF a formao de gradiente de pH estvel e reprodutvel

    14. Gradientes de pH A focalizao isoeltrica realizada em gis de poliacrilamida contendo um gradiente de pH que pode ser de dois tipos: Tampes anfotricos (free carrier ampholytes) Gradientes imobilizados de pH (IPG)

    15. Tampes anfotricos (free carrier ampholytes) CH2-N-(CH2)X -N-CH2- | | (CH2) X (CH2) X | | NR2 COOH R= H ou -(CH2) X -COOH, X=2 Propriedades:boa condutividade e solubilidade no pI, alta capacidade tamponante, baixa interao com a amostra

    16. Gradiente de pH comampholytes Com o uso dos ampholytes o gradiente de pH formado sob ao de um campo eltrico Desvantagens: resultado depende do tempo de focalizao, temperatura e efeitos endosmticos Westermeier, R. Electrophoresis in Practice, WCH

    17. Gradientes imobilizados de pH (IPG) Gradiente formado com derivados de acrilamida contendo grupos tamponantes (Immobilines) CH2 = CH-C - N - R || | O H R-grupo carboxlico ou amino Mtodo altamente reprodutvel pois os grupos tamponantes esto fixados ao gel Propicia uma alta capacidade de aplicao de amostra e uma baixa condutividade durante a focalizao Gis prontos so disponveis comercialmente

    18. Formao de gel de IPG

    19. Diagrama de uma rede de poliacrilamida com Immobilines co-polimerizados

    20. Reidratao de gis de IPG Westermeier, R. Electrophoresis in Practice, WCH

    21. Equipamentos usados no CBSP para Focalizao Isoeltrica MultiPhor II (Amersham Biosciences) IPGPhor (Amersham Biosciences)

    24. IPG Phor

    25. IEF: Aplicao da amostra Aplicao direta sobre o gel de IPG, Aplicao simultnea reidratao do gel

    26. Aplicao usando sample cups A amostra deve ser aplicada em um dos extremos de pH (perto do catodo ou do anodo) onde a maioria das protenas est carregada, minimizando perdas por precipitao

    27. Aplicao durante a reidratao O gel de IPG reidratado na soluo contendo a amostra Permite aplicao de maior quantidade de protenas (>10 mg) Minimiza a precipitao de protenas durante a entrada no gel, principalmente para protenas de membrana Evita a manipulao exigida durante a aplicao usando sample cups

    28. Equilibrio do gel de IPG 15-30 min em soluo contendo Tris, Uria, Glicerol, DTT, SDS e bromofenol 15-30 min em soluo contendo Tris, Uria, Glicerol, iodacetamida, SDS e bromofenol Aps equilbrio retirar excesso do tampo de equilbrio lavando com tampo de corrida SDS-PAGE

    29. Segunda dimenso SDS-PAGE Sistema horizontal. Ex.Mutiphor II Electrophoresis unit (Pharmacia Biotech) Sistema vertical. Ex. SE 600, IsoDalt (Amersham), Investigator (Millipore), Protean II xi (BIO-RAD), etc.

    31. Tamanho do poro T- concentrao total de acrilamida T= (a+b) x 100 V C - porcentagem de crosslinker C = b x 100 a + b

    32. SDS-PAGE-sistema vertical Vantagens: Possibilidade de uso de equipamento pre-existente no laboratrio, permite corridas simultneas de vrios gis dependendo do sistema utilizado

    34. SDS-PAGE-Sistema horizontal Vantagens:Melhor resoluo segundo a. Gorg, possibilidade de uso de gis pre-casted Desvantagens: permite apenas duas corridas simultneas

    36. Composio dos tampes de amostra Tampes de amostra normalmente possuem: Uria Detergente Agente redutor Anflitos Inibidores de proteases

    37. Preparao da Amostra Para a focalizao isoeltrica, as protenas devem ser completamente solubilizadas, desagregadas, desnaturadas e reduzidas

    38. O processo de solubilizao deve, portanto, atingir os seguintes objetivos: Quebrar interaes macromoleculares incluindo todas as interaes no covalentes e as pontes dissulfeto Prevenir modificaes nas protenas Manter as protenas em soluo durante a 2D-PAGE

    39. Agentes Redutores 2-mercaptoetanol era usado nos primrdios. Sua ao tamponante destri o gradiente de pH na regio bsica. DTT o mais utilizado. Obs: protenas com muita cistena no so totalmente reduzidas com DTT. Tributilfosfina (TBP) o mais potente agente redutor disponvel. Obs: voltil, txico e requer solvente orgnico para dissolver em gua. Tris(carbixietil) fosfine (Pierce Co.) uma fosfina hidrossolvel.

    40. Rompimento de interaes no covalentes 1- Agentes caotrpicos: Uso de reagentes caotrpicos, como a uria, por alterarem os parmetros do solvente exercem profundos efeitos sobre todos os tipos de interaes no covalentes. A tiouria um agente caotrpico mais eficiente que a uria, mas pouco solvel em gua. A mistura uria- tiouria bastante eficiente.

    42. Cuidado com a carbamilao causada pela uria! - A uria em gua existe em equilbrio com cianato de amnio (cujos nveis aumentam com a temperatura. - Cianato pode reagir com aminas (N-terminal ou lisinas). - Consequncia: heterogeneidade artefactual de carga, bloqueio N-terminal, etc. - Como evitar: grau de pureza da uria, evitar temperaturas acima de 37C, desionizar solues de uria e usar scavengers de cianato (amina primria).

    43. Rompimento de interaes no covalentes 2- Detergentes: Rompem interaes hidrofbicas Para a focalizao isoeltrica, no podem ter carga lquida.Devem ser no-inicos ou zwitterionicos SDS deve ser evitado!! Os mais compatveis com as necessidades so o Triton X-100 e o CHAPS

    44. Mantendo as protenas intactas Hidrolases (fosfatases, glicosidases e proteases) Proteases so resistentes uria e a detergentes Inibidores de proteases nem sempre so suficientes Solubilizao em SDS quente Homogeinizao da amostra em TCA diludo ou TCA-acetona

    46. Remoo de sais Os sais interferem diretamente no processo eletrofortico. Eles migram atravs do gradiente de pH produzindo calor e acumulam-se nas duas extremidades. Isso causa zonas de alta condutividade, queda de voltagem e diminuio do campo eltrico. Nessa zonas, as protenas no focalizam e aparecem como faixas. As tiras de IPG incham nessas zonas de aalta condutividade devido ao acmulo de gua.Remoo por precipitao ou dilise.

    47. Deteco Fatores importantes: Faixa dinmica de deteco Linearidade Reprodutibilidade entre experimentos Variabilidade inter protena Compatibilidade com mtodos de identificao

    48. Principais mtodos Coomassie Blue Nitrato de Prata Reagentes fluorescentes Marcao radioativa

    49. Apesar da enorme quantidade de trabalho protemico, continuamos observando a ponta do iceberg. A grande maioria das protenas protenas raras (e preciosas) ainda esto escondidas. Todos esto identificando as mesmas protenas (as mais abundantes)

    50. Por que?

    51. A abundncia das protenas varia muito Ex: Nas clulas Humanas Actina (108 cpias /clula) Receptores celulares e fatores de transcrio (102-103 cpias /clula) Dinamic range 105-106 !!!! Dinamic range 2D-PAGE = ~104

    52. Obs: a situao ainda pior em certas amostras como o soro sanguneo onde albumina presente em concentraes de 40 mg/mL e citocinas em pg/mL . Faixa dinmica de 109

    55. Como resolver este problema?

    56. Uma opo o pr fracionamento da amostra

    57. Tipos de fracionamento Celular Cromatogrfico Eletrofortico

    58. Outra opo o uso de gradientes estreitos de pH (narrow pH gradients)

    61. Limitaes da abordagem 2D-PAGE/MS Dificuldade de automao Incapaz de detectar, identificar e quantificar todas as protenas de amostras complexas simultaneamente Dificuldade de resolver protenas extremamente cidas ou bsicas, assim como as muito hidrofbicas.

    62. 2D or not 2D? Se o objetivo prover uma lista de todas as protenas presentes em uma amostra, metodologias baseadas em cromatografia multidimensional acoplada espectrometria de massa em sequncia (MS/MS) pode fornecer resultados superiores Se o objetivo for observar mudanas quantitativas na expresso de protenas ou suas modificaes ps traducionais durante um processo biolgico, os gis bidimensionais ainda so inigualveis.

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