1 / 32

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial. HGEB 2006. Laurence Santana Vacaro. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Definição e Prevalência. Aumento dos níveis pressóricos acima do recomendado para uma faixa etária e uma condição clínica. Tem alta prevalência em todo o mundo.

sailor
Télécharger la présentation

Hipertensão Arterial

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Hipertensão Arterial HGEB 2006 Laurence Santana Vacaro

  2. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Definição e Prevalência Aumento dos níveis pressóricos acima do recomendado para uma faixa etária e uma condição clínica. Tem alta prevalência em todo o mundo. No Brasil – 22 a 44 % da população adulta. Custo anual estimado de 400 milhões de dólares.

  3. Epidemiologia da HAS Quanto ao sexo • Mais prevalente no sexo masculino até os 45 anos, após torna-se mais prevalente nas mulheres Fonte: www.sbh.org.br

  4. Epidemiologia da HAS Quanto a Idade A pressão diastólica aumenta com a idade até a sexta década quando começa a declinar, enquanto a sistólica continua a aumentar com a idade Fonte: www.sbh.org.br

  5. Epidemiologia da HAS Quanto a Raça Os negros tem as maiores cifras pressóricas. Prevalência 1,77 maior que nos brancos. Fonte: www.sbh.org.br

  6. Epidemiologia da HAS Quanto ao nível Socioeconômico Nos níveis mais baixos encontramos uma elevação dos níveis pressóricas Fonte: www.sbh.org.br

  7. Epidemiologia da HAS Obesidade Encontramos uma forte relação entre os índices antropométricos e o comportamento da HAS Fonte: www.sbh.org.br

  8. Hospitalizações por DCV 1998 - 2001 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 IC AVC HAS DAC Outras IC AVC HAS DAC Outras

  9. Pressão de Pulso Definição Diferença entre a pressão sistólica e a diastólica Fonte: www.sbh.org.br

  10. Pressão de Pulso Importância Marcador de risco cardiovascular independente Relação direta entre o aumento da pressão de pulso e eventos cardiovasculares Fonte: www.sbh.org.br

  11. Indicações para MAPA • Hipertensão de consultório ou do avental branco. • Avaliação de hipertensão arterial resistente. • Hipertensão arterial episódica. • Suspeita de episódios de hipertensão arterial sintomática. • Avaliação da eficácia da terapêutica anti-hipertensiva.

  12. Vantagens da Medida Residencial da PA • Maior número de medidas • Boa aceitabilidade pelo paciente • Melhor adesão ao tratamento • Boa reprodutibilidade • Afasta influência do observador e do ambiente de consultório • Atenua os erros e as preferências do observador • Menor efeito placebo • Melhor correlação com lesão de órgãos-alvo • Possíveis armazenamento, impressão e transmissão dos dados à distância • Diminui número de visitas

  13. Diagnóstico de HAS Situações de pré hipertensão( HF +) Avaliação da eficácia do tratamento TESTE ESFORÇO

  14. Classificação da PA (> 18 anos) Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão Estágio I (leve) 140-159 90-99 Estágio II (moderado) 160-179 100-109 Estágio III (grave)  180  110 Sistólica isolada  140 < 90 O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

  15. Recomendações para Seguimento (Prazos máximos para reavaliação) * Pressão Arterial (mmHg) ** Seguimento Sistólica Diastólica Reavaliar em 1 ano < 130 < 85 130-139 85-90 Reavaliar em 6 meses*** 140-159 90-99 Confirmar em 2 meses*** Confirmar em 1 mês*** 160-179 100-109  180  110 Intervenção imediata ou reavaliar em 1 semana*** * Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente ** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo maior nível pressórico ***Considerar intervenção de acordo ao a atuação clínica do paciente (fatores de risco maiores, co-morbidades e danos em órgãos-alvo)

  16. Objetivos da Investigação Clínico-Laboratorial • Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico. • Avaliar lesões de órgãos-alvo. • Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares. • Diagnosticar doenças associadas à HA. • Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.

  17. Avaliação Inicial de Rotina para o Paciente Hipertenso • Análise de urina • Dosagens de potássio e creatinina • Glicemia de jejum • Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides • Eletrocardiograma convencional * Pode-se calcular o LDL-colesterol quando a dosagem de triglicérides for abaixo de 400 mg/dl, pela fórmula: LDL-colesterol = colesterol total - HDL-colesterol – triglicérides/5

  18. Avaliação para Pacientes de Subgrupos Específicos • Pacientes com diabete melito ou doença renal: em caso de proteinúria >0,5 g/24 h. recomenda-se níveis mais baixos de pressão arterial. • Pacientes hipertensos e diabéticos recomenda- se pesquisa de microalbuminúria. • Pacientes com glicemia de jejum entre 110 e 125 mg/dl recomenda-se a realização de glicemia pós-prandial.

  19. Indícios de Hipertensão Secundária • Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos • Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia • Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises • Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA • Fácies ou biotipo de doença que cursa com hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing” • Presença de massas ou sopros abdominais • Assimetria de pulsos femorais • Aumento de creatinina sérica • Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) • Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)

  20. Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo Fatores de risco maiores • Tabagismo • Dislipidemias • Diabete melito • Idade acima de 60 anos • História familiar de DCV em: • mulheres < 65 anos • homens < 55 anos

  21. Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo Lesões em órgãos-alvo e DCV • Doenças cardíacas • Hipertrofia do ventrículo esquerdo • Angina do peito ou infarto agudo do miocárdio prévio • Revascularização miocárdica prévia • Insuficiência cardíaca • Episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral

  22. Fluxograma para Orientação da Decisão Terapêutica Qual a hipertensão que vamos tratar? Provavelmente primária Provavelmente secundária Qual o perfil de risco do paciente? Buscar causas secundárias Buscar lesão de órgãos-alvo Avaliação de doenças associadas Investigação positiva Investigação negativa A pressão está bem controlada após o início do tratamento? Tratar causa específica Seguimento como hipertensão primária Não Reavaliar Sim Seguir

  23. Limitar • Sal • Álcool • Gema de ovo no máximo três vezes por semana • Crustáceos • Margarinas, dando preferência às cremosas Evitar • Açúcares e doces • Frituras • Derivados de leite na forma integral, com gordura Recomendações Dietéticas Preferir • Alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados • Temperos naturais, limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha • Verduras, legumes, frutas, grãos e fibras • Peixes e aves preparadas sem pele

  24. Classes de Anti-hipertensivos • Diuréticos • Inibidores adrenérgicos • Vasodilatadores diretos • Inibidores da enzima conversora da angiotensina • Bloqueadores dos canais de cálcio • Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II

  25. Resposta inadequada ou efeitos adversos Aumentar a dose Substituir a monoterapia Adicionar o 2o fármaco Trocar a associação Adicionar o 3o fármaco Aumentar a dose da associação Resposta inadequada Adicionar outros anti-hipertensivos Fluxograma para o Tratamento de HA Monoterapia Associação de fármacos Estágio 1 Diurético Betabloqueador Inibidor da ECA Antagonista do canal de cálcio Antagonsita do receptor AT1 da AII Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3

  26. Muito obrigado !

  27. Sensibilidade e Especificidade de Testes Bioquímicos para Diagnóstico de Feocromocitoma Sensibilidade (%) Especificidade (%) Teste bioquímico Metanefrina plasmática * 99 89 Catecolamina plasmática 85 80 Catecolamina urinária 83 88 Metanefrina urinária 76 94 Ácido vanilmandélico (urina) 63 94 *Não disponível em nosso meio

  28. Recomendação de Atividade Física Recomendação individualizada • Intensidade moderada estabelecida de forma: • Simples: conseguir falar durante o exercício • Precisa: controlar a freqüência cardíaca (FC) durante o exercício • Para o cálculo da faixa de FC que deve ser mantida no treinamento (FCtr), utilizar a fórmula: FCtr = (FCmax - FCrep) x % recomendada + FCrep Onde: • FCmax (FC máxima) = medida no teste ergométrico ou calculada por 220-idade • FC rep (FC de repouso)= medida após 5 min de repouso deitado • % recomendada – Sedentários 50 a 70% Condicionados – 60 a 80%

  29. Classificação do Risco Cardiovascular e Metas de Controle de Perfil Lipídico Médio Risco 10 ≤ 20% Alto Risco > 20%*** Baixo Risco <10% Colesterol total (mg/dl) < 200 < 200 < 200 LDL-colesterol (mg/dl) < 130* < 130 < 100 HDL-colesterol (mg/dl) > 40 > 40 > 40** Triglicérides (mg/dl) < 150 < 150 < 150 * Tolerável até 160 mg/dl ** > 50 mg/dl em diabéticos *** Inclui portadores de doença aterosclerótica e diabetes

  30. Investigação Laboratorial de Hiperaldosteronismo Suspender espironolactana, inibidor da ECA, betabloqueador e diurético por pelo menos 15 dias 15o dia - potássio sérico <3,5 mEq/l, potássio urinário >30 mEq/24h Dosar aldosterona (Aldo) e renina plasmáticas (ARP) APR , Aldo , Aldo/APR  10 APR , Aldo  (> 15 ng/dl), Aldo/APR > 30 APR , Aldo  Mineralocorticismo Aldo-independente Hiperaldosteronismo secundário Provável hiperaldosteronismo primário Sobrecarga salina 12 g/dia por 3 dias 3o dia - Aldo urinária  14 μg/24h, sódio urinário  200 mEq/24h Hiperaldosteronismo primário confirmado Tomografia ou ressonância das adrenais

  31. Recomendação de Atividade Física Recomendação populacional • Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física leve a moderada de forma contínua ou acumulada na maioria dos dias da semana, com pequenas mudanças no cotidiano, tais como utilizar escadas em vez de elevador, andar em vez de usar o carro e praticar atividades de lazer, como dançar. Recomendação individualizada • Tipo: exercícios dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação) • Freqüência: 3 a 5 vezes por semana • Duração: 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos com pressão normal limítrofe ou obesidade - 50 a 60 minutos)

More Related