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GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA UTILIZANDO A BIOMASSA PROVENIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

II CONGRESSO SULAMERICANO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E MEIO AMBIENTE:alternativas de sustentabilidade. GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA UTILIZANDO A BIOMASSA PROVENIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. M.Sc. Marcelo Langer. Maio, 2012 . Apresentações. Palestrante Público. Lavoisier.

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GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA UTILIZANDO A BIOMASSA PROVENIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

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  1. II CONGRESSO SULAMERICANO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E MEIO AMBIENTE:alternativas de sustentabilidade GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA UTILIZANDO A BIOMASSA PROVENIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS M.Sc. Marcelo Langer Maio, 2012

  2. Apresentações • Palestrante • Público

  3. Lavoisier

  4. Perfil do lixo produzido nas grandes cidades brasileiras: 1. 39%: papel e papelão 2. 16%: metais ferrosos 3. 15%: vidros 4. 8%: rejeitos 5. 7%: plástico filme 6. 2%: embalagens longa vida 7. 1%: alumínio

  5. Problema Ambiental e Social?

  6. JÁ ULTRAPASSAMOS A QUESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL! ESSA É UMA QUESTÃO ECONÔMICA?! POR QUE?

  7. O lixo é uma fonte de riquezas. As indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica, gerada com a combustão. • No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia. • O Brasil é considerado um grande "reciclador" de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os vidros, o plástico, as latas de ferro e os pneusque consome. • A cidade de São Paulo produz mais de 12.000 toneladas de lixo por dia, com este lixo, em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas.

  8. Somente 37% do papel de escritório é realmente reciclado, o resto é queimado. Por outro lado, cerca de 60% do papel ondulado é reciclado no Brasil. • Um litro de óleo combustível usado pode contaminar 1.000.000 de litros de água. • Menos de 50% da produção nacional de papel ondulado ou papelão é reciclado atualmente, o que corresponde a cerca de 720 mil toneladas de papel ondulado. O restante é jogado fora ou inutilizado. • Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1 quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas.

  9. Estamos falando de resíduos sólidos, não podemos nos esquecer dos resíduos gasosos

  10. Classes de Resíduos De acordo com a Origem: • Resíduos hospitalar ou de Serviços de Saúde (remédios) • Domiciliar (perigosos/contaminantes) • Agrícola (embalagens defensivos agrícolas) • Comercial (papel, papelão e isopor) – logística reversa • Industrial (escórias e rejeitos perigosos) – logistica reversa • Entulho (construção civil e reformas – 100% reaproveitáveis) • Público ou de varrição (variado e diversificado – compostagem) • Sólidos Urbanos (é o nome usado para denominar o conjunto de todos os tipos de resíduos gerados nas cidades e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, de varrição, comercial e, em alguns casos, entulhos). • Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários (resíduos sépticos) • Mineração (solos removidos, metais pesados)

  11. Classes de Resíduos De acordo com o Tipo: • Reciclável • Não Reciclável (resíduos recicláveis contaminados) De acordo com a Composição Química: • Orgânicos • Poluentes Orgânicos Persistentes (pesticidas – Convenção de Estocolmo) • Poluentes Orgânicos Não Persistentes (pesticidas biodegradáveis, detergentes – organosfosforados e carbamatos) • Inorgânicos (vidros, plásticos, borrachas, etc.)

  12. Classes de Resíduos De acordo com a Periculosidade • Perigosos (Classe I) – inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade • Não Perigosos (Classe II) – não apresentam riscos à sociedade e/ou ao meio ambiente • Classe II A (Não Inertes) – biodegradáveis, combustibilidade e solubilidade em água • Classe II B (Inertes) –Não solubilizam, porém alteram a cor, turbidez, dureza e sabor

  13. Caracterização Determinar as características • Físicas – (granulometria, peso, volume, resistência mecânica, etc.) • Químicas – (reatividade, composição, solubilidade, etc.)

  14. Normas Algumas normas utilizadas nesse procedimento são: • ABNT NBR10004/2007 – Resíduos Sólidos – ClassificaçãoABNT NBR10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidosABNT NBR10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidosABNT NBR10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidosABNT NBR12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – ClassificaçãoABNT NBR14598:2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-MartensUSEPA – SW846 – Test methods for evaluating solid waste – Physical/chemical methods

  15. NOSSAS AÇÕES O que temos dentro de nossas bolsas? {1} e [2] • Dinâmica com o público ouvinte Tempo para checarmos as nossas bolsas Podemos usá-los, evitá-los ou eliminá-los?

  16. Nossa Contribuição EXPECTATIVA DE VIDA: 78 ANOS • 50 toneladas de alimentos consumidos, gerando 8,5 t de resíduos derivados de nossa alimentação • 3.900 fraldas enquanto bebes, ou seja, emitimos CO2 desde nosso inicio de vida • 4.278 rolos de papel higiênico e 2.865 kg de fezes • 1,0 a 1,5 litros de gases por dia • 155 litros de esgoto/dia • 10.000 barras de chocolate na vida

  17. Nossa Contribuição • 7.700 banhos, consumo de 1 bilhão de ÁGUA • 10.000 copos de cerveja e 1.800 garrafas de vinho • 40 toneladas de lixo enviados para lixões em toda a nossa vida • 317km de caminhada todos os anos / 25.000 km na vida • Conduzimos nossos carros725mil km

  18. Nossa Contribuição • 8 anos gastos na frente da TV • 533 livros durante a vida • 3% mal lêem, e 40% escolhem não ler • 2.455 jornais - 1,5 toneladas • 24 árvores consumidas para nosso consumo • 70.230 xícaras de chá na vida • 314 visitas a médicos, resultando em receitas e remédios, com 60 anos, teremos ingerido 30.000 comprimidos • 61 litros de lágrimas

  19. Destinações dos resíduos sólidos Urbanos RSU

  20. LIXÕES • ATERROS CONTROLADOS • ATERROS SANITÁRIOS • UNISAS DE PRODUÇÃO DE TERMOENERGIA

  21. 47% aterrossanitários • 22% aterroscontrolados • 30,5% lixões • 0,4% compostagem • 0,1% triagem Estes números referem-se aos volumes em porcentagem dos resíduos coletados

  22. Dispositivo tipo câmara, enterrado, destinado a receber o esgoto para separação e sedimentação do material orgânico e mineral, transformando-o em material inerte; • Poço seco escavado em terra, destinado a receber e acumular todo o esgoto; • Valas ou valetas por onde escorre o esgoto a céu aberto em direção a cursos d'água ou ao sistema de drenagem, atravessando os terrenos das casas ou as vias públicas; lançamento do esgoto sem tratamento, diretamente em rios, lagos, mar, etc.

  23. LIXÃO

  24. LIXÃO QUESTÃO SOCIAL OU AMBIENTAL ?

  25. ATERRO CONTROLADO

  26. ATERRO CONTROLADO

  27. Aterro Sanitário

  28. ATERRO SANITÁRIO

  29. A maioria dos municipiosainda tem lixões • 59% dos municípios dispõem seus resíduos sólidos em lixões • 13% em aterros sanitários • 17% em aterros controlados • 0,6% em áreas alagadas • 0,3% têm aterros especiais • 2,8% têm programas de reciclagem • 0,4% provêm compostagem • 0,2% incineração

  30. FELIZMENTE JÁ EXISTE A SOLUÇÃO PARA ESTES DOIS PROBLEMAS, EM UMA ÚNICA SOLUÇÃO: RECONHECENDO NOSSA CARÊNCIA 2 DOS MAIORES PROBLEMAS MUNDIAIS E BRASILEIROS ESPAÇO PARA DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS ESCASSEZ DE ENERGIA ELÉTRICA

  31. a produção de energia elétrica a partir de resíduos IncineraçãoouBiodegradação ?

  32. DEMANDA ENERGÉTICA BRASILEIRA De acordo com as novas estimativas, que contemplam o período até 2021, o crescimento médio anual da demanda total de eletricidade (que inclui consumidores cativos, consumidores livres e autoprodutores) será de 4,5% ao ano no período, passando de 472 mil gigawatts-hora (GWh) em 2011 para 736 mil GWh em 2021.

  33. Brasil. Projeções da demanda total de energia elétrica e do PIB

  34. E ESSE NÚMERO CRESCERÁ MUITO COM A NOVA DETERMINAÇÃO POLÍTICA DE CRESCIMENTO ECONÔMICO NACIONAL , POIS NOSSO CRESCIMENTO É UM DOS MENORES DA AMÉRICA DO SUL

  35. O lixo é economicamente viável?

  36. BIOGÁS • BIOTERMOENERGIA • TERMOENERGIA

  37. De fato, cada 200 t/dia da fração orgânica dos resíduos sólidos domiciliares permitem a implantação de uma Usina Termelétrica com a potência de 3 MW, capaz de atender uma população de 30 mil habitantes. Isso quer dizer que, se a fração orgânica (60%) de todo o lixo domiciliar brasileiro, que é da ordem de 120.000 t/dia, fosse utilizada para produzir energia elétrica, poderíamos implantar Usinas Termelétricas com potência significativa, cujo valor seria apreciável.

  38. As 120.000 t / dia de lixo produzidas no Brasil, sendo cerca de 72.000 t / dia (60%) de lixo orgânico, permitiriam a implantação de um parque gerador com a potência instalada de 1.080 MW, capaz de permitir aos municípios uma economia da ordem de R$ 1 bilhão por ano e de mais cerca de R$ 500 milhões de custos evitados de disposição final em Aterros Sanitários. • A economia seria, portanto, de R$ 1, 5 bilhão / ano para o país como um todo.

  39. ECONOMIA RESULTANTE DA RECICLAGEM DO LIXO Fonte: Sabetai Calderoni, "Os Bilhões Perdidos no Lixo", Ed. Humanitas, 1997, Capítulo 15, Quadro 15.18, Quadro 15.19 e Quadro 15.20, pp. 284 a 286.

  40. Ressalvas ainda em questão Emissão de dioxinas e furanos, gases potencialmente perigosos para a saúde humana, e que, suspeita-se, poderiam induzir até o câncer.

  41. USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA - UTRT

  42. USINA VERDE

  43. USINA VERDE

  44. VISTA GERAL

  45. ESTEIRA DE RECICLÁVEIS

  46. FORNO DE INCINERAÇÃO

  47. CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO E TURBO DE GERAÇÃO

  48. EXEMPLOS DE USINAS BR: UNAÍ

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