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DEPENDÊNCIA A SUBSTÂNCIAS

DEPENDÊNCIA A SUBSTÂNCIAS. Clarice Formagini Daiana Pauli Jaqueline Bamberg John L. Lagemann Luciano Kipper Lucas Moreira Vivian L. Wunsch. Introdução .

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DEPENDÊNCIA A SUBSTÂNCIAS

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Presentation Transcript


  1. DEPENDÊNCIA A SUBSTÂNCIAS Clarice Formagini DaianaPauli Jaqueline Bamberg John L. Lagemann Luciano Kipper Lucas Moreira Vivian L. Wunsch

  2. Introdução A dependência remete sempre para a relação de uma pessoa com a substância. Todas as substâncias viciantes tem aspectos positivos e negativos. A dependência é uma utilização inadequada de uma droga, provocando a necessidade física ou psicológica.

  3. Substâncias que ao entrarem em contato com o organismo, sob diversas vias de administração atuam no sistema nervoso central, produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, sendo passiveis de auto-administração. São substâncias utilizadas na busca de alívio de tensões internas, como a angústia e a tristeza.

  4. Existem dois tipos de dependência: A psicológica: é um atributo do uso abusivo de todas as substâncias, consistindo na sensação experimentada pelo consumidor de que necessita da substância para atingir um melhor nível de atividade ou uma sensação de bem estar superior, recorrendo por isso de forma quase sistemática ao seu consumo. É o tipo de dependência mais grave é provocada por drogas psicoactivas (caracterizam-se pelo poder de modificar as funções do Sistemas Nervoso Central).

  5. A dependência física: existe quando o organismo se adaptou fisiologicamente ao consumo habitual de uma determinada substância, verificando-se quando há uma interrupção ou diminuição acentuada do consumo dessa mesma substância

  6. Principais Motivos para Experimentação Segundo a OMS (1974) • Melhorar a criatividade; • Favorecer uma sensação de relaxamento; • Fugir de sensações e vivências desagradáveis.

  7. Principais Fatores de Risco para o Consumo Diversos são os fatores que contribuem para o estabelecimento da dependência química. • Com saúde deficiente; • Insatisfação com a sua qualidade de vida; • Fácil acesso as substâncias. • Aspectos genéticos; • Predisposição física e emocional; • Problemas sociais, familiares, afetivos, sexuais, profissionais religiosos são alguns exemplos. Todos esses fatores levam o ser humano a procurar rotas de fugas aumentando o número de dependentes.

  8. Remédios que Causam Maior Dependência • Anfetaminas: que são drogas estimulantes, quando causam dependência, deixam as pessoas agitadas, inquietas mais do que o normal, certa falta de energia e tristes, influindo negativamente na incapacidade de concluir suas atividades normalmente. • Ansiolíticos (calmantes): Os dependentes de ansiolíticos sentem sonolência, letargia e desconcentração mental, com seu uso excessivo. • Emagrecedores: Já os remédios deemagrecimento, com o uso indevido podem fazer uma pessoa ter taquicardia, boca seca, enjôo, irritabilidade e insônia. • Tricíclicos (depressivos): E ostricíclicos, por sua vez, possuem como efeitos colaterais: tremores, taquicardia, tonturas e boca seca.

  9. Sintomas da Abstinência • Ansiedade; • Dificuldade de concentração, oscilação de humor e sensação de vazio. No físico, o organismo da pessoa, quando em abstinência, tem sintomas como: • Dor; • Náusea; • Falta de energia;e • Insônia.

  10. Anfetamina As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Exemplos de Anfetaminas: • Dietilpropiona ou Anfepramona • Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine • Fenproporex • Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin • Mazindol • Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix • Metanfetamina • Pervitin* • Metilfenidato • Ritalina

  11. Ansiolíticos São medicamentos que têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e tensão. Estas drogas foram chamadas de tranqüilizantes, por acalmarem a pessoa estressada, tensa e ansiosa. Abaixo os remédios Ansiolíticos disponíveis no Brasil: • BROMAZEPAM - Brozepax, Deptran, Lexotam, Nervium, Novazepam, Somalium, Sulpam • BUSPIRONA** - Ansienon, Ansitec, Bromopirim , Brozepax, Buspanil, Buspar • CLONAZEPAM - Rivotril • CLORDIAZEPÓXIDO - Psicosedim • CLOXAZOLAM* - Elum, Olcadil • DIAZEPAM - Ansilive, Calmociteno, Diazepam, Diazepan, Kiatriun, Noam, Somaplus, Valium • LORAZEPAM* - Lorium, Lorax, Mesmerin *ansiolíticos usados também como hipnóticos devido a grande sonolência e sedação. ** considerado ansiolítico não-benzodiazepínico Rivotril.

  12. Emagrecedores A maior parte dos remédios e medicamentos para emagrecer disponíveis são "moderadores de apetite", os quais promovem o emagrecimento ao diminuir o apetite ou aumentar a sensação de "estar cheio". Abaixo alguns remédios emagrecedores: • Herbalife; • Sibutramina; • Orlistat

  13. Tricíclicos Os antidepressivos tricíclicos são uma classe de fármacos usados no tratamento sintomático da depressão e outros síndromes depressivos. Eles tem esse nome devido a presença de três anéis de átomos. Abaixo alguns remédios Tricíclicos: AMITRIPTILINA - Amytril, Tryptanol CLOMIPRAMINA – Anafranil IMIPRAMINA - Imipra, Tofranil MAPROTILINA - Ludiomil NORTRIPTILINA – Pamelor TOFRANIL

  14. Abuso de remédios cresce no mundo e supera uso de drogas, diz ONU. O uso abusivo de remédios prescritos cresce rapidamente no mundo todo, e o número de viciados em medicamentos já supera o de usuários de cocaína, heroína e ecstasy combinados. O relatório afirma que, na Alemanha, entre 1,4 milhão e 1,9 milhão de pessoas são viciadas neste tipo de droga. Já no Canadá, entre 1% e 3% da população abusam dos chamados opioides.Em vários países europeus --como França, Itália, Lituânia e Polônia-- a porcentagem de estudantes que revela usar sedativos ou tranquilizantes fica entre 10% e 18%.O consumo é alimentado, segundo a Jife, é por farmácias ilegais na internet que vendem remédios roubados por todo o mundo. A Jife pediu aos países que monitorem mais de perto as farmácias on-line ou que as fechem.  

  15. Dependência a Substâncias e aRelação com o Trabalho

  16. A dependência -independentemente da droga- não elege cargo ou função. Nos cargos mais elevados, há o medo de que os demais comece a desrespeitá-los. A maneira como irá se abordar os dependentes é muito importante, abordar de uma maneira sutil, perguntando como está o dia-a-dia no trabalho, se há algo que se possa fazer, é de grande ajuda.

  17. Não há dúvidas na dificuldade que se tem de aceitar o problema. Mas hoje se tem exemplos que provam que a interferência da empresa é indispensável.

  18. Os dados mostram que a dependência está em alta entre: • empreendedores • médicos • advogados • economistas • lixeiros • professores • funcionários públicos

  19. Profissões e o uso de drogas • Médicos e enfermeiros: Especialmente anestesistas, cirurgiões e profissionais que trabalham em UTI tendem a consumir a morfina e a dolatina. • Caminhoneiros e motoristas de ônibus: As anfetaminas são as mais utilizadas por esses profissionais. Como, muitas vezes, são obrigados a se manter acordados a madrugada toda, recorrem à droga.

  20. Operadores da Bolsa de Valores, advogados, publicitários e jornalistas : A pressão do tempo, o acúmulo de trabalho e a necessidade de produzir intensamente são razões que levam à escolha da cocaína, droga altamente estimulante, por parte desses profissionais.

  21. Marinheiros e estivadores: Estes encontram menos obstáculos para consumir maconha, crack ou drogas injetáveis. • Jovens profissionais: Ecstasy, ácido e "poppers": as drogas da moda são as que mais atraem o público jovem.

  22. Consequências da Dependência no ambiente de trabalho • Baixa qualidade de trabalho • Queda na produtividade • Perda de materiais • Atrasos freqüentes • Problemas de relacionamentos com colegas/ chefias • Excesso de horas extras • Absenteísmo • Falta de motivação

  23. Estatísticas mostram: • A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no País; • Apenas em janeiro deste ano, foram concedidas 2.506 licenças, por mais de 15 dias, para viciados em álcool, maconha, cocaína, anfetamina;

  24. Enquanto no ano passado os peritos do INSS concederam 31.721 afastamentos para funcionários dependentes; • Em 2007 foram 27.517 licenças, o que indica um aumento de 15%.

  25. Acidentes de trabalho no Brasil relacionados a pessoas dependentes a substancias - 25% à 54%

  26. Com relação ao trabalho: • aproximadamente 60% trabalhavam na linha de produção; • 20% em Atividades Administrativas; • 15% em Atividades Técnicas; • 1,6% eram ocupantes de posições de direção dentro da empresa.

  27. Uso de medicamentos Os medicamentos consumidos em maior quantidade e freqüência foram: • os remédios para dor de cabeça (56,9%) • os antigripais (43,4%) • os remédios para dor muscular (22,5%) • para dor de estômago (20,5%) • e os xaropes (17,2%)

  28. Também foram consumidos por quase 3% dos trabalhadores os remédios inibidores de apetite e 1,5% os estimulantes.

  29. Mais de 70% dos trabalhadores referiram que gostariam de receber orientações sobre o uso de álcool, cigarro e outras drogas. E que essa informações fossem repassadas pela a empresa.

  30. REMÉDIOS... E Seus Efeitos!

  31. Anfetaminas O consumo de anfetaminas pode provocar: • sede • transpiração • desidratação • diarréia • taquicardia • aumento da tensão arterial • náuseas • má disposição • dor de cabeça • tonturas • vertigens • sono conturbado e pouco reparador

  32. Todas essas reações influenciam no trabalho. A pessoa fica tão inquieta e agitada que torna-se difícil prestar atenção, perde o raciocínio e a criatividade. As anfetaminas fazem com que o organismo reaja acima das suas capacidades exercendo esforços excessivos e, ao parar de tomar, a pessoa sente uma grande falta de energia, ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.

  33. Estatísticas • Brasil teve 22 121 casos de intoxicação, no ano de 2000, provocados pelo uso indevido de remédios, quase um terço de todos os casos registrados. • Entre os maiores consumidores estão estudantes, caminhoneiros, pilotos, atletas, mulheres em busca de emagrecimento • O índice de acidentes relacionados ao uso de anfetaminas é de 27%, sendo maior que o relacionado ao consumo de álcool 17%

  34. Anfetaminas na vida do caminhoneiro O uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada vem crescendo nos últimos anos. Entre os caminhoneiros é bastante comum o uso de anfetaminas para reduzir o sono e diminuir o cansaço em percursos de longa distância.

  35. Associado a fatores socioeconômicos, como dívidas pessoais, crise no setor de transportes e exigências de entrega de cargas em curto prazo, muitos caminhoneiros chegam a rodar mais de 18 horas por dia para cumprir horários.

  36. Pesquisa • Entre os profissionais pesquisados: • 81% tinham tempo de profissão acima de dez anos • 33% preferem trafegar durante a noite • 38% preferem trafegar de madrugada

  37. Em relação às horas de descanso na estrada: • 37% dormiam de quatro a seis horas por dia; • 34% possuíam jornada de trabalho acima de 12 horas.

  38. 66% costumavam fazer uso de anfetaminas durante o percurso de viagem; Dentre os quais: • 27% as usavam diariamente • 60% de duas a três vezes por semana.

  39. 76% apontou como principal motivo para o uso dessa substância a pressa para chegar ao local de destino; • 27% relataram envolvimento em acidentes nas estradas devido ao uso; As anfetaminas eram adquiridas: • 54% nos de combustíveis • 38% nas drogarias • 8% nas próprias empresas de transportes

  40. Ansiolíticos Clonazepam (Rivotril) Usado para reduzir a ansiedade e para dormir. Principais efeitos: • Sonolência; • Tonturas; • Esquecimento; • Fadiga...

  41. Valium (Diazepam) É usado para o tratamento de ansiedade, insônia, sintomas agudos da abstinência de álcool e opiatos (como heroína e morfina). Também é usado como pré-medicação antes de alguns procedimentos médicos para induzir sedação, amnésia ou reduzir a ansiedade. Efeitos colaterais: • Depressão; • Perda de capacidade de aprendizado; • Sonolência; • Supressão da fase de sono REM; • Perda da função motora (prejuízo da coordenação e equilíbrio e tontura); • Déficit cognitivo; • Perda da capacidade de reter informações novas; • Taquicardia reflexa.

  42. Buspirona É o único ansiolítico não benzodiazepínico, ou seja, é a única medicação específica para a ansiedade cujo grau de dependência é praticamente zero. Assim sendo está indicado para o tratamento de distúrbios de ansiedade. Está especialmente indicado para as pessoas que já sofreram anteriormente com dependência a calmantes do grupo dos benzodiazepínicos.

  43. Principais Efeitos (mais comuns): • Tonturas; • Enjôo; • Inquietação; • Dor de cabeça; • Sensação de leveza na cabeça. Estes efeitos acometem aproximadamente 10% dos pacientes.

  44. Outros efeitos menos comuns que acometem menos de 1% dos pacientes são: • Dor no peito; • Aceleração do coração; • Insônia; • Pesadelos; • Confusão mental; • Visão borrada; • Fraqueza muscular; • Zumbidos; • Vômitos e diarréia; • Febre e diminuição das células de defesa podem acontecer;

  45. Uso de medicamentos ansiolíticos em Policias Militares A média de idade dos policiais militares pesquisados é de 32 anos e o tempo médio de serviço na Polícia Militar é 9,80 anos. Dos oitenta policiais militares que responderam a pesquisa, trinta deles, ou seja, 37,5% afirmaram já ter usado medicamentos ansiolíticos. Todos afirmaram ter iniciado o uso de medicamentos ansiolíticos após o ingresso na Polícia Militar.

  46. Quanto aos Grupos de Trabalho na Corporação • O administrativo apresentou índice de 50% de uso na vida o operacional 35,29%. • Operações especiais e serviço de inteligência 30,76%.

  47. Deve ser levado em consideração que dos policiais militares que usaram ansiolíticos, 51,42% já foram afastados ou remanejados de seu local de trabalho. Isto pode explicar o índice inferior do grupo operacional e diferencial em relação ao grupo administrativo.

  48. Relação de Medicamentos Ansiolíticos Utilizados por Policiais Militares na Cidade de Cacoal – RO

  49. A tabela apresenta 37 usos das drogas dentre os 30 pesquisados que já usaram os medicamentos ansiolíticos. Isso pode ser explicado, pois conforme vai avançando a doença é necessário a substituição de medicamento.

  50. Emagrecedores Longe de ser a melhor opção para emagrecer, o uso de moderadores de apetite pode prejudicar o coração e ainda causar dependência. Apenas os inibidores do apetite, como o femproporex, dietilpropiona e mazindol podem causar dependência

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