1 / 55

Unidade teórica 3

Unidade 3 Teoria de carteira 1 Modelo de Markowitz e a Fronteira eficiente 2. O Modelo simplificado de Sharpe (1963) 3. Avaliação de activos financeiros: Modelo C.A.P.M. . Unidade teórica 3 . . O que é a fronteira eficiente num conjunto de portefólios?

trevet
Télécharger la présentation

Unidade teórica 3

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Unidade 3Teoria de carteira 1 Modelo de Markowitz e a Fronteira eficiente2. O Modelo simplificado de Sharpe (1963)3. Avaliação de activos financeiros: Modelo C.A.P.M. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  2. Unidade teórica 3 . O que é a fronteira eficiente num conjunto de portefólios? . Como modelizar a eficiência ? . Razões de simplificação do modelo Economia Financeira MEMBF/MEIE

  3. Eugene F. Fama e Merton H. Miller The Theory of Finance (Hinsdale, Illinois: Dryden Press, 1972) Chapter 7. • Harry Markowitz, Portfolio Selection, The Journal of Finance, Vol. 7, No. 1. (Mar., 1952), pp. 77-91. • Sharpe, W. F. “Capital Asset Prices: A Theory of Market Equilibrium under Conditions of Risk.” Journal of Finance 19(Sept. 1964): 425-42. • Lintner, John. “The Valuation of Risk Assets and the Selection of Risky Investments in Stock Portfolios and Capital Budgets.” Review of Economics and Statistics 47(Feb. 1965): 13-37. • Black, Fisher, Machael C. Jensen, and Mayron S. Scholes (1972) The Capital Asset Pricing Model: Some Empirical Test. In Michael C. Jensen (ed.) • Studies in the Theory of Capital Markets. New York: Praeger. 79–121. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  4. Conceitos estatísticos de apoio à teoria de carteira • Rentabilidade do ativo j no estado de natureza S: rjs = (Ws – W0) / W0 • Variância do activo j : σ2j = ∑sαs[rjs- E(rj)]2 • Desvio padrão do activo j : σj = √σ2j • Covariancia da rentabilidade do activo i’ com a rentabilidade do activo j: Cov(ri, rj)= E[(ris- E(ri)) (rjs- E(rj))] =∑sαs[ris- E(ri)] [rjs- E(rj)] Economia Financeira MEMBF/MEIE

  5. Conceitos estatísticos de apoio à teoria de carteira • Correlação da rentabilidade do do activo i’ com a rentabilidade do activo j : ρij = Cov(ri, rj) / (σiσj) -1 ≤ ρij ≤ 1 Quando ρij = 1 => i e j têm uma correlação perfeita e positiva When ρij = -1 => i e j têm uma correlação perfeita e negativa. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  6. MATEMÁTICA DA FRONTEIRA DE UM PORTEFÓLIO: o MODELO DE MARKOWITZ (1959) • HIPÓTESES DO MODELO DE MARKOWITZ: • HIPÓTESES RELATIVAS AOS ACTIVOS FINANCEIROS H1: Todo o investimento é uma decisão tomada em situação de risco. O retorno de um activo financeiro para um período futuro é consequentemente uma variável aleatória com distribuição normal. H2 : os retornos de diferentes activos financeiros não se movimentam de uma forma independente uns de outros. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  7. Hipóteses relativas ao comportamento dos investidores • H3: O comportamento de todos os investidores é caracterizado por um grau mais ou menos pronunciado de aversão ao risco (medido pelo desvio padrão e pela distribuição dos retornos) • H4: Os investidores tomam decisões racionais: Mesmo que a sua função de utilidade seja subjectiva eles operam segundo escolhas transitivas. • H5: Todos os investidores têm um mesmo horizonte de decisão, que comporta um só período. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  8. FRONTEIRA EFICIENTE • 1º Fase: Repartir as soluções possíveis em dois sub-conjuntos, correspondendo um deles ao das soluções dominantes (eficientes) e um outro ao das soluções dominadas (ineficientes) • 2ºA fase: Dentro das soluções eficientes, fazer corresponder aquela que maximiza a função de utilidade do investidor. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  9. Segunda Fase • Temos de ter em conta as funções de utilidade de cada investidor (curvas de indiferença) • A fronteira de eficiência (dado objectivo) • Cada investidor escolherá o portfólio correspondente ao ponto onde a fronteira de eficiência é tangente a uma das suas curvas de indiferença. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  10. Fronteira de eficiência • A fronteira de eficiência deriva da maximização de um retorno esperado dado um determinado risco. • Se não existir nenhum activo sem risco , a fornteira de eficiência será a metade mais elevada da fronteira com um mínimo de variância. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  11. Fronteira do Portefolio R Retornos do portfolio : wT R Variância do Portfolio : wT Ω w 3 2 6 1 4 5 Economia Financeira MEMBF/MEIE

  12. Matematicamente, a técnica de Markowitzpara o cálculodafronteira de eficiência, resultanamaximização do declive (rácio de Sharpe) dalinha de transformaçãosujeito a umarestriçãoque a soma dos ponderadores é igual a um. • Assim, escolher um óptimo de Xi de modo a • SubstituíndoporRp e p o problemaresultaemescolher Xi de modo a Economia Financeira MEMBF/MEIE

  13. Dá-nos N condições de 1ª ordem • Desdequeosretornos, variâncias e co-variânciassejamconhecidas, as condições de 1ª ordempodemsercalculadasemóptimasproporções de Zi e entãoparaponderaçõesóptimas de Xi. Zi é a quantidadeinvestidaemactivos com risco. Se Zi é inferior á unidade (1- Zi)seráinvestidonosactivossemrisco (lenders). • Se Zi é maiorque a unidade (1- Zi)seráinvestido no activosemrisco (borrowers). • Uma vezque as ponderaçõesóptimassãoconhecidas, o retornoesperado e o risco do portefólioóptimopodemsercalculados • O rácio de Sharpe para o portfolio P podeigualmentesercalculado. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  14. Cuthbertson eNitzsche (2001) reescrevem a equação (3) em forma matricial. Assumindo haver três activos : • Onde  é a matriz das variâncias-covariâncias dos retornos dos activos, z é um vector coluna de proporções óptimas e e um vector coluna do excesso dos retornos. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  15. A solução é dada por • As ponderações óptimas , Xi, são calculadas como atrás. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  16. Eficiênciasegundo Markowitz – baseadonamédia e navariância Considere N activos num portfolio e as seguintes notações : w=[w1 . . . wN] Vector de ponderações Matriz das variâncias-covariâncias Ω R=[R1 . . . RN] Vector de retornos 1=[11 . . . 1N] Vector unitário wT Ω w Variância do portfólio wT R Retorno do portfólio Economia Financeira MEMBF/MEIE

  17. Efficiencia segundo Markowitz (Média-Var) Para encontrar a fronteira de eficiência s.a. 1=1T w min wT Ω w r=RT w w Optimização : 1 min wT Ω w + (1-1T w) + (r-RT w) 2 w Economia Financeira MEMBF/MEIE

  18. FOC : Eq. 1 : Ωw=1 + R Eq. 1a :w=Ω-11 + Ω-1 R Multiplicando equação 1 por 1T e RT : Eq. 1b :1=a  +b  Eq. 1c : r=b  +c  onde : a=1T Ω-11, b=1T Ω-1R, c=RT Ω-1R Economia Financeira MEMBF/MEIE

  19. Resolvendo em ordem a  e  nas equações 1b e 1c, e substituindo na eq 1a, obtem-se : w=v1+v2 r V1 e v2 são dois vectores fixos. Por outro lado, qualquer combinação convexa de portfolios eficientes é também um portfolio eficiente. O portfolio de mercado não é mais do que uma combinação ponderada de portfólios, e que,por sua vez também é eficiente. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  20. Modelo simplificado de Sharpe • Problemas do Modelo de Markowitz: Grande dimensão da matriz de co-variâncias (cálculo computacional complicado em 1959) • Conhecimento da matriz das co-varâncias • Hipótese de Sharpe (1963): Os rendimentos dos diversos activos encontram-se ligados entre eles por uma relação a um factor comum subjacente: • Ři = αi + βiĨ + ũi • Ĩ = αn+1+ vn+1 Economia Financeira MEMBF/MEIE

  21. O papel do activo sem risco no modelo • O equilíbrio de mercado oferece dificuldades de representação porque diferentes investidores têm assumpções diferentes quanto ao risco. A introdução do activo sem risco resolve esta ambiguidade. • O activo sem risco reduz o número potencial de portfolios eficientes a um único portfolio. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  22. mp rp rf sp sp Economia Financeira MEMBF/MEIE

  23. Fronteira de eficiência onde existe um activo sem risco • Capital Market Line: • A fronteira de eficiência é encontrada pelo ponto de tangência da recta que passa pelo activo sem risco e a fronteira. Retorno B A FEM RF Risco Economia Financeira MEMBF/MEIE

  24. Dentro deste equilíbrio, existe apenas um portfolio eficiente. Qualquer grau de aversão ao risco pode ser retratado no modelo através de uma combinação de um portfolio simples e eficiente e um emprestimo ou emprestar (borrowing ou lending) à taxa sem risco. • Considerando que o “portfolio índice” é o portfolio de mercado eficiente, ter-se-á: Economia Financeira MEMBF/MEIE

  25. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  26. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  27. Avaliação de activos financeiros: Modelos C.A.P.M. e A.P.T. • Capital market theory (derivado do modelo de Sharpe) • SEcurity market line: Determinação do valor de um activo, tendo em conta o activo sem risco e o portfólio de mercado. • CAPM : Capital Asset Pricing Market: Modelo de avaliação dos activos financeiros tendo em conta a relação entre o modelo de mercado e a security market line. • APT: Arbitrage Pricing theory : Os rendimentos dos activos financeiros são função lineares de mais do que um factor Economia Financeira MEMBF/MEIE

  28. Versões do CAPM E[Zi]=i + ßi (E[Zm]) Sharpe-Lintner : Este activo assume a presença de um Activo sem risco E[Ri]= i + ßi (E[Rm]) Black : Este modelo trata a taxa sem risco como uma variável aleatória Economia Financeira MEMBF/MEIE

  29. Problema de minimização • Black version • Sharpe-Lintner (com activo sem risco) Economia Financeira MEMBF/MEIE

  30. Sharpe Model • Regressão de Zit sobre Zmt • Hipótese nula : Versão de Black • Regressão • Hipótese nula α = (i-β)γ Economia Financeira MEMBF/MEIE

  31. Modelo de Sharpe-Lintner • A solução de Sharpe-Lintner é uma fronteira de eficiência. • Esta fronteira de eficiência combina uma posição longa no portfolio de mercado com um activo sem risco adquirido em situação de “lending” ou “borrowing” Economia Financeira MEMBF/MEIE

  32. Black CAPM Economia Financeira MEMBF/MEIE

  33. Como testar o CAPM? • A intercepção é zero • Beta captura completamente a variação dos retornos em excesso. • O prémio de mercado é positivo. Os testes do CAPM focam-se em três implicações do modelo de excesso de retorno Economia Financeira MEMBF/MEIE

  34. Testes sobre a “intercept” Sharpe-Lintner : E[Zi]= i + ßi (E[Zm]) Testar se i = 0 Black : E[Ri]= i + ßi (E[Rm]) Testar se i = (1-ßi) E[R0] Economia Financeira MEMBF/MEIE

  35. Zero-Beta CAPM Economia Financeira MEMBF/MEIE

  36. Rácio de Sharpe Dada uma tangente a, e um portfolio de mercado m : A diferença ra - rm dá-nos uma medida da ineficiência de m a m rf Economia Financeira MEMBF/MEIE

  37. Exemplo Economia Financeira MEMBF/MEIE

  38. Precisamos de calcular as co variãncias ij=iji j. • Substituimos os valores nas três equ (3) que traduzem as condições de 1ª ordem. • Obtemos • Var AIB covar AIB BOI covar AIB CRH • Var BOI covarboi CRH • Var CRH Economia Financeira MEMBF/MEIE

  39. (7) • Lewis (1998) no “ NBER Working Paper No. 6351” assume que • A utilidade do investidor depende do retorno esperado e do risco . • Os investidores maximizam a sua utilidade sujeita à linha de transformação óptima. • A solução óptima é o ponto de tangência das curvas de indiferença do investidor a linha de trasnformação e pode-se interpretar as proporções óptimas, z, como a quantidade de fundos investidos nos activos com risco. • A solução será • Onde RRA é o coeficiente de aversão relativa ao risco. • Quanto menor uma pessoa for avessa ao risco, mais longe é o ponto de intersecção da linha de transformação com a curva de indiferença do investidor no seu ponto de tangência, i.e. z é maior. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  40. Medidas de Performance baseadas no APT • Modelo de dois factores • Nota:A medida é semelhante ao índice de Jensen Index: • .αj= Ri- (rf+βiM(RM-rf)) Economia Financeira MEMBF/MEIE

  41. Em forma de matriz (7) fica Economia Financeira MEMBF/MEIE

  42. Suponha que A tem um coeficiente RRA=1 então as condições de 1ª ordem podem ser calculadas em relação a Zi como • Suponha que o investidor B tem menos aversão ao risco e tem um coeficiente de RRA=0.2 então as condições de 1ª ordem podem ser calculadas em relação a Zi como Economia Financeira MEMBF/MEIE

  43. Se ambos os investidores tiverem as mesmas expectativas sobre os retornos esperados, desvios padrão dos retornos e correlações entre os retornos, então as mesmas condições de 1ª ordem podem podem ser resolvidas para as mesmas ponderações óptimas Xi. Economia Financeira MEMBF/MEIE

  44. O valor esperado do retorno é dado por Economia Financeira MEMBF/MEIE

  45. O risco esperado é dado por Economia Financeira MEMBF/MEIE

  46. A equação da linha de transnformação que passa pelo portfolio P é dado por Economia Financeira MEMBF/MEIE

  47. Os retornos esperados dos portfolios A e B são dados por Economia Financeira MEMBF/MEIE

  48. Graficamente Returno P 14.67% 5% Risco 5.82% • Onde se localizam os portfolios A e B? Economia Financeira MEMBF/MEIE

  49. O risco esperado dos portfolios A e B é dado por Economia Financeira MEMBF/MEIE

  50. Graficamente Retorno 18.81% B(-43%,143%) P 14.67% 7.76% A(71%,29%) 5% Risco 1.66% 5.82% 8.29% • A é menos avesso ao risco que B. Economia Financeira MEMBF/MEIE

More Related