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Aristóteles e o mundo sensível.

Aristóteles e o mundo sensível. Pense sobre o paradoxo de Zenon.

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Aristóteles e o mundo sensível.

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Presentation Transcript


  1. Aristóteles e o mundo sensível.

  2. Pense sobre o paradoxo de Zenon • Aquiles, herói grego, decide apostar uma corrida de 100 m com uma tartaruga. A velocidade de Aquiles é 10 vezes superior, portanto a tartaruga pode começar a corrida com 80 metros de vantagem. Após a largada, Aquiles percorre 80 metros, e a tartaruga 8. O problema é que , quando Aquiles houver percorrido mais 8 metros, a tartaruga terá andado mais 80 centímetros e assim indefinidamente. Ou seja: não importa o espaço percorrido pelo herói grego, porque a tartaruga estará sempre a sua frente.

  3. Agora observe a gravura A cascata de Escher. Na imagem a água está descendo ou subindo?

  4. A sensação de estranhamento que experimentamos ao ler o paradoxo e ao observar a imagem certamente se deve ao fato de que ambos parecem nos enganar, constituindo-se em verdadeiros desafios à razão e aos sentidos. • Fugir do engano, do erro foi a principal meta dos filósofos gregos, que em geral valorizam muito o papel da razão para se conseguir isso.

  5. Quem foi Aristóteles • Aristóteles (384-322 a.C.), foi um pensador originário de Estagira. Antes dos 20 anos, mudou-se para Atenas e ingressou na Academia de Platão. Seu pai era médico, e isso influenciou Aristóteles principalmente no diz respeito a sua capacidade de observação e de tentar obter informações ou desenvolver modelos teóricos a partir dos “sintomas” que se apresentam diante dos sentidos.

  6. Por ser estrangeiro vivendo na cidade de Atenas, não possuía os direitos políticos dos cidadãos atenienses. Dessa forma sua relação com a democracia ateniense se limitou à especulação teórica. Mas isso não diminuiu sua importância política, já que devido à sua origem e à proximidade entre sua família e os governantes da Macedônia, Aristóteles foi escolhido para ser professor do jovem Alexandre, que mais tarde iria conquistar um vasto império e o governaria com o nome de Alexandre, o grande.

  7. Em Atenas, fundou uma escola chamada Liceu, que rivalizaria com a Academia de Platão. Nessa época, seus discípulos eram chamados de peripatéticos (que significa “os que passeiam”), devido ao hábito de realizar debates enquanto caminhavam.

  8. A oposição a Platão • O pensamento de Aristóteles se opõe ao de Platão em diversos aspectos. O principal deles certamente é a importância dada aos sentidos para se alcançar o conhecimento. Platão afirmava a superioridade do mundo das idéias em relação ao mundo dos sentidos: o que vemos a nossa volta é o reflexo das formas eternas e imutáveis que podem ser conhecidas porque também existe em nossa alma.

  9. Para Aristóteles, dá-se exatamente ao contrário: as imagens que formamos em nosso pensamento surgem a partir de um contato prévio com as coisas materiais, que são captadas pelos sentidos. • Além disso, Platão dizia que as idéias eram inatas. Para Aristóteles, a razão era inata: todos os homens nascem com a razão, que lhes dá a capacidade de ordenar e classificar todas as coisas do mundo conforme são percebidas pelos sentidos.

  10. De acordo com Aristóteles, as coisas apresentam diversos modos de ser. Um touro, por exemplo, é ao mesmo tempo: forte, preto, bravo, touro. Ou seja, ele pode ser caracterizado por diversas categorias. Dessas a mais substancial é o touro em si, pois é de sua existência e de sua individualidade que derivam as demais. Nesse caso, o touro é uma substância ( uma categoria), sua cor preta

  11. é uma qualidade (outra categoria), sua força é uma quantidade (outra categoria). Aristóteles definiu dez categorias, ou seja, dez formas de se caracterizar a substância (o sujeito individual): substância, quantidade, qualidade, relação, tempo, lugar, situação, ação, paixão e possessão. • Dessa forma, o mundo seria composto de substâncias distintas, mas que são caracterizadas por categorias comuns a outras substâncias.

  12. O mundo material • Segundo Aristóteles, as substâncias apresentam certas peculiaridades. Uma substância não é apenas certa quantidade de matéria; ela também apresenta uma forma. A matéria é um suporte passivo que precisa de uma forma para tornar-se uma coisa; já a forma é algo que pode ser percebido pela razão a partir da observação. A substância touro só é percebida como tal porque conhecemos a forma touro.

  13. Mas a forma é também um princípio de funcionamento, que faz com que as coisas estejam sempre mudando e se aperfeiçoando. Assim, a forma árvore está contida na semente, o adulto está contido na criança. Nesses exemplos, a árvore e o adulto representam a essência de uma forma. Todas as coisas existem em potência e em ato: enquanto uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra (semente), a coisa em ato é algo que já está realizado (a árvore). Nesse sentido, cada forma específica contém uma dinâmica interior, um movimento que faz com que ela passe da potencialidade à realidade

  14. Mas de onde viria essa dinâmica interior ou movimento? Cada potencialidade surgiu necessariamente de uma causa externa, ou seja, de uma forma já desenvolvida: a semente surgiu de uma árvore. A causa é tudo aquilo que contribui para que um ser se torne real. Aristóteles distinguiu:

  15. Causa material: o material de que algo é feito (madeira, mármore, carne e osso). • Causa formal: referente à forma (árvore, homem, touro). • Causa eficiente: responsável por realizar a potencialidade de uma matéria. • Causa final: objeto ou finalidade do desenvolvimento da forma.

  16. Essa divisão ficou conhecida como teoria das quatro causas. Aristóteles ilustra isso com o exemplo de um escultor (causa eficiente) de uma estátua de mármore (causa material), que representa o deus Hérmes (causa formal) com a intenção de criar uma forma bela (causa final). • No que se refere a natureza, surge a questão de qual seria a causa eficiente e qual seria a causa final dos movimentos observados no universo.

  17. É nesse ponto que se chega ao conceito de Deus – a Causa Primeira de tudo o que existe.

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