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PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO. Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos “ um instrumento de informações para a tomada de decisões ” Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira. 1. 1 /125. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira. Professor

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Presentation Transcript


  1. PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos “ um instrumento de informações para a tomada de decisões ” Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira 1 1/125 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira

  2. Professor Ualison Rébula de Oliveira E-mail ualison.oliveira@gmail.com

  3. Currículo Resumido do Professor Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.

  4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Presença – 25% da Nota Final da Disciplina, sendo que cada encontro equivalerá 5%; Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por encontro x 5 encontros); Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos) através do e-mail ualison.oliveira@gmail.com até as 23:59 de 15/03/2012, valendo 50% da nota Final. Nesse momento ressalta-se que cada dia de atraso implicará na perda de 2 décimos na nota do trabalho; cada aluno a mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará em uma perda de 20% na nota do trabalho; A aprovação dependerá da presença do aluno, onde é exigido uma participação mínima de 75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente um único encontro das aulas que ocorrerão nos dias 2/2, 4/2, 7/2, 9/2 e 14/2.

  5. Bibliografia recomendada para aprofundamento sobre o tema

  6. Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral) Viabilidade Econômica 1. Aspectos Introdutórios de Matemática Financeira 2. Fluxo de Caixa 3. Taxa mínima de Atratividade 4. Métodos de Análise de Investimento Payback Simples e Descontado Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno 5. Substituição de Equipamentos Análise Gerencial de Custos 6. Aspectos Introdutórios de Contabilidade Gerencial e de Custos 7. Princípios de custeio (Direcionadores de Custo, Rateio, etc.) 8. Custeio baseado na Atividade (ABC) 9. Margem de Contribuição Relação Custo x Volume x Lucro Alavancagem Operacional Custos para a tomada de decisão

  7. Grandes vitórias exigem grandes esforços !!!!!

  8. Aspectos Introdutórios Antes mesmo de entrarmos no conteúdo (ementa) da disciplina Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos, torna-se imprescindível tratarmos de dois assuntos introdutórios: Conceito de dinheiro no tempo, Juros Simples e Juros Compostos; Terminologia Contábil. O primeiro tópico será retratado nos próximos slides, enquanto o segundo será abordado somente na aula 4.

  9. Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa requerida (i). Exemplo: 110 100 0 i = 10% ao mês Mês 1 Valor do Dinheiro no Tempo É indiferente falar-se em $100,00 hoje ou $ 110,00 daqui a um mês, se a taxa requerida for igual a 10% no mesmo período de um mês.

  10. Regime de Capitalização Simples

  11. No regime de capitalização a juros simples, o cômputo dos juros em cada período é realizado multiplicando a taxa de juros pelo principal; Os juros são incorporados, a cada período, sempre a partir do capital inicial. Por conseguinte, o valor do juro em todos os períodos é o mesmo. Exemplo 1: Qual o valor do juro que um capital de R$ 100.000,00 aplicado à taxa de 9% ao mês, proporcionará ao final de: a) um mês?; b) nove meses? Exemplo 2: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros simples.Calcule o montante no final dos 1º, 3º e 5º meses. Regime de Capitalização Simples

  12. Respostas Exemplo 1: a) (Resp. R$ 9.000,00) b) (Resp. R$ 81.000,00) Respostas Exemplo 2: FV1 = R$22.000,00 FV3 = R$26.000,00 FV5 = R$30.000,00 Regime de Capitalização Simples

  13. A Taxa Requerida (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado (PV), originando o valor dos Juros (J) que será somado ao Capital Inicial (PV), resultando no Montante (FV). Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital. Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre o total do Capital mais os Juros incorporados. A Taxa Requerida (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado nos períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ). Regime de Capitalização Composto

  14. Regime de Capitalização Composto REGRA GERAL FV = PV x (1+i) n A taxa de desconto ( i ) é aplicada ao capital inicial (PV) para o primeiro período; a partir do 2º período é calculado sobre valor acumulado ( PV + Juros ) do 1º período e, assim, sucessivamente ( + ) i = taxa de desconto 0 n ( - ) PV

  15. Período 1 PV = 100; i = 10%; n= 1 FV = 100 x (1+i)n FV = 100 x (1+0,10)¹ FV = 100 x ( 1,10) FV = 110 Período 2 PV = 110; i = 10%; n= 1 FV = 110 x (1+i) n FV = 110 x (1+0,10) ¹ FV = 110 x ( 1,10) FV = 121 Capital = 100 Juros = 21 Montante = 121 Regime de Capitalização Composto Direto ( Períodos 1 e 2 ) PV =100; i =10; n =2 FV = 100 x (1+0,10) 2 FV = 100 x (1,10) 2 FV = 121 FV = PV (1 + i) n

  16. Exemplo 3: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros compostos. Calcule o montante no final de 1º, 3º e 5º meses. Exemplo 4: qual será o montante que se obterá dentro de 39 semanas, ao aplicar R$ 20.000,00 hoje, a taxa de 2,5% por semana, no regime de juros compostos? Regime de Capitalização Composto

  17. Respostas exemplo 3 FV1 = R$22.000,00 FV3 = R$26.620,00 FV5 = R$32.210,00 Resposta exemplo 4 R$ 52.391,49 Regime de Capitalização Composto

  18. Fluxo de Caixa AULA 1

  19. Fluxo de Caixa e seus componentes Fluxo Caixa Final Variáveis do Fluxo de caixa

  20. Fluxo de Caixa e seus componentes Exemplo 1 Exemplo 2

  21. Investimentos

  22. Investimentos Exemplo: Um projeto de investimento exige que sejam realizados investimentos em diversos equipamentos no valor total de $1.500.000. Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar $250.000 em materiais e $100.000 em mão-de-obra. As estimativas das despesas operacionais iniciais e das despesas de treinamento do pessoal de operação e manutenção são, respectivamente, $55.000 e $85.000. Qual o investimento relevante na data zero?

  23. Investimentos

  24. Depreciação

  25. Valor Residual Valor Residual (VR) = Valor de Mercado (VM) – Imposto de Renda (IR) VR = VM – IR Onde VM é igual ao valor de mercado ou valor de venda de um ativo; o valor do imposto de renda é obtido através da tributação em cima do ganho de capital. Nesse caso, o Ganho de capital seria calculado da seguinte forma: Ganho de Capital = (VM – VC), onde VC equivale ao valor contábil do ativo. IR = (VM – VC) x Alíquota de imposto de renda

  26. Valor Residual Exemplo: O investimento do projeto em ativos fixos foi estimado $900.000. A venda de todos os ativos na data terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada de $155.000. Calcular o valor residual do investimento, considerando o valor contábil dos ativos na data terminal do projeto igual a $100.000, a alíquota do imposto de renda 30% e as despesas de preparação dos ativos estimados em $5.000.

  27. Valor Residual

  28. Valor Residual Exemplo: Repetir o exemplo 6 considerando que a venda de todos ativos na data terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada de $85.000, permanecendo inalterados os restantes dados do exemplo.

  29. Necessidade e Investimento em Capital de Giro Numa empresa em operação, uma parte de seu capital é usado como capital de giro para financiar as vendas a prazo e o estoque de produtos acabados (Ciclo Operacional a ser estudado nos próximos slides). É como se fosse um cheque especial, que a empresa pode recorrer para manter seus compromissos em dia.

  30. Necessidade e Investimento em Capital de Giro 60 dias 45 dias Período de estoque Período de contas a receber Recebe pela venda Vende o produto acabado tempo Compra a Matéria-prima Período que a empresa necessitará de Capital de Giro Paga a matéria-prima Ao fornecedor • Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias) • Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias) Período de contas a pagar 30 dias

  31. Necessidade e Investimento em Capital de Giro 60 dias 45 dias Período de estoque Período de contas a receber Recebe pela venda Vende o produto acabado tempo Compra a Matéria-prima Paga a matéria-prima Ao fornecedor Período de contas a pagar 30 dias

  32. É preciso levantar as seguintes informações: Faturamento médio anual Período de contas a receber Período de contas a pagar Período de estoque Necessidade e Investimento em Capital de Giro • Matéria-prima • Produtos em processo • Produtos acabados Atenção: o estoque de uma empresa geralmente contém matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados. Dessa forma, torna-se necessário levantar qual é a proporção da matéria-prima e dos produtos em processo em relação ao produto acabado. Produto Acabado = 100% Produto em Processo = ? Matéria-Prima = ?

  33. Necessidade e Investimento em Capital de Giro

  34. Necessidade e Investimento em Capital de Giro Exemplo

  35. Dimensionamento do Capital de Giro

  36. Receitas e Custos As receitas dependem do preço de venda e da quantidade a ser vendida. Por outro lado, essas variáveis dependem de uma pesquisa prévia de mercado, uma vez que antes da implantação de qualquer investimento deve-se ter em mente o público alvo de seus produtos e serviços Os custos dependem de contratos com fornecedores, funcionários, equipamentos (depreciação) e, conseqüentemente, da quantidade a ser produzida e vendida.

  37. Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de Caixa (FC) Ao se deduzir o valor do imposto de renda (IR) do lucro bruto operacional (Receitas – Custos), obtém-se o Fluxo de Caixa Operacional FCO, conforme demonstrado a seguir: FCO = R – C – IR Onde R representa as receitas líquidas, livre de impostos; C representa os custos; IR representa o valor do Imposto de Renda a ser pago. O valor do Imposto de Renda a ser pago pode ser obtido através dos seguintes cálculos: IR = (R – C – D) x Alíquota de IR Adicionando ao FCO as atividades investimento em ativos fixos, valor residual e capital de giro obtém-se o fluxo de caixa do projeto FC em qualquer ano de um investimento.

  38. Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de Caixa (FC) Exemplo: No final do terceiro ano, as estimativas relevantes do fluxo de caixa do projeto de investimento são: R = $3.000, C = $1.850 e Dep = $520. Qual o valor do FCO considerando a alíquota do imposto de renda de 35%? Solução: O valor do FCO no final do terceiro ano do fluxo de caixa do projeto é igual a $929,50, conforme demonstrado a seguir: Com a expressão FCO = R – C – IR FCO = $3.000 – $1.850 – ( $3.000 - $1.850 - $520 ) x 0,35 FCO = $1.150 - $630 x 0,35 = $1.150 - $220,50 = $929,50

  39. Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 1)

  40. Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 2)

  41. Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 3) 3)Suponhamos uma empresa com um faturamento (receita) anual de R$ 40.000,00, custos anuais de R$ 22.000,00, investimentos de R$ 100.000,00 em ativos físicos com dez anos de vida útil (todos os ativos) e alíquota de imposta de renda igual a 30%. Suponha, também, que as receitas e os custos são reajustados, ano à ano, em 10% e 5%, respectivamente. PEDE-SE: Calcule o Fluxo de Caixa Operacional dos anos 1, 2, 3 e 4. Observação: os reajustes ocorrem a partir do ano 2, assim, a receita do ano 2 é de R$ 44.000,00. A receita do ano 3 é de R$ 48.400,00 e assim sucessivamente e da mesma forma para os custos.

  42. Fluxo de Caixa AULA 2

  43. Construção do fluxo de caixa Partiremos de um modelo conceitual com um mínimo de variáveis (receitas, custos, depreciação, alíquota de imposto de renda, tempo do projeto e taxa requerida). A medida que formos avançando em análise de investimentos, incluiremos outras variáveis existentes em fluxo de caixa. OBSERVAÇÃO: Os exemplos seguintes mostrarão diversas situações que ajudarão na compreensão e aplicação dos conceitos apresentados para construir o fluxo de caixa de um projeto de investimento FC. A cada exemplo será incluído uma nova variável estudada anteriormente, de forma que quando estivermos no último exemplo dessa série, teremos incluído todas as variáveis.

  44. Exemplo: Construir um fluxo de caixa a partir das variáveis informadas a seguir: Prazo do fluxo de caixa igual a cinco anos. Investimento na data zero igual à $ 2.750.000. Depreciação total e linear durante os cinco anos. Alíquota do imposto de renda igual a 35%. Necessidade anual de capital de giro estimada em 25% o valor das receitas Valor de Mercado dos ativos fixos no último ano do fluxo de caixa igual a R$ 350.000,00 Receitas e Custos do fluxo de caixa conforme tabela informada a seguir: Construção do fluxo de caixa

  45. Construção do Fluxo de Caixa Receitas, Custos e Investimentos

  46. Construção do Fluxo de CaixaCálculo do I.R. e do F.C.O. IR = (R-C-D) x Al. IR donde IR = (2.550.000 – 1.460.000 – 550.000) x 0,35 donde IR = 189.000 FCO = R-C-IR donde FCO = 2.550.000 – 1.460.000 – 189.000 =901.000

  47. Construção do Fluxo de CaixaNecessidade e Investimento em C.G. Necessidade de Capital de Giro Ano 1 = 0,25 x 2.550.000 = 637.500 Necessidade de Capital de Giro Ano 2 = 0,25 x 2.650.000 = 662.500

  48. Construção do Fluxo de CaixaValor Residual Valor Residual = VM – IR donde IR = CG x Aliq. IR donde GC = VM – VC donde VC = 0 GC = 350.000 – 0 = 350.000 donde IR = 350.000 x 0,35 donde IR = 122.500 Valor Residual = 350.000 – 122.500 donde Valor Residual = 227.500

  49. Construção do Fluxo de CaixaResultado Final Fluxo de Caixa = FCO + Investimento em Capital de Giro + Valor Residual Fluxo de Caixa 1 = 637.500 + 2.750.000 + 0 = 3.387.500 Fluxo de Caixa 2 = 901.000 + (- 25.000) + 0 = 876.000

  50. TMA – Taxa Mínima de Atratividade Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.; Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada; Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra; A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA. Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de análise de investimentos, tais como o Valor Presente Líquido, o Payback Descontado e a TIR (análise comparativa)

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