1 / 17

Avalia o

Alguns pontos b

viviana
Télécharger la présentation

Avalia o

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Avaliação Estudos e reflexões

    2. Alguns pontos básicos Avaliar vem do latim valere que significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Portanto, de acordo com o significado original da palavra, avaliar é atribuir um juízo de valor. A prática de avaliação é histórica e não se restringe ao contexto escolar. À medida que os homens começaram a se comunicar, começaram, simultaneamente, a analisar e a julgar. Essa avaliação, denominada de avaliação assistemática, inclui apreciação sobre adequação, eficiência de ações e experiências; envolve sentimentos e pode ser verbalizada ou não.

    3. Avaliação e subjetividade Ao longo das últimas décadas, perseguindo-se uma avaliação objetiva e mensurável, os educadores procuram determinar critérios, normas e parâmetros que minimizem o caráter subjetivo do processo avaliativo. No entanto, pesquisas sobre fidedignidade na correção de testes por vários examinadores comprovaram a falibilidade desta hipótese. A avaliação é sempre um processo com caráter eminentemente subjetivo.

    4. A base da subjetividade Os examinadores tendem a interpretar os critérios de correção de forma pessoal, a partir da sua própria compreensão do assunto e de outros aspectos, resultando na variabilidade dos graus e resultados entre diferentes examinadores, sobretudo em testes dissertativos. A consciência da subjetividade inerente à avaliação suscita transformá-la numa ação reflexiva e de continuada aprendizagem por parte do professor.

    5. Avaliação e uniformidade A tendência das escolas de tornar a educação e a avaliação processos uniformes faz com que todos os alunos sejam tratados da mesma maneira. A prática avaliativa nas escolas e universidades vem sendo criticada por negar ou desrespeitar as diferenças individuais dos educandos. Persegue-se a homogeneidade como padrão normal. Muitos são os procedimentos avaliativos que punem os desvios ao padrão estabelecido e premiam o que dele se aproximam.

    6. Um breve histórico da avaliação 2000 A.C.: oficiais chineses já conduziam exames para o ingresso no serviço civil. Na antiga Grécia: educadores gregos, como Sócrates, empregavam avaliações verbais como parte do processo de aprendizagem. Sec. XVII: nos Estados Unidos, Joseph Rice avaliou o desempenho, em ortografia, de 33000 alunos pertencentes à rede escolar de uma grande cidade.

    7. Outros marcos na história da avaliação Início do séc. XX: Robert Thorndike enfatiza a importância de medir comportamentos humanos. Esse movimento resultou no desenvolvimento de testes padronizados. Década de 30: Tyler e outros autores introduziram vários procedimentos de avaliações, como inventários, escalas e check lists, para avaliar o desempenho dos alunos. É criado o Ministério da Educação no Brasil. Até então, o termo “avaliação” nem sequer era usado nos documentos escolares. Em seu lugar liam-se “provas”, “exames”, “critérios de promoção de alunos” e outros termos que deixavam claro que avaliar, até então, era atribuir notas.

    8. A avaliação começa a mudar Em dezembro de 1961 foi aprovada a Lei nº. 4.024, que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Sobre o que diz essa lei, quanto à avaliação da aprendizagem, podemos inferir que a avaliação deve ser um procedimento contínuo com acompanhamento constante do desempenho do aluno, e tem como objetivo selecionar aqueles que devem ou não ser aprovados; o professor é visto como elemento responsável para efetuar a avaliação do aluno e utilizar outros procedimentos de avaliação além dos exames e provas - a lei sugere entrevistas, questionários, observações e outros.

    9. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 11 de agosto de 1971 A avaliação da aprendizagem passa a ser definida como procedimentos que determinam até que ponto os objetivos foram atingidos, focalizando o desempenho do aluno nas diferentes experiências de aprendizagens; a avaliação não se caracteriza apenas como um procedimento de mensuração, mas com a função de apoiar a decisão quanto à promoção ou não do aluno e como suporte para o aperfeiçoamento das condições de aprendizagem.

    10. A visão (teórica) atual A atual proposta para a avaliação educacional não tem como referência apenas as questões técnicas da avaliação, mas deve fornecer informações sobre o processo de aprendizagem dos alunos que possibilitem aos professores identificar as causas de insucesso ou sucesso escolar de seus educandos. A mudança de perspectiva em relação ao papel da educação requer, no entanto, uma mudança de perspectiva do professor sobre o papel da avaliação no processo pedagógico.

    11. Uma Experiência traumática em avaliação "Na quinta série do 1º grau vivi uma terrível experiência, talvez a mais cruel de todas que um professor pode submeter uma classe. Bem, a professora de Geografia, logo na primeira semana de aula avisou que faria uma caixinha com o número de todos os alunos e outra com perguntas dos textos das unidades estudadas. Haveria também uma terceira caixinha com castigos para quem as errasse. ‘Castigos simples’ como: pintar o nariz de vermelho, pôr chapéu colorido. andar para trás por toda a sala, etc... Isso acontecia uma vez por semana com sorteio de cinco números. O nervosismo era terrível e (...)" (1994).

    12. Uma experiência positiva em educação "Uma experiência positiva que eu tive foi quando estava na 6ª série. A professora de Ciências não dava avaliações escritas, escolhíamos um tema do livro para apresentarmos e depois montávamos a aula de acordo com o tema. Utilizávamos slides, cartazes, íamos a vários estabelecimentos fazer entrevista, enfim, aprendíamos com mais interesse e vontade" (1992).

    13. Self-fulfilling profecy Theory (A teoria da Profecia autorrealizável) Uma profecia autorrealizável é um prognóstico que, ao se tornar uma crença, provoca a sua própria concretização. Quando as pessoas esperam ou acreditam que algo acontecerá, agem como se a profecia ou previsão já fosse real e assim a previsão acaba por se realizar efetivamente. Ou seja, ao ser assumida como verdadeira - embora seja falsa - uma previsão pode influenciar o comportamento das pessoas, de modo que a reação delas acaba por tornar a profecia real. Quando um professor acredita que um ou mais alunos são incapazes de aprender, tenderá a produzir instrumentos de avaliação que confirmem este prognóstico, resultando na reprovação desses alunos, o que acaba por comprovar a sua tese.

    14. Novos rumos para a avaliação O novo paradigma da avaliação como processo dá cada vez mais prestígio ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que passa a ser o único ou um dos principais instrumentos de seleção de ingressantes de 45 universidades federais. Além dos alunos, são avaliados os professores, as instituições e o próprio sistema de ensino do país.

    15. A polêmica da meritocracia Está em debate, no Rio Grande do Sul, a meritocracia para professores da rede estadual de ensino. O sistema propõe avaliar os professores de acordo com seus talentos e qualificações e quanto à forma como estes talentos e estas qualidades permitem que os alunos tenham acesso a uma educação capaz de desenvolver sua inteligência e suas aptidões, independentemente de sua condição social ou econômica. Embora o Governador Tarso Genro evite usar o termo “meritocracia”, preferindo dizer que deseja uma avaliação por mérito, parece que a educação gaúcha caminha nesse rumo e que não haverá volta.

    16. Quando o próprio ensino brasileiro é reprovado Numa iniciativa inédita, 6 mil alunos do 3º ano do ensino fundamental (antiga 2ª série, cursada por crianças de oito anos, em média) foram avaliados no país. O resultado mostra que cerca de metade (44%) não aprendeu o que era esperado em leitura, escrita e matemática. A Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) foi realizada em parceria pela ONG Todos Pela Educação, Instituto Paulo Montenegro (Ibope), Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao MEC. Foi aplicada no primeiro semestre deste ano a alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais.

    17. Referências CAMARGO, Alzira Leite O Discurso sobre a avaliação escolar do ponto de vista do aluno. Rev. Fac. Educ. vol. 23 n. 1-2 São Paulo Jan./Dec. 1997. HOFFMAN, Jussara. Avaliação: Mito e Desafio. Porto Alegre: Editora Mediação, 2000. VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira. Avaliação Educacional: algumas contribuições teóricas para a formação de professores. Revista Profissão Docente, Uberaba, v.8, n.18, 2008

More Related