DIAGNÓSTICO

1. DIAGNÓSTICO • Processo de analisar a situação, o problema, o grupo que o projecto terá como objecto; • Fase operativa da acção - Visão partilhada da realidade; • Permite identificar problemas, determinar pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades;

2. Um Bom Diagnóstico Deve Ser: • Sistémico • Interpretativo • Participativo • Multidisciplinar • Prospectivo

3. Componentes do Diagnóstico • Análise da Missão do grupo de interessados no projectos; • Análise de problemas; • Análise de Stakeholders (interesses, expectativas, potencialidades, debilidades, grau de influência, etc); • Análise do Grupo-alvo (interesses, expectativas, etc. dos beneficiários); • Análise de Objectivos; • Análise de Estratégias;

4. Análise de Stakeholders Quem são? - Promotor (s) do projecto; - Organizações parceiras; - Beneficiários directos ou indirectos do projecto; - Grupo (s)-alvo; - Outros interessados;

5. Análise de Stakeholders • Informação que deve Fornecer: - Interesses e expectativas no projecto; - Caracterização – Potencialidades e Debilidades; - Importância e acção para sucesso do projecto; - Grau de influência no projecto e vice-versa

6. Análise de Stakeholders Ferramentas • Matriz de Análise de Stakeholders: - Informação geral dos stakeholders; - Informação dos interesses, influência e importância; • Diagrama de Venn; • Diagrama em Aranha

7. Matriz Geral Análise Stakeholders

8. Matriz de Influência e Importância [1] Importância dos stakeholders para o sucesso do projecto: (5) Stakeholder fundamental; (4) Importância elevada; (3) Importância moderada; (2) Alguma importância; (1) Nenhuma ou pouca importância; (D) Desconhecida. [2] Grau de influência dos stakeholders no projecto: (5) Grande influência; (4) Influência significativa; (3) Influência moderada; (2) Alguma influência; (1) Nenhuma ou pouca influência; (D) Desconhecido.

9. Diagrama de Aranha Capacidade de gestão Capacidadetécnica 3 X 2 Protecção ambiente Contribuição potencial 1 X X 0 X X X X Influência no projecto Dotação de recursos X Interesse Parecerias

10. Análise de Problemas • O que é? Identifica os aspectos negativos de uma determinada situação e define as relações de causa e efeito entre os problemas identificados; • Questões? - Quais são os problemas? - De quem são os problemas? - Quais as suas causas e efeitos?

11. Análise de Problemas • Identificar os problemas presentes e não os prováveis • Concretos – Reais e não estar relacionados com juízos de valor; • Sustentados – Necessário que existam dados (evidências) e tenham relevância na organização; • Formulados na negativa e de forma sintética;

12. Análise de Problemas - Ferramentas • Árvore de Problemas; • Brainstorming; • Análise Swot; • Espinha de Peixe; • Diagrama de Pareto – 20% dos problemas existentes são responsáveis por 80% dos custos de não qualidade – Identificar problemas vitais. • Análise documental e estatística.

13. Análise de Problemas - Processo Participativo MAPA 1º Apresentação da situação do projecto; 2º Identificação de todos os problemas individuais; 3º Exposição de todos os problemas; 4º Validação ou hierarquização de todos os problemas expostos; 5º Identificação e exposição de todos os problemas adicionais; 6º Segundo momento de validação ou hierarquização dos problemas; 7º Organização dos problemas em clusters ou nuvens 8º Se oportuno, desenvolver árvore de problemas

14. Árvore de Problemas Efeito Efeito 1 Efeito 2 PROBLEMA CENTRAL Causa a Causa b Causa c Causa d

15. Técnicas de Planeamento – Estabelecimento de Prioridades – Modelo Eisenhower

16. ANÁLISE SWOT

17. Objectivos • Claros • Directamente relacionados com a análise das necessidades/problemas • Compreendidos e partilhados pela equipa • Que possam ser cumpridos com os recursos do projecto

18. Objectivos • MENSURÁVEIS • ALCANÇÁVEIS • REALISTAS • QUE TENHAM PRAZOS • ÚNICOS • RESPONDEM ÀS AVALIADAS NEC. DOS BENEFICIÁRIOS FINAIS DO PROJECTO

19. O QUE SÃO INDICADORES? • Medidas que permitem à equipa do projecto, patrocinadores e outras partes interessadas determinar o sucesso e validade do projecto • São uma forma de testar o sucesso em função dos objectivos • Também podem testar a validade dos valores e dos métodos de trabalho do Proj. (processo)

20. INDICADORES - MEDIDAS • QUANTITATIVAS – Factos e nºs sobre montantes envolvidos, custos por pessoas/hora, duração de deslocações, %de desistências, certificados obtidos, ets... • QUALITATIVAS – Opiniões e atitudes, expectativas alcançadas, participantes satisfeitos, etc

21. INDICADORES • ESPECIFICOS • MENSURÁVEIS • ATINGIVEIS • RELEVANTES • REGISTÁVEIS • BARATOS

22. QUANDO SE ESTÁ NO PONTO ZERO • FAZER PERGUNTAS • PRODUZIR INFORMAÇÃO PARA VALIDAR INDICADORES • PENSAR NO QUE ESTAVA ANTES E NO QUE MUDOU. MEDIR DESLOCAÇÃO.

23. Método do Quadro Lógico – MEL

24. MEL - MATRIZ DE ENQUADRAMENTO LÓGICO • É um instrumento de planeamento para: • Organizar as ideias • Estruturar os objectivos • Distribuir as responsabilidades/tarefas • Estabelecer os canais de circulação da informação

25. MEL • É um instrumento estruturador do projecto porque: • Distingue uma hierarquia de objectivos • Distingue entre objectivos globais e específicos • Estabelece os resultados a atingir relacionando-os com o objectivo específico • Determina operacionalmente as actividades a realizar para que os resultados sejam atingidos • Estabelece inputs para as tarefas a executar:

26. MEL • Explicita os meios concretos de verificação dos indicadores • Indica as condições externas que condicionam o êxito do projecto • Indica os pressupostos, os riscos e as condicionantes que influenciam as actividades, os resultados e os objectivos do projecto

27. MEL • Resume numa página: • Porque o projecto é executado • O que o projecto que alcançar • Como o projecto vai obter os resultados • Quais os factores externos imp. P/ êxito do Proj • Através de que se consegue medir o êxito • Onde se vão encontrar os dados p/ a avaliação • Quanto custará o projecto

28. Análise de Risco