1 / 23

Alberto Caeiro

Alberto Caeiro. Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, não exerceu qualquer profissão e estudou apenas até à 4º classe. Viveu grande parte da sua vida pobre e frágil com uma tia-avó idosa.

Télécharger la présentation

Alberto Caeiro

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Alberto Caeiro

  2. Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, não exerceu qualquer profissão e estudou apenas até à 4º classe. Viveu grande parte da sua vida pobre e frágil com uma tia-avó idosa.

  3. É considerado o Mestre Ingênuo dos heterônimos e do próprio Fernando Pessoa, apesar da instrução primária. Foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos"). Proclama-se assim um anti-metafisico. Afirma que, ao pensar, entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é incerto e obscuro.

  4. À superfície é fácil reconhecê-lo pela sua objetividade visual, que faz lembrar Cesário Verde, citado muitas vezes nos poemas de Caeiro por seu interesse pela natureza, pelo verso livre e pela linguagem simples e familiar.

  5. Apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos" que só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. É um poeta de completa simplicidade, e considera que a sensação é a única realidade.

  6. Antes de morrer de tuberculose, em 1915, quando contava apenas vinte e seis anos escreverá O Guardador de Rebanhos,O Pastor Amoroso e Os Poemas Inconjuntos.

  7. Poema O Amor é uma Companhia

  8. O amor é uma companhia.

  9. Já não sei andar só pelos caminhos,

  10. Porque já não posso andar só.

  11. Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

  12. E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

  13. Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.

  14. E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

  15. Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.

  16. Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

  17. Todo eu sou qualquer força que me abandona.

  18. Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

  19. Poema O Amor é uma plenitude

  20. Você é minha companhia Já não consigo tirar você da cabeça E não posso tirar... Quando lembro que irei te encontrar ando mais depressa A saudade de você machuca por dentro Eu te amo tanto que já não consigo pensar em mim sem você.

  21. Se não o vejo imagino o que pode estar fazendo Quando o vejo o coração bate mais forte Se não estas perto de mim fico triste Não tenho como proibir tudo ao redor faz lembra-me de ti.

  22. Para Alberto Caeiro, o Amor é uma companhia Para mim, o Amor é uma plenitude.

  23. Escola Estadual Dr. Martinho Marques Atividade realizada na aula de Literatura Sob a orientação das professoras: Cida Crivelli e Marilza Nunes Alunas: Camila Soares e Josielle Albuquerque Taquarussu- MS

More Related