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AS MODALIZA ES COMO ELEMENTO DE INTERPRETA O DAS VOZES NO TEXTO

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AS MODALIZA ES COMO ELEMENTO DE INTERPRETA O DAS VOZES NO TEXTO

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Presentation Transcript


    2. AS MODALIZAES COMO ELEMENTO DE INTERPRETAO DAS VOZES NO TEXTO Edivnia Almeida (Mestranda/PROLING/UFPB) Evnia Cmara (Professora GEO Tamba) Rosiane Marinho (Mestranda/UNED/Espanha)

    3. H fronteiras delimitadoras para se trabalhar a lngua em uso, em suas mais diferentes formas de linguagem? (PEREIRA & ROCA, 2009, p. 12).

    4. Contexto da Experincia Turma de alunos do 9 ano da disciplina Redao, do Colgio GEO Tamba de Joo Pessoa PB, em 2007. Tema central da entrevista: A maioridade penal no Brasil. Notcias na mdia da poca (2007): crimes hediondos cometidos por menores infratores.

    5. Relato da Experincia Gnero Entrevista Corpus: Entrevista realizada com o Secretrio de Segurana e Defesa Social da Paraba em 2007 - produo oral e textual.

    6. GNEROS ORAIS (OU AES DE LINGUAGEM) NA ESCOLA O gnero expositivo oral deve ser objeto de ensino na escola, (embora esta ainda seja vista por muitos como lugar de se ensinar gneros escritos) criando-se uma metodologia que leve a um domnio progressivo de recursos necessrios para a realizao de uma exposio oral consistente, entendendo que esse gnero promove a insero do aluno em contextos mais formais do uso da lngua, preparando-o para o exerccio da cidadania. O ensino de Lngua Materna (LM) ainda considera a leitura e a produo de textos escritos as principais atividades necessrias para o desenvolvimento da competncia lingustica e comunicativa dos alunos.

    7. Segundo os PCNs (calcados na teoria de Bakhtin, Schneuwly e Dolz), a exposio oral um instrumento importante e necessrio na escola porque funciona como um mediador fundamental no desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e produo de fala em contextos formais dentro e fora da escola. (GOULART, 2005)

    8. Temos nos PCNs (1998, pp. 24-5) a seguinte afirmao em relao prtica da linguagem oral na escola: Ao ingressarem na escola, os alunos j dispem de competncia discursiva e lingstica para comunicar-se em interaes que envolvem relaes sociais de seu dia-a-dia, inclusive as que se estabelecem em sua vida escolar. Acreditando que a aprendizagem da lngua oral, por se dar no espao domstico, no tarefa da escola, as situaes de ensino vm utilizando a modalidade oral da linguagem unicamente como instrumento para permitir o tratamento dos diversos contedos ( ... ) (GOULART. 2005)

    10. Gnero Entrevista O gnero textual entrevista visto como uma constelao de eventos possveis que se realizam como gneros (ou subgneros) diversos. Assim, teramos, por exemplo, entrevista jornalstica, entrevista mdica, entrevista cientfica, entrevista de emprego, etc. (HOFFNAGEL, 2003, p.180) MARCUSCHI (2000, p.22 apud HOFFNAGEL 2003, p.81), pontua as diferenas existentes entre os diversos tipos de entrevistas: h eventos que parecem entrevistas por sua estrutura geral de pergunta e resposta, mas distinguem-se muito disso. o caso da tomada de depoimento na Justia ou do inqurito policial. Ou ento um exame oral em que o professor pergunta e o aluno responde. Todos esses eventos distinguem-se em alguns pontos (em especial quanto aos objetivos e a natureza dos atos praticados) e assemelham-se em outros.

    12. j o entrevistado responde e fornece as informaes pedidas; gnero primordialmente oral, podendo ser transcrito para ser publicado em revistas, jornais, sites da Internet (HOFFNAGEL, 2005, p. 181). Entretanto, os itens que diferenciam um subgnero de outro esto relacionados com o objetivo, a natureza, o pblico-alvo, a apresentao, o fechamento, a abertura, o tom de formalidade, entre outros.

    13. INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO (ISD) [...] propriedades especificas das condutas humanas so o resultado de um processo histrico de socializao, possibilitados especialmente pela emergncia e pelo desenvolvimento dos instrumentos semiticos (BRONCKART, 1999, p. 21, grifos do autor)

    14. QUEM JEAN-PAUL BRONCKART? Professor e Pesquisador da Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao (Unidade de Didtica de Lnguas da Universidade de Genebra), formado inicialmente em Psicologia Experimental e da Linguagem; foi colaborador de Jean Piaget e Hermine Sinclair; Partindo da necessidade de ampliar suas anlises, com intuito de reunir em um todo o quadro textual global, ele partiu para os estudos das contribuies de Bakhtin e de Jean-Michel Adam. Enquanto professor de Psicopedagogia iniciou-se a preocupao com os problemas de adaptao dos modelos tericos s realidades de sala de aula e de trabalho do professor, e, foi quando fez despontar o projeto do ISD (BRONCKART, 2006).

    15. ALGUMAS CONSIDERAES DIDTICAS DA PROPOSTA DE BRONCKART Qualquer interveno didtica implica na articulao: da situao de ensino de uma matria, isto , da historia onde ela provm, das restries atuais do sistema escolar em que essa situao se insere (prticas escolares e agentes do sistema: pais, alunos,...) Toda a proposio de renovao didtica deve considerar os processos de ensino aprendizagem e de desenvolvimento do aluno. O desenvolvimento de conhecimentos e de prtica novas exige o contato com os modelos a serem adquiridos (ocorrendo no aprendiz por generalizao e por conceitualizao construo de sistema de representao sucessivos).

    16. Diante da impossibilidade social de modificar radicalmente o estatuto e o predomnio do ensino gramatical e considerando os processos de aprendizagem efetivamente desenvolvidos pelos alunos, Bronckart afirma (p.88) que o ensino da lngua pode evoluir na direo de um compromisso, com dois eixos paralelos, incluindo a realizao de atividades: Da inferncia e condio que levem a um domnio das principais noes e regras do sistema da lngua, e, De sensibilizao s condies de funcionamento dos textos em seu contexto comunicativo, levando-se, localmente, conceitualizao de algumas regras de planificao e de textualizao (tempos verbais, organizadores)

    17. FOLHADO TEXTUAL

    22. ANLISE E DISCUSSO DOS DADOS P2/A: Quais os lugares na grande Joo Pessoa onde a marginalizao maior? R2/E: A marginalizao maior nos bairros mais pobres da periferia da regio Metropolitana da Grande Joo Pessoa, onde muitos jovens podem ser aliados a organizaes criminosas por que no tem o apoio do Estado, ou seja, do Governo Federal que seria encarregado de desenvolver polticas que garantisse os direitos fundamentais de natureza social das pessoas no sentido de lhe d sade, moradia, lazer e trabalho.

    23. P3/A: O senhor favorvel a diminuio da maioridade penal? R3/E: Sou contra, acho que isto pode ser solucionado modificando a legislao que trata dos processos infracionrios, praticado pelos menores e prever a prtica de medidas scio-educativas. Estas medidas poderiam ser por um perodo maior que permitisse a reeducao dos jovens para que eles pudessem ser reiniciados na vida social. A questo de reduzir a idade da maioridade penal de 18 para 16 anos, no vai com toda certeza reduzir o problema da violncia, o que alicia o jovem para dela participar decorrente da falta de participao do Estado.

    24. P4/A: Quais as aes preventivas para inibir o consumo de drogas nas escolas e entre jovens? R4/E: Eu acho que a famlia muito importante na educao da juventude e o colgio, a escola tem que ter programa que mostre ao jovem a misria que a droga. Esta pode levar a juventude para a infelicidade, desorganizao da sua famlia e da prpria sociedade onde vive. A droga est destruindo, esgarando o tecido social. Todos devemos combater o consumo e o trafico de drogas, e a melhor forma de combater pela educao da juventude para que ela se conscientize de que no vale a pena percorrer este caminho.

    25. P5/A: Na sua opinio, o sistema prisional cumpre sua ao social? R5/E: Lamentavelmente na atualidade no, no Brasil as penitencirias devem ser locais, onde os infratores pagariam suas culpas e com possibilidades de reeducao para voltarem ao convvio social e se tornarem pessoas teis e produtivas. Temos uma superpopulao carcerria, onde faltam pessoas que possam tratar dos problemas penitencirios que o mais grave da atualidade do sistema criminal do pas.

    26. P6/A: Atualmente, a segurana na Paraba melhorou ou piorou? R6/E: melhorou, acho que vem melhorando desde a 1. Gesto do Governo. Neste pouco tempo que estou na secretaria, tentei imprimir um pouco do meu estilo pessoal de motivao das policias militar e civil para que cumpram sua misso constitucional de defender a ordem pblica e proteger a economia pblica.

    27. P7/A: Qual mensagem o senhor deixaria para o jovem? R7/E: Eu diria aos jovens de hoje, principalmente aqueles que tm famlias bem estruturadas e que tem a sorte de poderem se preparar para a vida, que no desperdicem essa oportunidade. Estude, procure ter lazer sadio afastado de tudo que possa levar a queda, a destruio de personalidade. Procure conviver com seu semelhante, se aproximar de Deus procurando assim, conquistar a felicidade verdadeira. Mas fujam do que ruim. E sempre pense assim: Deus est com voc e que tudo de positivo que voc vai realizar na sua vida.

    28. Uso dos Gneros: Nova Prtica Bronckart (1999, p. 3) afirma que [...] o trabalho formativo apontado antes deve fundar-se na conscincia prtica dos atores e visar a desenvolver sua conscincia ou competncia discursiva, que tambm uma competncia reflexiva e criativa.

    29. Prticas de Linguagem Schneuwly e Dolz (2004, p. 74) partem da hiptese de que atravs dos gneros que as prticas de linguagem materializam-se nas atividades dos aprendizes, numa proposta que incorpora a noo bakthiana de gneros como formas relativamente estveis que fundam a possibilidade de comunicao.

    30. O Gnero na Perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo As relaes humanas so mediadas pelo contexto social e histrico, passveis e dependentes de alteraes da sociedade e da utilizao da linguagem, permitindo a mudana de comportamento do prprio indivduo considerando as aes recprocas da conduta humana. A linguagem confere s atividades humanas uma dimenso social e particular em sua funo comunicativa e os gneros textuais tm propsitos comunicativos determinados. (BRONCKART, apud Schneuwly e Dolz 2004, p. 46)

    31. Gneros: Megainstrumentos no Ensino Os gneros so megainstrumentos para o ensino e a aprendizagem da lngua, em situaes de comunicao, que permitem ... agir eficazmente numa classe bem definida de situaes de comunicao (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004, p. 28)

    32. Gneros Integrao entre prticas Os gneros favorecem uma integrao entre prticas de leitura, escrita e anlise lingstica e essa experincia torna possvel prticas de leitura do livro didtico, do roteiro e entrevista do modelo estudado em sala de aula, da produo oral e textual.

    33. Organizao do trabalho Schneuwly e Dolz (2004, p. 97) propem a organizao do trabalho com produo lingstica em formato de seqncias didticas, vistas como um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemtica, em torno de um gnero textual oral ou escrito.

    34. Organizao do trabalho [...] nasce e se desenvolve de maneira espontnea, sem que pudssemos ensin-la sistematicamente. e as [...] seqncias didticas instauram uma primeira relao entre um projeto de apropriao de uma prtica de linguagem e os instrumentos que facilitam essa apropriao. (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004, p. 97 - grifos dos autores)

    35. Organizao do trabalho Desse ponto de vista, elas buscam confrontar os alunos com prticas de linguagem historicamente construdas, os gneros textuais, para lhes dar a possibilidade de reconstru-las e delas se apropriarem. Essa reconstruo realiza-se graas interao de trs fatores: as especificidades das prticas de linguagem, as capacidades de linguagem dos aprendizes e as estratgias de ensino propostas pela seqncia didtica. (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004, p. 97)

    36. Ensinar uma profisso paradoxal ...se espera que gere as habilidades e as capacidades humanas que possibilitaro a indivduos e organizaes sobreviver e ter xito na sociedade do conhecimento dos dias de hoje ... espera-se que construam comunidades de aprendizagem, criem a sociedade do conhecimento e desenvolvam capacidades para a inovao, a flexibilidade e o compromisso com a transformao ... (HARGREAVES, 2004, p.25)

    38. BALTAR, Marcos. Competncia discursiva e gneros textuais: uma experincia com o jornal de sala de aula. 2. ed., rev., Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2006. BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. Jean-Paul Bronckart; trad. Anna Rachel Machado, Pricles Cunha So Paulo: EDUC, 1999. Captulos 1, 2 e 3. DOLZ, Joaquim & SCHNEUWLY, Bernard. Gneros Orais e Escritos na Escola; trad. e org. Roxane Rojo e Glas Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. GOULART, Cludia. As prticas orais na escola: o seminrio como objeto de ensino. Dissertao (Mestrado em Sociolingustica). UNICAMP - Instituto de Estudos da Linguagem, So Paulo 2005. LUCA, G.B. Subsdios lingustico-discursivo para a prtica de leitura na aula de Histria. Dissertao (Mestrado em Lingustica Aplicada e Estudos da Linguagem). LAEL, Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, So Paulo, 2000.

    39. HARGREAVES, Andy. O ensino na sociedade de conhecimento: educao na era da insegurana; trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2004. HOFFNAGEL, J. C. Entrevista: uma conversa controlada. In: DIONSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Generos textuais e ensino. Rio de Janeiro: EDUC, 2003. PEREIRA & ROCA, Regina Celi e Maria del Pilar (orgs).Lingustica aplicada: um caminho com diferentes acessos. Editora Contexto: So Paulo, 2009. PINTO, Cndida Martins. Gnero Entrevista: conceito e aplicao no ensino de portugus para estrangeiros. Universidade Federal de Santa Maria - Revista da ABRALIN, v. 6, n. 1, p. 183-203, jan./jun. 2007.

    40. Agradecemos sua presena!

    41. Edivania edivania_almeida@yahoo.com.br Evania - evaniavilar@hotmail.com Rosiane rosiane.marinho@gmail.com

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