1 / 38

Insuficiência Renal Aguda

Insuficiência Renal Aguda. UFRJ-V joeltavarespassos@gmail.com. Bases da fisiologia renal. Nefrónio A unidade funcional do rim Capaz de produzir urina Tem dois componentes major: glomérulo túbulo: proximal ansa de Henle distal colector. Organização estrutural. parênquima renal

clove
Télécharger la présentation

Insuficiência Renal Aguda

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Insuficiência Renal Aguda UFRJ-V joeltavarespassos@gmail.com

  2. Bases da fisiologia renal

  3. Nefrónio • A unidade funcional do rim • Capaz de produzir urina • Tem dois componentes major: • glomérulo • túbulo: • proximal • ansa de Henle • distal • colector

  4. Organização estrutural parênquima renal córtex medula nefrónios corticais justamedulares

  5. Fluxo sanguíneo renal • os rins recebem 20% do débito cardíaco • rede vascular: • artérias renais • artérias interlobares • artérias arqueadas • artérias interlobulares • arteríolas aferentes • capilares glomerulares • arteríolas eferentes • capilares peritubulares

  6. C OM Efferent Arteriole Afferent Arteriole Circulação renal • existem dois leitos capilares dispostos em série • a arteríola eferente ajuda a regular a pressão hidrostática em ambas os leitos capilares Vasa Recta C: cortex OS : outer stripe IS: inner stripe IM: inner medulla IM

  7. Etapas na produção de urina • filtração (função glomerular) • reabsorção e secreção (função tubular) 98% do ultrafiltrado é reabsorvido a reabsorção tubular é quantitativamente mais importante do que a secreção tubular na formação de urina, mas a secreção determina a quantidade de iões K+ e H+ que são eliminados

  8. Taxa de filtração glomerular (TFG) A TFG depende do balanço entre as pressões hidrostática e oncótica dentro do nefrónio • a pressão hidrostática é usualmente maior no glomérulo do que dentro do túbulo, impelindo a saída do filtrado do leito capilar para o túbulo • a pressão oncótica é criada pelas proteínas não filtradas: o que ajuda a reter líquido no espaço intravascular • TFG: Kf* (pressão hidrostática - pressão oncótica) • TFG normal: 100 ml/min/1.72m2 *Kf coeficiente de filtração no glomérulo

  9. Os rins podem regular a pressão hidrostática no glomérulo e nos capilares peritubulares, através da variação da resistências das arteríolas aferentes e eferentes, alterando a taxa de filtração glome-rular e/ou a reabsorção tubular em resposta às alterações homeostáticas.

  10. Determinantes da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) Pressão de filtração: pressão coloidosmótica + pressão hidrostática Pressão coloidosmótica glomerular Pressão hidrostática glomerular Pressão na cápsula de Bowman

  11. Autoregulação Mecanismo de feedback que mantém o fluxo sanguíneo renal (FSR) e a taxa de filtração glomerular (TFG) constantes, apesar das alterações da pressão sanguínea arterial.

  12. Autoregulação da TFG • O aumento do fluxo sanguíneo renal, aumenta a TFG, levando ao aumento de NaCl oferecido à mácula densa. • O mecanismo de feedback através da mácula densa para as células justaglomerulares da arteríola aferente resulta no aumento do tónus vascular, diminuição do fluxo sanguíneo renal e da TFG. • Então o NaCl libertado para a mácula densa diminui, o que conduz ao relaxamento da arteríola aferente (que aumenta a pressão hidrostática glomerular) com libertação de renina a partir das células justaglomerulares das arteríolas aferentes e eferentes. • A renina aumenta a angiotensina I, que convertida em angiotensina II leva à constrição da arteríola eferente aumentando a pressão hidrostática, com normalização da TFG.

  13. Pressão arterial Pressão hidrostática glomerular TFG NaCl na mácula densa Renina Angiotensina II Resistência arteriolar eferente Mácula densa Autoregulação por mecanismo de feedback + - Reabsorção de NaCl no túbulo proximal afferent arteriolar resistance Resistência arteriolar aferente

  14. Função Tubular • Túbulo proximal • 70% do Na é reabsorvido no túbulo proximal

  15. Função Tubular • Ansa de Henle • 20 % do Na, Cl e K são reabsorvidos • a concentração e diluição da urina ocorre na ansa de Henle através dum gradiente osmótico criado por um mecanismo de contracorrente (vasa recta) • A taxa de fluxo urinário é regulada pelo NaCl, prostaglandinas, adenosina e volume urinário apresentado à mácula densa

  16. Função Tubular • Túbulo distal • secreta K e bicarbonato • O segmento proximal do túbulo distal é impermeável à água (diluição urinária) • Segmento distal (túbulo colector cortical) : secreção de K e bicarbonato

  17. Função Tubular • Ducto colector • Regula a concentração final da urina • Os receptores de aldosterona regulam a absorção de Na e a excreção de K • A ADH aumenta a reabsorção de água. Na ausência de ADH, o ducto colector é impermeável à água

  18. Locais major do fluxo de solutos e da água através do nefrónio

  19. Insuficiência Renal Aguda (IRA)

  20. Insuficiência renal aguda: IRA é um declíniosúbito na função glomerular e tubular, resultando na incapacidade dos rins para eliminar produtos nitrogenados e manter a homeostasia dos fluidos e electrólitos.

  21. A azotemia é um elemento constante na insuficiência renal aguda (IRA); a oligúria não é obrigatória. • anúria ::: débito urinário < 0,5 ml/kg/h

  22. Insuficiência renal aguda:fisiopatologia Aumento de NaCl que chega à mácula densa. A lesão das células do túbulo proximal aumenta o NaCl no nefrónio distal. Isto causa disfunção do mecanismo de feedback. Obstruçãodo lúmen tubular. Cilindros (necrose das células tubulares e “restos” de membrana basal) ocluem o lúmen. Isto vai aumentar a pressão tubular e diminuir a TFG. Perda (backleak) de líquido através da membrana basal tubular

  23. Insuficiência renal aguda:causas mais • frequentes na UCIP • Situações de pós - operatório (especialmente cirurgia cardíaca) • Choque • Trauma, queimaduras ou lesões por esmagamento • Drogas nefrotóxicas • Asfixia neonatal

  24. Insuficiência renal aguda: aspectosclínicos mais comuns • azotemia • hipervolemia • alterações electrolíticas: •  K+  fósforo •  Na+  cálcio • acidose metabólica • hipertensão • oligúria - anúria

  25. Insuficiência renal aguda: classificação • Pré-renal (hipoperfusão) • Renal (intrínseca) • Pós-renal (obstrutiva)

  26. Pré-renal • Diminuição da perfusão sem lesão celular • Função renal tubular e glomerular intactas • Reversível se a causa subjacente for corrigida.

  27. Pré-renal • Etiologias comuns: • desidratação • hipovolemia • factores hemodinâmicos que podem comprometer a perfusão renal (ICC, choque) A azotemia pré-renal sustentada é o principal factor que predispõe os pacientes à necrose tubular aguda (NTA) induzida pela isquemia.

  28. Azotemia pré-renal e necrose isquémica tubular representam um continuum. A azotemia progride para necrose quando o fluxo sanguíneo é suficientemente comprometido para causar a morte das células tubulares. A maioria dos casos de IRA isquémica é reversível se a causa subjacente for corrigida.

  29. Pós-renal • obstrução do tracto urinário • importante corrigir rapidamente: • o potencial de recuperação da função renal é muitas vezes inversamente proporcional à duração da obstrução

  30. Renal • Classificação de acordo com o local primário de lesão: • tubular • interstício • vasos • glomérulos

  31. Insuficiência renal aguda:diagnóstico • História e exame físico • Testes sanguíneos : Hemogama, Ureia/creatinina, electrólitos, ácido úrico, PT/PTT, CK • Análise de urina • Índices renais • Ecografia renal (útil nas formas obstrutivas) • Doppler (avaliação do fluxo sanguíneo renal) • Medicina nuclear • DMSA: anatomia • DTPA e MAG3: função renal, excreção urinária • e débito do tracto urinário superior.

  32. Insuficiência renal aguda:prevenção • Reconhecer os pacientes de risco (pós-operatórios, cirurgia cardíaca, choque séptico) • Prevenir progressão de pré-renal para renal • Preservar a perfusão renal • isovolemia, débito cardíaco e tensão arterial normal • evitar nefrotoxinas (aminoglicosídeos, AINE, anfotericina)

  33. Hemoglobinúria + mioglobinúria hemoglobinúria: Reacções transfusionais, SHU, ECMO mioglobinúria: Lesões por esmagamento, rabdomiólise urina (+) para sangue mas (-) para glóbulos rubros  CPK  K+ tratamento Hidratação agressiva + alcalinização da urina manitol / furosemida

  34. Insuficiência renal aguda:conduta • Tratar a doença subjacente • Monitorização estrita das entradas e saídas – (peso, débito urinário, perdas insensíveis, fluidoterapia) • Monitorizar electrólitos séricos • Ajustar doses de medicamentos de acordo com a TFG • Evitar drogas altamente nefrotóxicas • Tentar converter a insuficiência oligúrica em não-oligúrica (furosemida x 3)

  35. Insuficiência renal aguda:Fluidoterapia Se o paciente tem sobrecarga de líquidos • Restrição hídrica (perdas insensíveis) • Furosemida 1-2 mg/kg • Terapia de substituição renal (ver a seguir) Se o paciente está desidratado: • 1º repor volume intravascular • Depois tratar como euvolémico (ver abaixo) Se o paciente está euvolémico: • Restringir às perdas insensíveis (30-35 ml/100kcal/24 horas) + outras perdas (urina, drenagem torácica, etc)

  36. Sódio • A maioria dos pacientes têm hiponatremia diluicional e devem ser tratados com restrição hídrica • Hiponatremia grave (Na< 125 mEq/L) ou hipernatremia (Na> 150 mEq/L): diálise ou hemofiltração

  37. Potássio • A insuficiência renal oligúrica é frequentemente complicada por hipercaliemia, aumentando o risco de arritmias cardíacas • Tratamento da hipercaliemia: • bicarbonato de sódio (1-2 mEq/kg) • insulina + soro glicosado hipertónico: 1 unidade de insulina /4 g glicose • polistireno de sódio (Kayexalate): 1 g/kg . Pode ser repetido qh. (Hipernatremia e hipertensão são complicações potenciais) • diálise

  38. Nutrição • Fornecer aporte calórico adequado • Limitar o aporte proteico para controlar o aumento da ureia • Minimizar o aporte de potássio e fósforo • Limitar a ingestão de líquidos Se a restrição de líquidos impede um aporte calórico adequado, a diálise deve ser considerada.

More Related