1 / 52

Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG (gcf@fiemg.com.br) 21/03/2006

Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG (gcf@fiemg.com.br) 21/03/2006. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo Experiências . ESTRUTURA APRESENTAÇÃO: DIAGNÓSTICO DA RELAÇÃO DEMANDA X OFERTA DE CRÉDITO ÀS MPEs

dirk
Télécharger la présentation

Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG (gcf@fiemg.com.br) 21/03/2006

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Guilherme Velloso Leão Gerência Capitalização e Financiamentos FIEMG (gcf@fiemg.com.br) 21/03/2006 Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito SantoExperiências

  2. ESTRUTURA APRESENTAÇÃO: • DIAGNÓSTICO DA RELAÇÃO DEMANDA X OFERTA DE CRÉDITO ÀS MPEs • TENDÊNCIAS NA ATUAÇÃO DOS BANCOS NO SEGMENTO DAS MPEs • OPORTUNIDADES • DESAFIOS

  3. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo DIAGNÓSTICO DEMANDA X OFERTA DECRÉDITO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

  4. Diagnóstico - Relação Pequenas Empresas – Bancos • Crédito de custo elevado – MPEs transferem significativa parcela de sua renda para o setor financeiro; • Crédito escasso: volume de crédito ofertado é reduzido; • Crédito volátil (oscila conforme a conjuntura e os riscos setoriais); • Crédito baseado no curto prazo, no faturamento realizado (não alavanca);

  5. Diagnóstico - Relação Pequenas Empresas – Bancos • Crédito lastreado em garantias e exigências diversas excessivas; • Crédito parametrizado e em limites conservadores; • Financiamento de longo prazo restrito às fontes oficiais e de difícil acesso; • Quase inexistência de financiamentos para empresas nascentes (menos de 1 ano de funcionamento); • Mercado de colocação de dívidas e ações bastante restrito.

  6. Diagnóstico - custo de capital de giro para as empresas • Estudo FGV: • Juros para capital de giro de 30% ao ano oneram, em média, 7,22% o valor da produção final do setor industrial. • A participação desse custo no valor da produção da empresa varia em função do número de elos na cadeia produtiva e dos ciclos econômico e financeiro das empresas  os juros tem efeito em cascata.

  7. Setores Extrativa mineral (exceto combustível) 5,78% Siderurgia 12,84% Fab. de aparelhos e equipamentos de material elétrico 8,24% Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 7,66% Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 13,17% Indústria de papel e gráfica 6,40% Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 11,24% Mediana de todos os setores industriais 7,22% Diagnóstico - Participação do Custo Financeiro do Capital de Giro no Valor da Produção Taxa de juros anual = 30% Fonte: FIESP

  8. Diagnóstico - MPEs que tomaram crédito em banco (2000 e 2004) Fonte: Sebrae – SP/2004

  9. Diagnóstico - Como as MPEs tem se financiado (fev./2004) Fonte: Sebrae – SP/2004

  10. Diagnóstico - Fonte dos recursos utilizados para montar a empresa, ( MPEs paulistas abertas entre 1997 e 2001) Fonte: Sebrae – SP/2004

  11. Diagnóstico - O que poderia ser feito para facilitar o acesso ao crédito Fonte: Sebrae – SP/2004

  12. Diagnóstico - Auxílios de entidades de apoio que seriam úteis Fonte: Sebrae – SP/2004

  13. Diagnóstico - Razões alegadas pelos bancos para não dar empréstimos às MPEs Fonte: Sebrae – SP/2004

  14. Diagnóstico - bancos controlam o mercado formal e informal: • Operam na retaguarda das estruturas de crédito do comércio aos clientes e das grandes empresas a fornecedores e distribuidores. Exemplos mais claros: • Vendor na indústria; • Crediário por meio de cartões de lojas, supermercados e farmácias. • Financeiras e factorings. • Implicações: • MPEs sob controle das grandes empresas; • Bancos como centralizadores das disponibilidades financeiras das empresas, inclusive MPEs, restringem mercado para as cooperativas de crédito, SCMs, etc.

  15. CONCLUSÃO - DIAGNÓSTICO Tese 1: Problemas decorrem da instabilidade macroeconômica; a oferta de crédito crescerá naturalmente com a redução do risco cambial e dos juros básicos; Tese 2: Problemas decorrem das dificuldades de informações e de mensuração de riscos pelos bancos (assimetria informações); Tese 3: Problemas decorrem da presença excessiva e ineficiente do governo, como o grande tomador de crédito do mercado; Tese 4: Problemas decorrem de deficiências institucionais e legais, relacionadas com excessiva proteção aos devedores e o atraso cultural e organizacional das empresas, o que impede a apresentação de documentos, planilhas e demonstrações adequadas.

  16. DIAGNÓSTICO Tese 5: Problemas decorrem da estrutura oligopolizada do setor bancário privado; Indicadores de Concentração Bancária – Brasil - 2002 Tese 6: Problemas decorrem da fragilidade e do pouco desenvolvimento dos instrumentos alternativos de capitalização das pequenas empresas (cooperativas, SCMs, fundos de garantia, etc.).

  17. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo TENDÊNCIAS

  18. Tendências – Volume e custo do crédito: Fontes: Febraban; MCM; BACEN; BNDES; Austin Rating Nota (1): Previsão de crescimento das carteiras de crédito para pessoa física e pessoa jurídica

  19. Tendências na evolução carteiras de crédito • Crédito a Pessoa Física (crescimento 82,5% 2004/2005); • Crédito ao Comércio: giro (crescimento 43,9% 2004/2005); • Crédito à agropecuária (crescimento 31,0% 2004/2005); • Crédito à Indústria: giro (crescimento 14,4% 2004/2005); • Crédito habitacional (crescimento 12,6% 2004/2005); • Repasses BNDES a todos os setores.

  20. Tendências do crédito às MPEs – Conclusão: • Crédito caro; • Crédito escasso (limite de risco/cliente conservador); • Crédito volátil (oscila conforme riscos setoriais); • Crédito baseado no curto prazo, no faturamento realizado; • Excesso nas exigências de garantias e reciprocidades.

  21. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo OPORTUNIDADES

  22. Estruturas financeiras de apoio à Indústria GRANDE (Faturamento ao ano acima de 100 milhões) • Apoio institucional • Mercado de capitais MÉDIAS (12 a 100 milhões de faturamento ao ano) • FDIC • Bolsa de Recebíveis • BNDES/Postos Avançados • Fundos Equity MICRO E PEQUENAS (1 a 12 milhões de faturamento ao ano) • Bolsa de Recebíveis • Cooperativa • Postos Avançados • Fundo garantia

  23. Estruturas financeiras de apoio à Indústria • FIDC; Bolsa Recebíveis – mecanismos desintermediação financeira; • Sociedade de garantia de crédito; • Instituição financeira própria – cooperativa de crédito; • Emissão títulos dívida/equity – fundos venture capital/private equity, debêntures, abertura de capital; • Estrutura voltada ao fomento à capacitação e à reestruturação da gestão do pequeno empreendimento.

  24. Mecanismos de desintermediação financeira: • Objetivos: • Redução no custo do crédito às PMEs indústrias; • Capital produtivo em prazos mais adequados; • Indução à profissionalização e melhoria de governança nas pequenas, médias e grandes empresas. • Projetos sugeridos: • Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC; • Bolsa de Recebíveis; • Debêntures; • Fundo de Investimento em Empresas Emergentes – Venture Capital.

  25. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC • Fundos formados preponderantemente pelos recebíveis de uma ou mais empresas. Os recebíveis representam direitos da empresa receber determinada quantia no futuro, podendo ser faturas a vencer nos próximos meses ou mesmo um contrato de fornecimento de produtos/serviços a vencer ao longo dos próximos anos.

  26. Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FDIC O mercado projeta que o setor de FIDC movimente R$ 12 bi neste anoDados em R$ milhões

  27. Bolsa de Recebíveis – Conceito • Plataforma tecnológica que possibilita a negociação eletrônica (via WEB) entre empresas no desconto de duplicatas de forma que as organizações possam suprir umas às outras, sem necessidade de recorrerem ao mercado financeiro ou, quando este se fizer necessário, com acesso a melhores condições de custo do crédito.

  28. Situação Atual do Mercado • O Fornecedor desconta suas duplicatas diretamente no Sistema Bancário, a uma taxa de 3,0% a.m. • O Comprador aplica seus recursos excedentes diretamente no Sistema Bancário, a uma taxa de 1,4% a.m. • A ineficiência do modelo acarreta uma transferência para o Sistema Bancário de 1,6% a.m. do valor descontado.

  29. Situação Proposta na Bolsa de Recebíveis • O Fornecedor desconta suas duplicatas diretamente no Comprador, a uma taxa esperada de até 2,0% a.m. • O Comprador aplica seus recursos excedentes a uma taxa 0,6 ponto percentual superior à praticada atualmente. • O Fornecedor desconta suas duplicatas a uma taxa 1,0 ponto percentual inferior à praticada atualmente. • As partes envolvidas absorvem um ganho de 1,6% a.m. do valor descontado, até então transferido para o Sistema Bancário.

  30. Bolsa Recebíveis - Benefícios • Visualização da área financeira como um negócio; • Aumento da rentabilidade das aplicações financeiras; • Redução do custo do capital na atividade produtiva; • Socialização dos ganhos na cadeia produtiva; • Fortalecimento da indústria âncora como conseqüência do fortalecimento de sua cadeia produtiva; • Automatização dos procedimentos ineficientes de desconto de duplicatas.

  31. Sociedade de garantia de crédito: • Objetivo: • Equacionamento da oferta de garantias às MPEs. • Projeto sugerido: • Fundo de Garantia de Crédito – FGC Indústria Sociedade mercantil privada, voltada para a concessão de garantia para as empresas associadas. Trabalham analisando a empresa e o crédito solicitado no mercado, concedendo o aval, cobrando e recuperando os valores avalizados e, principalmente, prestando serviços de assessoramento técnico e financeiro aos seus sócios.

  32. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo COOPERATIVA DE CRÉDITO

  33. Porque uma cooperativa de crédito: • Contribui para a redução na taxa de juros, pois não tem cunha fiscal, não recolhe compulsório, é sem fins lucrativos; • Contribui para a redução nas tarifas bancárias; • Permite a estruturação de produtos conforme as necessidades setoriais; • Reduz a burocracia no acesso ao crédito; • Fomenta a mobilização empresarial, o associativismo e o fortalecimento de cadeias produtivas; • Mercado em franco crescimento.

  34. Porque uma cooperativa de crédito Evolução dos depósitos e operações de crédito (R$ Milhões) • Crescimento médio depósitos: 30,15% aa • Crescimento médio crédito: 27,83% aa

  35. Porque uma cooperativa de crédito Evolução do PR e Resultado (R$ milhões)

  36. Evolução da participação relativa no Mercado Fonte: Banco Central

  37. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO E SEUS DESAFIOS

  38. Cooperativas de Crédito • Processo padrão na constituição cooperativa • 1º FASE: CONCEITUAÇÃO DO PROJETO • 2º FASE: ESTUDOS DE VIABILIDADE • 3º FASE: PROJETO DE CONSTITUIÇÃO • 4º FASE: CONSTITUIÇÃO/ABERTURA DA COOPERATIVA

  39. 2.concorrência busca de novos produtos e mercados remuneração de empréstimos  Cooperativas de Crédito Desafios - Visão para o futuro: 1. taxas de juros • eficiência • controle custos / economia de escala

  40. 142% 124% 113% 108% 101% 63% 26% 15% Chile Brasil China Japão Cingapura Argentina Reino Unido G-10 (Europa) Cooperativas de Crédito Desafios - Visão para o futuro: 3.  financiamento setor público X operações de crédito Fonte: Banco Central

  41. Cooperativas de Crédito • Desafios – Cuidados na concepção do projeto: • Envolvimento da alta cúpula e sindicatos desde a concepção do projeto; • Importância de instituição forte e representativa da classe industrial na liderança do projeto.

  42. Cuidados na concepção do projeto: • Projeto deve ser feito internamente e somente depois deve ser apresentado e refinado junto à central local. A Federação precisa de isenção para a decisão quanto à criação da cooperativa. • Há elevada diferenciação de cultura entre as cooperativas e suas centrais e a comunidade empresarial; • Postura crítica na avaliação da viabilidade mercadológica, econômica e financeira do projeto; • Necessidade de aplicar pesquisa de mercado que procure avaliar a sensibilidade do empresariado para a causa cooperativa.

  43. Estratégias comerciais: • Competitividade das cooperativas: baseado em preços (captação e empréstimos), menor assimetria de informações e menor burocracia; • Necessidade de escala (competitividade focada nos preços exige escala); • Exposição ao mercado gradativa; • Atuação comercial nas bases pró-ativa/agressiva; • Atuação em localidades/comunidades onde os bancos não tem forte presença; • Cotas diferentes PJ, PF;

  44. Aspectos de Governança: • Cuidadocom as pressões políticas na concessão do crédito e nas aplicações; • Importância da participação diversificada das bases empresariais nos órgãos estatutários, criando sistema de auto-controle nas estratégias do negócio; • Representatividade setorial e regional nos Conselhos; • Estabelecimento de relação crédito/cotas de capital; • Formação de diretoria/conselhos com disponibilidade para dedicação ao negócio.

  45. Aspectos tecnológicos • Necessidade investimentos nos: • Produtos oferecidos ao mercado, específicos para a indústria: office bank; produtos e serviços de carteira comercial (conta garantida lastreada em recebíveis; compror; vendor; cessão de direitos creditórios; cobrança com protesto); • Nos processos internos, principalmente nas áreas de crédito e financeiro/tesouraria/SPB (transferências financeiras manualizadas).

  46. Pilares para uma cooperativa forte: • Profissionalização • Central estruturada e atuante • Controles internos adequados • Administração transparente e atuante • Conselho fiscal atuante • Bases associadas comprometidas • Fundo Garantidor de Créditos • Cooperativas saneadas e capitalizadas

  47. Projetos de Capitalização para a Indústria do Espírito Santo Informações Sicoob Credifiemg

  48. Principais Estratégias • Concentração do crédito nas micro e pequenas indústrias; • Foco junto às grandes empresas: captação poupança, operações estruturadas na cadeia produtiva; • Pulverização dos recursos creditícios junto à base associada; • Concessão do crédito atrelado a um processo de orientação e educação financeira, e monitorando seus efeitos sobre a atividade dos associados; • Construção de programas de crédito e serviços conforme as especificidades de cada setor e cadeia produtiva da indústria (com apoio do BANCOOB, BNDES e BDMG); • Busca de sinergias com cooperativas de crédito do Sistema Crediminas; • Profissionalização e transparência na gestão perante os associados, autoridade monetária, SICOOB e sociedade como um todo.

  49. 4. Benefícios do associado Sicoob Credifiemg – Casos Reais - atualizar

More Related