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3. A reao iluminista O movimento iluminista, tambm conhecido como Ilustrao, foi uma reao ao Antigo Regime, criticado por manter as velhas estruturas feudais, em particular a influncia poltica e cultural da Igreja, os privilgios da nobreza, a servido no campo, os monoplios comerciais de certas corporaes e do Estado e a censura s idias perigosas.
4.
Na Frana do sculo XVIII, essas reflexes seriam levadas adiante por diferentes pensadores franceses, os iluministas.
Iluminismo?
Por qu?
Na viso dos iluministas, s a razo poderia colocar a histria humana
no caminho da luz.
7. Os primeiros questionamentos John Locke
(1632-1704)
Definiu as bases do pensamento poltico liberal.
Ensaio sobre o entendimento humano
Os governos nasciam de um pacto com a sociedade.
O que isso quer dizer?
9. A crena de que o ser humano seria capaz de conhecer tudo o que existia no mundo e que era perceptvel aos sentidos e encampado pela experimentao levou criao da Enciclopdia.A grande obra de 35 volumes, impressa entre 1751 e 1780, contm um resumo do saber existente at ento. Por isso, os iluministas tambm ficaram conhecidos como enciclopedistas.
10.
Os mais importantes pensadores iluministas franceses foram Diderot, DAlembert, Rousseau, Montesquieu e Voltaire. Seus contemporneos ingleses, Adam Smith e David Ricardo, destacaram-se no campo da economia. Eles definiram preceitos tericos fundamentais para o desenvolvimento futuro do capitalismo.
11. O despotismo esclarecido Inspirados pelas novas correntes de pensamento, liberais e ilustradas, diversos monarcas europeus procuraram modernizar seus Estados na segunda metade do sculo XVIII.
O objetivo era promover reformas que tornassem a administrao do reino mais eficiente. Por se pautarem em idias dos filsofos franceses, esses reis ficaram conhecidos como dspotas esclarecidos.
12. O liberalismo econmico 1776 Foi publicada a Investigao sobre a natureza e as causas da riqueza das naes, de Adam Smith. Base do pensamento econmico liberal sistematizao do capitalismo.
Laissez faire, laissez passer
(deixar fazer, deixar passar)
Em um cenrio de livre-concorrncia, abolidos os monoplios mercantilistas, caberia aos homens de talento e iniciativa conquistar novos mercados e criar novas demandas, isto , novas necessidades.
14.
Valorizao da razo, considerada o mais importante instrumento para se alcanar qualquer tipo de conhecimento;
Valorizao do questionamento, da investigao e da experincia como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, poltica ou economia;
Crena nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformaes que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;
Crena nos direitos naturais, que todos os indivduos possuem em relao vida, liberdade, posse de bens materiais;
Crtica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilgios da nobreza e do clero;
Defesa da liberdade poltica e econmica e da igualdade de todos perante a lei;
Crtica Igreja Catlica, embora no se exclusse a crena em Deus.
15. Reinado de Lus XIV Rei-Sol 1661-1715 - Lus XIV, conhecido como o Rei Sol, tornou-se o smbolo supremo do absolutismo francs, atribuindo-se a ele a famosa frase:
O Estado sou eu.
16. A Frana torna-se uma potncia na Europa e passou a disputar a hegemonia poltica e econmica com a Inglaterra.
Devido s grandes realizaes do seu governo o Absolutismo atinge seu ponto mximo.
Lus teve total apoio da burguesia por conta de suas realizaes capitalistas.
Lus XV (1715-1774) e Lus XVI (1774-1792), sucessores de Lus XIV, deram continuidade ao regime absolutista, mas enfrentaram crescentes oposies das camadas populares e de setores da burguesia. Reinado de Lus XIV Rei-Sol
17. A INSATISFAO SOCIAL - XVIII A SITUAO ECONMICA E SOCIAL DA FRANA ERA GRAVSSIMA.
Derrota na Guerra dos Sete Anos e enormes gastos com a guerra de independncia dos EUA.
Dficits Pblicos ? Pssima utilizao do dinheiro pblico.
Catstrofes Naturais ? Baixa Produtividade ? Inflao.
A Inglaterra deu um golpe demolidor nas fbricas francesas.
RESULTADO
Nas cidades e no campo as pessoas no tinham o que comer. A misria se espalhava. A maioria dos burgueses, por sua vez, tambm no estavam satisfeitos. Pagavam impostos to altos que dispunham de pouco capital para investir.
18. OS ESTADOS GERAIS
19. A REVOLUO FRANCESA1789
Maio - 1789 Abertura da Assemblia dos Estados Gerais - Assemblia consultiva que representava os trs estados existentes na Frana.
Por conta das divergncias entre os trs estados e mesmo entre o Terceiro estado, a Revoluo Francesa pode ser dividida em vrias fases.
20. 09 de Junho de 1789
Juramento da Pla - O Terceiro Estado invade um salo destinado a um esporte da nobreza depois que o rei tentou impedir a entrada dos deputados na Assemblia. Este episdio considerado o marco inicial da Revoluo Francesa pelos historiadores que entendem que a Revoluo foi um movimento unicamente burgus.
21. PRIMEIRA FASE: ASSEMBLIA NACIONAL 9 de Julho de 1789
O Terceiro Estado se revoltou e se auto-proclamou Assemblia Nacional Constituinte. Sua misso seria fazer uma nova constituio para a Frana e acabar com o poder aristocrtico.
22. A Queda da Bastilha14 de julho de 1789
A multido apoderou-se de cerca de 30 mil fuzis e alguns canhes e formou a milcia popular, dirigindo-se, em seguida para a Bastilha, que era uma fortaleza onde o Rei trancafiava seus inimigos polticos.
23. NOITE DO GRANDE MEDO1789 Enquanto a burguesia estava frente da Revoluo nas cidades, no meio rural os camponeses prendiam nobres e queimavam os seus castelos. Os burgueses da Assemblia Nacional Constituinte, com medo de uma agitao camponesa, tiraram dos nobres seus privilgios.
24. Aprovao da Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado
Documento criado pela Assemblia Constituinte com base nas idias iluministas e na Declarao dos Direitos do Homem e Cidado Norte-Americana. Os benefcios para as camadas populares foram pequenos, mas a alta burguesia j estava satisfeita. 26 DE AGOSTO - 1789
25.
Revela os limites da Revoluo burguesa:
A burguesia buscava o fim dos privilgios de nobres e de clrigos, o direito propriedade privada, mas no pensavam em estabelecer uma sociedade onde tivesse de dividir seu poder e seus privilgios com as classes populares.
Ela estabeleceu igualdade civil, a separao dos trs poderes e a Monarquia Constitucional, no entanto, estabelecia tambm o voto censitrio. 1791 1 CONSTITUIO FRANCESA
26. A RADICALIZAO DA REVOLUO A situao social dos mais pobres continuava do mesmo jeito.
Lus XVI decidiu fugir para organizar a reao contra-revolucionria no exlio.
Os planos de fuga foram descobertos e o rei, a rainha e os nobres foram detidos antes de sarem da Frana.
Os sans-culottes se revoltaram, ganharam a guerra contra os exrcitos inimigos e prenderam o rei Lus XVI e sua esposa Maria Antonieta acusando-os de traio.
Os exrcitos de outros pases absolutistas se juntaram para acabar com a Revoluo Francesa.
27. SEGUNDA FASE CONVENO GIRONDINA 21 de Setembro de 1792
Abertura de uma Assemblia chamada Conveno. Nela havia trs partidos: Gironda, Plancie e Montanha. Os dois primeiros representavam a alta burguesia e o ltimo a plebe.
Foi proclamada a Repblica Francesa.
Podemos identificar trs momentos distintos na fase da Conveno. A primeira liderada pelos girondinos, em segunda pelos jacobinos e a terceira novamente pelos girondinos.
28.
29. 1793 Conveno Montanhesa Tomada do poder da Conveno pelos Jacobinos Formou-se uma nova coligao. Os jacobinos (montanheses) tomaram o poder. Foram aprovadas vrias leis: o Mximo (tipo de um tabelamento mximo de preos) o Sufrgio Universal (direito de voto para todos os cidados), entre outras regulamentaes de carter popular.
30. FASE DO TERROR
31. Conveno Termidoriana 1794/1795
Os Jacobinos mataram parte de seus aliados na fase do Terror, assim se enfraquecendo. Os girondinos, numa ao rpida, tomaram o poder este episdio ficou conhecido como Reao Termidoriana.
A Revoluo volta ao seu carter essencialmente burgus - limitada a atender os interesses da alta burguesia. Fase do Terror Branco.
32. TERCEIRA FASE - DIRETRIO 1795-1799
Formao de uma Assemblia chamada Diretrio governar a Frana. No diretrio foram adotadas medidas que favoreceram a alta burguesia. Por exemplo: aumento dos preos dos produtos e voto censitrio.
O Diretrio no obteve estabilidade poltica.
33. 18 de Brumrio 09 de Novembro de 1799
34.
Temendo que a crise interna se agravasse colocando em risco o poder reconquistado, os girondinos se aliaram a Bonaparte.
Numa ao rpida fecharam o Diretrio e entregaram o comando do Estado a um militar uma pessoa adorada pelo povo e ao mesmo tempo favorvel aos propsitos burgueses.
O GOLPE DE 18 DE BRUMRIO
35. QUARTA FASE - CONSULADO 1799
Napoleo foi nomeado cnsul e governou a Frana por dez anos. Em dezembro de 1799 foi promulgada uma nova Constituio que ampliava seus poderes. Napoleo, nesse perodo, implantou um Cdigo Civil que deveria ser seguido por todos.
1802
Napoleo foi proclamado Cnsul Vitalcio e passou a ter direito de nomear seu sucessor.
36. QUINTA FASE - IMPRIO - 1804
Atravs de um plebiscito onde obteve a aprovao de 60% dos eleitores, a monarquia foi restaurada e Bonaparte tornou-se imperador da Frana.
BLOQUEIO CONTINENTAL - 1806
38. Napoleo resolveu impedir os pases de comerciar com a Inglaterra para enfraquec-la.
Nota-se neste momento a Frana assumindo uma caracterstica mais imperialista.
Quem desobedecesse ao decreto seria atacado pela Frana.
O leste europeu aderiu ao boicote, inclusive a Rssia.
A Espanha foi invadida e governada pelo irmo de Bonaparte.
Portugal, por causa de sua antiga aliana com a Inglaterra, tentou resistir. Diante da ameaa de invaso, a famlia real portuguesa fugiu para o Brasil escoltada pela marinha inglesa.
40. INVASO DA RSSIA 1812/1814
A Rssia foi invadida por Napoleo aps romper o Bloqueio Continental.
O exrcito francs foi derrotado pela ttica da terra arrasada.
1814 - Aps a derrota - O imperador deposto refugiou-se na Ilha de Elba localizada no Mar Tirreno entre a Crsega e a Pennsula Itlica.