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www.sogab.com.br. A SARA. S
E N D
1. www.sogab.com.br SNDROME DA ANGSTIA RESPIRATRIA AGUDA(SARA) Mara Schmitz
Orientadora: Maria Luiza Carvalho Echevengu
2. www.sogab.com.br A SARA Sndrome da distrio respiratria do adulto (SDRA); leso pulmonar aguda (LPA)
Caracteriza-se:
Insuficiencia respiratria aguda grave
Alterao da permeabilidade alvolo-capilar
Extravasamento de plasma para interior dos alvolos
Edema pulmonar
3. www.sogab.com.br A SARA foi primeiramente descrita por Ashbaugh et al em 1967.
Primeiros casos observados foram durante a 1 Guerra Mundial e Guerra do Vietn.
Indivduos normais ? ferimentos ? Dificuldade respiratria ? progressiva.
Desde ento, a SARA tornou-se conhecida como uma causa importante da IRA.
4. www.sogab.com.br 1994, formao do Consenso Americano-Europeu.
Padronizao das definies
Entendimento dos mecanismos
Evoluo da sndrome
Definio de LPA x SARA:
LPA: Sndrome inflamatria em que ocorre aumento da permeabilidade capilar associada a achados clnicos, radiolgicos e fisiolgicos.
SARA: Persistncia do fator desencadeante levando aumento da gravidade do quadro
5. www.sogab.com.br FISIOPATOLOGIA Leso primria localizada na membrana alvolo capilar
Estrutura principal do parnquima pulmonar
Alterao da permeabilidade das membranas do endotlio ? extravasamento de lquido com edema intersticial e alveolar
Aps a instalao do fator predisponente ocorrer liberao de mediadores da inflamao.
6. www.sogab.com.br Alvolos Pulmonares
ramificaes finais das vias areas
So recobertos por pequenos vasos sanguneos capilares pulmonares.
Local onde ocorre as trocas gasosas.
7. www.sogab.com.br Diante da inflamao ? alterao da permeabilidade da membrana alvolo-capilar.
Ocorre grande afluxo de neutrfilos para o territrio pulmonar.
gerando as alteraes encontradas na SARA
A liberao de proteases est relacionada a agresso membrana celular
Colagenoses e elastases
Em resposta se verifica o aumento da atividade pr-coagulante, com deposio de fibrina.
8. www.sogab.com.br Figura 1 Edema pulmonar
Figura 2 - infiltrado intersticial inicial
Figura 3 Infiltrado Intersticial grave
9. www.sogab.com.br Estes fenmenos se do em toda a rea lesada.
A presena de fibrina contribui para a inativao do surfactante.
A presena de fibrina serve de estmulo para a proliferao e ativao de fibroblastos.
Fibroblastos so responsveis pela fibrose e reparao do tecido alveolar.
10. www.sogab.com.br O comprometimento do sistema surfactante possibilita a formao de atelectasias
Comprometimento do surfactante + atelectasias + preenchimento alveolar = desequilbrio severo da relao V/Q ?resultando em hipoxemia
11. www.sogab.com.br CAUSAS Vrios fatores de risco esto associados a sndrome da angstia respiratria
Fatores de Risco:
Leses Diretas
Leses Indiretas
12. www.sogab.com.br Leses Diretas
Leso o pulmo a partir do epitlio alveolar
SARA primria
Aspirao
Infeces pulmonares difusas
Infeces gerais
Quase afogamento
Embolia gordurosa
Inalao txica
Trauma pulmonar
13. www.sogab.com.br Leses Indiretas
Extra-pulmonares
Leso do pulmo a partir do endotlio capilar
SARA secundria
Sepse
Falncia de mltiplos rgos
Trauma no-torcico grave
Choque (hemorrgico, sptico, cardiognico, anafiltico)
Queimaduras
Hipertransfuso
Circulao extracorprea
14. www.sogab.com.br Ventilao mecnica com presses elevadas ou mesmo convencionais podem contribuir para inflamao
Prprio pulmo como gerador de SARA
A sndrome sptica o fator isolado associado a maior risco de progresso para LPA/SARA
A inflamao subseqente pode acarretar a formao de tecido cicatricial.
Como conseqncia, os pulmes no conseguem funcionar normalmente
15. www.sogab.com.br SINAIS E SINTOMAS Clinicamente caracterizada por hipoxemia aguda
Alterao da relao V/Q
Comprometimento heterogneo do parnquima pulmonar, com colapso e inundao alveolar
Exudato inflamatrio e constrio vascular.
16. www.sogab.com.br Normalmente a Sara ocorre 24-48h aps a leso inicial
Inicialmente o paciente apresenta:
Dispnia
Respirao artificial e rpida
Aumento do trabalho respiratrio
Ausculta Pulmonar: creptantes ou sibilos
Pele ciantica
Complacncia respiratria baixa
Espao-morto alto
Baixos ndices de PaO2/FiO2
17. www.sogab.com.br Opacidades alveolares radiografia torcica tambm esto presentes.
A SARA precoce caracteriza-se por uma inflamao neutroflica com conseqente injria da barreira alvolo-capilar
A SARA tardia parece ser uma resposta cicatricial
De acordo com o Consenso publicado 1994, o diagnstico de SARA deve basear-se:
Quadro de insuficincia respiratria aguda
Presena de opacidades alveolares bilaterais radiografia de trax
Hipoxemia grave
18. www.sogab.com.br EVOLUO Fase I:
Caracterizada pela apario do edema pulmonar.
Esta fase tambm conhecida como exudativa
Presena de:
taquicardia
taquipnia
alcalose respiratria
19. www.sogab.com.br Fase II
Fase de latncia
Dura em mdia 6-48 horas aps a leso
Paciente clinicamente estvel
Hiperventilao
Queda progressiva da PaO2
Hipocapnia
Aumento do trabalho respiratrio
20. www.sogab.com.br Fase III
Constituio da fibrose pulmonar precoce
Ocorre a partir do 5 ou 6 dia
Ocorre as principais complicaes infecciosas e barotraumas
Intensa taquipnia e dispnia
Diminuio da complascencia pulmonar
Shunt pulmonar elevado
PaCo2 comea a elevar-se
21. www.sogab.com.br Fase IV
Fase de anormalidades severas
Hipoxemia grave
No responde ao tratamento
Shunt pulmonar elevado
Acidose respiratria e metablica
22. www.sogab.com.br Aps a fase aguda, ou exudativa, alguns pacientes apresentam melhora rpida
Outros progridem para uma fase tardia
Ocorre devido a fibrose pulmonar
23. www.sogab.com.br TRATAMENTO No existe tratamento especfico para SARA
Ocorre o controle do fator desencadeante da sndrome
A teraputica de suporte ventilatrio da sndrome ainda permanece
Manuteno das trocas gasosas
Estabilizao hemodinmica
Transporte de O2
Profilaxia das complicaes e falncia de mltiplos rgos
24. www.sogab.com.br VMI tem como objetivo a manuteno da oxigenao adequada
Ventilador a volume
Modo assisto-controlado
VAC tradicionalmente entre 6 e 10 ml/kg de peso
Frao inspirada de O2 a 60% (FiO2)
Presso expiratria positiva final de 5 cmH2O (PEEP)
Presso inspiratria de pico inferior a 40 cmH2O
Presso Plat inferior a 35 cmH2O
Fluxo inspiratrio de 60l/min
Tem mostrado bons resultados na SARA
25. www.sogab.com.br A ventilao mecnica na Sndrome um procedimento teraputico:
Quase sempre necessrio
Ajuda a diminuir a taxa de mortalidade
Mantm oxigenao e a ventilao
Recursos Fisioteraputicos
Terapia mecnica
Ajuda a preservar a funo muscular
Impe condies teraputica que diminuem a resistncia da via area
Melhoram a complacncia torcica
Aumentam a fora muscular respiratria e endurance
Previne complicaes
Acelera a recuperao
26. www.sogab.com.br Mudana de decbito
Melhora a hipoxemia do paciente
Possibilita a perfuso
melhoram saturao do oxignio
27. www.sogab.com.br OBRIGADA!!!