1 / 37

COMUNIDADE TERAPÊUTICA

COMUNIDADE TERAPÊUTICA. Fonte: Febract-Centro de Formação e Treinamento – Ed. Vida & Consciência. Comunidade Terapêutica e sua origem. A primeira Comunidade Terapêutica, chamada Synanon, foi fundada em Santa Mônica, na Califórnia (USA).

alayna
Télécharger la présentation

COMUNIDADE TERAPÊUTICA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. COMUNIDADE TERAPÊUTICA Fonte: Febract-Centro de Formação e Treinamento – Ed. Vida & Consciência

  2. Comunidade Terapêutica e sua origem A primeira Comunidade Terapêutica, chamada Synanon, foi fundada em Santa Mônica, na Califórnia (USA). Um pequeno grupo de alcoolistas em recuperação decidiram viver juntos para, além da abstinência, buscar um estilo alternativo de vida. A aplicação do conceito de ajuda às pessoas em dificuldade, feita pelos próprios pares, é a base das relações vividas na Synanon, posteriormente em Daytop, onde cada pessoa se interessa e se sente responsável pelas outras.

  3. Comunidade Terapêutica e sua origem Alguns pontos estudados pelo psicanalista americano, Hobart O. Mowrer, impressionado com a capacidade de recuperação através da abordagem das CTs: • Compartilhar – valor fundamental e comum; • Honestidade - comunicar-se sem máscaras, falando do que provoca medo e dor dentro de você; • Abandono da posição clássica vertical médico e paciente; a atenção é colocada sobre o indivíduo no grupo, ele é o protagonista das ações terapêuticas, porém sozinho, é incapaz de buscar ajuda

  4. Comunidade Terapêutica e sua origem A vida comunitária não poderá ser terapêutica se não desaparecer a dualidade equipe-residente. Isto significa que enquanto existir dentro da mesma estrutura o grupo que “faz” e o grupo que “recebe” o tratamento, estamos muito longe da verdadeira terapia de grupo na CT. (Laura Fracasso, pág. 275 - Febract)

  5. Comunidade Terapêutica e sua origem ESPIRITUALIDADE – A energia espiritual pode reintegrar a pessoa a si mesma, ao grupo, à comunidade, à sociedade, ao seu Poder Superior. A CT tem capacidade de criar um ambiente ecumênico e oferecer os instrumentos para que o indivíduo tenha a oportunidade e a liberdade necessárias para procurar sua própria origem e responder de maneira adequada a sua própria dimensão espiritual. (Laura Fracasso, pág. 275 - Febract)

  6. O que é uma Comunidade Terapêutica? São locais que têm por função a oferta de um ambiente protegido, técnica e eticamente orientados, que forneça suporte e tratamento aos usuários abusivos de substâncias psicoativas.

  7. O que é uma Comunidade Terapêutica? Tem como objetivo resgatar a história de vida e a cidadania, buscando encontrar novas possibilidades de reabilitação biopsicosocial e espiritual do dependente químico.

  8. O que é uma Comunidade Terapêutica? • É um grupo de auto-ajuda permanente, no qual os componentes interagem a todo momento. • (similar a uma micro sociedade – FAMÍLIA).

  9. Princípios fundamentais de uma C.T. O trabalho na C.T. deve ser baseado no respeito à dignidade da pessoa humana;      A permanência na C.T. dever ser voluntária e decidida após o residente ser informado sobre as normas disciplinares em vigor;

  10. Princípios fundamentais de uma C.T. • Compromisso com o sigilo segundo as normas éticas garantindo-se o anonimato, quando isso se fizer necessário; • Garantia de alimentação nutritiva e alojamentos adequados;

  11. Princípios fundamentais de uma C.T. • Proibição de castigos físicos, psíquicos e morais, respeitando a dignidade e integridade do individuo; • Garantia de acompanhamento das recomendações médicas e utilização de medicamentos, sob critérios previamente estabelecidos;

  12. Princípios fundamentais de uma C.T. • Garantia de desistência do tratamento, sem qualquer tipo de constrangimento; • Nas C.T. deve ser assegurado, a todos que dela participam, um ambiente livre de drogas, sexo e violência.

  13. TRIAGEM A triagem marca o início efetivo do programa terapêutico-educativo, que objetiva a recuperação e reinserção social do dependente químico. • A procura por um tratamento é: Voluntária ou Pressionada por questões judiciais, familiares e outras.

  14. TRIAGEM ØExplicitar por escrito os critérios quanto a: a) Avaliação médica por clínico geral; b) Avaliação médica por psiquiatra (qdo necessário); c) Avaliação familiar (anamnese) por assistente social; d) Realização de exame laboratoriais; e) Esclarecimentos sobre normas disciplinares e de moradia, direitos e deveres do residente.

  15. PROGRAMA DE TRATAMENTO Tem como objetivo ajudar o dependente químico a se tornar uma pessoa livre, através da mudança de seu estilo de vida e hábitos comportamentais (modelo psicossocial).

  16. PROGRAMA DE TRATAMENTO • TEMPO DE DURAÇÃO: Variável, conforme modelo adotado. (Ex: 3 meses, 6 meses, 7 meses, 9 meses, 12 meses)

  17. PROGRAMA DE TRATAMENTO • PÚBLICO ALVO: Variável Ex: crianças/adolescentes, maiores, Masculino / feminino / misto, alcoolistas/drogadictos.

  18. PROGRAMA DE TRATAMENTO ETAPAS: Variam conforme o tempo e o modelo de tratamento adotados, sendo mais comum tratamentos com 3 etapas: • 1ª Desintoxicação • 2ª Conscientização • 3ª Reinserção Social

  19. PROGRAMA DE TRATAMENTO

  20. PROGRAMA DE TRATAMENTO Critérios de Alta: • Alta Evolutiva • Alta Pedida • Alta Administrativa

  21. C.T. SAUDÁVEL Diante de um comportamento inadequado do residente, são aplicadas MR (medidas reeducativas) para que através da experiência, o residente reflita sobre o ato que praticou, livre de qualquer constrangimento ou humilhação; Sempre que possível as experiências educativas (MR) são individualizadas C.T. DOENTE Diante de um comportamento inadequado, o residente fica o dia todo na enxada. Muitas vezes temos residentes que se “escondem” no trabalho, e deixá-lo o dia todo na enxada só reforça este mecanismo. Por “preguiça” da equipe de observar quem tem comportamento inadequado, a experiência educativa é coletiva. Exemplo: perda de atividades de lazer e até de direitos básicos como a refeição. COMUNIDADE TERAPÊUTICA - SEGUNDO A FEBRACT –FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

  22. CT SAUDÁVEL O residente tem liberdade para ajudar qualquer pessoa da equipe. Exemplo: fui confrontado por um residente por exceder o lugar da fila do almoço. A equipe, quando comete erros ou injustiças, deve admitir. Na nossa experiência, esta postura faz com que o residente respeite ainda mais o nosso trabalho. C.T. DOENTE Residente não tem direito a questionamentos, pois a palavra-chave é aceitação. Algumas equipes “produzem” situações para testar a aceitação do residente. A equipe jamais comete erros. (Que onipotência!) COMUNIDADE TERAPÊUTICA - SEGUNDO A FEBRACT –FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

  23. CT SAUDÁVEL Postura da equipe com autoridade e não autoritarismo. Um residente que não sabia nem fritar um ovo, ao ser escalado na laborterapia e receber o apoio da equipe para uma aprendizagem social, não só aprendeu a fazer muito bem o seu trabalho na cozinha, como deixou para outras pessoas, um livro especial de receitas, com todas as dicas que não encontramos em livros. C.T. DOENTE Posturas autoritárias da equipe (medo de perder o controle). Um residente tem uma determinada habilidade e a equipe “explora” isso, prejudicando o tratamento como um todo. O residente é utilizado para trabalhos particulares para a equipe. (Infração do Código de Ética da Febract). COMUNIDADE TERAPÊUTICA - SEGUNDO A FEBRACT –FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

  24. CT SAUDÁVEL Quando um familiar insiste, por gratidão, a dar um presente, é orientado a presentear a CT e não alguém em especial. A equipe trata os residentes de maneira igualitária, sem distinção de raça, credo religioso, condição social, econômica e cultural. C.T. DOENTE A equipe faz distinção entre os residentes, principalmente quanto ao aspecto econômico. Se a família do residente paga um valor alto, ele terá “direitos” especiais (outra infração). A equipe recebe presentes dos residentes e familiares e, muitas vezes, privilegia esses residentes (outra infração ao Código de ética da Febract). COMUNIDADE TERAPÊUTICA - SEGUNDO A FEBRACT –FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

  25. CT SAUDÁVEL A equipe fala a mesma linguagem e demonstra postura em harmonia com os princípios da CT. Os princípios estão acima das personalidades. A equipe tem uma carga horária compatível, assim como as folgas. C.T. DOENTE Equipe com pessoas inseguras que, para demonstrar poder, desautoriza orientações dadas por outros, deixando os residentes confusos. As personalidades estão acima dos princípios. A equipe trabalha períodos prolongados. Isso prejudica a sua saúde mental e a relação com os residentes. COMUNIDADE TERAPÊUTICA - SEGUNDO A FEBRACT –FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

  26. O tratamento da dependência química • É um assunto complexo e exige dos serviços de atendimento, públicos e privados, a compreensão e o entendimento das suas possibilidades e limitações quanto à adequação às necessidades dos usuários em seus diferentes estágios.

  27. Tipos de Serviços para Tratamento da DQ • Clínicas psiquiátricas (voluntária / involuntária) • Ambulatorial (CapsAD – CapsI - ) • Grupos de Auto Ajuda • Psicoterapia individual (consultório) • Comunidades Terapêuticas

  28. O tratamento da dependência química • Técnicas e serviços são mais ou são menos eficazes de acordo com o estágio motivacional do paciente. • Não existe uma modalidade de tratamento melhor que a outra, mas pacientes que respondem melhor a um tipo de tratamento do que a outro.

  29. 13 PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO EFETIVO Um guia baseado em pesquisas Fonte: NIDA – NationalInstituteonDrug Abuse (USA)

  30. COMUNIDADETERAPÊUTICAEU APOIO E CONFIO.

  31. Obrigado! Roseli Consolaro Nabozny Coordenadora Técnica Administrativa Especialista em Dependência Química-Unifesp Comunidade Terapêutica Essência de Vida roseli@cncontabilidade.com.br essencia@essenciadevida.org.br 47 9964-0037 / 3423-3357

More Related