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INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Portaria nº. 215, de 06/03/1998, publicado no DOU de 10/03/1998. INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA
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INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Portaria nº. 215, de 06/03/1998, publicado no DOU de 10/03/1998. INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA Autorizado pelas portarias nº 477 de 03/06/1998 e 726 de 26/05/2000Reconhecido pelas portarias nº 1.847 de 14/07/2003 e 628 de 01/03/2005 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA II "Numa sociedade com base no conhecimento, por definição é necessário que você seja estudante a vida toda." -- Tom Peters PROFESSORA- MARISE SCHADECK mariseschadeck@hotmail.com 2011
Sumário Gêneros textuais....................................................................................................04 Gêneros textuais- tipologia.....................................................................................05 O texto descritivo....................................................................................................08 Elementos básicos de uma descrição.....................................................................08 Descrição subjetiva x Descrição objetiva................................................................08 O texto narrativo.....................................................................................................09 Narração objetiva x Narração subjetiva .................................................................09 Elementos básicos da narrativa..............................................................................09 Texto injuntivo.........................................................................................................10 Estrutura básica......................................................................................................11 Texto argumentativo...............................................................................................11 Texto expositivo......................................................................................................11 Texto dissertativo....................................................................................................12 Mas o que é dissertar? ...........................................................................................12 Passos para escrever o texto dissertativo...............................................................12 O que evitar numa dissertação...............................................................................15 Concordância nominal............................................................................................16 Concordância ideológica..........................................................................................19 Concordância verbal................................................................................................23 Regência..................................................................................................................28 Regência nominal.....................................................................................................28 Regência verbal.......................................................................................................29 Retomando o estudado............................................................................................38 Texto argumentativo.................................................................................................40 A estrutura de um texto argumentativo.....................................................................42 A argumentação formal.............................................................................................42 Eis o esquema do texto em seus quatro estágios.....................................................42 A argumentação informal...........................................................................................43 Eis o esquema do texto em seus quatro estágios.....................................................43 O resumo...................................................................................................................43 Como elaborar resumos............................................................................................434 Uma sequência de passos eficiente para fazer um bom resumo...............................44 Articuladores argumentativos....................................................................................45 A paráfrase................................................................................................................46 O texto dissertativo....................................................................................................48 Resenha....................................................................................................................48 Resenha-resumo ......................................................................................................48 Resenha-crítica.........................................................................................................48
Tipos de resenha......................................................................................................48 Título da resenha......................................................................................................50 Referencias bibliográficas do objeto resenhado........................................................50 Como se inicia uma resenha.....................................................................................50 Quem é o resenhista ................................................................................................50 Objetivo da resenha..................................................................................................50 Veiculação da resenha..............................................................................................51 Extensão da resenha................................................................................................51 Modelos de resenhas................................................................................................51 Conclusão.................................................................................................................51 Paper.........................................................................................................................52 Ensaio........................................................................................................................54 Artigo..........................................................................................................................55 Uso do hífen...............................................................................................................57 Redação Administrativa..............................................................................................64 Ofício..........................................................................................................................64 Requerimento.............................................................................................................66 Procuração.................................................................................................................68 Atestado.....................................................................................................................69 Declaração.................................................................................................................70 Currículo- Currículo Lattes..........................................................................................71 Sinais de pontuação............ .......................................................................................73 Plural dos substantivos...............................................................................................81 Revisão.......................................................................................................................88 Quadro de regência....................................................................................................90 Exercícios ..................................................................................................................91 Ementa.......................................................................................................................977
Produção Textual “O analfabeto do século XXI não será aquele que não conseguir ler ou escrever, mas aquele que não puder aprender, desaprender e, no fim,aprender de novo “. (Alvin Toffler) Gênero Textual • É a categoria que classifica um estilo, a natureza ou a técnica de uma obra literária. Textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. Alguns exemplos: • Crônica • Conto • Poema • Poesia • Notícia • Artigo (incluso de leis) • Entrevista • Relatórios científicos • Anedota • Depoimento • Música • Receitas • Bulas • Manual de instrução • Etc,etc. PARA SABER!!!! O certo é *alugam-se casas*, e *não* *aluga-se casas*. Mas devemosdizer *precisa-se de empregados*, *trata-se de problemas*. Observe apresença da preposição (*de*) após o verbo. É a dica pra não errar. *As informações de todos PARA SABER!!!! apresentadas em rodapé nesta apostila são oriundas de: http://www.culturatura.com.br/gramatica/ortografia/erros.htm
TIPOS TEXTUAIS constituem Sequências linguísticas ou de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos definição são abrangem Espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) Construtos teóricos por propriedades linguísticas intrínsecas • narração • argumentação • exposição • descrição • injunção PARA SABER!!! É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc. Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro:Lucerna, 2003.
TIPOLOGIA TEXTUAL Tipos textuais: são sequências linguísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais, não são empíricos. Servem para a produção dos gêneros, estão no interior desses. Os tipos textuais são: . O descritivo – os textos descritivos são baseados nos detalhes e nas características do que se está descrevendo;Exemplo : “Para ser mais preciso estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).” Ex.: Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha. O narrativo – apresenta informações como sequencia temporal, variação de espaço e entrelaçamento de personagens. Exemplo : A promotora ao pedir o arquivamento do processo pensou que estava fazendo a coisa certa, mas aquele procedimento a incomodava bastante, pois até este dia nunca havia voltado atrás. Ex.: Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada... Observação: Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos. PARA SABER!!!!! E qual a diferen ç a entre *achar* e *encontrar*? Use achar para definir aquilo que se procura, e encontrar para aquilo que, sem inten ç ão nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: *Achei finalmente o que procurava. Maria encontro u uma corda debaixo da cama. Fonte:http://www.graudez.com.br/redacao/ch02.html./http://www.caminhodaspedras.net/blog1/?p=4
O injuntivo: são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. São abundantes os verbos no imperativo. Os textos injuntivos denotam ordem. Exemplo desses textos são as receitas culinárias e os manuais de instrução.Exemplo : Simpatia para passar em provas ou concursosEm um vidro de boca larga, coloque mel e açúcar cristal azul, se for homem; rosa, se mulher. Escreva 7 vezes em 7 pedacinhos de papel o nome da pessoa que deseja passar nas provas, coloque mel, enrole cada um em uma folha de laranja-da-terra lambuzada de mel e de açúcar cristal, prenda os enroladinhos em forma de cartuchos com linha vermelha e ponha tudo no vidro. Tanto ao amarrar quanto ao colocar, mentalize o que deseja, e todos os dias, até o dia das provas ou dos concursos, agite o vidro que deverá ser fechado e mentalize o que deseja. Depois de aprovada, ou aprovado, deixe tudo perto de uma árvore ou na beira da praia. O argumentativo : distingue do expositivo pela presença de uma tese. O ponto de vista, que é defendido em um texto por meio de argumentos. Exemplo :“As olimpíadas de 2016… Bom, é melhor parar por aqui, pois já começamos com um orçamento três vezes maior que o de Chicago. Levando em consideração o custo multiplicado da obra entre o projeto e a execução, certamente teremos aí mais uma fonte de endividamento. Claro que a Olimpíada trará dividendos para o Rio e para o Brasil.” O expositivo : basicamente se preocupa na transmissão de informações, é um texto informativo. A maior parte dos textos jornalísticos é do tipo expositivo.Exemplo : “No dia em que o acidente que matou três mulheres na Ponte JK completa dois anos, familiares de vítimas da violência no trânsito foram até o local protestar contra a impunidade dos motoristas responsáveis por desastres nas ruas da capital federal.” O Dissertativo: é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Fonte:http://www.graudez.com.br/redacao/ch02.html. PARA SABER!!!!! Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
Descritvo Caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. O essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais importantes no processo de caracterização são os adjetivos e locuções adjetivas. Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto. Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc. Elementos básicos de um texto descritivo: nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças) localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser feita através de comparações ou metáforas. DETALHANDO Descrição subjetiva X Descrição objetiva: objetiva - sem impressões do observador, tentando maior proximidade com o real subjetiva - visão do observador através de juízos de valor. No terreno objetivo temos as informações (dados do conhecimento do autor do texto: livro comprado em Lisboa), as caracterizações (dados que estão no objeto de descrição: livro vermelho). Já no subjetivo, estão as qualificações (impressões subjetivas sobre o ser ou objeto: livro interessante). PARA SABER!!!! "é proibido" "é proibida“ É proibido a entrada.É proibida a entrada. A sopa é boa.Sopa é bom.A cerveja é boa.Cerveja é bom. Quando se generaliza, quando não se determina, não se faz a concordância; usa-se o masculino com valor genérico, com valor neutro.
Narrativo Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais. A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador). Narração objetiva X Narração subjetiva objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto. subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens. Observação o fato de um narrador de 1ª pessoa envolver-se emocionalmente com mais facilidade na história, não significa que a narração subjetiva requeira sempre um narrador em 1ª pessoa ou vice-versa. Elementos básicos da narrativa: Fato - o que se vai narrar (O quê ?) Tempo - quando o fato ocorreu (Quando ?) Lugar - onde o fato se deu (Onde ?) Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem ?) Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê ?) Modo - como se deu o fato (Como ?) Consequências -geralmente provoca determinado desfecho. A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc. Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos acontecimentos, faz-se uso dos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre. No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem. Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores não fazem uso desses recursos. PARA SABER!!!! "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do narrador que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi (elocução) e oração subordinada substantiva com verbo num tempo passado em relação à fala da personagem. Quanto ao discurso indireto livre, é usado como uma estrutura bastante informal de colocar frases soltas, sem identificação de quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem, muitas vezes, um pensamento do personagem ou do narrador, um juízo de valor ou opinião, um questionamento referente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso é o mais usado atualmente, sobretudo em crônicas de jornal, histórias infantis e pequenos contos. Injuntivo Indica como realizar uma ação. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente Veja alguns exemplos de texto injuntivo:- Coooompre batom! Cooooompre batom! Seu filho merece batom! ( quem não lembra desse comercial?) Está muito frio hoje, leve o agasalho quando sair.-Não pise a grama!-Te amarei por toda a vida, case-se comigo!-Filhinho, vem almoçar, vem?! Texto Injuntivo, também chamado prescritivo, não é só uma ordem. Pode ser também uma sugestão, conselho, alerta, pedido, convite, instrução, súplica, dependendo do contexto e do tom, mas sempre objetivará que o receptor/leitor/ouvinte, realize ou não o que o emissor/falante está "prescrevendo",indicando. Exemplo: Cuidado com o cão! Afaste-se! Estrutura básica ideia principal; desenvolvimento; conclusão. PARA SABER!!!!! O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
Dissertativo A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto. Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e idéias e utilizar a linguagem para dissertar. Mas o que é dissertar?Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas. A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade. Passos para escrever o texto dissertativo O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. IntroduçãoDesenvolvimento Conclusão Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas. Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão. PARA SABER!!! Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias. (http://www.brasilescola.com/redacao/dissertacao.htm)
Argumentativo O texto argumentativo procura defender uma tese, apresentando dados e observações que a confirmem. Deve expor com clareza e precisão as razões que levam à defesa de uma opinião sobre o tema. Convém, na construção do texto, ser concreto e objetivo, evitando informações desnecessárias; fazer raciocínios corretos e claros, incidindo no que é importante; evitar argumentos pouco explícitos. Expositivo Você já leu algum texto que lhe ensinou um punhado de coisas novas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecido como expositivo ou informativo. Encontrado em livros didáticos e paradidáticos (material complementar de ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas, informativas etc.), o conteúdo expositivo trata de assuntos próprios das diferentes áreas de conhecimento. Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflete. (analisa ideias). A linguagem desse gênero textual é objetiva. Para expor um assunto com clareza, os autores investigam ou conhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles são especialistas (profissionais que se dedicam a um determinado trabalho), como jornalistas e escritores.Na leitura de um texto expositivo, você encontra explicações, descrições (relação das características sobre determinado assunto) e conceitos (definições sobre dado tema) relacionados com o conteúdo apresentado pelo autor. Em geral, o autor procura manter o texto livre de qualquer opinião pessoal. O texto expositivo pode apresentar recursos como a:- instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas; - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido; - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado; - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando; - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo; - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer; - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias. (http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htm) PARA SABER!!!!! Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).
A construção da introdução pode ser feita de várias maneiras: 1 Constatação do problema Ex.: O aumento progressivo dos índices de violência nos grandes centros urbanos está promovendo uma mobilização político-social. 2 Delimitação do assunto Ex.: A cidade do Rio de Janeiro, um dos núcleos urbanos mais atrativos turisticamente no Brasil, aparece nos meios de comunicação também como foco de violência urbana. 3 Definição do tema Ex.: Como um dos mais problemáticos fenômenos sociais, a violência está mobilizando não só o governo brasileiro, mas também toda a população num esforço para sua erradicação. Na construção da introdução, a utilização de um dos métodos apresentados não seria suficiente. Deve-se, num segundo período, lançar as ideias a serem explicitadas no desenvolvimento. Para tanto pode-se levantar 3 argumentos, causas e consequências, prós e contras. Lembre-se de que as explicações e respectivas fundamentações de cada uma dessas ideias cabem somente ao desenvolvimento. Observe alguns exemplos: A televisão - Se por um lado esse popular veículo de comunicação pode influenciar o espectador, também se constitui num excelente divulgador de informações com potencial até mesmo pedagógico. (as três ideias: manipulador de opiniões, divulgador de informações e instrumento educacional.) Escassez de energia elétrica - Destacam-se como fatores preponderantes para esse processo o aumento populacional e a má distribuição de energia que podem acarretar novo racionamento. (as três ideias: crescimento da população e da demanda de energia, problemas com distribuição da energia gerada no Brasil e a consequência do racionamento do uso de energia) A juventude e a violência - Pode-se associar esse crescimento da violência com o número de jovens envolvidos com drogas e sem orientações familiares, o que gera preconceito em relação a praticantes de esportes de luta e “funkeiros” Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente. Esta segunda parte de uma redação, também chamada de argumentação, representa o corpo do texto. Aqui serão desenvolvidas as ideias propostas na introdução. É o momento em que se defende o ponto de vista acerca do tema proposto. Deve-se atentar para não deixar de abordar nenhum item proposto na introdução. PARA SABER!!!! "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.
Pode estar dividido em 2 ou 3 parágrafos e corresponde a umas 20 linhas, aproximadamente. A abordagem depende da técnica definida na introdução: 3 argumentos, causas e consequências ou prós e contras. O conceito de argumento é importante, pois ele é a base da dissertação. Causa, consequência, pró, contra são todos tipos de argumentos; logo pode-se apresentar 3 causas, por exemplo, num texto. A reflexão sobre o tema proposto não pode ser superficial, para aprofundar essa abordagem buscam-se sempre os porquês. De modo prático o procedimento é: Levantar os argumentos referentes ao tema proposto. Fazer a pergunta por quê? a cada um deles, relacionando-o diretamente ao tema e à sociedade brasileira atual. A distribuição da argumentação em parágrafos depende, também, da técnica adotada: 3 argumentos - um parágrafo explica cada um dos argumentos causas e consequências - podem estar distribuídas em 2 ou 3 parágrafos. Ou agrupam-se causas e consequências, constituindo 2 parágrafos; ou associa-se uma causa a uma consequência e com cada grupo constroem-se 2 ou 3 parágrafos. prós e contras - são as mesmas opções da técnica de causas e consequências, substituídas por prós e contras abordagem histórica - compara-se o antes e o hoje, elucidando os motivos e consequências dessas transformações. Cuidado com dados como datas, nomes etc. de que não se tenha certeza. abordagem comparativa - usam-se duas ideias centrais para serem relacionadas no decorrer do texto. A relação destacada pode ser de identificação, de comparação ou as duas ao mesmo tempo. É muito importante manter uma abordagem mais ampla, mostrar os dois lados da questão. O texto esquematizado previamente reflete organização e técnica, valorizando bastante a redação. Logo, um texto equilibrado tem mais chances de receber melhores conceitos dos avaliadores, por demonstrar que o candidato se empenhou para construí-lo. Recurso adicional - para elucidar uma ideia e demonstrar atualização, pode-se apresentar de forma bastante objetiva e breve um exemplo relacionado ao assunto. - Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. (http://www.graudez.com.br/redacao/ch05.html) PARA SABER!!!! Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.
Representa o fecho do texto e vai gerar a impressão final do avaliador. Deve conter, assim como a introdução, em torno de 5 linhas. Pode-se fazer uma reafirmação do tema e dar-lhe um fecho ou apresentar possíveis soluções para o problema apresentado. Apesar de ser um parecer pessoal, jamais se inclua. Evite começar com palavras e expressões como: concluindo, para finalizar, conclui-se que, enfim... Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas. A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos seja através da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação podem sanar a carência de informações e consequentemente darem suporte ao produzir um texto. • O que evitar numa dissertação • Após o título de uma redação não coloque ponto. • Ao terminar o texto, não coloque qualquer coisa escrita ou riscos de qualquer natureza. Detalhe: não precisa autografar no final também, e ainda assim será uma obra-prima. • Prefira usar palavras de língua portuguesa a estrangeirismos. • Não use chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas. • Não use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua conclusão. • Jamais usar a primeira pessoa do singular, a menos que haja solicitação do tema (Ex.: O que você acha sobre o aborto - ainda assim, pode-se usar a 3ª pessoa) • Evite usar palavras como “coisa” e “algo”, por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tópico, índice, item etc. • Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mão de sinônimos e expressões que representem a ideia em questão. • Só cite exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar. Faça somente uma breve menção. • A emoção não pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Atenção à imparcialidade. • Evite o uso de etc. e jamais abrevie palavras • Não analisar assuntos polêmicos sob apenas um dos lados da questão (http://www.graudez.com.br/redacao/ch05.html) PARA SABER!!!! A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
CONCORDÂNCIA NOMINAL OBSERVE: Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo. Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras que a constituem. Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é necessário: Aquele concordar com a palavra dois; Estudioso concordar com meninos; Antigo concordar com livros. Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim: Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos Assim, concordância nominal consiste na adaptação de uns nomes aos outros, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem. REGRA GERAL O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se refere. Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas. Adj. Adjetivo Faz duas horas que cheguei de viagem. Num. PARA NÃO ESQUECER Um adjetivo após vários substantivos 1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias: a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural: exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados. Adjetivo No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural. b) concordar só com o último substantivo em gênero e número: Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno. Adjetivo Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo. Professora Marise Schadeck
OUTRAS OBSERVAÇÕES 01) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos:-depois A) Adjunto adnominal: concorda com o mais próximo ou com a soma deles O Estado compra carros e maçãs argentinas. O Estado compra carros e maçãs argentinos. Há três casos em que o adjunto adnominal concordará apenas com o elemento mais próximo 01) Se qualificar apenas o elemento mais próximo: Comprei óculos e frutas frescas. 02) Se os substantivos forem sinônimos:. Desrespeitaram o povo e a gente brasileira. 03) Se os substantivos formarem gradação: Foi um olhar, uma piscadela, um gesto estranho. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo: O operário e a esposa, preocupados, saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo: Encontrei o operário e a esposa preocupados com a situação da empresa. PARA SABER!!!! Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. Professora Marise Schadeck
02) Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: A) Adjunto adnominal: Quando o adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como adjunto adnominal e estiver qualificando todos os substantivos apresentados, deverá concordar apenas com o elemento mais próximo. Por exemplo:Trouxe belas rosas e cravos. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo:Preocupados, o operário e a esposa saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elementomais próximo. Por exemplo:Encontrei preocupados com a situação da empresa o operário e a esposa. 03) Dois ou mais adjetivos, modificando um só substantivo: Quando houver apenas um substantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, há duas maneiras de se construir a frase: 3.1Coloca-se o substantivo no plural, e enumeram-se os adjetivos. Por exemplo: Ele estuda as línguas inglesa e francesa. 3.2 Coloca-se o substantivo no singular, e. ao se enumerarem os adjetivos, acrescenta-se artigo a cada um deles. Por exemplo: Ele estuda a língua inglesa e a francesa. PARA SABER!!!!! O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. Professora Marise Schadeck
OUTRAS CONCORDÂNCIAS Obrigado / Mesmo / Próprio: Esses três elementos concordam com o substantivo ou com o pronome a que se referem, ou seja, se o substantivo for feminino plural, usam-se mesmas, próprias e obrigadas. Se a palavra mesmo significar realmente, ficará invariável. Por exemplo: Elas mesmas disseram, em coro: Muito obrigada, professor. Os próprios jogadores reconheceram o erro. As meninas trouxeram mesmo o radialista. Só / Sós: Só concordará com o elemento a que se refere, quando significar sozinho, sozinhos, sozinha, sozinhas; ficará invariável, quando significar apenas, somente. A locução a sós é sempre invariável. Por exemplo: Só as garotas queriam andar sós; os meninos queriam a companhia delas. Gosto de estar a sós. Quite / Anexo / Incluso: Esses três elementos concordam com o substantivo a que se referem. Por exemplo: Deixarei as promissórias quites, para não ter problemas. Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados. Estão inclusos o café da manhã e o almoço. ANEXO Quando for adjetivo, concordará com o substantivo a que se refere. Por exemplo: As fotografias seguem anexas ao documento. Enviarei os comprovantes de depósito anexos ao processo. Quando, for substantivo, será invariável e poderá ser usado com a preposição em. Isso ocorrerá quando houver um anexo (um pacote, um envelope, uma caixa, etc...) e dentro dele estiver o objeto em questão. Por exemplo: Enviei os comprovantes de depósito em anexo. Enviei-lhe um pacote com os documentos do processo. Há um envelope branco sem identificação, anexo ao pacote. Os comprovantes de depósito seguem no anexo. PARA SABER!!!!!! A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). Professora Marise Schadeck
Por e-mail Olá, Jáber. Conforme combinamos, envio-lhe anexos os arquivos com as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Olá, Jáber. Conforme combinamos envio-lhe, nos anexos, as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Ou ainda: Olá, Jáber. As informações anexas ao arquivo enviado são importantes para dar início ao processo. Possível Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, as mais, os,menos,os piores, as melhores, a palavra possível concordará com o artigo. Visitei cidades o mais interessantes possível. Visitei cidades as mais interessantes possíveis. Meio Concordava com o elemento a que se refere, quando significar metade. Será invariável, quando significar um pouco, mais ou menos. Por exemplo: Ela estava meio (um pouco)nervosa, pois já era meio-dia e meia(hora), e seu filho ainda não havia chegado. É proibido entrada / É proibida a entrada Ser - ou qualquer outro verbo de ligação (estar, parecer, ficar, permanecer, continuar) ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular. Se o sujeito vier determinado, ou seja, acompanhado por artigo, por adjetivo ou por qualquer outra palavra que o modifique a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, tanto o verbo quanto o predicativo concordarão com o determinante. Caminhada é bom para a saúde. Esta caminhada está boa. É proibido entrada de crianças. É proibida a entrada de crianças. Pimenta é bom? A pimenta é boa? PARA SABER!!!!! A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). Professora Marise Schadeck
Menos / Pseudo São palavras invariáveis, ou seja, não existem as palavras menas e pseuda. Pseudo será hifenizado quando a palavra seguinte se iniciar por H, R, S e Vogal. Por exemplo: Havia menos violência antigamente. Aquelas garotas são pseudo-atletas. Muito / Bastante Quando modificarem substantivo, concordarão com ele. Quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio, ficarão invariáveis. Se puderem ser substituídos por vários ou várias ficarão no plural (bastantes também pode ser substituído por suficientes), se puderem ser substituídos por bem, ficarão invariáveis. Exemplos: Bastantes(vários) alunos ficaram bastante(bem) irritados com o professor. Há testemunhas bastantes(suficientes) para incriminar o acusado. Grama Quando a palavra grama representar unidade de massa, será masculina. Comprei duzentos gramas de queijo. Silepse Concordância irregular, também chamada concordância figurada; é a que se opera não com o termo expresso, mas com outro termo latente, isto é, oculto, mentalmente subentendido, ou seja concorda-se, não com a palavra que esteja escrita, mas sim com o que ela significa. Silepse de gênero: São Paulo é linda, pois trata-se da cidade de São Paulo. Silepse de número: Estaremos aberto nesse final de semana, porque o que estará aberto será o estabelecimento. Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção. Um e outro (num e noutro) Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural. Exemplo: Numa e noutra questão complicadas ela se confundia. Fonte: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=124 Professora Marise Schadeck
Pronomes de tratamento Os pronomes de tratamento sempre concordam em 3ª pessoa. Exemplo: Vossa Santidadeestá muito preocupado. 3ª P.S ATIVIDADES 1-Diga se as afirmações estão certas ou erradas: a- O Brasil compra automóveis e frutas argentinos. ( ) Certa( ) Errada b-Sempre julguei o gerente e a diretora competente. ( ) Certa ( ) Errada c-Sempre julguei competente o gerente e a diretora. ( ) Certa( ) Errada d- Estava amassado o carro e a moto. ( ) Certa( ) Errada e- Os presidentes brasileiros e paraguaios se encontraram ontem.( ) Certa( ) Errada f- Eram estranhos a expressão, a personalidade e os gestos. ( ) Certa( ) Errada g-Ele domina a língua inglesa e francesa. ( ) Certa( ) Errada h- Ela conservou limpo as mãos e o rosto durante o jogo. ( ) Certa( ) Errada i- É muito dedicado o chefe e seus auxiliares. ( ) Certa( ) Errada Predicativo do sujeito É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. Verbo de ligação: são aqueles verbos que fazem a ligação de uma palavra ou expressão [o predicativo] ao sujeito. Eles estão na formação do predicado nominal. Exemplos:Você é bonita. Ela ficou feliz O dia mantinha-se ensolarado. Exemplos:Sujeito +Verbo de ligação +Predicativo do sujeito Tu não és bobo. A flâmula de Roraima é linda. O rio Branco permanecerá caudaloso. Além do predicativo no predicado nominal, ele ainda pode apresentar-se no predicado verbo-nominal, como nos modelos:Ela fechou a janela triste. O aluno correu ansioso. Ela se consagrará inteligente. Observações: O predicativo pode anteceder o verbo ou o sujeito O predicativo subjetivo pode aparecer preposicionado. Predicativo do objetoNesse caso é um termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo. Sujeito Verbo e objeto Predicativo do sujeito Gabriela acha-se gorda. Os condenados tinham as mãos presas. A população elegeu-o governador. Observações: O predicativo pode vir antes do objeto O predicativo refere-se sempre ao objeto direto; há, no entanto, a exceção de poder referir-se ao objeto indireto chamar. Predicativo do objeto pode vir com preposição. Professora Marise Schadeck
CONCORDÂNCIA VERBAL • Regra geral • O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. • Exemplo: O técnico escalou o time. • Os técnicos escalaram os times. • Casos especiais • Sujeito composto • a)anteposto:verbo no plural. • O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo. • b)posposto:verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. • Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores. • c) de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante. • Eu, você e os alunos iremos ao museu. • d) com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário. • O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal. • e) ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural. • O professor, com os alunos, resolveu o problema. • f) ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular. • Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana. • g)ligado por OU:verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU. • Valdir ou Leão será o goleiro titular. • João ou Maria resolveram o problema. • O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino. • Sujeito constituído por: • um e outro, nem um nem outro:verbo no singular ou plural. • Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal. • Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s). • b) um ou outro: verbo no singular. • Um ou outro rapaz virava a cabeça para nos olhar. Professora Marise Schadeck
c)expressões partitivas seguidas de nome plural:verbo no singular ou plural. A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação. d) coletivo geral:verbo no singular. Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva. e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral:verbo concorda com o substantivo. Cerca de dez jogadores participaram da briga. f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome:verbo no singular ou plural. Qual de nós será escolhido? Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército. g)palavra QUE:verbo concorda com o antecedente. Hoje sou eu que faço o discurso. h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular. (há gramáticos que aconselham o verbo concordar com o antecedente) Amanhã serão eles quem resolverá o problema. i)um dos que:verbo no singular ou plural. Foi um dos alunos desta classe que resolveu os problemas. Seu filho foi um dos que chegaram tarde. j) palavras sinônimas:verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano. PARA SABER!!!!!! O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. Professora Marise Schadeck
Verbos impessoais Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular. Exemplos: Durante o inverno, nevava muito. Ainda havia muitos candidatos para a Universidade. Ontem fez dez anos que ela se foi. Vai para dez meses que tudo terminou. Verbo SER a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo. Exemplos: Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois e o amanhã serão quatro. Daqui até o centro são dez quilômetros. a) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso:concorda com o predicativo. Exemplos: Dez feijoadas era muito para ela. Vinte milhões era muito por aquela casa. Verbo DAR ,BATER E SOARQuando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar. O relógiodeu duas horas.Deram duas horas no relógio da estação.Deu uma hora no relógio da estação.O sino da igreja bateu cinco badaladas.Bateram cincobadaladas no sino da igreja.Soaramdezbadaladas no relógio da escola. Verbo PARECER Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois. Os cientistas pareciam procurar grandes segredos. Os cientistas parecia procurarem grandes segredos. PARA SABER!!!!! Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. Professora Marise Schadeck
Sujeito = nome próprio plural. a) com artigo singular ou sem artigo:verbo no singular. O Amazonas deságua no Atlântico. Minas Gerais exporta minérios. b) com artigo plural:verbo no plural. Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito. "Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas. CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA O falante às vezes é levado a colocar um verbo ou adjetivo no plural ou no singular não porque o sujeito ou substantivo tenha essa forma, mas sim porque significa isso. Às vezes, a alteração diz respeito à pessoa gramatical ou ao gênero gramatical. A CONCORDÂNCIA ideológica é chamada de silepse. Ocorrem silepses de número, gênero e pessoa. A silepse de número ocorre particularmente quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a concordar no plural: O público chegou muito cedo. Como o sol era forte e o calor intenso, começaram a pedir aos bombeiros que jogassem água. O sujeito da primeira oração é público, singular com ideia de plural. A forma verbal chegou está no singular. No período seguinte, o verbo passou para o plural (começaram). Isso se explica pelo distanciamento e pela consequente perda da força da forma da palavra público. Passa a prevalecer o seu significado, plural (as pessoas, ou algo equivalente). Outra forma de silepse de número ocorre quando se utiliza o chamado "plural de modéstia", em que a pessoa que fala ou escreve refere-se a si mesma como nós. Os adjetivos referentes ao falante surgem no singular: Nossas músicas fazem muito sucesso lá, o que nos deixa satisfeito e comovido. A silepse de gênero ocorre quando se troca o masculino pelo feminino ou vice- Versa: Vossa Excelência está frustrado? São Paulo continua caótica, bárbara e violenta. A silepse de pessoa é bastante comum quando quem fala ou escreve se inclui num sujeito de terceira pessoa: (http://www.coladaweb.com/portugues/concordancia-verbal) Professora Marise Schadeck
Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção. ( http://www.uol.com.br/minigramatica/concordancia_verbal.htm) ATIVIDADES 1 As frases abaixo estão certas ou erradas? (Concordância Verbal) 1-Bateu oito horas no sino da igreja. ( ) Certa( ) Errada 2-Era tudo travessuras de criança. ( ) Certa( ) Errada 3-As meninas parecem estarem descontentes com o professor. ( ) Certa( ) Errada 4-Eram oito horas quando ela entrou em casa. ( ) Certa( ) Errada 5-Oito funcionários são o suficiente para começar a obra. ( ) Certa( ) Errada 6-Na igreja, ao lado, bateram devagar dez horas. ( ) Certa( ) Errada 7-O amanhecer e o anoitecer parece deixarem-me intacto. ( ) Certa( ) Errada 8-Helena é os únicos momentos de alegria para ele. ( ) Certa( ) Errada 9-Viva nós! Somos tetracampeões do mundo! ( ) Certa( ) Errada 10-Já sãomeia-noite. ( ) Certa( ) Errada PARA SABER!!!!!! 27 Professora Marise Schadeck
REGÊNCIA É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência pode ser: verbal ou nominal. Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal. O conhecimento da regência correta de cada verbo e de cada nome é função do uso. Dessa forma cada falante conhece a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte de seu repertório usual. Pode ocorrer que o falante desconheça certas regências da norma padrão pelo fato delas não ocorrerem no uso popular. Regência nominal A regência nominal estuda os casos emque nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposição. (http://www.cdb.br/prof/arquivos/72079_20081017100118.ppt) PARA SABER!!!! Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... Professora Marise Schadeck
Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem • indiferentea • inofensivoa, para • juntoa, de, com • próximoa, de • referentea • simpatiaa, por • tendênciaa, para • paraleloa • relativoa Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a • capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo – de amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em inútil, incapaz, bom - para responsável - por Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo regido). Ex.: Isto pertence a todos. termo regente termo regido PARA SABER!!!! E lembre-se: *Seção*, com *ç*, quer dizer *parte de um todo*, *departamento*: *a seção eleitoral, a seção de esportes*. Já *sessão*, comdois *s*, significa *intervalo de tempo que dura uma reunião*, *umaassembleia*, *um acontecimento qualquer*: *A sessão do cinema demorou muitotempo. A sessão espírita terminou*. adeptoa alheioa ansiosopara, por, de aptoa, para aversãoa, por felizde, por, em, com favorável a imune a, de contente com, por, de 29 Professora Marise Schadeck
REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS Agradar • No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. • Ex.: A mulher agradava o filhinho. • V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a) Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto Assistir • No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). • Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção. • V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele. b) No sentido de prestar assistência/ajudar, étransitivo direto. Ex.: A enfermeira assistiaos acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O direito de criticar assisteaos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhesassiste sempre. O.I V.T.I PARA SABER!!! O verbo "haver""haviam vários trabalhadores" ou "havia vários trabalhadores"? O verbo "haver", quando usado com o sentido de "existir", fica no singular. O verbo "existir", sim, flexiona-se normalmente:"Existem muitas pessoas na sala". "O verbo "haver", quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular, independentemente do tempo verbal. 30 Professora Marise Schadeck
Aspirar • No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ex.: Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas. Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. • São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.). • Ex.: Eu lembrei seu aniversário. • V.T.D objeto direto • Jamais esqueceremos esse dia. • V.T.D objeto direto • Esses são fatos que ela já esqueceu. • OD V.T.D PARA SABER!!!! Onde, aonde"esqueça aonde estou" ou "esqueça onde estou“ "Onde" ou "aonde"? A diferença entre "onde" e "aonde" é relativamente recente. "Aonde eu estou" ou "onde estou"? A resposta a essa pergunta seria: "Estou em tal lugar", sem a preposição "a". As gramáticas ensinam que, não havendo a preposição "a", não há motivo para usar "aonde". Quem vai vai a algum lugar. Portanto a expressão correta nesse caso é "aonde". Aonde você foi?Mas quem mora mora em algum lugar. Quem está está em algum lugar. Nesse caso, a construção correta seria "onde":Onde você mora? Professora Marise Schadeck
b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I Obedecer e desobedecer São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com a preposição a. Ex.: Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto Pagar e perdoar • Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam. • São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa. • Ex.: Nós pagamos ao vendedor. • Deus perdoa aos pecadores. b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Ex.: Nós pagamos o material. Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Ex.: Nós pagamos o materialao vendedor. PARA SABER!!! "A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa5 reais Professora Marise Schadeck
Preferir Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa. Ex.: Ele sempre preferiu o trabalhoao estudo. VTDI OD OI Chegar - Ir O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar. Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto. Uso popular: Eu cheguei em casa cedo. Uso culto: Eu cheguei a casa cedo. Uso popular: O menino foi no jogo com o pai. Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai. Namorar O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém. Ex.: Paulo namora a Jennifer. VTD objeto direto PARA SABER!!!! Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si. Professora Marise Schadeck
Visar a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto. Ex.: O atirador visou o alvo. O gerente visou o cheque do cliente. b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é transitivo indireto. Ex.: Ele visaa uma promoção no emprego. VTI objeto indireto Simpatizar/antipatizar Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais. Ex.: Não simpatizocom a idéia. VTI objeto indireto Antipatizamoscom o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto Morar/ residir Normalmente vêm introduzidos pela preposição em.Exemplo: Ele mora em São Paulo. Maria reside em Santa Catarina PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck
Custar a)No sentido de ser custoso, difícil, emprega-se na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito uma oração reduzida de infinitivo, que pode vir precedida da preposição A (embora seja mais lógico sem preposição). Exemplo:Custa-me dizer que acendeu um cigarro. b) No sentido de causar, acarretar consequências, é transitivo direto e indireto. Exemplo: A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. . Informar a) No sentido de dar notícia ou conhecimento a, avisar, é transitivo direto e indireto. Exemplo: "O abade informou o fidalgo dos sucessos ocorridos." b) No sentido de esclarecer é transitivo direto. Exemplo: Os jornais informaram o público. Implicar a) No sentido de ter implicância com, mostrar má disposição para com alguém, é transitivo indireto. Exemplo: Implica com ela todo o tempo. b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situações embaraçosas, é acompanhado de pronome reflexivo e de complemento introduzido pela preposição EM. Exemplo: Implicou o negociante no crime. c) No sentido de trazer como conseqüência, acarretar, é transitivo direto. Exemplo: Esta decisão implicará sérias consequências. (http://educacao.uol.com.br/portugues/regencia-verbal.jhtm) PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck
Regência verbal1.Diga se as afirmações estão certas ou erradas: 1.O filme já foi assistido por milhões de pessoas no mundo todo. ( )Certa ( )Errada 2.Não adianta, Everaldo! Jamais o perdoarei! ( )Certa ( )Errada 3.O advogado foi pago pelo contador da empresa. ( )Certa ( )Errada 4.Quando assisti àquele filme, fiquei impressionado. ( )Certa ( )Errada 5.Eu custei para conseguir o que tenho. ( )Certa ( )Errada 6.A mãe quer ao garoto como a seu próprio filho. ( )Certa ( )Errada 7.Pediram para eu fazer o trabalho. ( )Certa ( )Errada 8.Sempre o obedeci. Agora vejo que não merece.( )Certa ( )Errada 9.Gostaria de agradecer vocês por tudo o que fizeram por mim. ( )Certa ( )Errada 10.O médico procedeu o exame vagarosamente.( )Certa ( )Errada 11.Quando fui para a Disney, fiquei lá quinze dias.( ) Certa ( )Errada 12.Ela nunca se simpatizou comigo. .( ) Certa ( )Errada 13.Vocês se esqueceram que a prova fora adiada? ( ) Certa ( )Errada 14.Eleanor sempre foi a aluna que mais sobressaiu na escola.( ) Certa ( )Errada 15.Não sei como você tem coragem de torcer para o Corinthians. ( ) Certa ( )Errada 16.Gostaria de avisá-los de que o espetáculo foi cancelado. ( ) Certa ( )Errada 17.Acho que vou deitar-me, pois não estou sentindo-me bem. ( ) Certa ( )Errada 18.Esqueceu-me o nome dela. ( ) Certa ( )Errada 19.Essa cristaleira custa muito caro.( ) Certa ( )Errada 20.Cheguei em Londrina há pouco.( ) Certa ( )Errada PARA SABER!!!! GRAFIA DAS HORAS• A grafia que deve ser adotada em jornais, sentenças, acórdãos, convites, convocações, cartazes e coisas do gênero é a seguinte:- Hora redonda: às 8 horas ; 10 horas ou 10 h [abreviação sem ‘s’ e sem ponto]- Hora quebrada: às 8h35min ; 10h05min ; 10h35 [sem dar espaço entre os elementos] A grafia por extenso – que é menos visual – se reserva para convites formais como o de um casamento:A cerimônia será realizada às dez horas do dia vinte de maio.• A grafia com dois-pontos – a mais visual – é usada em áreas específicas como anotações de passagens, competições, agendas ou programações com horário em sequência:às 08:00 h / 09:30 h / 10:00 h / 10:05 h / 14:35 h / 20:01 h etc. Professora Marise Schadeck
Escreva assim: De segunda a sexta-feira De terça a quinta-feira Da segunda à sexta-feira Da terça à quinta-feiraEscreva assim: De 9h a 11h De 8h30min a 11h30min Das 9h às 11h Das 8h30min às 11h30min Não escreva assim: De segunda à sexta-feira De terça à quinta-feira Não escreva assim:: De 9h à 11h De 8h30min à 11h30min 9h às 11h 8h30min às 11h30min • PARA SABER!!!!! • PREDICAÇÃO VERBAL • Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser: • Transitivos diretosTransitivos indiretos- Transitivos diretos e indiretos • TRANSITIVOS DIRETOS • Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Esses complementos(sem preposição), são chamados de objetos diretos. • Ex.: Maria comprou um livro • “Um livro” é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. “Um livro” é o objeto direto. Note que se disséssemos: “Maria comprou.” a frase estaria incompleta, pois quem compra,compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto. • TRANSITIVOS INDIRETOS • Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos. • Ex. Gosto de filmes. • “De filmes” é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto • TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS • Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem. • Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega. • O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. • Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposição).Ofereceu para alguém = ao colega(com preposição).ao = combinação da preposição a com o artigo definido o. Professora Marise Schadeck
RETOMANDO O ESTUDO 1.Assinale a opção correta: a. Ela .... não sabia se as declarações deviam ou não ....ao processo a) mesma - ir anexas b) mesmo - ir anexo c) mesma - irem anexas d) mesmo - ir anexos e) mesma - ir anexa b.Ela estava.....................irritada e, à................,voz, porém com ..........razões, dizia...............desaforos a) meio - meia - bastantes - bastantes b) meia - meia - bastante - bastante c) rneia - meia - bastantes - bastantes d) meio - meia - bastante - bastante e) nenhuma das respostas c. Não ............ainda sete horas, já.......... muitas pessoas que..... o início do expediente. a) seriam -haviam-aguardava b) seriam - havia— aguardavam c) seria - haviam – aguardava d) seria - haviam - aguardavam e) seria - havia – aguardavam 2. Assinale a alternativa correta: a) Mais de um avião caíram no mar. b) A geada foi uma das coisas que destruíram a lavoura. c) É vedada entrada de estranhos. d) Fazem três anos que me preparo para o vestibular e) Não tem diminuído os índices da inflação 3. Assinale erro no emprego da palavra meio a) Existem meios para tudo O relógio bateu meio-dia e meia c) Empurrei a porta que estava meio fechada d) Bebia sozinho meia garrafa de vinho e) Ela ficou meia envergonhada pela reprovação. 4. Corrija os erros de concordância nas frases seguintes: 01. Apenas nos dias de chuva, forma-se pequenas poças d'água... 02. ... deveriam haver divisões apropriadas... 03. Os serviços prestados à praça não a melhor. 04. Existe certas partes com recapeamento muito fraco. 05. As obras de recapeamento asfáltico realizada pela secretaria ... 06. Veja as obras efetuada no pátio. PARA SABER!!!! Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. Professora Marise Schadeck
5.Assinale onde não ocorre a concordância nominal: a)As salas ficarão tão cheias quanto possível. b)Tenho bastante dúvidas. c)Eles leram o primeiro e segundo volumes. d)Um e outro candidato virá 6.Assinale a opção em que não há erro de concordância nominal: a)Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro! c)Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós. 7.Segue a documentação ___________. Pedro está __________com a tesouraria. Maria estava _________ encabulada. a)anexo, quites, meio b)anexo, quites, meia c)anexa, quite, meio d)anexa, quite, meio 8.Assinale a alternativa que permite outra forma de concordância nominal: a) Cerca de dez carros derraparam. b) Mais de um carro derrapou. c) Nem um nem outro usava sapatos novos d) O técnico, com seus atletas, está viajando. 9. Assinale a INCORRETA quanto à regência verbal. a) Preferi ficar em casa do que ir ao cinema. b) Quem não aspira a uma vida feliz? c) Assistimos, pela TV, aos jogos do campeonato nacional. d) A mulher agradava o filho pequeno toda vez que ele chorava. 10. Assinale a opção que não condiz com a norma culta da língua com relação à regência verbal. a)Assisti a um bom filme. b)Assisto em Sabará. c)Pedro aspirou o perfume. d)Custei a fazer o exercício. 11.Há erro de regência quanto à regência verbal : a)Já o avisamos do erro. b)Você pagou ao cobrador? c)Esse direito assiste aos professores. d)A vitória foi visada pelo lutador. PARA SABER!!!! Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. Professora Marise Schadeck
O Texto Argumentativo COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir ideias, informações. São muito frequentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.Comunicar não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação. Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar.TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela. Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.TESE, ou proposição, é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião. A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto". PARA SABER!!!!! Criar novos empregos. Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho? Professora Marise Schadeck
Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos). As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - e aí vêm os argumentos).ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc. Os exemplos a seguir poderão dar melhor ideia acerca do que estamos falando. A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos. O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!"). Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas. O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!!!!! Prefeitura Municipal No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem! Professora Marise Schadeck
A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias. A estrutura de um texto argumentativo A argumentação formal A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna". O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal: Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento. Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos. Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos, etc. Eis o esquema do texto em seus quatro estágios: Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se enuncia claramente a tese a ser defendida. Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se definem as expressões "estudo intencional da gramática" e "desempenho lingüístico", citadas na tese. Terceiro estágio: terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo parágrafos, em que se apresentam os argumentos. Terceiro parágrafo: parágrafo introdutório à argumentação.Quarto parágrafo: argumento de autoridade.Quinto parágrafo: argumento com base em ilustração hipotética.Sexto parágrafo: argumento com base em dados estatísticos.Sétimo e oitavoparágrafo: argumento com base emfatos. Quarto estágio: último parágrafo, em que se apresenta a conclusão. Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!! Conviver juntos. É possível conviver separadamente? Professora Marise Schadeck
A argumentação informal • A nomenclatura também é de Othon Garcia, na obra já referida.A argumentação informal apresenta os seguintes estágios: • Citação da tese adversária • Argumentos da tese adversária • Introdução da tese a ser defendida • Argumentos da tese a ser defendida • Conclusão • Eis o esquema do texto em seus cinco estágios: • Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se cita a tese adversária. • Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se cita um argumento da tese adversária "... fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de injustiça ou inadequação à realidade nacional". • Terceiro estágio: terceiro parágrafo, em que se introduz a tese a ser defendida. • Quarto estágio: do quarto ao décimo quinto, em que se apresentam os argumentos. • Quinto estágio:os últimos dois parágrafos, em que se conclui o texto mediante afirmação que salienta o que ficou dito ao longo da argumentação. • Como elaborar resumos RESUMO O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade ideias ou fatos essenciais contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente, análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida, dominar a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, ideias, etc. O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o objetivo a que se destina. No sentido estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários ou juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fração da extensão original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais. PARA SABER!!!! Sorriso no lábios.Já viu sorriso no umbigo? Professora Marise Schadeck
Quando não há a exigência de um resumo formal, o texto pode igualmente ser sintetizado de forma mais livre, com variantes na estrutura. Uma maneira é iniciar com uma frase do tipo: "No texto ....., de ......, publicado em......., o autor apresenta/ discute/ analisa/ critica/ questiona ....... tal tema, posicionando-se .....". Esta forma tem a vantagem de dar ao leitor uma visão prévia e geral, orientando, assim, a compreensão de que segue. Este tipo de síntese pode, se for pertinente, vir acompanhada de comentários e julgamentos sobre a posição do autor do texto e até sobre o tema desenvolvido. Em qualquer tipo de resumo, entretanto, dois cuidados são indispensáveis: buscar a essência do texto e manter-se fiel às ideias do autor. Copiar partes do texto e fazer uma "colagem", sob a alegação de buscar fidelidade às ideias do autor não é permitido, pois o resumo deve ser o resultado de um processo de "filtragem", uma (re)elaboração de quem resume. Se for conveniente utilizar excertos do original (para reforçar algum ponto de vista, por exemplo), esses devem ser breves e estar identificados (autor e página). • Uma sequência de passos eficiente para fazer um bom resumo é a seguinte: • -ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as ideias que forem parecendo significativas à primeira leitura; • -identificar o gênero a que pertence o texto (uma narrativa, um texto opinativo, uma receita, um discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc. • -identificar a idéia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções sucessivas, como nos concursos de beleza...); • -identificar a organização - articulações e movimento - do texto (o modo como as idéias secundárias se ligam logicamente à principal); • -identificar as ideias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo: segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas); • -identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo formal, apenas no livre, quando necessário); • -esquematizar o resultado desse processamento; • -redigir o texto. • Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!!!! Resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de idéias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a constituir uma versão resumida de um texto oral. Professora Marise Schadeck
Articuladores argumentativos: Professora Marise Schadeck
A PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. (http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/parafrase) COMPREENDENDO E PRATICANDO A PARÁFRASE:Texto Original: PARA ONDE?Assim dá para organizar bolsa de apostas: qual será , afinal, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante tentam, no STJ, anular a decisão do Ministério da Justiça e garantir sua volta para Bangu 1 Mas o ministro da Justiça, embora afirme que Beira –Mar não permanecerá mais do que trinta dias preso em São Paulo, garante que ele não voltará para o Rio e nem será transferido para o Acre. (Jornal Zero Hora, março de 2003)PARÁFRASE: PARA ONDE?Dessa forma é possível organizar bolão de apostas: qual deverá ser, finalmente, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante buscam, no STJ, a anulação da decisão do Ministério da Justiça, o que garantiria seu retorno a Bangu 1. Porém, o ministro da Justiça, apesar de afirmar que Beira-Mar permanecerá no máximo 30 dias preso em São Paulo, assegura que o detento não retornará para o Rio e também não será transferido para o Acre.(http://www.energiasul.com.br/material/josiane/9ano.ppt) PARA SABER!!! A princípio ou em princípio. Expressões de mesmo significado.Use: EM PRINCÍPIO – em tese -A PRINCÍPIO- no começo Professora Marise Schadeck
Conforme você pode perceber nos textos acima, a PARÁFRASE é uma atividade de REFORMULAÇÃO de partes ou da totalidade de um texto. É um mecanismo sintático que cria alternativas de expressão para um mesmo conteúdo. Há várias maneiras de elaborar paráfrases e transformar um enunciado “ A “ em um enunciado “ B”. Observe os exemplos a seguir:Exemplo 1: Pegue o pano e enxugue a louça. Pegue o pano e sequea louça.Explicação: O verbo "enxugar "foi trocado por seu sinônimo "secar". Essa é uma transformação que utiliza sinônimos.Exemplo 2 : As filhas do gerente do banco foram convidadas para a festa de formatura.As moças mais bonitas do meu bairro foram convidadas para a festa de formatura.Explicação: "As filhas do gerente do banco" e "As moças mais bonitas do meu bairro" não são necessariamente expressões sinônimas, mas, num determinado contexto, referem-se às mesmas pessoas.Exemplo 3: A mãe contou a história ao filho.A história, ao filho, a mãe contou.(http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1721215-par%C3%A1frase/) Explicação: Os termos da oração são simplesmente deslocados de lugar, sem que haja necessidade de alterar a construção verbal. ( processo de inversão de elementos ) PARA SABER!!!! a expressão "à toa" pode ser escrita com ou sem hífen, dependendo do seu significado: 1. à toa = "a esmo, ao acaso, sem fazer nada, em vão" (locução adverbial de modo, referindo-se ao verbo): "Passou a vida à toa"; "Anda à toa pelas ruas"; 2. à-toa = "inútil, desprezível, desocupado, insignificante" (adjetivo que acompanha um substantivo): "Era uma mulher à-toa"; "Não passava de um sujeitinho à-toa". Professora Marise Schadeck
OTEXTO DISSERTATIVO RESENHA • Definições • Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. • O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo. • Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal. • No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”. • Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. • 2 Tipos de Resenha • As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. • Na resenhaacadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: Professora Marise Schadeck
1 Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 2 Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 3 Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 4 Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; 5 Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 6 Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 7 Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. 8 Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “ Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista. Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 1Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; 2Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; Professora Marise Schadeck
3Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou; 4Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. 3 O títulodaresenha O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir: Título da resenha: Astro e vilãoSubtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael JacksonLivro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995Título da resenha: Com os olhos abertosLivro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995Título da resenha: Estadista de mitraLivro: João Paulo II - Bibliografia (TadSzulc) - Veja, 13 de março, 1996 4 A referência bibliográfica do objeto resenhado Constamdareferênciabibliográfica: Nome do autor Títulodaobra Nome daeditora Data dapublicação Lugar dapublicação Número de páginas Preço Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço.Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995). 5 Como se inicia uma resenha Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja o exemplo: "Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de ideias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula. 6 Quem é o resenhista A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. Professora Marise Schadeck