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Curso de Especialização em Ergonomia

Universidade Federal do Paraná. Curso de Especialização em Ergonomia. Prof. Maria Lucia L. Ribeiro Okimoto, Dr.Eng. Curitiba- 2006. Conteúdo . 1. Introdução 2. A visão sistêmica 3. Metodologia de Avaliação 3.1.Analise da DEmanda 3.2.Analise da Tarefa 3.3.Analise da Atividade

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  1. Universidade Federal do Paraná Curso de Especialização em Ergonomia Prof. Maria Lucia L. Ribeiro Okimoto, Dr.Eng. Curitiba- 2006

  2. Conteúdo • 1. Introdução • 2. A visão sistêmica • 3. Metodologia de Avaliação • 3.1.Analise da DEmanda • 3.2.Analise da Tarefa • 3.3.Analise da Atividade • 3.4.Diagnostico • 3.5.Recomendações Ergonômicas

  3. Introdução Ergonomia[1](ou Fatores Humanos) é a disciplina científica que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema. ‘E a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visam otimizar o bem estar humano e a performance global dos sistemas. Derivada do grego ergon (trabalho) e nomos (leis) para denotar a ciência do trabalho, ergonomia é uma disciplina inicialmente orientada aos sistemas e que modernamente se estende por todos os aspectos da atividade humana. [1] Esta conceituação foi aprovada por unanimidade na Reunião do Conselho Científico da International Ergonomics Association de 01 de agosto de 200, em San Diego, USA.

  4. Histórico • Em 1857 Jastrezebowisky publicou um artigo intitulado "ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho". O tema é retomado quase cem anos depois, quando em 1949 um grupo de cientistas e pesquisadores se reúnem, interessados em formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência.

  5. Histórico De acordo com a Ergonomics Research Society(1949), “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”. • Já para Wisner (1987), “Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e necessários à concepção e instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência”.

  6. Histórico • Em 1950, durante a segunda reunião deste grupo, foi proposto o neologismo "ERGONOMIA", formado pelos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (regras). Funda-se assim no início da década de '50, na Inglaterra, a Ergonomics Research Society. • Em 1955, é publicada a obra "Análise do Trabalho" de Obredane & Faverge, que torna-se deciciva para a evolução da metodologia ergonômica. Nesta publicação é apresentada de forma clara a importância da observação das situações reais de trabalho para a melhoria dos meios, métodos e ambiente do trabalho.

  7. Histórico Em referência as publicações científicas que marcaram o início da produção dos conhecimentos em ergonomia, podemos citar: • 1949- Chapanis - com a aplicação da Psicologia Experimental • 1953- Lehmann, G. A - Prática da Fisiologia do Trabalho • 1953 - Floyd & Welford - Fadiga e Fatores Humanos no Desenho de Equipamentos

  8. O papel do ergonomista • Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

  9. prática profissional Ergonomistas, em sua prática profissional, devem ter uma compreensão abrangente da amplitude de seu papel, que é, com a Ergonomia, promover uma abordagem holística do trabalho, na qual considerações de ordem física, cognitiva, social, organizacional, ambiental e de outros aspectos relevantes devem ser levados em conta.

  10. As boas interfaces (adequadas) atenderão de forma conjunta, integrada e coerente os critérios de conforto, eficiência e segurança.

  11. Interfaces do conhecimento em Ergonomia

  12. Disciplinas de base da ergonomia Matemáticas Matemáticas Ciências físicas Ciências físicas Ciências biológicas Ciências biológicas Ciências humanas Ciências humanas Estatística Estatística Física Física Química Química Anatomia Anatomia Fisiologia Fisiologia Antropologia Antropologia Psicologia Psicologia Sociologia Sociologia Anatomia Anatomia Psicologia Psicologia funcional funcional industrial industrial Bioquímica Bioquímica Antropologia Antropologia Sociologia Sociologia física física industrial industrial Acústica Acústica Biofísica Biofísica Psicologia Psicologia Luminotécnica Luminotécnica experimental experimental Fisioterapia Fisioterapia Fisiologia do Fisiologia do Biometria Biometria Mecânica Mecânica Antropometria Antropometria Dinâmica Dinâmica Bio Bio - - ergologia ergologia trabalho trabalho de grupo de grupo Termodinâmica Termodinâmica Teoria da Teoria da Tempos Tempos Biomecânica Biomecânica Fisiologia Fisiologia Psicologia Psicologia informação informação e movimentos e movimentos ambiente ambiente do trabalho do trabalho ERGONOMIA (FATORES HUMANOS) ERGONOMIA (FATORES HUMANOS)

  13. Aplicações da Ergonomia Ergonomia na indústria: Melhoria das interfaces dos sistemas homens-tarefas Melhoria das condições ambientais de trabalho Melhoria das condições organizacionais de trabalho Ergonomia na agricultura e na mineração: Melhoria do projeto de máquinas agrícolas e de mineração Melhoria das tarefas de colheita, transporte e armazenagem Estudos sobre os efeitos dos agro-tóxicos Ergonomia no setor de serviços: Melhoria do projeto de sistemas de informação (ergonomia da informática) Melhoria do projeto de sistemas complexos de controle (salas de controle) Estudos diversos sobre: hospitais, bancos, supermercados, ... Ergonomia na vida diária

  14. Domínios de especialização Através da disciplina, os domínios de especialização representam profundas competências em atributos humanos específicos e características das interações humanas entre si e destes com os sistemas, quais sejam: Ergonomia Física Ergonomia Cognitiva Ergonomia Organizacional

  15. Ergonomia Física • Ergonomia Física - no que concerne as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem a postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de postos de trabalho, segurança e saúde.

  16. Ergonomia Cognitiva –Ergonomia Cognitiva - no que concerne aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio, e resposta motora, conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, tomada de decisão, performance especializada, interação homem-computador, stress e treinamento conforme estes se relacionam aos projetos envolvendo seres humanos e sistemas

  17. Ergonomia Organizacional • Ergonomia Organizacional - no que concerne a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos. • Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, cultura organizacional, organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade.

  18. Diferentes atuações em Ergonomia Ergonomia de projeto - Ergonomia industrial Ergonomia de projeto: é a ergonomia preventiva no estágio de projeto Ergonomia industrial: é a ergonomia corretiva de situações existentes Ergonomia do produto - Ergonomia da produção Ergonomia do produto: é a ergonomia de concepção de um dado objeto Ergonomia da produção: é a ergonomia de chão de fábrica Ergonomia de laboratório - Ergonomia de campo Ergonomia de laboratório: é a pesquisa em ergonomia realizada em situação controlada de laboratório; Ergonomia de campo: é a pesquisa em ergonomia realizada em situação real de trabalho.

  19. Diferentes abordagens em Ergonomia Quanto a abrangência: Ergonomia do posto de trabalho: abordagem microergonômica Ergonomia de sistemas de produção: abordagem macroergonômica Quanto a contribuição: Ergonomia de concepção: normas e especificações de projeto Ergonomia de correção: modificações de situações existentes Ergonomia de arranjo físico: melhoria de seqüências e fluxos de produção Ergonomia de conscientização: capacitação em ergonomia Quanto a interdisciplinaridade: Engenharia: projeto e produção com adequação ergonômica Design: metodologia de projeto e design do produto Psicologia: treinamento e motivação do pessoal Medicina e enfermagem: prevenção de acidentes e doenças do trabalho-Administração: projetos organizacionais e gestão de R.H.

  20. Bibliografia sugerida do capitulo • SANTOS, N. & FIALHO, F. A. P., Manual de Análise Ergonômica no Trabalho. Curitiba: Gênesis Editora, 2 ª Ed., 1997. • IIDA, Itiro.Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 4ª ed., 1997 • WISNER, Alain.A Inteligência no Trabalho, Textos selecionados de ergonomia. São Paulo: Editora da UNESP, 1994. • Guimarães,L..B. de M. Ergonomia de Processo. 4.ed. Porto Aegre: UFRGS/PPGEP. (2000). • Vidal, M. C. R. Ergonomia na Empresa. Util Pratica e Aplicada. 2 ed. EVC.

  21. 2. A visão da abordagem sistêmica O ponto de partida de qualquer Intervenção, estudo ou pesquisa em Ergonomia se dara através de uma abordagem sistêmica. Do ponto de vista ergonômico, uma situação de trabalho é um sistema complexo dinamicamente inter-relacionado

  22. Situação de Trabalho : cujas entradas (as exigências econômicas, sócio-técnicas e organizacionais de trabalho, caracterizadas na tarefa) determinam os comportamentos do homem no trabalho (caracterizadas nas atividades em termos de informações e ações) e, cujas saídas (os resultados do trabalho em termos de produção e saúde), são as resultantes deste sistema. Figura Modelo sistêmico de uma situação de trabalho: componentes, lacos de regulação. Santos, N.1997.

  23. A abordagem sistêmica em ergonomia Teoria de sistemas • A teoria de sistemas foi elaborada pelo biólogo alemão LUDWIG VON BERTALANFFY, no final da década de 40. Ela partia de três premissas básicas: • os sistemas existem dentro de outros sistemas (formando sub-sistemas); • os sistemas são abertos; • as funções de um sistema dependem de sua estrutura. A partir destas premissas, foram estabelecidos os pressupostos básicos desta teoria:

  24. Teoria dos sistemas • existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais;essa integração parece orientar-se no sentido de uma teoria de sistemas; • essa teoria de sistemas pode ser uma abordagem mais abrangente para estudar os campos não-físicos do conhecimento científico; • essa teoria de sistemas aproxima-nos do objetivo da unidade científica; • Os pressupostos anteriores podem promover a necessária integração na educação científica.

  25. Teoria de sistemas • BERTALANFFY (ibidem) define "sistemacomo um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas". Desta definição decorrem dois conceitos: • Objetivo do sistema: as unidades, bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre um objetivo. • Globalidade do sistema: o sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em quaisquer das suas unidades. Isto é, há uma relação de causa-efeito entre as diferentes partes de um sistema.

  26. Teoria de sistemas • A definição de um sistema depende da focalização à ele dada, pelo sujeito que pretenda analisá-lo. Uma determinada situação de trabalho pode ser: • um sistema;um sub-sistema;um super-sistema.

  27. Quanto a complexidade os sistemas podem ser: • Sistemas simples: dinâmicos; Sistemas complexos: altamente elaborados e bem inter-relacionados; Sistemas hipercomplexos: complicados e não descritivos. Quanto a ocorrência: • sistemas determinísticos: totalmente previsíveis; sistemas probabilísticos: previsível dentro de uma certa probabilidade;sistemas estocásticos: não previsíveis.

  28. Sistema homem-máquina

  29. Sistemas Ser Humano – Tarefas Sistemas Ser Humano – Tarefas • São mais ricos do que os sistemas ser humano – máquinas, anteriormente apresentados. De fato, as tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho, mas, também, as condições ambientais e organizacionais do trabalho. • Em uma determinada situação de trabalho, sempre pode-se identificar três tipos de tarefa, mais ou menos formalizados: • tarefa prescrita;tarefa induzida ou redefinida;tarefa atualizada.

  30. Teoria dos sistemas (SH-T) O primeiro passo na análise de um sistema ser humano – tarefaé a delimitação deste sistema que pode ser estruturada nos seguintes passos. • definição da missão do sistema; • definição do perfil do sistema; • identificação e descrição das funções do sistema e sub-sistemas; • estabelecimento de normas; • atribuições de funções aos operadores e às máquinas. • Para qualquer que seja o sistema ser humano – tarefa a ser analisado, de um simples posto de trabalho a um complexo sistema de produção

  31. SHT • O segundo passo na análise do sistema ser humano – tarefa é a descrição dos componentes deste sistema, através da: • identificação das exigências da tarefa, em termos técnicos, ambientais e organizacionais. • Esta descrição permite o levantamento de uma série de dados a respeito da situação de trabalho considerada: • dados referentes aos operadores, informações e ações de trabalho; • dados referentes às máquinas, controles e comandos, entradas e saídas; • dados referentes às condições técnicas de trabalho; • dados referentes às condições ambientais de trabalho; • dados referentes às condições organizacionais de trabalho.

  32. Sistema de trabalho • Do ponto de vista ergonômico, uma situação de trabalho é um sistema complexo, dinamicamente inter-relacionado, cujas entradas (as exigências técnicas, ambientais e organizacionais de trabalho, caracterizadas na tarefa) determinam os comportamentos do homem no trabalho (caracterizadas nas atividades em termos de informações e ações) e, cujas saídas (os resultados do trabalho em termos de produção e saúde), são as resultantes deste sistema.

  33. Situação de trabalho Visão da abordagem do sistema homem-tarefa na situação de um posto trabalho

  34. Fonte:www.eps.ufsc.br/disserta/eliete/capit_4

  35. 3. Metodologia de Avaliaçãoutilizada em Ergonomia Nasce em 1949 com Suzanne Pacaud, a análise da atividade em situação real, resgatada em 1955 por Obrendame & Faverge como análise do trabalho. Estes autores preconizavam que o projeto de um posto de trabalho deveria ser precedido por um estudo etnográfico da atividade e mostravam o distanciamento entre as suposições iniciais e as análises finais. A proposta veio a ser formalizada somente em 1966 por Alain Wisner já como Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

  36. Atuação metodológica da ação ergonômica • Na Europa um conceito novo, a Intervenção ergonômica, hoje expressão corrente nos EUA, Japão,França, Alemanha, Canadá, Suécia, Brasil e etc. • As mudanças de paradigmas econômicos, no limiar dos anos 80, ampliaram este quadro fazendo brotar duas novas considerações que dão à ergonomia seu formato atual da Ação Ergonômica.

  37. Atuação metodológica da ação ergonômica • A primeira delas nos Estados Unidos e Países Nórdicos, preconiza que os projetos de melhoria ergonômica são mais bem sucedidos numa perspectiva maior e inseridas na estratégia organizacional, e que foi chamada a partir de 1990 de Macroergonomia (Brown Jr.,1990).

  38. Atuação metodológica da ação ergonômica • A segunda nova vertente amplia este mesmo debate para o nível das contingências sociais e culturais, a que uma empresa está afeita no seu ambiente mediato e que foi cunhada por seu autor em 1974 de Antropotecnologia (Wisner, 1974, 1980).

  39. Intervenção ergonômica O conceito de intervenção ergonômica inicialmente desenvolvido pela escola francesa de Ergonomia (Wisner, 1974, Duraffourg et al. 1977; Guérin et al. 1991) é hoje uma forma internacional de atuação do profissional que trabalha com a ergonomia.

  40. Intervenção ergonômica Segundo Laville (1997, p. I-2) a metodologia geral da ergonomia comporta: • a. Um diagnóstico baseado na: • análise das características sociais, técnicas, organizacionais e econômicas da situação de trabalho analisada; • análise da atividade real dos operadores e do quadro temporal no qual ela se efetua; • a medida das características dos meios de trabalho e do meio ambiente físico no qual o mesmo se realiza; • a medida das características antropométricas, fisiológicas e psicológicas dos operadores em atividade. • b. Um projeto construído a partir: • do diagnóstico; • dos dados recolhidos sobre a situação de trabalho; • dos dados existentes na literatura. • c. Uma verificação dos efeitos das modificações resultantes.

  41. Intervenção ergonômica Assim, as etapas desta metodologia envolvem, ordenadamente: • Análise da Demanda, • Análise da Tarefa e • Análise da Atividade, Cada uma dessas etapas resulta em hipóteses que vão subsidiar a etapa posterior e resultarão no diagnóstico, recomendações, execução, avaliação e validação das alterações propostas.

  42. Intervenção ergonômica etapas Fig. Esquema geral da metodologia de análise ergonômica do trabalho Fonte: Adaptado de Santos et all (1995, p. 39)

  43. DEMANDA A análise da demanda e’ a fase preliminar onde o analista de ergonomia confronta os conhecimentos sobre a situação concreta de trabalho com aqueles que possui sobre o homem em atividade. • Desta confrontação surge um certo número de hipóteses explicativas para a carga de trabalho, as quais, irão orientar o prosseguimento do estudo.Cada fase da análise estas hipóteses irão sendo refinadas e aprofundadas, na media que o estudo avança. • Buscar: construir as condições ideais que deveriam ser alcançadas para a condução da análise: a) discutir os objetivos do estudo com o conjunto das pessoas envolvidas (direção da empresa, serviços funcionais, gerências, supervisores, trabalhadores e suas organizações). b) obter a aceitação dos trabalhadores que ocupam o posto (ou postos) a ser estudado. A participação destes trabalhadores é, de fato, indispensável para realizar uma boa análise das atividades. Para julgar a pertinência das variáveis e ajudar na interpretação dos resultados; e, c) esclarecer as respectivas responsabilidades, tanto do analista, quanto da direção da empresa, dos trabalhadores e das organizações destes, em relação ao desenvolvimento do estudo e da utilização dos resultados.

  44. Analise da Demanda Segundo Vidal (2003) reconhece a demanda empresarial e social através das seguintes necessidades : • Demandas Trabalhistas • Demandas de certificação • Demandas de modernização

  45. Demanda Trabalhista Contemplada na NR 17, através da lei 641(MT). Segundo Arueira 2000(apud Vidal 2003), a demanda trabalhista pode apresentar as seguintes características: • Atividades que requeiram grande esforço físico, posturas rígidas e movimentos aparentemente repetitivos. • Tarefas com elevados requisitos de precisão e qualidade final • Introdução de novas tecnologias físicas ou organizacionais • Elevadas taxas de absenteísmo, rotatividade, acidentes e queixas • Atividades em turno • Conflitos entre empregados ou setores (produção X vendas)

  46. Uma situação bastante comum de uma demanda trabalhista, e quando o se pede uma AET geral de toda a empresa. ( Caso em que caberia um programa de Ergonomia)

  47. Demanda por certificação • No plano de certificação de produtos e processos, a AET e a maneira de se poder verificar o encaminhamento de mudanças necessárias a conformidade dos temas convencionados em normas. ISO 9000/ OSHAS 18001(Occupational Health and Safety Assessment Series, foi oficialmente publicada pela BSI – British Standards Institution – e entrou em vigor no dia 15/4/99)

  48. Demanda de Modernização • Numa perspectiva de Modernização, a empresa procura : • Aproveitar uma mudança para efetuar outras mudanças • Fazer a coisa certa desde o inicio • Apurar continuamente o custo e o beneficio das mudanças • Contratar um profissional certificado

  49. Resultados esperados na demanda • Na demanda Trabalhista: • Quadro ergonômico da empresa e seus processos chaves; • Seleção e hierarquização dos problemas a solucionar; • Recomendações de mudanças úteis, praticas e aplicadas; • Mudanças de acordo com as normas regulamentadoras.

  50. Resultados esperados de uma AET- demanda/certificação • Em contexto de certificação a. Apreciação ergonômica( unidade autônoma/ setor ou unidade inteira). • O conjunto de apreciações ou avaliações fica mais bem organizado se apresentado como proposta de um PROGRAMA de ERGONOMIA para aquela empresa. b. Analise ergonômica da conformidade • ( São assinalados modificações importantes nos sistemas acoplados/s. informáticos configuração dos ambientes, organização do trabalho

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