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Diagnóstico: O parâmetro mais utilizado é o IMC.

EPIDEMI O LOGIA DA OBESIDADE Discente: Wilson César de Abreu Docente: Prof. Adelson Luiz A. Tinôco.

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Diagnóstico: O parâmetro mais utilizado é o IMC.

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  1. EPIDEMIOLOGIA DA OBESIDADEDiscente: Wilson César de AbreuDocente: Prof. Adelson Luiz A. Tinôco

  2. EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL É um ramo da ciência epidemiológica, que estuda indivíduo ou população, a base científica em que a nutrição se apóia para explicar a ocorrência e distribuição de doenças e sua relação com a dieta.OBJETIVO: Proporcionar a melhor evidência científica possível para sustentar uma discussão e compreensão da nutrição nas causas e prevenção de má-saúde.

  3. DefiniçãoA obesidade é o acumulo excessivo de tecido adiposo que comprometa a saúde do indivíduo (GARROW,J.S., 1988).HistóricoPinturas e estátuas em pedra com mais de 20 mil anos já representavam mulheres obesas. Nei Ching - uma dieta balanceada é indispensável para evitar a obesidade e aumentar a longevidade. Hipócrates - a morte súbita ocorre com maior freqüência em obesos que em magros.

  4. Histórico (continuação)  No império Romano a obesidade era considerada uma doença social e moral.  Galeano no século II descreveu dois tipos de obesidade: a moderada e a imoderada. Tamulde  relato de uma cirurgia para remoção de gordura corporal.  No século X na Espanha o rei Sancho foi deposto por causa da sua obesidade.  Império Bizantino  segundo os médicos a obesidade tem como causas a dieta farta, falta de exercícios e mudanças no humor. Santorio inventou a cadeira-balança em 1568.  Sydemam no século XVII escreveu a primeira monografia sobre a obesidade.

  5. Histórico (continuação)  Laennec descreveu o estetoscópio em 1816.  Bating em 1863 escreveu o primeiro livro de dietas.  Charles Dickens descreveu em 1836 a apnéia do sono.  The Lancet publicou em 1926 que quem tinha Circunferência Abdominal maior que a Circunferência Torácica (CA>CT) teria menor expectativa de vida.  Luis Dublin, formulou a tabela de peso ideal para mulheres em 1942 e para homens em 1943.Os obesos desenvolvem com maior freqüência enfermidades crônicas.  A partir da métade do sec. XX intensifica-se o estudo da obesidade.

  6. ETIOLOGIABalanço energético positivo.Sedentarismo.Herança genética.Distúrbios metabólicos (hipotireoidismo).

  7. Diagnóstico:O parâmetro mais utilizado é o IMC. Tabela 1 - Pontos de Corte para IMC de adultos e idosos.

  8. Figura 1: Relação entre IMC e Taxa de mortalidade.

  9. Tabela 2 - Classificação de sobrepeso e obesidade para adolescentes pelo IMC. Sobrepeso  a 85º e < 95º Obesidade >95º e somatório das 4 pregas cutâneas (PCT, PCB, PCSI,PCSE) maior que P90º Fonte: WHO,1995

  10. Relação Cintura / Quadril:RCQ = circunf. cintura / circunf. Quadril

  11. Relação Cintura / Quadril: > 1,0 em Homens > 0.85 em Mulheres (WHO, 1998) Está associado com o aumento do tecido adiposo visceral (NAJJAR,M.S.,1987); Está associado com aumento da morbimortalidade pelas principais doenças crônicas : DCV, câncer e diabetes (BJORNTORP,P.,1993);

  12. Tabela 2 – Riscos e complicações metabólicas associadas à obesidade, em função de circunferência da cintura, por sexo. WHO (1998)

  13. A obesidade como fator de risco • Enfermidades cardivasculares  A perda progressiva de peso reduz em até 50 % a taxa de mortalidade por DCV. • Diabetes  80 a 90 % dos pacientes com DMNID são obesos. • Hipertensão  de cada dois pacientes hipertensos, um é hipertenso em consequência da obesidade. (Consenso Latino-Americano em Obesidade., 1999).

  14. A obesidade como fator de risco • Neoplasias  a obesidade aumenta o risco de diversos tipos de câncer (coloretal e próstata em homens e útero, ovário e mama em mulheres). • Osteoartritis  a obesidade acarreta um excesso de carga, especialmente sobre o joelho e o quadril. (Consenso Latino-Americano em Obesidade., 1999). • Disfunção da vesícula biliar mulheres de 20-30 anos apresentam um risco seis vezes maior que mulheres normais (Blumenkrantz, 1997). • Problemas pulmores sindrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS). Sonolência e roncos são sintomas encontrados (Blumenkrantz, 1997).

  15. PREVALÊNCIA DA OBESIDADE A obesidade está sendo considerada uma epidemia mundial, presente tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (Poppkin & Doak, 1998). Nestes países a obesidade atinge a população independente de sua classe social, sexo e idade (Blumenkrantz, 1997). No Brasil, dados de 1974 e 1989 mostram que a proporção de pessoas com excesso de peso aumentou em homens e mulheres (GIGANTE,D.P et al., 1997).

  16. Prevalência de sobrepeso na infância. Fonte: MONTEIRO.C.A. Epidemiologia da Obesidade (1998).

  17. País/ano Sexo masculino Sexo feminino 2-3 anos 4-5 anos 2-3 anos 4-5 anos Brasil 1975 3.1 3.9 2.6 3.6 1989 2.4 2.6 3.1 5.0 1996 3.0 3.2 1.9 7.6 Estados Unidos 1971-74 3.1 4.4 2.0 5.8 1976-80 2.0 4.4 2.5 7.6 1989-91 2.1 5.0 4.8 10.8 Prevalência de sobrepeso na população pré-escolar do Brasil e Estados Unidos de 1971-96. Tabela : Evolução da prevalência de sobrepeso na população pré-escolar do Brasil e dos Estados Unidos de 1971-96. Fontes: ENDEF-1975, PNSN1989 e PNDS para o Brasil. NHANES I,II,III para os Estados Unidos.

  18. Prevalência de obesidade em crianças de 6 a 35 meses de idade de diferentes regiões do Brasil.(obesidade > percentil 95 da referência do NCHS). Fonte: Mondini & Monteiro, 1997.

  19. Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes

  20. Tabela :Prevalência da obesidade na população adulta em paisesselecionados. País PIB per capta em 1991 em dólares Ano do estudo Faixa etária (anos) Prevalência da Obesidade Homens Mulheres Países ricos Japão 26.930 1993 20+ 1.7 2.7 Suécia 25.110 1989 16-84 5.3 ~6 Alemanha 23.650 1990 25-69 17.2 19.3 Estados Unidos 22.240 1991 20-74 19.7 24.7 Canadá 20.440 1991 18-74 15.0 15.0 Holanda 18.780 1995 20-59 8.4 8.3 Inglaterra 16.550 1995 16-64 15.0 16.5 Países com níveis intermediários de riqueza Arábia Saudita 7.820 1996 20+ 17.8 26.6 Rússia 3.220 1996 20+ 10.8 27.9 Brasil 2.940 1989 25-64 5.9 13.3 Países pobres Gana 400 1988 20+ 0.9 China 370 1992 20-45 1.2 1.6 Índia 330 1990 20+ 0.5 Mali 280 1991 20+ 0.8 Tanzânia 100 1989 35-64 0.6 3.6 Fonte: MONTEIRO,C.A.,1998.Epidemiologia da Obesidade. Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  21. Prevalência da obesidade na população adulta brasileira. Fonte: MONTEIRO.C.A. Epidemiologia da Obesidade (1998). Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  22. Prevalência da obesidade na população adulta brasileira segundo sexo e estrato socioeconômico de 1975-89. Fonte: MONTEIRO.C.A. Epidemiologia da Obesidade (1998). Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  23. Prevalência de obesidade em mulheres em idade reprodutiva, segundo área de residência. Fontes: ENDEF-1975, PNSN-1989 E PNDS, 1996. Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  24. Estudos Epidemiológicos Prevalência de obesidade em adultos e seus fatores de riscoGIGANTE.D.P. et al., 1997Estudo transversal onde foram estudadas 1035 pessoas com idade entre 20-69 anos, residentes na zona urbana do município de Pelotas, RS. A obesidade foi definida a partir do IMC > 30kg/m. RESULTADOS:Prevalência total = 21 obesos em cada 100 habitantes.Prevalência por sexo:Homens = 15 obesos em cada 100 homens.Mulheres = 25 obesas em cada 100 mulheres.

  25. Tabela 1: Distribuição da obesidade por faixa etária encontrada neste estudo. GIGANTE, D.P. et al., 1997

  26. Tabela 2: Distribuição da obesidade por atividade física, hereditariedade e hipertensão. GIGANTE, D.P. et al., 1997

  27. Estado nutricional de grupamentos sociais da área metropolitana de São Paulo, Brasil.MARTINS,S.I. et al., 1999.Estudo transversal onde foram estudadas 1041 pessoas com idade maior que 20 anos residentes no município de Cotia, situado a oeste da Área Metropolitana de São Paulo entre 1990/91.Estratos sociais: Estrato 1: empresários ou comerciantes com mais de 5 empregados e profissionais de nível universitário.Estrato 2: empresários ou comerciantes com menos de 5 empregados, com nível médio de escolaridade e renda mensal maior que 5 SM.Estrato 3: empregados assalariados de nível primário ou médio.Estrato 4: sub-empregados, nível de escolaridade correspondente ao primário ou analfabeto.

  28. Faixa etária N Prevalência de sobrepeso por 100 habitantes Prevalência de Obesidade por 100 habitantes Total 20-39 600 26.7 5.3 40-49 221 38.0 13.1 50-59 117 35.9 20.5 60-88 103 37.8 16.5 20-88 1041 31.5 9.8 Mulheres 20-39 364 25.8 7.1 40-49 124 43.6 16.1 50-59 63 38.1 28.5 60-88 62 40.3 20.9 20-88 613 32.1 12.6 Homens 20-39 236 27.5 2.5 40-49 97 30.9 9.3 50-59 54 31.5 11.1 60-88 41 34.1 9.8 20-88 428 29.4 5.8 Tabela 1: Distribuição do sobrepeso e obesidade segundo sexo e faixa etária, no município de Cotia, 1990-1991. Fonte: Martins, S.I., 1999.

  29. ESTRATOS Sobrepeso em homens Sobrepeso em Mulheres I 43.3 11.8 II 50.7 61.5 III 34.5 54.7 IV 29.5 45.6 Total 35.7 44.7 Tabela 2: prevalência de sobrepeso segundo sexo e estrato social, no município de Cotia, 1990-1991. Fonte: Martins, S.I., 1999.

  30. População adulta afeta pelo baixo peso e obesidade segundo o nível de desenvolvimento (estimativas para o ano 2000).

  31. Tendência secular da obesidade em homens. Homens Fonte: MONTEIRO.C.A. Epidemiologia da Obesidade (1998). Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  32. Tendência secular da obesidade em mulheres. Mulheres Fonte: MONTEIRO.C.A. Epidemiologia da Obesidade (1998). Fonte: Monteiro, C.A. Epidemiologia da obesidade.

  33. Meio Ambiente ConsumistaÉ aquele que envolve a ingestão ou utilização de produtos de consumo (alimentos, produtos domésticos, medicamentos,etc.).Meio Ambiente CulturalÉ aquele que abrange o estilo de vida e os hábitos individuais de uma população.

  34. Prevalência de obesidade em americanos adultosBRFSS, 1991 Tendência da Obesidade em adultos americanos 1991-1998

  35. METODOS • Foram analizados todos os Estados que participaram do Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS) de 1991 a 1998. • O BRFSS é um estudo transversal, onde indivíduos adultos não institucionalizados com idade > 18 anos são selecionados aleatoriamente e consultados por telefone.

  36. LIMITAÇÕES • O peso e a altura são relatados pelo entrevistado. A prevalência da obesidade pode estar subestimada. • Apenas pessoas com telefone foram incluídas. Pessoas sem telefone provavelmente pertencem a classes sociais baixas onde a prevalência é alta.

  37. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anos.BRFSS, 1991

  38. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anos BRFSS, 1992

  39. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anos BRFSS, 1993

  40. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anos BRFSS, 1994

  41. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultoscom idade > 18 anos BRFSS, 1995

  42. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anosBRFSS, 1996

  43. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultos com idade > 18 anosBRFSS, 1997

  44. <10% 10% to 15% >15% N/A Prevalência de obesidade em americanos adultoscom idade > 18 anosBRFSS, 1998

  45. RESULTADOS • A prevalência de obesidade na população adulta americana aumentou de 12% em 1991 para 17.9% em 1988. • A obesidade aumentou em todos os estados, em ambos os sexos, em todos os grupos etários, raças e nível educacional.

  46. RECOMENDAÇÕES • Os programas de manutenção e redução do peso devem receber maior prioridade. • Os programas de saúde pública devem enfatizar principalmente o balanço energético com atividade física. • Um grande número de pessoas, incluindo, médicos, profissionais da saúde, políticos, comunidades e organizações devem unir-se para controlar a obesidade.

  47. CONCLUSÃO Os dados disponíveis mostram que aobesidade vem aumentando no Brasil e no Mundo, porém estudos periódicos são necessários para monitorar a evolução da obesidade. Além disso, e mais importante, é a necessidade da tomada de medidas de intervenção (prevenção e tratamento) capazes de estabilizar e, por fim, reverter o quadro da obesidade. Dai a importancia e reconhecimento deste ramo da ciência epidemiologica que vai tratar das relações entre dieta/doença.

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