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METODOLOGIA

Research perspective Type and subtype of the research The context of the study The participants in the study The methods and instruments used to collect data Data analysis. Local do estudo e acesso Instrumentos Amostra Recolha de dados Redução dos dados e codificação (Software usado)

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  1. Research perspective • Type and subtype of the research • The context of the study • The participants in the study • The methods and instruments used to collect data • Data analysis • Local do estudo e acesso • Instrumentos • Amostra • Recolha de dados • Redução dos dados e codificação (Software usado) • Análise de dados (Testes usados) METODOLOGIA Bento, Novembro de 2011

  2. OBJECTIVOS • SABER DIFERENCIAR OS PARADIGAMS DA INVESTIGAÇÃO • ENUMERAR E CARACTERIZAR OS TIPOS DE INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA • ENUMERAR E CARACTERIZAR OS TIPOS DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA • ENUNCIAR E DEFINIR OS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO

  3. QUESTÕES • V F – Existem apenas duas perspectivas de investigação: QUANTitativa e QUALitativa. • V F - Desenho de investigação refere-se à estrutura geral ou plano de investigação de um estudo. • V F - Por método de investigação entende-se as técnicas e práticas utilizadas para recolher, processar e analisar os dados (Bowling, 1998). • DAS SEGUINTES QUESTÕES QUAIS SÃO AS VERDADEIRAS? • Há vários tipos de investigação: experimental, quase-experimental, causal-comparativo, correlação, descritivo, avaliativo, estudo de caso, etnográfico, investigação-acção. • Métodos: testes, escalas, entrevistas, observações, questionários, documentos

  4. QUESTÕES Faça corresponder as afirmações da direita com as da esquerda • Qualitativa • Quantitativa • Qualitativa • Quantitativa • Qualitativo • Quantitativo • Descrição e explicação • 2) Compreensão e interpretação • 3) Estudos bem definidos e parciais • 4) Estudos «holísticos» • 5) Estudo experimental • 6) Estudo etnográfico • Das seguintes afirmações quais são as verdadeiras? • Nos estudos de carácter qualitativo encontramos os seguintes conceitos: variável, controlo, validade, fidelidade, hipótese e significância estatística. • Nos estudos de cariz quantitativo notamos os seguintes conceitos: naturalista, estudo de campo, estudo de caso, contexto, situacional, construtivismo, significado e realidades múltiplas. • Validade – Medir o que se pretende medir e não outro aspecto diferente ou parecido. • Fidelidade – Resultados semelhantes obtidos por diferentes avaliadores

  5. DESENHO DE INVESTIGAÇÃO Desenho de investigação refere-se à estrutura geral ou plano de investigação de um estudo, como seja se o estudo é experimental ou descritivo e qual o tipo de população. Definido o desenho, torna-se necessário especificar o método de estudo e de recolha de dados. Por método de investigação entende-se as técnicas e práticas utilizadas para recolher, processar e analisar os dados (Bowling, 1998)

  6. “Whenyoucanmeasurewhatyou are spkeakingaboutandexpressitinnumbers, youknowsomethingaboutit. Andwhenyoucannotmeasureit, whenyoucannotexpressitinnumbers, yourknowledgeisof a meagerandunsatisfactorykind. Itmaybethebeginningofknowledge, butyouhavescarcelyinyourthoughtadvanced to thestageofscience.” W. Thomson (LordKevin) (1894). Popular lecturesandaddressesbySir William Thomson, 1891-1894. New York: Macmillan. Manyyearsbefore Kelvin, Pythagorasstated more succinctly, “Mathematicsistheway to understandtheuniverse…Numberisthemeasureofallthings”

  7. METODOLOGIA QUANTITATIVA QUALITATIVA Compreensão e interpretação Estudos «holísticos» Menor focalização teórica e «voos» mais livres Concentrar-se na «teoria» local, por vezes com generalização Distinção entre factos e valores menos clara; reconhecimento da subjectividade • Descrição e explicação • Estudos bem definidos e parciais • Verificação de teorias e hipóteses • Generalização e abstracção • Procura de objectividade; distinção entre factos e julgamentos de valores

  8. METODOLOGIA QUANTITATIVA QUALITATTIVA O conhecimento tácito é considerado importante, mas considera-se que nem sempre pode ser articulado em palavras Dados mais importantes são qualitativos Distância e envolvimento do investigador com o objecto de estudo O investigador admite a influência mútua da experiência pessoal e da ciência e usa a sua personalidade como instrumento Usa os sentimentos e a razão nas suas acções O investigador parcialmente cria o seu objecto de estudo, por exemplo, dando significado a um documento ou processo • Abordagem racional, verbal e lógica do objecto de pesquisa • Processamento quantitativo de dados • Distância entre o investigador e o obejcto da investigação • Distinção entre experiência pessoal e Ciência • O investigador tenta ser emocionalmente neutro, mantendo uma clara distinção entre sentimentos e razão • O objecto de pesquisa é externo ao investigador

  9. OPOSTOS NA INVESTIGAÇÃO QUALITATIVO QUANTITATIVO Objectivo Realidade estável Quantitativo Produto Medição controlada Medição intrusiva Perspectiva externa Generalizável Particularista Positivismo lógico • Subjectivo • Realidade dinâmica • Qualitativo • Processo • Observação naturalista • Observação não controlada • Perspectiva interna • Não generalizável • Holista • Fenomenologia

  10. COMENTE 1. “Toda a investigação tem em última análise uma base qualitativa”. - Donald Campbel 2. “Não há tal coisa chamada dados qualitativos. Tudo é ou Zero (0) ou Um (1).” - FredKerlinger

  11. METODOLOGIA INVESTIGAÇÃO • Caminho para… • Conjunto de abordagens utilizadas para recolher dados a utilizar como base para a inferência da interpretação • Procura de Solução para um Problema… • Pesquisa sistemática, controlada, empírica e crítica dos fenómenos guiados por teorias e hipótese acerca das presumíveis relações entre esses fenómenos. • (Kerlinger, 1980)

  12. A diferença que geralmente se estabelece entre os conceitos descrever e explicar pode, aproximadamente, indicar como a pesquisa descritiva se distingue da experimental. Descrever é narrar o que acontece. Explicar é dizer por que acontece. Assim, a pesquisa descritiva está interessada em descobrir e observar fenómenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. A pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que causas o fenómeno é produzido. (Rudio, p. 57)

  13. METODOLOGIA • Perspectiva de investigação: quantitativa, qualitativa ou mista. • Tipo de investigação: experimental, quase-experimental, causal-comparativo, correlação, descritivo, avaliativo, estudo de caso, etnográfico, investigação-acção. • Métodos: testes, escalas, entrevistas, observações, questionários, documentos The research design is a specific plan for studying the research problem

  14. Após uma ideia clara do problema de investigação e uma boa base da revisão da literatura, o próximo passo é fazer uma escolha preliminar da metodologia. Devem distinguir-se três conceitos relacionados: • Perspectivas de investigação • Tipos de investigação • Métodos de investigação

  15. PERSPECTIVA QUANTITATIVA E QUALITATIVA A perspectiva quantitativa deriva duma epistemologia positivista a qual defende que há uma realidade objectiva que pode ser expressa numericamente. Como consequência, a perspectiva quantitativa enfatiza estudos que são experimentais por natureza, enfatiza medidas, e procura relações. Se num estudo são usados os seguintes termos ou conceitos, foi provavelmente usada a perspectiva quantitativa: variável, controlo, validade, fidelidade, hipótese ou significância estatística.

  16. PALAVRAS-CHAVE DA INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA EM EDUCAÇÃO • Amostra • Amostra representativa • Variável (dependentes, independentes) • Estatística descritiva, inferência estatística • Curva normal, métodos de normalização • Definição constitutiva • Definição formal na qual um termo é definido usando outros termos • Definição operacional

  17. Por outro lado, a perspectiva qualitativa enfatiza uma visão fenomenológica, na qual a realidade está inerente à percepção dos indivíduos. Estudos derivados desta perspectiva são focados em significados e compreensão, tendo lugar em situações naturais (McMillan, 1996). Se um estudo usa termos ou conceitos como os seguintes, provavelmente foi usada uma perspectiva qualitativa: naturalista, estudo de campo, estudo de caso, contexto, situacional, construtivismo, significado ou realidades múltiplas. Essas duas perspectivas podem ser combinadas.

  18. CARACTERÍSTICAS DA INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA • A fonte directa dos dados é o ambiente natural constituindo o investigador o instrumento principal • Investigação descritiva • Os investigadores interessam-se mais pelos processos do que pelos resultados ou produtos • Os dados tendem a ser analisados de forma indutiva • O significado é de importância vital (Bogdan e Biklen, 1999, p. 47)

  19. Patton (1990) explica que as técnicas qualitativas permitem que o investigador estude um assunto em profundidade. A abordagem do trabalho de campo sem estar constrangido por categorias predeterminadas contribui para o aprofundamento, abertura, e detalhe da inquirição qualitativa. As técnicas quantitativas, por outro lado requerem o uso de medidas e de métodos padronizados convertíveis em números, de tal modo que não permitem a expressão da variedade de perspectivas e experiências das pessoas dado que as opções de resposta são limitadas á partida.

  20. TIPOS DE INVESTIGAÇÃO De natureza quantitativa: • Investigação experimental: usa métodos aplicadas nas ciências físicas e biológicas. Na maior parte dos estudos experimentais são usados os seguintes processos: é seleccionada uma amostra de sujeitos, os sujeitos são distribuídos aleatoriamente ao grupo experimental e ao grupo de controlo, e um tratamento é administrado apenas ao grupo experimental. Os dois grupos são então avaliados na base da variável dependente, a consequência da variável independente. Esta última é a causa da variável dependente. Exº: O investigador distribui aleatoriamente 200 alunos do 4º ano por 10 turmas. Cinco dessas turmas são seleccionadas aleatoriamente. É-lhes dado um novo programa em resolução de conflitos; as outras cinco turmas não recebem nenhum programa. Ao fim do ano lectivo, ambos os grupos são testados com um instrumento que avalia as suas atitudes e conhecimentos acerca da resolução de conflitos. Técnicas estatísticas são usadas para analisar os resultados.

  21. 2) Investigação quasi-experimental: Segue os procedimentos da investigação experimental sem o uso do grupo de controlo ou sem distribuição aleatória, porque a distribuição aleatória ou o uso de grupos de controlo nem sempre é possível nos meios educacionais. Num estudo quasi-experimental de resolução de conflitos, o investigador não usaria a distribuição aleatória mas poderia usar uma de várias estratégias para compensar a ausência. O investigador pode, por exemplo, administrar um pré-teste a todos os alunos, dar o tratamento a metade dos alunos, administrar um pós-teste, e usar um procedimento estatístico chamado análise de co-variância para determinar se o tratamento fez alguma diferença.

  22. 3) Investigação causal-comparativa: Estudos causais-comparativos são desenhados para determinar as possíveis causas de um fenómeno. Algumas vezes, estes estudos são chamados ex post factoporque as causas são normalmente estudadas depois de terem tido um efeito sobre outra variável. Vários estudos dos efeitos de retenção de ano usam um desenho causal comparativo, estudando os efeitos de não passar pela comparação do último desempenho daqueles que foram retidos e daqueles que passaram.

  23. A pesquisa ex-post facto é uma investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem controlo directo sobre as variáveis independentes, porque já ocorreram suas manifestações ou porque são intrinsecamente não manipuláveis. (Kerlinger, p. 69)

  24. IDENTIFICAR FACTORES CAUSAIS O erro mais comum na leitura e interpretação de investigações é o de assumir que foi identificado um factor causal, quando de facto não o foi. A maior parte das investigações no campo educacional não permitem uma interpretação em termos de causa-efeito, embora seja extremamente tentador interpretá-los como se fosse esse o caso. Esta é a armadilha mais grave que espreita o estudioso imprudente. O facto de duas variáveis estarem associadas não significa que uma delas seja a causa da outra.

  25. SORRISO DOS PROFESSORES E NOTAS DOS SEUS ALUNOS Foi feita uma investigação para descobrir se existia alguma relação entre a quantidade de tempo que os professores sorriam e o aproveitamento dos seus alunos. Harrington , G. M. (1995). Smiling as a measureofteachereffectiveness. JournalofEducationalResearch, 49, 715-717

  26. 4) Investigação correlacional: Estudos correlacionais são desenhados para analisar a relação entre duas ou mais variáveis, ordinariamente através do uso de coeficientes de correlação. Você pode, por exemplo, estudar os estilos de liderança dos gestores escolares e o moral dos professores para determinar se há alguma relação estatisticamente significativa entre esses dois factores. É preciso ter em atenção que a correlação não significa causalidade. Estudos correlacionais podem mostrar uma relação directa entre dois factores mas não podem provar causa-efeito.

  27. 5) Investigação descritiva: Como o termo indica, o propósito da investigação descritiva é descrever um fenómeno. Embora alguns professores desvalorizem estudos descritivos, eles podem ser especialmente valiosos como uma das primeiras fases num projecto de investigação. Estudos descritivos apresentam frequências, médias e percentagens. Por exemplo, você pode estudar as atitudes dos professores nas escolas públicas em relação às escolas a tempo inteiro. Você não tiraria conclusões acerca de relações; só apresentaria frequências, médias e percentagens.

  28. 6) Investigação Avaliativa A investigação avaliativa faz julgamentos acerca do mérito ou valor de programas educativos, produtos e organizações. É normalmente feita para ajudar os administradores a fazerem decisões profissionais. Estudos avaliativos são normalmente descritos como formativos ou sumativos. Estudos formativos são feitos enquanto um novo programa ou produto está sendo desenvolvido; estudos sumativossão feitos quando estão completos. Você podia fazer a avaliação dum currículo novo, fazendo uma avaliação formativa e sumativa.

  29. De natureza qualitativa Os seguintes tipos de investigação tendem a tomar uma perspectiva qualitativa: • Estudo de caso: Uma definição útil de estudo de caso é dada por Yin (1989): “um estudo de caso é uma pesquisa empírica que investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto real; quando os limites entre fenómeno e contexto não são evidentes; e no qual muitos recursos ou evidência são usados” (p. 23). Embora, como Yin e outros indicam, estudos de caso frequentemente usam medidas qualitativas, tendem mais frequentemente a tomar uma perspectiva quantitativa, preocupada com explorar, descrever e explicar um fenómeno. Você pode fazer um estudo de caso duma escola a tempo inteiro no seu primeiro ano de operação.

  30. 2) Investigação etnográfica: A investigação etnográfica é um tipo especial de estudo de caso. Distingue-se de outros tipos de estudo de caso porque usa teorias e métodos da antropologia para estudar a cultura das escolas e das salas de aula. Por exemplo, você poderia fazer um estudo etnográfico da cultura de uma escola para os surdos, tentando compreender os seus valores, normas de comportamento, rituais e cerimónias.

  31. 3) Investigação-acção A maior parte da investigação acção documenta como um problema educacional foi identificado, compreendido e resolvido pelos profissionais. Segundo Elliot, 1991, p. 69, a investigação acção é “um estudo de uma situação social com o objectivo de melhorara qualidade da acção desenvolvida no seu interior.” Por exemplo, você poderia documentar como você e os seus colegas resolveram o problema do absentismo na sua escola.

  32. 4) Estudos biográficos/histórias de vida A investigação centrada no estudo das vivências e experiências individuas constitui o domínio das narrativas biográficas e das histórias de vida. Howard Becker refere que “a história de vida pode ser particularmente útil para nos fornecer uma visão do lado subjectivo de processos institucionais muito estudados sobre os quais pressupostos não verificados também são feitos com frequência” (Becker, 1999, p. 108). Há, claro, ouros métodos usados em investigação educacional, tal como a investigação filosófica, investigação histórica e investigação legal. Cada uma destas tem as suas próprias características e usa métodos especiais.

  33. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO Métodos de investigação significa técnicas usadas para recolher os dados relativamente ao problema de investigação. No geral, cinco métodos são tipicamente usados na investigação educacional. 1. Testes e medidas: Testes são administrados e medidas são feitas para determinar a extensão da mudança 2. Entrevistas: Entrevistas são conduzidas com indivíduos ou grupos para averiguar as suas percepções.

  34. 3. Observações: Observações são feitas para determinar o que está ocorrendo e o que os indivíduos estão fazendo. 4. Questionários: Questionários são administrados para avaliar opiniões, percepções e atitudes. 5. Documentos: Documentos são analisados para estabelecer a prova

  35. Como o quadro seguinte indica, os tipos de investigação expostos fazem mais uso de certos métodos que outros, embora haja muita variação na relação dos tipos com os métodos. Código: P = Primário (Método usado); A = Adicional (método que pode ser usado) Relação de Tipos e Métodos

  36. ESCOLHAS PRELIMINARES Tendo feito uma escolha preliminar da perspectiva, tipo e métodos, tenha em consideração o seguinte: • A natureza do problema de investigação: Este é provavelmente o facto mais importante de todos. De facto, a identificação do problema e a escolha da metodologia pode ser visto como um processo interactivo, cada um influenciando o outro. Por exemplo, se você está preocupado em identificar uma possível causa de relação entre pais lendo aos filhos em casa e o interesse dos filhos em livros, o estudo obviamente tem de ser de natureza causal-comparativo • Conhecimentos de investigação: Embora seja sempre possível desenvolver novas técnicas, você descobrirá que desenvolvendo e conduzindo o estudo será mais fácil se você dominar as técnicas requeridas. Se você não compreender estatística avançada, você provavelmente não deveria seguir com um estudo quasi-experimental

  37. 3. Tempo disponível: No geral, estudos qualitativos levam mais tempo que os quantitativos. Estudos etnográficos são especialmente intensivos. 4. Acesso ao local de investigação: No geral, os administradores escolares não dão acesso a estudos experimentais porque os pais são relutantes a que os seus filhos participem em qualquer experimentação, independentemente das promessas.

  38. O DESENHO DA INVESTIGAÇÃO Independentemente do tipo de investigação usado, você deve desenvolver um bom desenho de investigação. Um desenho de investigação é um plano específico para estudar um problema de investigação. Os seguintes elementos são normalmente empregues em todos os desenhos de investigação:

  39. A perspectiva de investigação (quantitativa, qualitativa ou ambas) • O tipo e subtipo de investigação (exº: se usa um estudo de caso deve também indicar o subtipo: etnográfico) • O contexto do estudo (onde e quando o estudo se realiza) • Os participantes no estudo (Quem é envolvido no estudo? (“o estudo centra-se em cinco professores do Departamento de Inglês; todos concordaram em participar no estudo) • Os métodos e os instrumentos usados na recolha dos dados (Explicar como recolherá os dados – análise de documentos ou consulta de arquivos, entrevistas, testes, escalas, observações ou questionários). Indicar os instrumentos que serão usados. (“Os dados serão recolhidos através de observações e entrevistas. O investigador fará observações semanais de todos os professores e entrevistá-los-á em grupo”) • Análise de dados. Explique como organizará, reduzirá, analisará e apresentará os dados recolhidos.

  40. A definição dos instrumentos de pesquisa deve estar visceralmente adequada aos objectivos do estudo já delineados aquando da escolha to tema, bem como à(s) hipótese(s) levantada(s) e perfeitamente sintonizada(s) com o marco teórico. Nas pesquisas de abordagem qualitativa, dentre os mais importantes instrumentos ou técnicas de pesquisa que ajudam a desvendar os fenómenos e factos, destacam-se: observações, histórias de vida, questionários e entrevistas semi-estruturada, a qual facilita a comunicação quanto à obtenção de dados qualitativos.

  41. Bibliografia McMillan, J.H. (1996). Educational research: Fundamentals for the consumer (2nd ed.). New York: HarperCollins. Kirlinger, F. N. (1980). Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceptual. São Paulo: EPU/Edusp. Rudio,F. V. (1985). Introdução ao projecto de pesquisa científica (9ª ed.). Petropolis: Vozes Yin, R.K. (1989). Case study research: Design and methods. Newbury Park, CA: Sage

  42. CAPÍTULO DA METODOLOGIA Este capítulo deve proporcionar uma descrição detalhada sobre o modo como a investigação foi realizada, permitindo a sua réplica por outros, sem haver a necessidade de consultar o autor. Este capítulo é redigido no pretérito perfeito e deve conter as seguintes alíneas: Sujeitos. Deve estar indicado o universo

  43. Capº da Metodologia O universo dos sujeitos em questão, bem como o processo de definição da amostra que foi utilizada e a sua caracterização nas variáveis pertinentes para a sua dimensão e estratificação. Se for uma amostra representativa, deve indicar o seu grau de representatividade e como se minimizaram os erros de amostragem.

  44. Capº da Metodologia Instrumentos: Esta alínea deve conter a descrição dos instrumentos de recolha de dados que foram utilizados e a respectiva justificação. Há que indicar, sempre que possível, o grau de fiabilidade e validade dos instrumentos. Procedimentos: Devem ser apresentados os procedimentos para recolher os dados, bem como os constrangimentos e dificuldades encontrados, com especial destaque para os que possam ter impacto nos resultados. Importa indicar a data e os locais em que os dados foram recolhidos.

  45. Capº da Metodologia Análise de dados. Devem ser indicadas as técnicas, estatísticas ou outras, que foram utilizadas para tratar os dados.

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