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INCUBADORAS DE EMPRESAS José Dornelas

INCUBADORAS DE EMPRESAS José Dornelas. Antecedentes. “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX” Jeffry Timmons

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INCUBADORAS DE EMPRESAS José Dornelas

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Presentation Transcript


  1. INCUBADORAS DE EMPRESASJosé Dornelas

  2. Antecedentes • “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX” Jeffry Timmons • O Brasil está entre os países que possuem o maior índice de criação de empresas pela população adulta no mundo • Relatório GEM (Babson College e London Business School) • Incubadoras de empresas são o principal meio de apoio ao crescimento de pequenas empresas iniciantes no Brasil • O número de incubadoras no país tem crescido rapidamente, em todo o território nacional • Principais incentivadores do movimento: SEBRAE e MCT (PNI / CNPq / Finep)

  3. Crescimento 4 da empresa venture capital 3 IPO bolsa de valores Consolidação 2 venture capital first round seed money second round ... angels Expansão 1 Start - up angels Incubadoras empreendedor amigos família Idéia Tempo Investimento para startups

  4. Histórico de Incubadoras • O conceito surgiu naturalmente, como conseqüência da criação dos Parques e Pólos tecnológicos nos EUA, no final da década de 40, em Palo Alto - CA. • A primeira incubadora de empresas brasileira surgiu em São Carlos-SP, em 1984. • Nos últimos anos, o número de incubadoras de empresas cresceu rapidamente em todo mundo. Nos EUA, atualmente existem mais de 1000 incubadoras de empresas. (Europa: mais de 1200; Mundo: mais de 4000) • No Brasil, o estudo mais recente divulgado pela ANPROTEC, indica a existência de mais de 400 incubadoras de empresas no país.

  5. Histórico de Incubadoras De acordo com MEEDER (1993) três razões guiaram o desenvolvimento das incubadoras de empresas americanas a partir dos anos 70: • Motivação para encontrar novas utilidades para prédios antigos e abandonados em áreas retiradas; • Fundos provenientes da National Science Foundation (Fundação Nacional da Ciência, nos EUA) de apoio ao empreendedorismo e inovação nas maiores universidades americanas, e • Iniciativas de vários empreendedores e grupos de investidores para transferir suas experiências a novas empresas em um ambiente propício à inovação tecnológica e comercialização de produtos de tecnologia.

  6. Definições • “São destinadas a amparar o estágio inicial de empresas nascentes que se enquadram em determinadas áreas de negócios.” • “...É um ambiente flexível e encorajador onde são oferecidas facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos” (ANPROTEC, 1998). • “É um ambiente de trabalho controlado, projetado para auxiliar no crescimento de novas empresas emergentes... “ (LALKAKA & BISHOP, 1996). • “Catalisam o processo de início e desenvolvimento de um novo negócio, provendo os empreendedores com toda a expertise necessária para gerenciar suas empresas, estabelecendo redes de contatos e ferramentas que farão seus empreendimentos atingirem o sucesso” (NBIA, 2000).

  7. Histórico

  8. Objetivos Segundo a NBIA, uma incubadora de empresas deve oferecer, pelo menos, os seguintes serviços (RICE, 1992): • Possibilitar ao empreendedor o desenvolvimento de uma rede de contatos, sempre encorajado pelo gerente da incubadora. 2. Prover assistência técnica e gerencial aos incubados através de especialistas que trabalhem na própria incubadora ou via profissionais capacitados da comunidade. 3. Auxiliar o empreendedor a conseguir financiamento para seu empreendimento, desde a elaboração do plano de negócios até a negociação com os investidores. 4. Oferecer uma série de serviços aos incubados e também àquelas empresas filiadas à incubadora, mas não residentes.

  9. Incubadora não é… • … apenas um galpão com espaços para instalação de empresas • … apenas um conglomerado de empresas • … um artifício para geração de empregos • … uma solução definitiva para o desenvolvimento local e regional • … o único pilar para o desenvolvimento do empreendedorismo • … um distrito industrial onde empresas ficam instaladas sem prazo de saída • … um local onde apenas “idéias” ficam sendo testadas

  10. Impactos das incubadoras • Geram novas oportunidades de inovação em vários setores • Criam empresas de sucesso • Reduzem a mortalidade de empresas nascentes • Reduzem os riscos dos investimentos • Contribuem para equilibrar o desenvolvimento regional • Criam postos de trabalho qualificados e geram emprego e renda

  11. Principal finalidade Oferecer condições para a criação de empresas bem sucedidas

  12. Panorama 2006 das incubadoras brasileiras

  13. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  14. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  15. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  16. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  17. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  18. Vínculos das incubadoras de empresas Fonte: ANPROTEC

  19. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)

  20. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)Existência de Programas de Pré-incubação

  21. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)Custo Operacional Anual

  22. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)Custo Operacional Anual - Cobertura

  23. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec) • Incubadoras: 339 • Empresas incubadas: 2327 • Empresas graduadas:1678 • Empresas associadas:1613 • TOTAL: 5618

  24. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec) • Postos de trabalhos: 28449 • Empresas incubadas: 12395 • Empresas graduadas:12270 • Empresas associadas:3784

  25. Incubadoras de Empresas (Fonte: Anprotec)Critérios de Seleção

  26. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec)

  27. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec)Áreas de Atuação

  28. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec) • Vínculo formal com Universidades: 83%

  29. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec) • Empresas instaladas (Industriais: 42%; Serviços: 54%)

  30. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec) • Critérios de Seleção

  31. Parques Tecnológicos (Fonte: Anprotec) • Estágio das empresas que ingressam no parque

  32. Tendências Diversificação do conceito e dos tipos de incubadoras • Anos 80 • Tecnológica • Anos 90 • Tradicional • Mista • Ano 2000 em diante • Agroindustrial • Cultural • Artes • Cooperativa

  33. Tendências Incubadoras • Descentralização regional • Cidades com menos de 200 mil habitantes Parques • Concentração em grandes centros industriais e pólos regionais

  34. Implantando Incubadoras

  35. Fases do ciclo de vida da Incubadora • Ciclo de vida de uma incubadora de empresas (ALLEN, 1988) • Fase start-up, caracterizada por um estudo de viabilidade, identificação do espaço físico, e culminando na criação da incubadora. • Fase de renovação das instalações e de desenvolvimento inicial. • Fase de desenvolvimento empresarial, onde os gerentes das incubadoras trabalham com um conjunto de potenciais empresas a serem incubadas e as empresas incubadas atuais, na preparação de um plano de negócios coerente com as expectativas de crescimento da incubadora. • Geralmente, o ciclo de vida de uma incubadora de empresas é de 4 a 5 anos, quando já existem empresas graduadas e seus impactos no desenvolvimento econômico regional são perceptíveis.

  36. Fatores críticos de sucessoSMILLOR & GILL (1986) Programa de metas E x pertise local em Acesso a com procedimentos e administração de financiamentos e pol íticas claras negócios investimentos Vínculo com Suporte Financeiro e Universidades e/ ou assessoria financeira centros de pesquisa Incubadora de Empresas Processo de seleção dos Suporte da incubados comunidade Ensino de Rede estabelecida de Percepção do Sucesso empreendedorismo empreendedorismo

  37. Percepção do sucesso • instalações novas e modernas; • parcerias com entidades importantes, públicas e privadas; • possuir um gerente experiente e capaz; • possuir uma diretoria comprometida com o sucesso da incubadora; • possuir um conselho consultivo composto por notáveis em suas áreas de atuação; • possuir um grupo de empresas graduadas de sucesso; • possuir um grupo de empresas incubadas promissoras; • estar constantemente na mídia, sendo citada como exemplo de sucesso; • possuir um tempo médio para graduação de empresas incubadas dentro dos padrões das melhores incubadoras (2 a 3 anos); • possuir uma taxa reduzida de mortalidade das empresas incubadas; • encontrar-se em um estágio de desenvolvimento compatível com o tempo de existência da incubadora, etc.

  38. Fatores críticos de sucesso (Lalkaka) • Estabelecer metas realistas e selecionar bons parceiros na comunidade 2. Criar bases para o desenvolvimento de pesquisa e desenvolvimento (parcerias com universidades e institutos de pesquisa) 3. Planejar as instalações de forma a estimular a criatividade e interação entre as empresas incubadas 4. Fornecer suporte administrativo, de relacionamento político e legal às empresas incubadas (rede de contatos) 5. Construir um time gerencial dinâmico e bem capacitado 6. Selecionar empreendedores com bom potencial de desenvolvimento baseado no conhecimento 7. Fornecer serviços de qualidade (cursos, treinamentos, consultorias etc) 8. Assegurar acesso a investimentos para a incubadora e empresas incubadas 9. Avaliar o impacto da incubadora através de indicadores de performance selecionados 10. Planejar estrategicamente o futuro

  39. Fatores críticos de sucesso United Nations Economic Commission for Europe (UN-ECE, 1999) • Possuir uma boa estratégia, • Possuir um bom plano de negócios, • Possuir um foco claro e bem definido, • Alto padrão de qualidade da equipe de gestão e dos serviços, • O gerente da incubadora deve ser empreendedor, • Forte cooperação entre todos os parceiros envolvidos no negócio (Governo, autoridades locais, comunidade, institutos de pesquisa, universidades etc), • Criação de uma “rede de competência”, onde fariam parte experts de várias áreas do conhecimento (tecnologia e gestão), • Estabelecer objetivos condizentes com uma prévia análise das circunstâncias econômicas locais, • Sempre considerar a eficácia na utilização dos recursos e redução de custos, • Ser uma entidade independente, porém parte de uma estrutura local mais ampla com vistas ao desenvolvimento econômico, • Localização e premissas condizentes com a busca de uma operação lucrativa (busca da auto-sustentação)

  40. Princípios (Rice & Matthews, 1995) Princípio 1 Focar os serviços e recursos da incubadora de empresas na resolução dos problemas das empresas incubadas. Princípio 2 Gerenciar a incubadora de empresas como um negócio, isto é, otimizar a utilização dos recursos disponíveis, em busca da auto-sustentação da incubadora. Princípio 3 Desenvolver uma rede de serviços e programas que objetivem as empresas incubadas, em função de suas necessidades de desenvolvimento.

  41. Melhores práticas • Melhor prática 1 Comprometimento com os princípios básicos do negócio incubadora de empresas, ou seja, sua missão. • Melhor prática 2 Coletar e avaliar as informações chave para decidir se a incubadora é viável ou não. Elaborar um estudo de viabilidade econômica da incubadora, que evoluirá para um plano de negócios. • Melhor prática 3 Estruturar o programa de incubadora para ser financeiramente viável, em busca da auto-sustentação.

  42. Melhores práticas • Melhor prática 4 Estruturar a organização da incubadora de empresas para minimizar os trabalhos internos burocráticos e dedicar maior atenção possível aos incubados. • Melhor prática 5 Garantir apoio dos mantenedores para auxiliar as empresas incubadas e dar suporte às operações da incubadora. • Melhor prática 6 Recrutar uma equipe gerencial competente e experiente, que administre a incubadora como um negócio e tenha a capacidade de ajudar as empresas incubadas crescerem.

  43. Melhores práticas • Melhor prática 7 Escolher um prédio que tenha instalações adequadas para os serviços que serão prestados e possibilite a geração de receita para a incubadora. • Melhor prática 8 Recrutar e selecionar empresas que tenham potencial de crescimento e condições de honrar os compromissos financeiros assumidos com a incubadora (taxas de serviços, aluguel etc). • Melhor prática 9 Fornecer serviços “personalizados” aos incubados, visando a atender necessidades específicas de cada empresa incubada. • Melhor prática 10 Implementar um sistema de avaliação contínua na incubadora de empresas para medir seu progresso, durante os vários estágios de desenvolvimento do programa, não perdendo o foco de atender as necessidades dos incubados (essas necessidades mudam com o passar do tempo na incubadora).

  44. Análise de Viabilidade e Plano de Negócios

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