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OFICINA 1 - Análise de Indicadores de Vulnerabilidade Social

PROJETO MÉTRICAS: Métricas Territoriais de Proteção Social: A Capacidade Protetiva de Famílias Residentes em Territórios Precarizados de Metrópoles. OFICINA 1 - Análise de Indicadores de Vulnerabilidade Social Em Busca de Metodologias para Métricas Socioterritoriais.

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OFICINA 1 - Análise de Indicadores de Vulnerabilidade Social

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Presentation Transcript


  1. PROJETO MÉTRICAS: Métricas Territoriais de Proteção Social: A Capacidade Protetiva de Famílias Residentes em Territórios Precarizados de Metrópoles OFICINA 1 - Análise de Indicadores de Vulnerabilidade Social Em Busca de Metodologias para Métricas Socioterritoriais Vulnerabilidade e Território:Compartilhando Ideias sobre Novos Desafios Conceituais e Metodológicos Flávia da Fonseca Feitosa Tathiane Mayumi Anazawa Antônio Miguel Vieira Monteiro (miguel, flavia, tathiane@dpi.inpe.br) INPE, 19 de Março de 2012

  2. O INPE e as Métricas SocioterritoriaisDiário de Viagem

  3. SP, 1995-1996 – O MAPA 1 Mapa de Exclusão/Inclusão Social de São Paulo. Aldaiza Sposati (Coord.) São Paulo, EDUC, 1996.

  4. …novas técnicas e metodologias geoespaciais que permitem colocar em perspectiva a realidade sócio-econômico-espacial e seu movimento territorial. Modo de objetivação, com leitura possível na cena pública, a nova cognição permite adentrar o debate político das políticas públicas Aldaisa Sposati [1,2] [1] A Fluidez da Inclusão/Exclusão Social, Revista Ciência&Cultura, 2005 [2] Cidade em Pedaços , Editora Brasiliense, 2001, 173 p.

  5. Entre o “fio da navalha” da exclusão/inclusão social coloco em debate o papel do território enquanto um possível “fio da meada” que possa dar início a uma nova trama de tecer as políticas públicas brasileiras em direção à justiça social. Dirce Koga [1] [1] Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos, Cortez Editora, 2004

  6. A Oportunidade do Encontro …

  7. Oficinas de Trabalho…(1999-2000)

  8. Proposta de Trabalho Conjunto… Mapa da Exclusão / Inclusão da Cidade de São Paulo 2000: Dinâmica Social dos anos 90, Aldaiza Sposati (coordenadora). São Paulo, PUC/SP-POLIS-INPE, 2000. 

  9. Projeto FAPESP: 2001 a 2002 Projeto: 01965-0 Dinâmica Social, Qualidade Ambiental e Espaços Intra-urbanos em São Paulo: Uma Análise Socioespacial Fase I: Revistando a Metodologia do Mapa Inclusão/Exclusão Social Fase II: Estudos Territoriais das Desigualdades Sociais: Em Busca da Topografia Social das Cidades

  10. Centro de Estudos das Desigualdades SocioTerritoriais Fase II: Projeto FAPESP Política Públicas

  11. Piracicaba, Diadema, João Pessoa, Campinas, Guarulhos, Goiânia e São Paulo

  12. E os MAPAS (e Conceitos) Evoluíram…

  13. Novos Desafios Conceituais: Vulnerabilidade ? Metodológicos: Como Medir , O Que Medir?? Operacionais: Como ‘Representar’ ??

  14. Uma conversa em uma cidade do país... (22/02/2011) PREFEITO: As pessoas da comunidade ajudariam a prefeitura “não fazendo casas ondem não devem” MORADORA DE ÁREA DE RISCO: “Mas a gente está aqui porque não tem condição de ter uma moradia digna.” Fonte: Blog A Identidade Bentes:,Publicado em 22/2/2011: http://www.idbentes.com.br/?tag=amazonino-mendes PREFEITO: “Minha filha, então morra, morra!” Fonte:Transcrição de Matéria Jornalítica GloboNews postada em YouTube: http://youtu.be/tjGMRb83MPk

  15. Vulnerabilidade: Uma palavra…Diferentes tradições de pesquisa…Vários recortes disciplinares.

  16. Conciliar e somar, não dividir: esta é nossa expectativa mais ambiciosa no estudo da vulnerabilidade e na busca de caminhos para uma conceituação interdisciplinar e robusta desta marca indelével de nossa sociedade contemporânea. Para uma conceituação interdisciplinar da vulnerabilidadeDaniel Joseph Hogan e Eduardo Marandola Jr. Capítulo 1. Novas Metrópoles Paulistas: População, Vulnerabilidade e Segregação. José Marcos Pinto da Cunha ( Org.), NEPO, 2006

  17. Um ponto de partida... CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) Palavras que operam como conceitos em diferentes disciplinas e perspectivas. Entidades negociáveis, permitem que distintas partes discutam conceitualmente sobre a multidimensionalidade de questões de interesse comum Exemplo: Vulnerabilidade Löwy, Ilana. 1992. The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts, Federative Experimental Strategies and Disciplinary Growth: The Case of Immunology. History of Science, Vol. 30, p.371-396 Mollinga, Peter P.(2010) The Rational Organization of Dissent. Working Paper, ZEF, Bonn.

  18. VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Pluralidade que a diversidade das disciplinas que o adotam tendem a produzir Riqueza do Conceito Significados diferentes, porém relacionados: POSSIBILITA O DESPERTAR DA CURIOSIDADE SOBRE AS DIMENSÕES “ALÉM FRONTEIRA”

  19. Nossa Pequena Contribuição Instrumentalizar parte deste Debate Como ??? Capacidade Empírica Sistematizada de Observar Dinâmicas Urbanas (Grupos, Familias em seus espaços de vida) e Testar Hipóteses. Como ???

  20. Tomar as Cidades como Sistemas Socioecológicos - SSE¹ Traz o Potencial para Análise do Problema com estratégias que possam lidar empiricamente com Dinâmicas Complexas, onde Componentes Sociais e Biofísicos estão Interligados [¹] Elinor Ostrom, A General Framework for Analyzing Sustainability of Social-Ecological Systems, Science 24 July 2009: Vol. 325 no. 5939 pp. 419-422

  21. Porque uma leitura da Dinâmica das Cidadesa partir do ArcabouçoConceitual de Ostrompara Sistemas Socioecológicos – SSE ? Porque ele permite e aposta em uma possibilidade de exploração empírica (de abordagem metodológica mista) para estudar as possibilidades (probabilidades) de soluções cooperativas, sem deixar de observar as assimetrias dos atores envolvidos, para os diversos dilemas sociais que confrontam estes sistemas. [1] M. Janssen and E..Ostrom, GOVERNING SOCIAL-ECOLOGICAL SYSTEMSHandbook of Computational Economics, Volume 2. Edited by Leigh Tesfatsion and Kenneth L. Judd, 2006

  22. Conceitosmediadorestomam “corpo” Passam a ser explorados de forma cadavezmaisativa. Operacionalizaçõescomeçam a ser geradas: OBJETOS MEDIADORES Facilitam a apreensão do conceito e respondem à demandaporelementosquesubsidiemprocessos de tomada de decisão, mesmoemcondições de incerteza e conhecimentoincompleto Indicadores e Cartografias da Vulnerabilidade (conjunto de representações gráficas)

  23. Mas Qual o Problema com Índices e Indicadores, principalmente os Indicadores Síntese ??

  24. Índices e Indicadores

  25. Essa longa referência a Desrosière¹ tem o sentido aqui de chamar a atenção para a complexidade que pode estar envolvida na produção de indicadores. Complexidade que diz respeito à construção dos fatos sociais, construção que tem uma dimensão cognitiva/descritiva, normativa/prescritiva e também política na medida em que circunscreve arenas, participação e representação, o jogo dos atores e a pauta de suas disputas. ¹DESROSIÈRE, Alain. La politique des grands nombre. Histoire de la raison statistique. Paris : La Découverte, 2000 (2a edicao). Mas isso significa dizer que, a rigor, os indicadores não medem a realidade, algo que estaria lá pronto para ser descrito: participam da construção social da realidade. Vera Telles [1] [1] Medindo coisas, produzindo fatos, construindo realidades sociais. Seminário Internacional sobre Indicadores Sociais para Inclusão Social ,15 e 16 de maio de 2003, PUC-SP . Mesa: Indicadores sociais entre a objetividade e a subjetividade (16/05/2003)

  26. Territórios e Lugares nas Cidades Medidas de Diferentes, de Desiguais e de (Des)conectados¹ Relações SocioEspaciais através de Indicadores Espaciais Locais Relacionais ¹ GARCÍA CANCLINI, NESTOR. Diferentes, desiguales y desconectados. Mapas de la interculturalidad. Editorial Gedisa, Barcelona, 2004.

  27. Nossa experiência... Parte de uma análise das diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade Linhas teóricas da vulnerabilidade - Adger, 2006

  28. Analisando as diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade (Adger, 2006)

  29. Analisando as diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade Estrutura de Oportunidades e Ativos (Kaztman) Estado Mercado Sociedade ATIVOS/CAPITAIS Acessibilidade Estratégias de uso Condições de Vulnerabilidade Ativos/Capitais = recursos “A incapacidade de uma pessoa ou de um domicílio para aproveitar-se das oportunidades, disponíveis em distintos âmbitos sócio-econômicos, para melhorar sua situação de bem-estar ou impedir sua deterioração” (Kaztman, 2007)

  30. Analisando as diferentes linhas teóricas da vulnerabilidade (Adger, 2006)

  31. Modos de vidasustentáveis e vulnerabilidadeàpobreza Vulnerabilidade de sistemas socioecológicos indivíduos, famílias ou grupos sociais Desconsiderando as dinâmicas dos sistemas biofísicos Influências qualitativas territórios (regiões e ecossistemas) Abordagens integradas  recente Influências quantitativas Em busca de uma conciliação...

  32. Nossa experiência... A vulnerabilidade pode ser contextualizada como uma propriedade do SSE  Vulnerabilidade Socioecológica; Operacionalização  IVSE Conjunto de indicadores e representações gráficas que capturem a dinâmica dos subsistemas social e ecológico de modo relacional e multidimensional; Extensão da caracterização dos perfis de ativos , para acomodar dimensões relativas aos territórios. ANAZAWA, T. M.; FEITOSA, F. F.; MONTEIRO, A. M. V. Indicadores Territoriais de Vulnerabilidade Socioecológica: Uma Proposta Conceitual e Metodológica e sua Aplicação para São Sebastião, Litoral Norte Paulista. In: MARANDOLA JR., E. e OJIMA, R. (Eds.). Mudanças Climáticas e as Cidades: População, Urbanização e Adaptação. (No prelo) Publicação prevista parasetembro, 2012.

  33. Capital Produtivo Capacidade de Reivindicação Capital Não Produtivo Releitura Capital Humano Renda Capital Social Maxwell e Smith (1992) Capital Social Capital Humano Capital Humano Capital Físico-Natural Relações do lugar Ativos produtivos Moser (1998) Capital Social Capital Financeiro ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIOECOLÓGICA - IVSE Capital Humano Capital Físico Kaztman et al. (1999)

  34. CAPITAL FINANCEIRO A disponibilidade de recursos de alta liquidez, como salários, bem como bens materiais de menor liquidez (imóveis, etc.)

  35. CAPITAL HUMANO O capital humano representa as habilidades, conhecimentos, capacidade de trabalho e boa saúde.

  36. CAPITAL SOCIAL Habilidades desenvolvidas para garantia de benefícios através de associações em redes de relações sociais ou outras estruturas sociais

  37. CAPITAL FÍSICO-NATURAL Compreende os estoques de recursos relativos à “natureza da cidade”, aqui entendida como uma produção histórica na qual a distinção entre objetos naturais e objetos fabricados torna-se impossível (SANTOS, 2002). Trata-se de recursos comuns e indivisíveis, vinculados à localização residencial, que são relevantes para a manutenção da segurança e bem-estar das famílias. Exemplos: condições locais de acesso, serviços e infraestrutura, qualidade do ar, características geotécnicas do terreno, ou mesmo a distância de elementos que possam representar alguma ameaça (indústrias de alta periculosidade, rios e córregos, barragens, áreas contaminadas, etc.).

  38. PILOTO: Litoral Norte de São Paulo LITORAL NORTE PAULISTA Turismo Segunda residência Migração Localização geográfica Porto São Sebastião Novos empreendimentos

  39. Landsat (TM) R(5)G(4)B(3) 2000 Imagem classificada Pós-processamento Áreas ocupadas inclusivas

  40. Dados de Sensoriamento Remoto Dados Populacionais Dados Cartográficos

  41. CAPITAL FINANCEIRO

  42. CAPITAL HUMANO

  43. CAPITAL SOCIAL

  44. CAPITAL FÍSICO-NATURAL

  45. CAPITAL FÍSICO-NATURAL

  46. Escalas de Análise Escala de Ocorrência dos Processos Escala de Captação de Dados Escala de Atuação sobre os Determinantes Slides: Christovam Barcellos,CICT/Fiocruz

  47. Unidades Espaciais de Análise

  48. Requisitos para adoção de unidades espaciais de análise Presença nos sistemas de informação Significado popular-organização político-administrativa Homogeneidade interna - heterogeneidade externa Coerência com a escala de análise

  49. Tipos de unidades espaciais • Físico-territoriais • Bacias hidrográfica • Ecossistema • Técnicas • Micro região geográfica (IBGE) • Área de influência de cidades (IBGE) • “Região homogênea” (diversos) • Populares • Bairro • Favela

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