1 / 55

Incontinência Urinária Feminina

Incontinência Urinária Feminina. Introdução: Conceito: qualquer perda involuntária de urina. Incidência: pode acometer até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas . “Não é uma parte normal do envelhecimento, embora sua prevalência aumente com a idade”. Incontinência Urinária Feminina.

dinesh
Télécharger la présentation

Incontinência Urinária Feminina

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Incontinência Urinária Feminina • Introdução: • Conceito: qualquer perda involuntária de urina. • Incidência: pode acometer até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas . • “Não é uma parte normal do envelhecimento, embora sua prevalência aumente com a idade”.

  2. Incontinência Urinária Feminina • Conhecimentos Básicos: • A compreensão da fisiopatologia: é essencial para melhorar taxa de cura e reduzir riscos de complicações das cirurgias anti-incontinência. • Sabe-se que 1/3 de todos procedimentos cirúrgicos para IU são devidos a recorrência.

  3. Sínfise púbica Períneo TRÍGONO UROGENITAL Tuberosidade isquiática Tuberosidade isquiática TRÍGONO ANAL Cóccix

  4. Centro tendíneo do períneo • Massa fibro-elástica de forma piramidal, com cerca de dois cm de diâmetro situado em posição mediana, no limite entre os trígonos urogenital e anal, ou seja, entre a vagina e o canal anal Importante estrutura de estabilização perineal

  5. Diafragma pélvico • Estrutura muscular que fecha a cavidade pélvica: • contém os órgãos pelvicos e conteúdo abdominal • sustenta a parede posterior da vagina • facilita defecação • ajuda na continência fecal • sustenta a cabeça fetal durante a dilatação • 90% elevador do ânus: • -Pubo-coccígeo (pubococcígeo, puboretal e pubovaginal) • -Íleo-coccígeo • 10% coccígeo

  6. Rede de tecido fibro-muscular com colágeno, elastina e músculo liso Sustentação das vísceras pélvicas acima do assoalho Fáscia endopélvica Arco tendíneo da fáscia pélvica Arco tendíneo do elevador do ânus

  7. Sustentação vaginal • Nível I: suspensão do ¼ superior da vagina • - Complexo útero-sacro cardinal • Nível II: fixação lateral da parte média (2/4) da vagina • - Paracolpos • Nível III: fixação do ¼ inferior da vagina • - Corpo perineal • - Membrana perineal • - Músculos elevadores DeLancey, 1992

  8. Prolapsos vaginais RUPTURA NÍVEL I  Prolapso de cúpula vaginal / Prolapso uterino / Enterocele RUPTURA NÍVEL II  Anterior: uretrocistocele Posterior: retocele RUPTURA NÍVEL III  Deficiência do corpo perineal

  9. Incontinência Urinária Feminina • Mecanismos de continência: • interação entre o suporte uretral extrínseco e intrínseco: • tônus e força muscular • inervação • integridade fascial • elasticidade uretral • coaptação das pregas uroteliais • vascularização uretral

  10. Incontinência Urinária Feminina • Diagnóstico diferencial: • Incontinência extra-uretral: • Ureter ectópico • Extrofia vesical • Fístulas (uretral, vesical, ureteral e mistas)

  11. Incontinência Urinária Feminina • Diagnóstico diferencial: • Incontinência transuretral: • Retenção urinária com distensão vesical e hiperfluxo • Divertículo uretral • Anomalias uretrais congênitas (epispádias) • Instabilidade uretral (relaxamento uretral não inibido) • Incontinência funcional e transitória

  12. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Anamnese: • Associação de queixas urinárias com: • Hábito intestinal • Vida sexual

  13. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Anamnese:

  14. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Anamnese: • História gineco-obstétrica: • Estado menstrual • Paridade e tipos de parto • Peso do maior recém-nascido • Cirurgias pélvicas e vaginais

  15. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico: • Palpação abdominal: excluir tumores abdominais, hérnias e fatores de aumento da pressão abdominal

  16. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico: • Avaliação da integridade nervosa do assoalho pélvico através do arco reflexo (componente motor do nervo pudendo). • Sensibilidade em sela

  17. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico: • Reflexo anal • Reflexo bulbocavernoso

  18. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico: • Exame da condições da pele vulvar • Avaliação do trofismo perineal • Avaliação do meato uretral

  19. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: Teste do cotonete

  20. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico: • Avaliação do prolapso genital: • Classificação do suporte vaginal durante manobra de esforço, tendo como parâmetro o hímen. • POP-Q (1995): também mede as estruturas vaginais em centímetros

  21. Incontinência Urinária Feminina • Estadiamento do prolapso:

  22. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame físico:

  23. Incontinência Urinária Feminina • Avaliação funcional do assoalho pélvico: • Verifica a capacidade contrátil através da inspeção e palpação do músculo levantador do ânus. • A função da musculatura do assoalho pélvico pode ser avaliada pelo tônus ao repouso e pela força da contração reflexa ou voluntária

  24. Incontinência Urinária Feminina • Avaliação funcional do assoalho pélvico: • Aplicação clínica: • A paciente tem boa função da musculatura do AP: • o treinamento ajudará a manter a continência urinária • A paciente tem uma musculatura do AP fraca e é capaz de contraí-la melhor. • Os exercícios são recomendados para melhorar o tônus ao repouso (fibras 1) e a habilidade em responder aos aumentos da pressão abdominal (tipo 2). • A paciente não consegue contrair a musculatura do AP, • então ela necessita de avaliação complementar (EMG, RM, Eletroneurofisiologia)

  25. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Toque vaginal :

  26. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Teste da perda de urina ou teste de esforço

  27. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Medida do volume residual pós-miccional: • Cateterização vesical após micção • Ultrassonografia Pélvica

  28. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Exame de urina rotina (EUR) • Gram de gota • Urocultura e antibiograma • Citologia urinária

  29. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Diário miccional: • Número de dias para realizá-lo: 1, 3 ou 7 dias • Dados obtidos e valores de normalidade: • Débito urinário em 24 horas: 1500 a 2500 ml • Volume médio eliminado: 250 ml • Capacidade funcional vesical: 400 a 600 ml • Frequência urinária • Episódios de IU e urgência

  30. Incontinência Urinária Feminina • Diário miccional: • É ferrramenta da propedêutica clínica que tenta caracterizar de modo objetivo a queixa da paciente • É uma medida auxiliar no diagnóstico clínico • É método de avaliação não-invasivo e deve ser solicitado em todos pacientes com sintomas do trato urinário inferior • Importância: é instrumento “objetivo” na avaliação dos resultados de tratamentos clínicos e cirúrgicos, através da comparação dos dados colhidos antes e depois. • Limitações: grau de instrução

  31. Incontinência Urinária Feminina

  32. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Teste do absorvente ou pad-test: • Importante na avaliação objetiva da perda urinária • Padronização da ICS: 24 a 48 horas ou 2 horas • Valores positivos: > 4 g

  33. Incontinência Urinária Feminina • Propedêutica clínica: • Questionários de qualidade de vida em IU: • Muito importantes na avaliação pré e pós terapêutica. • São subjetivos e influenciados por fatores pessoais e culturais • Individuais ou assistidos • King’sHealth, ICIQ-SF, I-QoL

  34. Propedêutica complementar: • Ultrassonografia endovaginal e transperineal

  35. Estudo Urodinâmico ou Urodinâmica • Conceito pela ICS: • é a abordagem da função e disfunção do trato urinário baixo através de um exame apropriado • é composto por testes clínicos como estudo de fluxo, cistometria de enchimento, estudos de fluxo e pressão e/ou medidas da função uretral • pode estar associada a eletromiografia, RX ou ultrassonografia • Objetivo: reproduzir sintomas sob condições mensuráveis e controladas

  36. Estudo Urodinâmico • Objetivos clínicos: • identificar os fatores clínicos que contribuem para as disfunções do trato urinário baixo (LUT- lowerurinarytract) • obter informações sobre outros aspectos da disfunção do LUT • predizer o risco da disfunção do LUT de atingir o trato urinário alto • predizer a evolução do tratamento • confirmar os efeitos e o modo de ação de determinado tratamento • entender a causa de falha de determinado tratamento

  37. Estudo Urodinâmico • Diagnósticos urodinâmicos: • IUE: perda de urina resultante do aumento da pressão abdominal sem hiperatividade do detrusor • Incontinência por hiperatividade do detrusor: perda de urina resultante da contração involuntária do detrusor • Incontinência mista: perda de urina por aumento da pressão abdominal e hiperatividade do detrusor • Urgência urodinâmica: hiperatividade do detrusor com sensação de urgência

  38. Estudo Urodinâmico • Recomendações grau B/C com relação a medida da pressão de perda: • não deve ser avaliado como o único teste para IUE • a pressão de perda deve ser avaliada juntamente com outros parâmetros cistométricos e com o exame clínico

  39. Estudo Urodinâmico Paciente no ambulatório do Hospital sem possibilidade de locomoção; Paciente num andar do Hospital, com difícil acesso; Paciente na residência para uma avaliação local particular; Execução de estudos urodinâmicos entre cidades vizinhas e diferentes hospitais, devido ao fato de ser totalmente portátil.

  40. Incontinência Urinária Feminina • Estudo Urodinâmico em Geriatria: • Necessidade de conhecimento das alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento: • Redução da reserva funcional • Diminuição da contratilidade do detrusor e do fluxo urinário • Aumento da prevalência de hiperatividade detrusora e do volume residual • Aumento da noctúria (relacionar com o sono) • Dificuldade para adiar a micção • Diminuição da complacência

  41. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento: • Clínico • Comportamental • Fisioterapia • Farmacoterapia • Pessários • Cirúrgico • Procedimentos clássicos • Cirurgias minimamente invasivas • Injeções

  42. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Clínico: • Redução dos fatores agravantes da IU: • Obesidade ( nível 2 e grau B) • Redução das atividades de impacto (nível 3) • Tabagismo (não há evidência) • ingestão excessiva de líquidos • Redução da Cafeína (nível 1 e grau B) • Controle clínico de comorbidades • Melhorar constipação intestinal (não há evidência) • Mudanças posturais (não há evidência)

  43. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento clínico: • Fisioterapia: • Aumento da resistência do assoalho pélvico: é a primeira linha de tratamento da IUE (ICS) • Vantagens: baixo risco, ausência de efeitos colaterais e efetividade. • Desvantagens: necessidade de participação ativa e tempo consumido. • Importantância no tratamento da Bexiga Hiperativa

  44. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Anticolinérgicos: • Diminuem as contrações involuntárias do detrusor • Efeitos colaterais: secura na boca, constipação e dificuldades visuais • Indicados na Bexiga Hiperativa

  45. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Anticolinérgicos: • Oxibutinina, tolderodina e darifenacina

  46. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina: • Provoca maior contração uretral • Duloxetina • Efeitos colaterais; náuseas, sonolência, cefaléia • Indicados na IUE

  47. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Estrogênios: • Melhora o trofismo vaginal e uretral • Preferência pela administração vaginal • Indicados no tratamento de suporte da IUE e IU Mista

  48. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Estrogênios: • Tipos de creme: • estrogênios conjugados: Premarin

  49. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Estrogênios: • estriol: Ovestrion e Stele • promestriene: Colpotrofine

  50. Incontinência Urinária Feminina • Tratamento Medicamentoso : • Toxina botulínica: • Inibe liberação da acetilcolina na junção colinérgica pré-sináptica • Injeção de 200 a 300 unidades no músculo detrusor por via cistoscópica, em 20 a 30 pontos • Indicada na Bexiga Hiperativa

More Related