1 / 29

Triagem Neonatal

Triagem Neonatal. Lais Yumiko Nagaoka Marcos Castelo B. de Oliveira Patricia Serrano Passalacqua. Triagem Neonatal.

Télécharger la présentation

Triagem Neonatal

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Triagem Neonatal LaisYumikoNagaoka Marcos Castelo B. de Oliveira Patricia Serrano Passalacqua

  2. Triagem Neonatal • A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, desta forma, a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação das seqüelas associadas à cada doença.

  3. Triagem Neonatal • O momento para a coleta não deve ser inferior a 48 horas de alimentação protéica (amamentação) e nunca superior a 30 dias, sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida. • O teste do pezinho é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do RN. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido através de uma única punção, rápida e quase indolor . • O Teste do Pezinho é apenas um teste de triagem. Um resultado alterado não implica em diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando, de exames confirmatórios.

  4. Triagem Neonatal • o teste do pezinho foi introduzido no Brasil na década de 70 para identificar duas doenças: a fenilcetonúria e o hipotireoidismo. • Em 1992 o teste se tornou obrigatório em todo o país, através de lei federal. Em 2001, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (portaria 822), com o objetivo de atender a todos os recém-natos em território brasileiro.

  5. Fases de implantação FaseI: Hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria;Fase II: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias;Fase III: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística.

  6. Fenilcetonúria (PKU) • Deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase • Acumulo de fenilalanina no sangue. • Este excesso provoca lesões graves e irreversíveis no sistema nervoso central - leva a atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista e convulsão. • Tratamento: dieta pobre em fenilalanina. Como esta substância está presente em todas as proteínas, a dieta exige que alimentos protéicos sejam substituídos por uma mistura de aminoácidos com pouca ou nenhuma fenilalanina. • Prevalência - 1:12.000 nascidos vivos

  7. Hipotireoidismo congênito • É um distúrbio causado pela produção deficiente de hormônios da tireóide, geralmente devido a um defeito na formação da glândula, ou a um problema bioquímico que ocorre na síntese dos hormônios tireoidianos. • Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o adequado desenvolvimento do sistema nervoso. A sua deficiência pode provocar lesão grave e irreversível, levando ao retardo mental grave. Se instituído bem cedo, o tratamento é eficaz e pode evitar estas seqüelas. Deve ser tratado através da administração oral de T4. • Prevalência – 1: 2.500 nascidos

  8. Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias    • A anemia falciforme é uma doença autossomica recessiva - hemoglobina S • O diagnóstico e tratamento precoces reduzem a morbi-mortalidade dos pacientes. • Prevalência – A anemia falciforme ocorre com maior freqüência na população brasileira de raça negra

  9. Fibrose cística • É uma doença hereditária recessiva que causa mau funcionamento do transporte de cloro e sódio nas membranas celulares. Esta alteração faz com que se produza um muco espesso nos brônquios e nos pulmões, facilitando infecções de repetição e causando problemas respiratórios e digestivos, entre outros. Outra manifestação é o bloqueio dos ductos pancreáticos, causando problemas no sistema digestivo. • Diversas medidas terapêuticas têm melhorado a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes afetados • Prevalência: – O Brasil apresenta distribuição heterogênea, algumas regiões com freqüência de 1:2.000 nascidos vivos.

  10. Tipos de teste do pezinho • Teste do pezinho Básico: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e demais Hemoglobinopatias. • Teste do pezinho MAIS: teste do pezinho básico,Deficiência de G-6-PD, Fibrose Cística, Galactosemia, Leucinose, Deficiência de Biotinidase, Hiperplasia Adrenal Congênita e Toxoplasmose Congênita. • Teste do pezinho SUPER: Testes do Pezinho BÁSICO e MAIS, outros 36 diagnósticos de aminoacidopatias, defeitos do metabolismo dos ácidos graxos e das acidemias orgânicas

  11. Reflexovermelho

  12. Reflexo Vermelho • O exame do Reflexo Vermelho ou Teste do Reflexo de Bruckner (Exame do olhinho) é capaz de detectar opacidades de córnea e cristalino e anormalidades do pólo posterior. • Normal: Ambos os reflexos são simétricos, equivalentes em cor, intensidade ou ausência de opacidades dentro da área do reflexo vermelho • Alterado: assimetria de reflexos, com diferença de cor e intensidade entre os olhos ou presença de opacidades ou reflexos brancos dentro da área de reflexo vermelho (leucocoria). Reflexo alterado: Encaminhar ao Oftalmologista

  13. Como realizar o teste? • Sala escurecida • Oftalmoscópico direto a uma distância de ~50cm a 1 metro, iluminar em direção à pupila. • Realizar antes da alta hospitalar

  14. Causas de reflexo alterado • Assimetria de reflexo: Alterações refracionais • Opacidades corneanas: alterações corneanas (xeroftalmia, úlceras e glaucoma), • Leucocorias: cataratas (Opacidade do cristalino), retinoblastoma e retinopatia da prematuridade (avançada).

  15. Opacidades Corneanas Glaucoma congênito xeroftalmia

  16. Glaucoma Congênito • Geralmente por mal formação do trabeculado • Globos oculares aumentados e córneas embaçadas • Tratamento: geralmente cirúrgico (trabeculotomia/trabeculectomia)

  17. Tumor ocular originário das células da retina (membrana ocular sensível à luz). Tumor ocular mais comum na infância e pode ter caráter hereditário(10% dos casos). Pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central, Pode estar presente já ao nascimento e, geralmente, acomete crianças até os dois anos e meio de idade, Tratamento: Enucleação, radioterapia, fotocoagulação, crioterapia e quimioterapia sistêmica. Retinoblastoma

  18. Catarata Congênita • RN nasce com o cristalino opacificado ou quase totalmente opacificado(pupilas brancas) • Deve-se encaminhar para o oftalmologista • Investigar causas:podem ser infecciosas (rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus, entre outras), hereditárias ou erros metabólicos. • Tratamento: cirúrgico

  19. Retinopatia da prematuridade • alteração no crescimento da retina, que está indiretamente ligada à idade gestacional e peso ao nascimento do prematuro. • quanto mais prematuro(<32sem) e menor o peso(<1500) de bebê, maior a probabilidade de aparecerem as alterações da prematuridade na retina. • hipóxia ou hiperóxia, transfusão de sangue e as infecções podem aumentar a possibilidade do desenvolvimento da doença.

  20. Estadios • Estadio 1É uma linha demarcatória entre a retina vascular e a avascular (área que está se desenvolvendo, onde os vasos retinianos ainda não atingiram).Estadio 2A linha demarcatória vai aumentando e tornando-se uma prega.Estadio 3Inclui a neovascularização e/ou a formação de vasos extra-retinianos. Estadio 4Descolamento subtotal da retina, mais as características do Estádio 3. Este Estádio ainda divide-se em:-Estádio 4a: a mácula está colada-Estádio 4b: a mácula está descoladaEstadio 5Retina totalmente descolada.

  21. Tratamento • Nos Estádios 1 e 2 ou em prematuros sem estagiamento, o acompanhamento do oftalmologista é muito importante Estes prematuros podem desenvolver graus às vezes altos, necessitando de óculos. Também podem desenvolver estrabismo e o tratamento iniciado em tempo evita problemas como a ambliopia. • No Estádio 3, são indicados a crioterapia ou o laser. • Nos Estádios 4 e 5 é indicada a retinopexia(cirurgia delicada de recolocação da retina descolada no leito original).

  22. Testedaorelhinha

  23. Causas de perda de audição • Condutiva: orelha externa ou média • Função coclear normal • Neurossensorial: cóclea ou trato nervoso auditivo • Causas genéticas (50%) • Infecções congênitas • Hiperbilirrubinemia • Internação em UTI > 2 dias

  24. Rastreamento • Prevalência de 1-2 /1000 nascidos vivos • Detecta pacientes com perda auditiva mais precocemente • Intervenção precoce pode melhorar o desenvolvimento da linguagem e da fala • BERA e EOA são técnicas baratas, portáteis, reprodutíveis e automatizadas • O rastreamento não é suficiente para o diagnóstico de perda auditiva, apenas indica avaliação audiológica.

  25. BERA • O rastreamento com BERA mede a soma dos potenciais de ação do VIII nervo craniano (coclear) para o colículo inferior em resposta a um estímulo sonoro de 35 dB. • Eletrodos são colocados na testa, nariz e mastóide • Tempo de realização varia entre 4 e 15 min • Obrigatório em pacientes com risco de neuropatia auditiva

  26. EOA • Mede a presença de ondas sonoras geradas pelas células ciliadas externas da cóclea em resposta a um estímulo sonoro. • Um microfone no canal externo da orelha detecta as emissões otoacústicas. • Tempo de realização varia entre 4 e 8 min

  27. BERA X EOA

  28. BERA X EOA • Rastreamentoemduasetapas: sóencaminhapacientes com EOA e BERA alterados (BERA apenas se EOA alterado). • Menortaxa de encaminhamentos (cerca de 2%) • Aindaassimexisteumataxasignificante de falsosnegativos

  29. Riscosparaperdaauditivaneurossensorial • Admissãoem UTI neonatal porpelomenosdoisdias • Síndromeassociada a perdaauditiva • História familiar de perdaauditivahereditária • Anomaliascraniofaciais • Infecçãocongênitaoumeningitebacteriana • Hiperbilirrubinemiasevera Um programa de rastreamentodirecionadodetectaapenas 50-75% das perdasauditivas

More Related