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Doenças e Pragas de Pastagens

Doenças e Pragas de Pastagens. Aula 7: Pragas Sugadoras. Principais Pragas das Pastagens. Pragas Sugadoras : Cigarrinhas das Pastagens Cochonilha dos Capins Percevejo das Gramíneas Percevejo Castanho das Raízes Complexo de Lagartas : Curuquerê dos Capinzais Lagarta Elasmo

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Doenças e Pragas de Pastagens

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Presentation Transcript


  1. Doenças e Pragas de Pastagens Aula 7: Pragas Sugadoras

  2. Principais Pragas das Pastagens Pragas Sugadoras: Cigarrinhas das Pastagens Cochonilha dos Capins Percevejo das Gramíneas Percevejo Castanho das Raízes Complexo de Lagartas: Curuquerê dos Capinzais Lagarta Elasmo Lagarta do Cartucho Pragas Gerais: Formigas Cupins Pragas Secundárias: Gafanhotos

  3. Principais Pragas das Pastagens Locais de ataque: Nas raízes: Cupins Percevejo Castanho das Raízes Nos perfilhos: Cigarrinhas das Pastagens Cochonilha dos Capins Percevejo das Gramíneas Nas folhas: Curuquerê dos Capinzais Lagarta Elasmo Lagarta do Cartucho Formigas Gafanhotos

  4. Calendário do ocorrência das pragas

  5. Pragas Sugadoras • Aula 7 • Cochonilha dos Capinzais • Percevejo das Gramíneas

  6. Índice

  7. Cenário • A cochonilha é uma pra polífaga, e também uma praga de jardim. A primeira evidência de que a planta está infestada é o aparecimento de bolinhas brancas que parecem ser de algodão nos caules, próximos às folhas. Elas sugam a planta, roubando sua seiva, alojando-se principalmente na parte inferior das folhas e dos brotos. • As cochonilhas secretam uma substância pegajosa, que deixa as folhas com a aparência de que estão enceradas, e que facilita o ataque de fungos, como o fungo fuliginoso ou fumagina. • Costuma atrair também as formigas doceiras.

  8. Cenário • Fumagina: Sobre esta seiva açucarada ocorre um fungo oportunista, conhecido como fuligem ou fumagina.Muitos são os prejuízos para a planta: estético, diminuição de sua energia pela perda da seiva e porque com as folhas cobertas não há produção de fotossíntese. Para combatê-las utilize os venenos verdes* ou a receita caseira: Para eliminar a fumagina, lave a planta com uma mistura de sabão daqueles de barra. Dissolva o sabão em água quente, espere esfriar, e faça aspersão sobre as folhas. Lave depois com água limpa. *Ex: Óleo de Nim, folhas de alamanda ou arruda, calda de fumo,semente mostarda

  9. Cenário • Cochonilha dos capins (Hemiptera/Sternorrhyncha: Pseudococcidae) Antonina graminis(Maskell, 1897) • É um inseto sugador de seiva, de corpo ovalado e de cor arroxeada, medindo cerca de 3 a 4 mm de comprimento.

  10. Cenário • É uma praga que pode ser encontrada em todas as regiões tropicais e sub-tropicais. Atribui-se a ela o declínio de muitas variedades de capins. • No Brasil, foram identificados cerca de 92 espécies de capins como hospedeiros desta praga, sendo os mais freqüentemente atacados, o capim favorito (Rhynchelytrumrepens), o capim angola (Panicumpurpurascens), o capim de burro ou grama-bermudas (Cynodondactylon), capim angolinha (Eriochloapolystrachya), e gordura (Melinisminutiflora), que podem servir de indicadores da presença da praga. O capim jaraguá(Hyparrhenia rufa), por sua vez, é tido como imune a praga. • SILVEIRA NETO (1976) citou o exemplo do capim angola, que antigamente era a principal gramínea do Recôncavo Baiano e hoje é a de menor importância naquela região, devido ao ataque desse inseto.

  11. Identificação • Comprimento:3 mm • Coloração: branco arroxeada. • Antonina graminis

  12. Identificação • Comprimento:3 mm • Coloração: branco arroxeada. • Antonina graminis

  13. Identificação • Outros exemplos: • Receita caseira para controle: • Num litro de água coloque 100 gramas de enxofre,2 colheres e meia de sal e 300 gramas de cal. • Aplique “benzendo” com brocha ou pulverizador. • Aonidiellaaurantii • Cochonilha dos Citrus

  14. Identificação • Ornamentais

  15. Identificação Cochonilhas causadoras da murcha-do-abacaxi: a) adulto, b) colônia de cochonilhas; c) reboleira de plantas atacadas e d) sintomas de ataque da cochonilha na planta.

  16. Identificação • Palma Forrageira

  17. Biologia • Sua reprodução é por partenogênese telítoca (sem a participação do macho, originando somente fêmeas), com um ciclo evolutivo de 70 dias, apresentando 3 ínstares larvais. • É no primeiro que ela se dispersa, pois nos outros ínstares têm suas pernas atrofiadas, ocasião em que é recoberta por uma lanugem branca. Apresenta 5 gerações anuais.

  18. Biologia • Ao contrário do que ocorre com as cigarrinhas, ela é mais prejudicial quando a concorrência de água é menor para as plantas. Acredita-se que a umidade favoreça o desenvolvimento de fungos patogênicos, eliminando em parte a população das cochonilhas na época chuvosa. • Trata-se de um inseto que vive quase que exclusivamente em gramíneas (capins, sorgo, cana-de-açúcar e arroz silvestre).

  19. Alojam-se nos perfilhos do capim, concentrando-se principalmente junto aos nós, sob bainhas das folhas, próximo das gemas, podendo formar grupos de até 10 cochonilhas por nó. • A cochonilha ataca todas as hastes da planta a partir do coleto, onde ocorre a maior aglomeração dos insetos, que são facilmente notados devido a sua coloração branca. • Essa cochonilha fica sugando as hastes, produzindo um secamento do capim, que se manifesta em reboleiras, ou seja, o ataque fica concentrado em algumas plantas, umas perto das outras. • Prejuízo

  20. Como também afeta as gemas, estas morrem e o capim perde a capacidade de rebrotar, causando morte das touceiras. • Esse fato é notado principalmente na época da seca, quando o capim já sofre a conseqüência da falta de chuva e não se recupera, causando falhas nos pastos que são chamadas de “geadas”. • É justamente em volta dessas áreas sem capim que se encontram a maior população da praga. Em conseqüência, a capacidade de brotação dos pastos diminui sensivelmente. • Prejuízo

  21. Controle • Algumas espécies de cochonilhas têm uma casca dura que impede a penetração de inseticidas. Neste caso, é preciso fazer uso de soluções à base de óleo mineral e sabão que, uma vez grudadas à carapaça, impedem que o inseto respire. • As melhores alternativas são a Emulsão de Óleo Mineral ou a Calda de Fumo. • Caso o controle natural não produza os resultados esperados, é necessária a utilização de um inseticida organofosforado ou outro. • Seu predador natural é a joaninha, assim como alguns tipos de vespas.

  22. Inimigos Naturais

  23. Como o ataque da cochonilha é em reboleira, o controle químico pode ser localizado. • Uma outra alternativa é a compra e a liberação de uma vespa parasitoide desta praga, apresentando excelentes resultados no controle da cochonilha das gramíneas. • Controle

  24. Biblioteca(s): Área de Informação da Sede. • Data corrente: 25/03/2002 • Data da última atualização: 25/03/2002 • Autoria: BATISTA FILHO, A.; SILVA, E.M. da Título: Observações Sobre o Parasitismo de NeodusmetiaSangwaniSobre a Cochonilha (Antonina Graminis) • Ano de publicação: 1988 • Fonte/Imprenta: Pesquis Agropecuária Brasileira, Brasília, v.23, n.3, p.329-331, mar.1988 • Idioma: Português www.bdpa.cnptia.embrapa.br • Controle

  25. Procurando-se determinar o índice de parasitismo causado pelo micro-himenóptero Neodusmetiasangwani(Rao, 1957) sobre a cochonilha (Antonina graminisMaskell, 1897), amostras de capim-favorito (Rhynchelyhumrepens(Wild) Hubb.), infestadas pelo coccídeo, foram coletadas na Estação Experimental do Instituto Biológico em Campinas, São Paulo, no final de outubro de 1986. • Essas amostras foram levadas ao laboratório da Seção de Controle Biológico das Pragas (SCPB) e as cochonilhas individualizadas em tubo de vidro de 3,5 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro cuja boca foi lacrada com película de plástico transparente. • As 75 cochonilhas obtidas, foram mantidas a uma temperatura média de 28º C e umidade relativa média de 65%. Após 35 dias, observou-se emergência de parasitóides, constatando-se aproximadamente 35% de cochonilhas parasitadas pela N. sangwani. Verificou-se também o total de 132 parasitóides emergidos, distribuídos em 17 machos e 115 fêmeas, sendo ainda determinado que a média de N. sangwanipor cochonilha foi de 5,08. Da totalidade dos micro-himenópteros encontrados, apenas dois não pertenciam a espécie N. Sangwani. • Controle

  26. São vespinhas da Família Encyrtidae (Neodusmetiasangwani) de 1 mm de comprimento, cor preta, sendo o macho alado e a fêmea áptera. Esta espécie foi introduzida no Brasil para controle da cochonilha, sendo que, de modo geral, as populações da cochonilha mantém-se abaixo do nível de controle graças à ação natural deste parasitóide. • Controle

  27. Inimigos Naturais Neodusmetiasangwani

  28. Cenário • Percevejo das gramíneas (Heteroptera: Lygaeidae) • Blissusleucopterus • O percevejo das gramíneas vem causando vultosos prejuízos à agricultura dos EUA por mais de 150 anos, onde é considerado nativo e conhecido vulgarmente por "chinch-bug". No Brasil foi constatado pela primeira vez em março de 1975, em Minas Gerais em pastagem de Tanner-grass (Brachiariaradicans). • Hoje este percevejo já ocorre em diversas partes do país, concentrando-se preferencialmente em Minas Gerais, e apesar de atacar preferencialmente Tanner-grass, já foi encontrado em milho, capim marmelada, capim pé-de-galinha e capim colonião.

  29. Identificação Percevejo das gramíneas Blissusleucopterus Em inglês: ChinchBugs • Comprimento:3 a 4 mm • Coloração: preto e assas brancas, com mancha preta triangular no cório.

  30. Identificação

  31. Identificação

  32. Identificação • Danos no milho

  33. Identificação • Danos no trigo

  34. Biologia • São insetos pequenos, medindo de 3,5 - 4,0 mm de comprimento, de corpo preto e asas brancas com uma mancha preta triangular na extremidade do cório, do lado externo. Suas pernas e base das antenas são avermelhadas. • Esses percevejos quando apertados entre os dedos exalam um odor característico. • Vivem no solo, junto às plantas ou nas bainhas das folhas, sempre grudado e em grande número, onde colocam seus ovos. • Apresentam ciclo biológico de 40 dias e são prejudicados pela baixa temperatura e excesso de chuva, tendo, portanto, maior população em anos mais secos.

  35. Biologia

  36. Biologia • A fase de resistência a baixas temperaturas desse inseto é a forma adulta, que no período de frio entra em hibernação nos mais variados abrigos e só entra novamente em atividade quando a temperatura ultrapassa 20ºC durante várias horas do dia. • Esta praga tem sido encontrada nos capins Tanner-grass, marmelada, braquiária (B. decumbens), e também em milho, cevada, centeio, etc.

  37. Os prejuízos são causados pelas formas adultas e jovens, através da sucção da seiva, e devido ao grande número, que pode chegar até a 50.000 indivíduos por metro quadrado, causam um retardamento no crescimento das plantas e posteriormente a morte das mesmas. • No capim Tanner-grass produzem o seu secamento e depois a sua morte, sendo um sintoma parecido com o secamento provocado pelas cigarrinhas, mas com o agravante de que o pasto não se recupera como acontece com a outra praga. • Prejuízo

  38. Prejuízo

  39. Prejuízo

  40. Sucção de seiva • Murchamento e morte das folhas (“geada”) • Injeção de toxinas • Torna o capim impalatável e desagradável • Reduz a produção de leite e carne • Prejuízo

  41. Os prejuízos são causados pelas formas jovens e adultas, devido à sucção de seiva. Dado o grande número, causam um retardamento no crescimento das plantas e posteriormente a sua morte. • A amostragem deve ser feita pelo processo de flotação que consiste em utilizar um cilindro de 10 cm de diâmetro com as duas extremidades abertas, pressionando-o no chão enchendo-o de água na proporção de ¾ de seu volume. • Assim, os percevejos que se encontram no solo flutuam no recipiente sendo facilmente contados. Por este processo o nível de infestação que exige controle se inicie caso sejam encontrados 10 ou mais percevejos por cilindro com cinco amostras por hectare. • Controle

  42. Amostragem • Mais que 10 percevejos por cilindro (5 cilindros/há) exigem controle.

  43. Amostragem • Mais que 10 percevejos por cilindro (5 cilindros/há) exigem controle.

  44. Recomenda-se a erradicação do capim "Tannergrass“ e Tangola, que é altamente susceptível à praga, em áreas infestadas. • O controle químico também tem se mostrado eficiente. • Não existem muitos estudos sobre inimigos naturais e formas de controle a não ser o químico, sendo realizado nos focos dos ataques. • Controle

  45. As pragas cochonilha dos capins e percevejo das gramíneas são secundárias no complexo das pragas das pastagens. • Devido a isso não existe muito material científico e pesquisa sobre essas pragas. • Ainda assim, em determinadas épocas e regiões exigem atenção e cuidado. • Quando possível, devemos privilegiar os métodos culturais, biológicos e de menor impacto ao ambiente, dentro do custo benefício satisfatório ao produtor rural. • Considerações Finais

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