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CURSOS: G. DE TURISMO, C. EXTERIOR E REDES. DISCIPLINA : EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS. PROFª: GLÓRIA VIRGINIA FILGUEIRAS. Informações Sobre o Conteúdo Programático:. UNIDADE I ....................................... Slide 17 ao 29
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CURSOS: G. DE TURISMO, C. EXTERIOR E REDES DISCIPLINA : EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS PROFª:GLÓRIA VIRGINIA FILGUEIRAS
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE I .......................................Slide 17 ao 29 • – DEFINIÇÕES E HISTÓRICO DE EMPREENDEDORISMO • Comentário sobre Empreededorismo. • O que significa o termo Empreendedorismo • e a palavra Empreendedor. • A Revolução do Empreendedorismo. • Definição de Empreendedorismo segundo alguns autores. • Primeiro uso do termo Empreendedorismo. • Empreendedorismo no Brasil.
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE II ..................................................Slide 30 ao 35 • – O ESPÍRITO EMPREENDEDOR • Visão do Empreendedor. • Empreendedorismo pode ser aprendido? • Habilidades do Empreendedor.
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE III........................... Slide 36 ao 49 • –COMPETÊNCIAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO • Comportamento e características. • O Processo Empreendedor. • Fatores que influenciam o Processo Empreendedor. • Fatores críticos para o desenvolv. econômico do empreendimento. • Diferença entre Gerentes Adm. tradicionais e Empreendedores.
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE IV ............. Slide 59 ao 111 • – PLANOS DE NEGÓCIOS • O que é e para que serve. • Estrutura e desenvolvimento de um plano de negócio. • O Processo do Negócio Empreendido. • Onde estão as Oportunidades. • A Importância dos Planos de Negócio e a quem se destinam.
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE V................ Slide 112 ao 138 • FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA • ●Critérios utilizados para avaliação e aplicação. • ● Fundamentos da Qualidade. • ● Os Critérios de Excelência.
Informações Sobre o Conteúdo Programático: • UNIDADE VI ................ Slide ao • – EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO • Definição, Conceito e Aplicações Empresariais. • Atividade Empreendedora como opção de carreira. • Importância de Pequena Empresa. • Sugestão de Estrutura para Plano de Negócio.
Informações Sobre Bibliografia: • Básica: • DOLABELA, F. O segredo de Luisa. 14. ed. São Paulo: Cultura, 1999. • CHIAVENATO, Idalberto – Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor – Ed. Saraiva,2008 • HISRICH, Robert D. – Empreendedorismo – Ed. Boockman – 2009 • DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – Transformando Idéias em negócios. Campus-RJ 2001
Informações Sobre Bibliografia: Complementar: • HALLORAN, J. W. Por que os empreendedores falham. São Paulo: Makron Books, 1994. • BARON, Robert A./SHANE, Scott A. – Empreendedorismo: Uma Visão do Processo – ed. Learning. • LODISH, Leonard et all. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus , 2002. • BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. S. P.: Makron Books, 2000. • FERNANDES, F. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2002. • HESSELBEIN, F., GOLDSMITCH, M., BECKHARD, R. A organização do futuro: como preparar empresas de amanhã. São Paulo: Futura, 1997.
UNIDADE I - DEFINIÇÕES E HISTÓRICO DE EMPREENDEDORISMO COMENTÁRIO SOBRE EMPREENDEDORISMO (Entrevista com Reid Hoffman, fundador do Linkedln, o maior site mundial de relacionamento profissional, à Revista Época de 11 de junho de 2012) • Nos últimos anos, a forma de as pessoas atuarem profissionalmente e de administrarem suas tarefas diárias e suas carreiras passou por uma grande transformação. Agora, você tem de agir como se fosse um empreendedor, o CEO de si mesmo. Aquilo que se aplica aos negócios se aplica a você também. Hoje, independente de sua profissão, você precisa pensar sobre si mesmo como um empreendedor que está no leme de m negócio em crescimento: sua carreira. Você precisa: • Assumir riscos inteligentes, • Ter uma rede de relacionamentos, • Pensar nas informações necessárias para fazer seu trabalho de forma mais eficiente e • Solucionar problemas específicos. • Tem de prestar mais atenção a seu fluxo pessoal de oportunidades e buscar novas formas de se informar sobre o que está acontecendo em seu campo profissional, para poder fazer um trabalho melhor. Cada um tem de investir mais em si próprio para aumentar suas qualificações profissionais, suas vantagens competitivas, e prestar mais atenção às forças que estão transformando a vida de todos nós.
EMPREENDEDORISMO O QUE SIGNIFICA O TERMO EMPREENDEDORISMO? É uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneurship, que contém as idéias de iniciativa e inovação. É um termo que implica uma forma de ser, uma concepção de mundo, uma forma de se relacionar. O QUE SIGNIFICA A PALAVRA EMPREENDEDOR? A palavra empreendedor ( entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo.
EMPREENDEDORISMO “O Empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o Século XXI mais do que a revolução industrial foi para o Século XX.” ( Jeffry Timmons, 1990) A REVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO O mundo tem passado por várias transformações em curtos períodos de tempo, principalmente no Século XX, quando foi criado a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas.
EXEMPLOS DE ALGUMAS INVENÇÕES DO SÉCULO XX: • Avião Motorizado • Teoria da Relatividade (Einstein) • Aparelho Televisor • Penicilina • Nylon • Computador • Sputrik, o primeiro satélite • Bomba Atômica • Laser • O Homem vai ao Espaço • Transplante de Coração • Descoberta da Estrutura DNA • Cronagem Animal e Humana • Etc. Essas invenções são frutos de algo inédito ou de uma nova visão de como utilizar coisas já existentes, mas que ninguém anteriormente ousou olhar de outra maneira. Os que ousam são pessoas com características especiais, que são visionárias, que questionam, que arriscam, que querem algo diferente, que fazem acontecer, que empreendem. SÃO OS EMPREENDEDORES!
Os EMPREENDEDORES são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, reverenciadas e imitadas, querem deixar um legado. Alguns conceitos administrativos predominaram em determinados períodos do Século XX, em virtude de contextos sócio-políticos, culturais, de desenvolvimento tecnológico, de desenvolvimento e consolidação do capitalismo, entre outros. Vejamos exemplos da Evolução Histórica das Teorias Administrativas, revolucionárias em suas épocas e todas fruto de empreendedores.
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Movimento de racionalização do trabalho: foco na gerência administrativa Movimento das relações humanas: foco nos processos Movimento do funcionalismo estrutural: foco na gerência por objetivos Movimento dos sistemas abertos: foco no planejamento estratégico Movimento das contingências ambientais: foco na competitividade Observação: Movimento: refere-se ao movimento que predominou no período. Foco: refere-se aos conceitos administrativos predominantes. Não se tem um movimento predominante, mas há cada vez mais o foco no papel do empreendedor como gerador de riquezas para a sociedade.
Portanto, a figura do EMPREENDEDOR sempre existiu e seu papel foi sempre fundamental na sociedade. O diferencial que existe do EMPREENDEDOR do passado para o EMPREENDEDOR contemporâneo se refere a quantidade. Hoje, o avanço da tecnologia tem sido de tal ordem, que requer um número muito maior de EMPREENDEDORES. A economia e os meios de produção e serviços também se sofisticaram, exigindo a formalização de conhecimentos, que eram apenas obtidos empiricamente no passado. A ênfase em EMPREENDEDORISMO surge muito mais como consequência das mudanças tecnológicas e sua rapidez, e não é apenas um modismo. A competição na economia também força novos empresários a adotar paradigmas diferentes. Por isso, o momento atual pode ser chamado de ERA DO EMPREENDEDORISMO, pois são os EMPREENDEDORES que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade.
EMPREENDEDORISMO DEFINIÇÕES/CONCEITOS: Muitas e diferentes são as definições e os conceitos dados pelos autores estudiosos do assunto, vejamos o que dizem alguns: (Joseph Schumpeter - 1949): “ O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.” ( Kirzner – 1973): “ Empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.” (Filion – 1991): “ Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.” (Dolabela – 2006): “ O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade.”
Diante de tais conceitos, entendemos que : O Empreendedor é um exímio identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta. O empreendedor tanto pode ser aquele que cria novos negócios, como também aquele que inova negócios já existentes. Portanto, é possível ser empreendedor dentro de empresas já constituídas. Concluímos que em qualquer definição de empreendedorismo encontramos, pelo menos, os seguintes aspectos ou perfil referentes ao empreendedor: 1º - Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; 2º - Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive; 3º - Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar.
HÍSTÓRICO DO EMPREENDEDORISMO Primeiro Uso do Termo Empreendedorismo Um primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Polo, que tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor, Marco Polo assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro (hoje mais conhecido como capitalista) para vender as mercadorias deste. Enquanto o capitalista era alguém que assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo todos os riscos físicos e emocionais.
Idade Média Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Esse indivíduo não assumia grandes riscos, e apenas gerenciava os projetos, utilizando os recursos disponíveis, geralmente provenientes do governo do país. Século XVII Os principais indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Como geralmente os preços eram fixados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. Richerd Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor - aquele que assumia riscos - do capitalista – aquele que fornecia o capital.
Século XVIII Neste século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciado, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo. Um exemplo foi o caso das pesquisas referentes a eletricidade e química, de Thomas Edison, que só foram possíveis com o auxílio de investidores que financiaram os empréstimos. Século XIX e XX No final do século XIX e no começo do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista. Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter o sucesso, no entanto, nem todo bomadministrador é um bom empreendedor.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL Em todo o mundo, o interesse pelo empreendedorismo se estende além das ações dos governos nacionais, atraindo também a atenção de muitas organizações multinacionais. O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportações de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas. Os ambientes político e econômico do país não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava infoemações para auxiliá-lo na jornada empreendedora.
UNIDADE II - O ESPÍRITO EMPREENDEDOR Visão Empreendedora EMPREENDEDORISMO PODE SER APRENDIDO? Até alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedor era inato, que nascia com um diferencial e era predestinado ao sucesso nos negócios. Hoje em dia, esse discurso mudou e, cada vez mais, acredita-se que o processo empreendedor pode ser ensinado e aprendido (entendido) por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontram no dia-a-dia de seu empreendimento. Os empreendedores inatos continuam existindo, e continuam sendo referencias de sucesso, mas muitos outros podem ser capacitados para a criação de projetos duradouros. Isso não garante que apenas pelo ensino do empreendedorismo serão gerados novos mitos como Bill Gates, Silvio Santos, Olavo Setúbal e Antônio Ermírio de Moraes. No entanto, com certeza o ensino de empreendedorismo ajudará na formação de melhores empresários, melhores empresas e na maior geração de riqueza ao país.
Em um curso de empreendedorismo precisamos focar: A identificação e o entendimento das habilidades do empreendedor; • Como ocorre a inovação e o processo empreendedor; A importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico; Como preparar e utilizar um plano de negócios; Como identificar fontes e obter financiamento para o novo negócio; Como gerenciar e fazer a empresa crescer.
O empreendedor é definido pela forma de ser, e não pela maneira de fazer. O importante é que todos se preparem para empreender na vida. O principal conhecimento do empreendedor não está nos livros, mas à sua volta, nas pessoas, no mercado, no mundo. Portanto, estar preparado para adquirir conhecimentos significa: saber identificar aquilo de que se precisa no momento próprio e na intensidade adequada; saber assimilá-lo e, o mais importante, saber aplicá-lo.
HABILIDADES DO EMPREENDEDOR Classificadas em três áreas: Envolvem saber escrever, saber ouvir as pessoas e captar informações, ser um bom orador, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe e possuir know-how técnico na sua área de atuação. Técnicas Incluem as áreas envolvidas na criação, desenvolvimento e gerenciamento da nova empresa Gerenciais Incluem ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ser orientado a mudanças, ser persistente e ser um líder visionário. Características Pessoais
A NATUREZA DO EMPREENDEDORISMO NOS DIZ QUE: Todos nascemos empreendedores. A espécie humana é empreendedora. Empreendedorismo não é um tema novo ou modismo. Existe desde sempre, desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de melhorar as relações do homem com os outros e com a natureza. Não é um fenômeno apenas econômico, mas também social. O empreendedor estar em qualquer área. Não é somente a pessoa que abre uma empresa. Empreendedorismo é uma das manifestações da liberdade humana. Não é um fenômeno individual, não é um dom que poucos têm. É coletivo, comunitário. A comunidade tem o empreendedor que merece, porque cabe a ela criar o ambiente propício. A tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores.
A NATUREZA DO EMPREENDEDORISMO NOS DIZ QUE: O ambiente favorável ao desenvolvimento empreendedor (em comunidades ou empresas) não pode prescindir de elevadas doses de democracia (e Não de autocracia), cooperação (e não de competição) e relações sociais estruturadas em rede (e não hierarquizada). Não é possível transferir conhecimentos empreendedores, mas é possível aprender a ser empreendedor. O fundamento do empreendedorismo é a cidadania. Visa a construção do bem estar coletivo, do espírito comunitário, da cooperação. Antes de ser aluno, o estudante deve ser considerado um cidadão. Não é possível determinar com certeza se uma pessoa vai ser bem-sucedida como empreendedora.
ENTENDENDO MELHOR SOBRE ORGANIZAÇÕES Instituições: Quando não visam lucros. Classificação das Organizações Empresas: Quando visam lucros.
ENTENDENDO MELHOR SOBRE EMPRESA 1º Classificação das Empresas • Quanto ao Objeto; • Quanto ao Número de Proprietários; • Quanto a Origem dos Capitais; • Quanto a Responsabilidade dos Proprietários; • Quanto ao Ramo e Atividades que Desenvolvem.
a) Quanto ao Objeto • Civis – aquelas que têm por objetivo a prática de atos relacionados principalmente com a prestação de serviços. • Mercantis – aquelas que se encarregam da prática de atos de natureza comercial. b) Quanto ao Número de Proprietários • Empresas Individuais ou Firmas Individuais – são aquelas que pertencem a um único proprietário. • Empresa Coletiva ou Sociedade – são aquelas que pertencem a mais de um proprietário, que são geralmente denominados Sócios.
c) Quanto ao Origem dos Capitais • Público – São empresas constituídas com capital do Governo (Federal, Estadual ou Municipal), para atender interesses da coletividade. • Privadas – Também denominadas empresas particulares, são constituídas com capital particular. • Mista – Mais conhecidas por empresas de economia mista, são constituídas com capital do Governo e de particulares ao mesmo tempo, sendo o Governo seu maior proprietário, isto é, mais de cinquenta por cento do capital a ele pertence.
d) Quanto a Responsabilidade dos Proprietários • Empresa de Responsabilidade Limitada – São sociedades em que a responsabilidade dos sócios perante os compromissos assumidos pela empresa tem como limite o valor do capital. Em caso de falência, os bens particulares dos sócios não serão utilizados para pagamento das obrigações, salvo nos casos de fraude. • Empresa de Responsabilidade Ilimitada – podem ser firmas individuais ou sociedade, nas quais a responsabilidade do proprietário ou dos sócios perante os compromissos assumidos pela empresa é integral, isto é, não se limita ao valor do capital. No caso de falência, os bens particulares do proprietário ou dos sócios podem ser utilizados para pagamento das dividas. • Empresa de Responsabilidade Mista – São sociedades das quais participam sócios com responsabilidades limitadas e sócios com responsabilidades ilimitadas.
e) Quanto ao Ramo e Atividade que Desenvolve • Extrativas – Trabalham com extração de matérias-primas da natureza, como madeira, ferro, ouro, argila, peixes etc. Dividem-se em extrativa animal, vegetal e mineral. • Agropastoris – Trabalham com o cultivo de plantas e/ou criação de animais. • Industriais – Trabalham com a transformação da matéria-prima em novos bens. • Comerciais – Trabalham com as operações de compra e venda de mercadorias. • Prestadoras de Serviços – trabalham com a prestação de serviços ao público em geral.
2 º Pessoas Física e Pessoas Jurídicas Pessoas Físicas: É a pessoa natural, o indivíduo fisicamente representado. É o ser humano capaz de adquirir direitos e assumir obrigações. Pessoas Jurídica: É uma organização constituída por uma ou mais pessoa com ou sem fins lucrativos.
Assim como a Pessoa Física, a Pessoa Jurídica também tem a capacidade de assumirem direitos e contraírem obrigações . Esses Direitos e Deveres, porém, são distintos daqueles dos indivíduos que a compõem. As Pessoas Jurídicas podem Ser: • De Direito Público – União, Estados, Municípios, Autarquias, Sindicatos, Partidos Políticos. • De Direito Privado – As Sociedades Civis, as Sociedades Mercantis, as Sociedades sem Fins Lucrativos.
3 º Nome e Forma Jurídica das Empresas Toda pessoa física possui um nome que a identifica diante das demais. Isto também ocorre com pessoas jurídicas (empresas) O Nome Comercial da empresa poderá ser: • Firma ou razão Social – Corresponde ao nome pelo qual a empresa foi registrada na Junta Comercial. • Denominação – É uma denominação que indica, geralmente, o ramo de atividade da empresa. • Nome Fantasia – É o nome através do qual a empresa se torna popular.
4 º Constituição de uma Empresa Para desenvolver suas atividades, as empresas precisam estar juridicamente constituídas. Além disso é preciso: • Escolher o número de proprietários – se pretende constituir uma empresa sozinho (empresa individual) ou se pretende ter outros sócios (sociedade). • Capital – é a importância, geralmente em dinheiro, que o proprietário ou os sócios precisam ter para constituir a empresa. • Ponto Comercial – é o lugar aonde a empresa irá se estabelecer: um prédio, uma casa, uma sala etc. adequado ao ramo do negócio.
5 º Legalização de uma Empresa A legalização das empresas se dá pelo registro da mesma nos seguintes órgãos: • Junta Comercial – é um órgão estadual em que as empresas devem registrar seus atos constitutivos. • Secretaria da Receita Federal – é onde as empresas serão registradas no Cadastro Geral de Contribuintes, obtendo assim seu número do CGC. • Prefeitura Municipal - onde o estabelecimento é registrtado no Cadastro Fiscal de Serviços, na Secretaria de Finanças do Município ou órgão equivalente, a fim de obter o número de inscrição municipal.
Secretaria da Fazenda do Estado – onde as empresas recebem o número de inscrição estadual. Este registro é necessário para fins de fiscalização e recolhimento do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. • Previdência Social – este registro é necessário para que as empresas recolham as contribuições previdenciários em seu nome como também em nome dos empregados. Essas contribuições efetuadas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), patrão, empregados e seus dependentes têm direito aos benefícios oferecidos pela Previdência Social, como aposentadoria, pensão etc.
Delegacia Regional do Trabalho – as empresas devem registrar os livros de registro de empregados e de inspeção do trabalho, através dos quais se controla a situação trabalhista e previdenciária de cada empregado. • Sindicato de Classe – é uma entidade representativa dos interesses econômicos e profissionais de todos os que exercem, como empregados autônomos ou patrões atividades idênticas ou similares. O registro é feito mediante o recolhimento da contribuição através de uma guia própria realizada anualmente.
UNIDADE III - COMPETÊNCIAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO O PROCESSO EMPREENDEDOR A decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso. Isso pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica a qualquer empreendedor que você conheça: O que o levou a criar sua empresa? A maioria das respostas é: Não sei, foi por acaso... Na verdade, essa decisão ocorre devido a: Fatores externos, ambientais e sociais e a aptidões pessoais. Fatores esses que são críticos para o surgimento e crescimento de uma nova empresa. O Processo Empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores possibilita o início de um novo negócio.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO EMPREENDEDOR 1 º Inovação 2 º Evento Inicial 3 º Implementação 4 º Crescimento
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO EMPREENDEDOR Realização Pessoal Assumir Riscos Valores Pessoais Educação Experiência Fatores Pessoais 1 º Inovação Oportunidade Criatividade Modelos (pessoais de Sucesso Ambiente
Realização Pessoal Assumir Riscos Valores Pessoais Educação Experiência Insatisfação c/ o trabalho Ser Demitido Idade Fatores Pessoais Oportunidade Criatividade Modelos (pessoais) de Sucesso Competição Recursos Incubadoras Políticas Públicas 2 º Evento Inicial Ambiente Networking Equipes Influência dos Pais Família Modelos (pessoais) de Sucesso Fatores Sociológicos
Empreendedor Líder Gerente Visão Fatores Pessoais I m p l e m e n t a ç ã o Competidores Clientes Fornecedores Investidores Bancos Advogados Competição Recursos Incubadoras Políticas Públicas 3 º Ambiente Networking Equipes Influência dos Pais Família Modelos (pessoais) de Sucesso Fatores Sociológicos
Empreendedor Líder Gerente Visão Fatores Pessoais Competidores Clientes Fornecedores Investidores Bancos Advogados Recursos Políticas Públicas Ambiente 4 º Crescimento Equipes Estratégia Estrutura Cultura Produtos Fatores Organizacionais
FATORES CRÍTICOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO As inovações tecnológicas têm sido o diferencial do desenvolvimento econômico mundial, o qual é dependente de quatro fatores crítico, que devem ser analisados, para então se entender o processo empreendedor: 1 – Talento – Pessoas 2 – Tecnologia – Idéias 3 – Capital – Recursos 4 – Know-haw – Conhecimento Negócio De Sucesso
O Talento empreendedor resulta da percepção, direção, dedicação e muito trabalho dessas pessoas especiais, que fazem acontecer. Onde existe esse Talento, há a oportunidade de crescer, diversificar e desenvolver novos negócios. 1 – Talento: Talento sem idéias é como uma semente sem água. Quando o talento é somado à tecnologia e as pessoas têm boas idéias viáveis, o processo empreendedor está na iminência de ocorrer. 2 – Tecnologia: 3 – Capital: Existe ainda um combustível essencial para que finalmente o negócio saia do papel – o capital. Sem recurso financeiro é impossível viabilizar qualquer empreendimento. O componente final é o know-how, ou seja, o conhecimento e a habilidade de conseguir convergir em um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o capital que fazem a empresa crescer. 4 – Know-how:
CARACTERÍSTICAS/HABILIDADES DO EMPREENDEDOR Têm a visão de como será o futuro para seu negócio e sua vida.Implementam seus sonhos. São Visionários Não se sentem inseguros, tomam decisões corretas na hora certa. Sabem tomar decisões Transforma algo de difícil definição, em algo concreto. Agregam valor aos já existentes. Fazem a diferença É um exímio identificador de oportunidades, curioso e atento a informações. Exploram as oportunidades Implementam suas ações com total comprometimento. Ultrapassam os obstáculos. Determinados e dinâmicos São dedicados São incansáveis e loucos pelo trabalho.