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Economia e Desenvolvimento Sustentável

Economia e Desenvolvimento Sustentável. PROFESSOR ROBERTO VIDAL. Economia e Desenvolvimento Sustentável. Plano de aula: Apresentação da disciplina, métodos didáticos e de avaliação. Economia política da sustentabilidade Economia política da sustentabilidade

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Economia e Desenvolvimento Sustentável

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Presentation Transcript


  1. Economia e Desenvolvimento Sustentável PROFESSOR ROBERTO VIDAL

  2. Economia e Desenvolvimento Sustentável Plano de aula: • Apresentação da disciplina, métodos didáticos e de avaliação. Economia política da sustentabilidade • Economia política da sustentabilidade • O fundamento central da economia ecológica • Economia dos recursos naturais • Economia da poluição • Sustentabilidade

  3. Economia e Desenvolvimento Sustentável Plano de aula: • Fundamentos teóricos da contabilidade ambiental • Política ambiental e revisão de conteúdo • Avaliação 1º bimestre • Vista de provas. As empresas e o desenvolvimento sustentável • Industrialização, meio ambiente, inovação e competitividade • Energia, inovação tecnológica e mudanças climáticas

  4. Economia e Desenvolvimento Sustentável Plano de aula: • Comércio e meio ambiente • A valoração da biodiversidade: conceitos e concepções metodológicas • Diversidade biológica e dinamismo econômico • Mercados para serviços ambientais • O princípio poluidor e a gestão de recursos hídricos • Avaliação 2º bimestre • Avaliação substitutiva • Avaliação exame

  5. Economia e Desenvolvimento Sustentável Avaliações: • Provas Bimestrais • Trabalhos • Atividades em aula

  6. Fale sobre você • Nome • Idade • Onde trabalha • Por que está fazendo este curso? • Objetivos profissionais • Objetivos pessoais

  7. Economia e Desenvolvimento Sustentável • Economia Política da Sustentabilidade: 1.1 Situando a economia política do meio ambiente No esquema analítico convencional, o que seria uma economia da sustentabilidade é visto como um problema. A ação coletiva (estado) se faz necessária apenas para corrigir as falhas de mercado que ocorrem devido ao fato de boa parte dos serviços ambientais se constituir de bens públicos (ar, água, capacidade de assimilação de dejetos,etc.), não tendo, portanto preços.

  8. Economia e Desenvolvimento Sustentável O problema da economia política da sustentabilidade é visto como um problema de recursosnaturais finitos, o que pressupõe a definição de limites para seu uso. Além disso, trata-se de um processo envolvendo agentes econômicos cujo comportamento é complexo em suas motivações e que atuam em um contexto de incertezas e de riscos de perdas irreversíveis que o progresso da ciência não tem como eliminar.

  9. Economia e Desenvolvimento Sustentável Trata-se de um processo de escolha pública onde caberá à sociedade civil, em suas várias formas de organização, decidir, em última instância, com base em considerações morais e éticas. O Desafio do desenvolvimento sustentável não tem como ser enfrentado a partir de uma perspectiva teórica que desconsidera as dimensões financeiras, culturais e éticas no processo de tomada de decisão.

  10. Economia e Desenvolvimento Sustentável 1.2 Desenvolvimento sustentável – Perspectiva histórica Um ecossistema em equilíbrio não quer dizer um ecossistema estático. É um sistema dinâmico, que se modifica, embora lentamente, graças a interações entre as diversas espécies nele contidas, em um processo conhecido como coevolução. Com a invenção da agricultura há cerca de dez mil anos, a humanidade deu um passo decisivo no modo de inserção na natureza em relação aos demais espécies de animais.

  11. Economia e Desenvolvimento Sustentável A agricultura provoca uma modificação radical nos ecossistemas. A imensa variedade de espécies de um ecossistema florestal, por exemplo, é substituída pelo cultivo / criação de umas poucas espécies, selecionadas em função de seu valor. Apesar de modificar radicalmente o ecossistema original, é possível construir um ecossistema agrícola baseado em sistemas de produção que preservem a regulação ecológica. Por exemplo, pode-se reduzir a infestação de pragas nas culturas com a alternância do cultivo de espécies distintas em uma mesma área.

  12. Economia e Desenvolvimento Sustentável A manutenção da fertilidade do solo, para garantir a sustentabilidade é preciso não apenas repor os nutrientes exportados com as culturas, mas fazê-lo de modo equilibrado. Uma fertilização química desequilibrada tem impactos negativos no solo, bem como sobre os recursos hídricos do ecossistema. Com a Revolução Industrial a capacidade da humanidade de intervir na natureza deu um novo salto colossal e que continua a aumentar sem cessar.

  13. Economia e Desenvolvimento Sustentável A “capacidade de carga”do planeta Terra não poderá ser ultrapassada sem que ocorram grandes catástrofes ambientais. Entretanto como não se conhece qual a capacidade de carga, e será muito difícil conhecê-la com precisão, é necessário adotar uma postura precavida que implica agir sem esperar para ter certeza. Precisamos criar quanto antes as condições socioeconômicas, institucionais e culturais que estimulem não apenas um rápido progresso tecnológico poupador de recursos naturais como também uma mudança em direção a padrões de consumo que não impliquem o crescimento contínuo do uso de recursos naturais.

  14. Economia e Desenvolvimento Sustentável 1.3 Desenvolvimento sustentável - perspectiva teórica Desenvolvimento sustentável é um conceito normativo que surgiu com o nome de ecodesenvolvimento no início da década de 70. Ele surgiu num contexto de controvérsia sobre as relações entre crescimento econômico e meio ambiente, exacerbada principalmente pela publicação do relatório do Clube de Roma que pregava o crescimento zero como forma de evitar a catástrofe ambiental.

  15. Economia e Desenvolvimento Sustentável “Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional e , sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Foi fundado em 1968 por Aurélio Peccei, industrial e acadêmico italiano e Alexander King, cientista escocês”.

  16. Economia e Desenvolvimento Sustentável No debate acadêmico em economia do meio ambiente, as opiniões se dividem entre duas correntes principais de interpretação: • A primeira corrente é representada principalmente pela chamada Economia Ambiental e considera que os recursos naturais não representam, a longo prazo, um imite absoluto à expansão da economia. O sistema econômico é visto como suficientemente grande para que a indisponibilidade de recursos naturais se torne uma restrição à sua expansão, mas uma restrição apenas relativa, superável........

  17. Economia e Desenvolvimento Sustentável Indefinidamente pelo progresso científico e tecnológico. Tudo se passa como se o sistema econômico fosse capaz de se mover suavemente de uma base de recursos para outra à medida que cada uma é esgotada, sendo o progresso científico e tecnológico a variável chave para garantir que esse processo de substituição não limite o crescimento econômico a longo prazo.

  18. Economia e Desenvolvimento Sustentável B) A segunda corrente de interpretação é apresentada principalmente pela chamada Economia Ecológica, que vê o sistema econômico como um subsistema de um todo maior que o contém, impondo uma restrição absoluta à sua expansão. Capital e recursos naturais são essencialmente complementares. O progresso científico e tecnológico é visto como fundamental para aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais em geral e, nesse aspecto, esta corrente partilha com a primeira a convicção de que é possível instituir uma estrutura....

  19. Economia e Desenvolvimento Sustentável regulatória baseada em incentivos econômicos capaz de aumentar imensamente esta eficiência. A questão central para essa corrente de análise e’, neste sentido, como fazer com que a economia funcione considerando a existência destes limites.

  20. Economia e Desenvolvimento Sustentável 1.4 Valoração econômica e complexidade ecossitêmica Para a abordagem econômico-ecológica, o conhecimento aprofundado da dinâmica ecológica dos ecossistemas é uma condição necessária para que a valoração econômica dos serviços possa efetivamente subsidiar a adoção de políticas de gestão sustentável dos recursos naturais. O Conjunto de indivíduos e comunidades de plantas e animais, sua idade e distribuição espacial, juntamente com os recursos minerais, terra e energia solar compõe a estrutura ecossistêmica, .....

  21. Economia e Desenvolvimento Sustentável que fornece as fundações sobre as quais os processos ecológicos ocorrem. A variabilidade dos ecossistemas consiste nas mudanças dos estoques e fluxos ao longo do tempo. O entendimento da dinâmica dos ecossistemas requer um esforço de mapeamento das chamadas funções ecossitêmicas, as quais podem ser definidas como as constantes interações existentes entre os elementos estruturais de um ecossistema, incluindo transferência de energia, regulação de gás, regulação climática e do ciclo da água.

  22. Economia e Desenvolvimento Sustentável Essa funções se traduzem em em serviços ecossitêmicos na medida que beneficiam as sociedades humanas. Serviços de provisão: incluem os produtos obtidos dos ecossistemas, tais como alimentos, madeira, produtos farmacêuticos, etc. Sua sustentabilidade não deve ser medida apenas em termos de fluxos, isto é, quantidade de produtos obtidos em determinado período. Deve-se proceder a uma análise que considere a qualidade e o estado do estoque do capital natural que serve como base......

  23. Economia e Desenvolvimento Sustentável para sua geração, atentando para restrições quanto à sustentabilidade ecológica. Serviços de regulação: como manutenção da qualidade do ar, regulação climática, controle de erosão, reprodução vegetal, etc. Sua avaliação não se dá pelo seu “nível” de produção, mas sim pela análise da capacidade de os ecossistemas regularem determinados serviços. Tendo em vista a importância dos fluxos de serviços gerados pelos ecossistemas para o bem estar humano e para o suporte da vida no planeta, é inegável......

  24. Economia e Desenvolvimento Sustentável a necessidade de valorá-los economicamente de modo a fornecer subsídios para políticas ambientais. 1.5 Capitalismo e meio ambiente A grande dificuldade para a adoção de uma atitude precavida de buscar estabilizar o nível de consumo de recursos naturais está em que essa estabilização pressupõe uma mudança de atitude que contraria a lógica do processo de acumulação de capital em vigor desde a ascensão do capitalismo.

  25. Economia e Desenvolvimento Sustentável Sob muitos aspectos, pode-se dizer que as organizações e instituições feudais representavam uma espécie de expressão organizacional e institucional de motivações não econômicas da sociedade. Isto porque através destas instituições e organizações, a sociedade feudal buscava submeter as atividades produtivas a minuciosas regulações que refletiam o que ela entendia ser justo, de acordo como uma determinada ordem considerada ideal: desde regras detalhadas de apropriação dos recursos naturais e especificações técnicas sobre como produzir para garantir uma determinada qualidade,..

  26. Economia e Desenvolvimento Sustentável passando pela regulação da qualidade a ser produzida, até a determinação da distribuição do excedente e/ou do preço que seria justo. Ou seja, era uma sociedade que buscava submeter a racionalidade econômica a um conjunto de restrições de ordem não econômica. Com o capitalismo portanto, o uso dos recursos tanto humano como os naturais, passa a ter quase nenhum controle social. Em relação aos recursos naturais, só muito recentemente os agentes econômicos passaram......

  27. Economia e Desenvolvimento Sustentável a sofrer restrições em relação à forma como os vinham usando. Ainda assim essas restrições regulatórias se concentraram fundamentalmente sobre aquelas atividades cujos efeitos degradantes atingiam a qualidade de vida da população em seus locais de origem. O problema destes modelos é que ignoram o fato básico de que as consequências dos problemas ambientais globais recairão muito mais à frente no tempo, sobre uma descendência remota de cada família.

  28. Economia e Desenvolvimento Sustentável Existe também um conjunto de fatores, não estritamente ecológicos, que podem ter um papel coadjuvante importante em uma mudança de valores socioculturais que permita a adoção de padrões de consumo mais equilibrados ecologicamente. O caso recente da “vaca louca” é um dos mais emblemáticos problemas que resultam da dinâmica de funcionamento das sociedades industriais modernas. A lógica econômica prevalecente induziu o agronegócio a uma busca por inovações na área de nutrição animal que reduzissem custos, ............

  29. Economia e Desenvolvimento Sustentável inovações estas que foram aprovadas pelos órgãos reguladores com base em critérios científicos estabelecidos para a determinação de padrões de segurança. O que é importante ressaltar em casos como este é que eles mostram a existência de graves riscos que não são previsíveis pela ciência e, portanto, não mensuráveis. Nas sociedades pós industriais existem vários tipos de risco que deixam os agentes econômicos em uma nuvem de incertezas, e isso exige um processo peculiar de tomada de decisão.

  30. Economia e Desenvolvimento Sustentável Outro fator são os protestos cada vez mais intensos contra a globalização em cada encontro de chefes de estado e seus representantes para discutir temas correlatos, vem se tornando emblemáticos do sentimento de que o sistema pode ser eficiente, mas não produz justiça. Com a globalização e a internet, a interação ao assunto fez com que a população participasse do que antes era uma espécie de “alta cultura”de contestação, provocando uma disjunção inédita entre economia e cultura.

  31. Economia e Desenvolvimento Sustentável Esse quadro geral já deu origem a uma mudança com o crescimento do peso do que se convencionou chamar de “terceiro setor” no processo de tomada de decisões. Sua atuação, por sua vez, tem sido extremamente importante também para o aprofundamento do processo de conscientização ecológica e da consequente mudança de valores culturais que esta conscientização tende a estimular. Nesse sentido estão sendo criadas as condições objetivas que vão permitir o surgimento de novas instituições capazes de impor restrições ambientais que atinjam a racionalidade econômica atual.

  32. Economia e Desenvolvimento Sustentável • Dinâmica da tomada de decisões sob incerteza. Durante o século XIX, a obrigação moral de cada cidadão em relação a si próprio e aos demais concidadãos era vista como mais importante do que as obrigações jurídicas. O cidadão era responsável e prudente no uso de sua liberdade o que implicava, para começar, tomar as necessárias providências para proteger a ele e a sua família. Durante o século XX, com o sistema de seguridade social, as obrigações legais tenderam a se tornar......

  33. Economia e Desenvolvimento Sustentável …..mais importantes que as obrigações morais. Um conjunto de novos direitos sociais emergiu do sentimento crescente de que cada cidadão possuía uma espécie de direito geral, de ser compensado pelos danos resultantes de quase todo tipo de evento em sua vida. Essa nova maneira de pensar resultou em grande medida de um sentimento em relação à capacidade da ciência e da tecnologia de prever e controlar todos os riscos. Foi o que permitiu a estruturação de sistemas, de proteção social, que se baseiam na presunção de que todos os riscos são .....

  34. Economia e Desenvolvimento Sustentável .....mensuráveis. Desse modo, um sentimento de solidariedade social baseado em riscos mensuráveis, substituiu o sentimento individual de obrigação moral. Essa é a analogia correta para definir um comportamento precavido em face de problemas ambientais como aquele do “efeito estufa”, sobre cuja evolução a ciência deixa os tomadores de decisão em uma nuvem de incertezas, sem respostas para a questão central: se é verdade que o aquecimento global tem.............

  35. Economia e Desenvolvimento Sustentável ...... origem antropogênica (alteração da concentração de ozônio na atmosfera por compostos manufaturados, resultante de atividades humanas e que, através de reações químicas provocam a sua destruição) e que este aquecimento não pode ser naturalmente revertido, qual o ritmo de redução das emissões de carbono necessário para evitar uma catástrofe? Do ponto de vista da redução do risco, o ideal seria mudar imediatamente a matriz energética, de modo a eliminar a emissão de gases geradores do efeito estufa.

  36. Economia e Desenvolvimento Sustentável Do ponto de vista político/econômico, entretanto, esta opção teria um custo insuportável. A atitude precavida é, portanto, aquela de reduzir o máximo possível as emissões ao mesmo tempo que se aceleram as pesquisas científicas destinadas a avaliar melhor os riscos envolvidos e encontrar alternativas de energia limpa. Entretanto, a definição de qual seria esse máximo possível é controvertida, opondo considerações de ordem político econômica a considerações de ordem tecnocientífica, em meio a conflitos de interesses entre grupos e países.

  37. Economia e Desenvolvimento Sustentável A relutância dos governos americanos em relação ao protocolo de Quioto (É o único tratado internacional que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa. O documento foi ratificado por 168 países. Os Estados Unidos, maiores emissores mundiais, e a Austrália não fazem parte do Protocolo), por exemplo, reflete em última análise o sentimento de que a opinião pública americana não aceitaria pagar este preço que implicaria, entre outras coisas, o aumento no preço da gasolina.

  38. Economia e Desenvolvimento Sustentável Sempre que se chega a um consenso sobre os limites para determinado tipo de impacto ambiental, novas decisões se impõe, embora com níveis menores de incertezas: metodológica e técnica. As incertezas tecnológica, por exemplo, ocorre quando se vai decidir entre as opções de política energética de um país para atender aos limites negociados. Ainda não é uma decisão que se possa tomar como um resultado incontestável de uma análise científica, pois entram em jogo valores e confiabilidade. É necessário chegar a um compromisso de ............

  39. Economia e Desenvolvimento Sustentável equilíbrio entre opções tecnocientíficas e os interesses em jogo. A incerteza técnica, aparecem em situações que podem ser enfrentadas com o recurso a rotinas-padrão derivadas de estatísticas e suplementadas por técnicas e convenções desenvolvidas para cada campo em particular, como, por exemplo, no processo de otimização de uma dada opção energética.

  40. Economia e Desenvolvimento Sustentável O FUNDAMENTO CENTRAL DA ECONOMIA ECOLÓGICA Inúmeras questões teóricas que separam economia ecológica da convencional podem ser entendidas como uma clarificação do caráter realmente paradigmático da ruptura com a economia convencional, cujo desdobramento prático é essencial a contestação do lugar nela ocupado pelo crescimento econômico.

  41. Economia e Desenvolvimento Sustentável Ponto de partida: uma das principais diferenças entre as duas correntes econômicas, a ecologia e a dominante, chamada “Neoclássica”, que chamaremos de convencional, está em seus respectivos pontos de partida. No fundo são duas concepções de mundo, pois a convencional enxerga a economia como um todo, e quando chega a considerar a natureza, o meio ambiente, ou a biosfera, estes são entendidos como partes ou setores da macroeconomia: florestal, pesqueiro, mineral, agropecuário, áreas protegidas, pontos ecoturísticos,.

  42. Economia e Desenvolvimento Sustentável , etc. Exatamente o inverso da economia ecológica, para a qual a macroeconomia é parte de um todo bem mais amplo, que a envolve e a sustenta: a ecossistêmica. A economia é vista dessa última perspectiva como um subsistema aberto de um sistema bem maior, que é finito e não aumenta. Sistemas Isolados são os que não envolvem trocas de energia nem matéria com seu exterior. O único exemplo razoável é o próprio universo. No extremo oposto estão os sistemas abertos, que ..........

  43. Economia e Desenvolvimento Sustentável ...regularmente trocam matéria e energia com seu meio ambiente, como é o caso da economia. E os sistemas fechados só importam e exportam energia, mas não matéria. A matéria circula no sistema, mas não há entrada nem saída de matéria do mesmo. Na prática é o caso do planeta Terra, pois são irrisórios os casos de meteoros que entram ou de foguetes que não voltam. Em outras palavras, o crescimento econômico não ocorre no vazio. Muito menos é gratuito. Ele tem um custo que pode se tornar mais alto que o benefício,....

  44. Economia e Desenvolvimento Sustentável ....gerando um “crescimento antieconômico”, idéia sem sentido para qualquer economista convencional. Metabolismo: Chamado como diagrama de fluxo circular, pretende mostrar como circulam produtos, insumos e dinheiro entre empresas e famílias, em mercados de fatores de produção e de bens e serviços. As empresas produzem bens e serviços usando insumos classificados como trabalho, terra e capital, os chamados três fatores de produção. As famílias consomem todos os bens e serviços produzidos pelas empresas.

  45. Economia e Desenvolvimento Sustentável Compram das empresas nos mercados de bens e serviços. E nos mercados de fatores são vendidos os insumos, comprados pelas empresas, necessários à produção. O circuito interno do diagrama mostra os fatores fluindo das famílias para as empresas e os bens e serviços fluindo das empresas para as famílias. O circuito externo mostra o fluxo monetário. É uma circulação interna do dinheiro e dos bens, sem absorção de materiais e sem liberação de resíduos. Se a economia não gerasse resíduo e não exigisse novas entradas de matéria e energia, .......

  46. Economia e Desenvolvimento Sustentável então ela seria o sonhado moto perpétuo, capaz de produzir trabalho ininterruptamente consumindo a mesma energia e valendo-se dos mesmos materiais. Seria um reciclador perfeito. É uma visão que contradiz a mais básica ciência da natureza, a física....e, particularmente a termodinâmica, ramo que estuda as relações entre energia, calor e trabalho. A segunda lei da termodinâmica diz que nem toda energia pode ser transformada em trabalho, pois uma parte se dissipa em calor e a energia dissipada não pode mais ser utilizada.

  47. Economia e Desenvolvimento Sustentável As mudanças sociais nunca foram nem poderão ser independentes das relações que os humanos mantêm com o resto da natureza . Daí a importância da idéia de metabolismo socioambiental, que capta os fundamentos da existência dos seres humanos como seres naturais e físicos, com destaque para as trocas energéticas e materiais que ocorrem entre os seres humanos e seu meio ambiental natural. De um lado, o metabolismo é regulado por leis naturais que governam os vários processos físicos envolvidos. De outro, por normas institucionalizadas que .......

  48. Economia e Desenvolvimento Sustentável governam a divisão do trabalho, a distribuição de riqueza etc. Mecânica versus termodinâmica Parte do princípio de que é possível entender os fenômenos, independentemente de onde, quando e por que ocorrem. Entusiasmados pela elegância e capacidade de previsão da mecânica, os pioneiros da economia moderna consideram que há algo no sistema econômico que se mantém constante: o valor.....

  49. Economia e Desenvolvimento Sustentável seria como a energia. A lei da conservação da energia, ou primeira lei da termodinâmica, diz que não há criação ou destruição de energia, apenas transformação de uma forma em outra. A mecânica, ao contrário, parte do princípio de que todos os movimentos são reversíveis. Já as transformações promovidas pelo processo econômico tem direito no tempo e são irreversíveis. O sistema produtivo transforma matéria-prima em produtos que a sociedade valoriza e gera algum tipo..

  50. Economia e Desenvolvimento Sustentável de resíduo, que não entra novamente na cadeia. A economia capta recursos de qualidade de uma fonte natural, e depois devolve resíduos sem qualidade à natureza, então não é possível tratá-la como um ciclo isolado. O processo produtivo A abordagem convencional ignora as diferenças qualitativas entre fatores de produção. A rigor, o que normalmente se chama de produção deveria ser denominado transformação para que não ficasse obscuro o que acontece com os elementos........

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