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Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral

Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral. Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral. Avaliação clínica; Avaliação laboratorial; Principais cuidados na abordagem cirúrgica a pacientes com comprometimento sistêmico;

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Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral

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Presentation Transcript


  1. Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral

  2. Avaliação Pré-operatória do Paciente candidato a cirurgia oral • Avaliação clínica; • Avaliação laboratorial; • Principais cuidados na abordagem cirúrgica a pacientes com comprometimento sistêmico; • Antibioticoprofilaxia na infecção odontogênica oral; • Controle pós-operatório.

  3. Avaliação pré-operatória • História Médica • Informação mais importante • O paciente pode com segurança realizar a cirurgia? • Existe alguma alteração sistêmica? Anestésicos-----resposta pós-operatória

  4. Avaliação do Paciente Infectado pelo HIV Formato padrão de registro da história e exame físico: • Identificação • Queixa principal e história da doença atual • História médica passada • História médica familiar e social • Revisão dos sistemas • Exame físico • Exames de imagem/ radiográfico e de imagem.

  5. Queixa Principal: • Representa o motivo principal que levou o paciente à consulta; • Deve ser registrada com as próprias palavras do paciente;

  6. História da doença atual: • História da queixa; • Histórico completo e detalhado da queixa apresentada em toda a sua evolução temporal e sintomatológica

  7. História da doença atual: • Valorize • Ordene • Aprofunde as informações... • Dor: início, intensidade, duração, fatores desencadeantes, melhora ou piora...

  8. Avaliação pré-operatória A História Médica passada deve incluir: Hospitalizações e cirurgias; Doenças atuais/recentes; Medicamentos em uso; Alergias; História de uso abusivo de drogas; Revisão dos sistemas; Dados e resultados da última avaliação médica

  9. Doenças que devem ser pesquisadas: • Angina; Infarto do miocárdio; arritmias; Hipertensão Doença cardíaca reumática • Alterações hematológicas; • Uso de anticoagulantes; • Asma; Doença pulmonar obstrutiva crônica; tuberculose;

  10. Doenças que devem ser pesquisadas: • Doenças sexualmente transmissíveis • Hepatites • Doença renal; • Diabetes • Uso de corticóides • Alteração de comportamento • Alergias, gestação e amamentação

  11. Avaliação pré-operatória Revisão dos Sistemas: de acordo com as respostas pertinentes da HMP Sistema cardiovascular; Sistema respiratório; Sistema nervoso central; Sistema gastrintestinal; Sistema geniturinário; Sistema músculo esquelético; Sistema endócrino; Pele; Cabeça e pescoço.

  12. Avaliação do Paciente Medicamentos Liste todos os medicamentos em uso (naturais, homeopáticos, ervas, suplementos nutricionais. Várias interações medicamentosas tem sido documentadas;

  13. Avaliação do Paciente Infectado pelo HIV • Exame físico: Iniciar com a avaliação dos sinais vitais Registre pulso (60-100 bpm/min)e PA (120/80 mmHg) na consulta inicial; Registre pulso e PA a cada visita do paciente com hipertensão ou que esteja tomando medicamentos anti-hipertensivo; • Freqüência respiratória: 16-20 resp/min • Temperatura: suspeita de infecção

  14. EXAME FÍSICO OU OBJETIVO • Inspeção: é a avaliação visual sistemática do paciente submetido ao exame. • Palpação:Manobra que utiliza a sensibilidade tátil. • Percussão:Utiliza contato físico e audição. Ex. Identificação de patologias pulpares e periodontais; identificação de cúspides e raízes fraturadas.

  15. EXAME FÍSICO OU OBJETIVO • Auscultação:detectar sons normais ou anormais produzidos pelo desempenho fisiológico de vários órgãos. • Olfação:identificação de odores típicos. Ex. Tumores malignos e paciente com diabetes descompensado.

  16. EXAME FÍSICO EXTRA-ORAL • Observar: postura / trajar/ fáceis / biotipo / possíveis alterações de marcha / pele, etc. • Porquê? Face hiperêmica do paciente hipertenso / palidez do anêmico e doente crônico; tom amarelado do ictérico / exoftamia do paciente com hipertireoidismo/ face edemaciada do doente renal. • Semiologia da face: músculos / assimetria. • Palpação de linfonodos.

  17. Palpação de linfonodos: • Adenopatia: doença dos nódulos linfáticos. • Verificar: alteração de tamanho; forma; consistência; sensibilidade; aderência a planos profundos; supuração; evolução (aguda / crônica).

  18. Movimentos mandibulares • Avaliar: simetria de excursionamento dos côndilos e percepção de possíveis ruídos, sensibilidade e tumefação da área.

  19. Exame intrabucal • Deve ser: sistemático/ ordenado/ completo. • Boa iluminação • Mesa clínica • Avaliação do estado de saúde bucal.

  20. II- avaliação laboratorial-Exames complementares • Fornecem subsídios indispensáveis para o estabelecimento do diagnóstico definitivo • Importante para a elaboração do prognóstico, planejamento terapêutico e proservação do paciente. • Associação entre a clínica e o laboratório

  21. Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no consultório Sob anestesia local Procedimentos cirúrgicos No hospital sob anestesia

  22. Hemograma completo; Avaliação da hemostasia; HIV? Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no consultório sob anestesia local

  23. Hemograma completo; Avaliação da hemostasia; HIV? Hepatites A/B? Glicose Prova de função renal; Prova de função hepática; EAS- Urina- elementos anormais e sedimentos; Radiografia de tórax- PA e perfil; Eletrocardiograma e risco cirúrgico Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no hospital sob anestesia local e sedação venosa ou anestesia geral

  24. Avaliação do Paciente Hemograma inclui:  Contagem de células brancas – leucócitos, vermelhas – hemácias;  Hemoglobina;  Hematócrito;  Plaquetas.

  25. Avaliação do Paciente Hemograma Isto é importante porque: • Detectar anemias e leucopenias  Os resultados podem indicar susceptibilidade a infecção e sangramento;

  26. Hemograma ●Série branca: leucócitos Neutrófilos / monócitos = fagocitose Linfócitos e plasmócitos = anticorpo Eosinófilos e basófilos = processos alérgicos

  27. Série Branca • Percentagem % Número por mm3 • Total de leucócitos 5000 a 10000 • Neutrófilos 50 a 70 3000 - 7000 • Metamielócitos 0 - 1 0 – 100 • Bastonetes 3 – 6 150 – 600 • Segmentados 40 – 63 2000 – 6300 • Eosinófilos 1 - 4 50 – 400 • Basófilos 0 – 0,5 0 – 50 • Linfócitos 20 – 30 1000 – 3000 • Monócitos 4 – 8 200 – 800 • Plasmócitos 0 0

  28. Leucócitos ●Leucocitose ●Leucopenia ●Desvio á direita ●Desvio à esquerda

  29. Avaliação do Paciente Neutropenia Normal:neutrófilos-4.500–10.000 cels/mm3 Moderada: 2.500-4.500 cels/mm3 Severa: abaixo de 1.000 cels/mm3 Profilaxia: indicada com neutrófilos < 500 cels/mm3

  30. Avaliação do Paciente Hemácias Anemia Diminuição de hemácias ou Hgb – Normal = 4,5 – 5,5 x 10 6 cels/mm3

  31. Avaliação do Paciente Hemoglobina Hemoglobina – carreia oxigênio nas hemácias diminuição de Hgb significa menor capacidade para oxigenação. Homens: 12 – 16 g/dl Mulheres: 14 – 18 g/dl Causas para diminuição de Hgb: Diminuição da produção de hemácias; Produção dificultada.

  32. Avaliação do Paciente Hematócrito É a percentagem de hemácias no volume de sangue total. Normal – 37% - 54% Indicação de anemia e especialmente deficiência de vitamina de B12. • Cirurgia eletiva: 11 de hemoglobina e 3000 de hemácias

  33. Avaliação do Paciente Contagem de Plaquetas Normal: 150,000 – 400,00 cels/mm3 • Trombocitopenia:Diminuição da contagem de plaquetas; 100 – 140.000 cels/mm3; > 50- 60.000 cels/mm3 adequada para tratamento dentário de rotina incluindo extrações simples; < 20,000 sangramento espontâneo; Trombocitopenia está associada com hematoma e petéquias em pele e mucosa.

  34. Avaliação de Hemostasia ●Contagem de plaquetas ●Tempo de Sangramento ●Tempo de protrombina ●Tempo de tromboplastina parcial

  35. Plaquetas ●Contagem de plaquetas: Avaliação quantitativa: 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue ●Tempo de sangramento: 1 a 3 min. Mede a função plaquetária em conjunção com a função dos pequenos vasos

  36. Tempo de Protrombina ● Mede o mecanismo extrínseco da coagulação Protrombina é uma glicoproteina vitamina K- dependente produzida pelo fígado, necessária Para formação de coágulo de fibrina

  37. Tempo de Protrombina ●Varia entre 12 a 14 segundos ●Sistema extrínseco: fatores II, V, VII, X ●É alterado por deficiência adquiridas ●Deficiência de vitamina K e doença hepática e uso de anticoagulante

  38. Tempo de Protrombina International Normalized Ratio (INR)- • Melhora a avaliação do TP no monitoramento • dos pacientes que fazem uso de anticoagulante. • O INR padroniza a taxa de TP por permitir que todos • os reagentes de Trombolastina possa ser comparado • a uma tromboplastina padrão fornecida pela • Organização Mundial de Saúde. • TP > 30 segundos- risco de hemorragia • INR > 3.0 – reduzir a dose de anticoagulante para • procedimentos cirúrgicos.

  39. Tempo de Tromboplastina Parcial ●Mede o mecanismo intrínseco

  40. Tempo de Tromboplastina Parcial ●Deficiência dos fatores VII, IX, XI e XII ●Terapia com heparina e uso de anticoag ●Tempo normal: 45 – 60 seg Avalia deficiência congênita

  41. Bioquímica Sangüínea • * Glicemia: • * Teste de tolerância à glicose • * Proteínas totais • * Provas de função hepática • Provas de função renal • Cálcio • Fósforo • Fosfatase alcalina

  42. Quadro 2: Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos. • CategoriasJejum*2 h após 75g glicose Casual** • Glicemia de jejum alterada > 110 e < 126 < 140 • Tolerância à glicose diminuída < 126 e >= 140 e < 200 • Diabetes mellitus >= 126 ou > 200 ou >= 200 (com sintomas clássicos)*** • O jejum é definido como a falta de ingestão calórica de no mínimo 8 horas. • ** Glicemia plasmática casual é definida como aquela realizada a qualquer hora do dia, sem observar o intervalo da última refeição. • *** Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda inexplicável de peso. Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes

  43. Avaliação do Paciente Provas de função hepática: AST (aspartato transaminase) , ALT (Alanina transaminase) Transaminases não-específicas, Freq. elevada na doença hepática aguda, Elevação acentuada pode indicar diminuição da função hepática, Pacientes podem ter tendências a hemorragia, O metabolismo das drogas pode estar comprometido

  44. Provas de Função Hepática • Transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) • (Aspartato aminotransferase/aspartato transa- • minase) (8-20 U/L) • ●Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) • (Alanina transaminase) M=4-35 e H=7-46 U/L • ●Bilirrubinas: produto da desintegração • da hemoglobina • Bilirrubinas totais: 0,2 a 1,0 mg/dl • Bilirrubinas direta: 0,1 a 0,4 mg/dl • Bilirrubinas indireta: 0,1 a 0,6 mg/dl

  45. Significado das enzimas hepáticas • Lesão celular • AST-TGO: doença hepática; infarto agudo do miocárdio; pancreatite, infarto renal; • ALT-TGP: especificidade aumentada para lesão hepática • Bilirrubina total: icterícia • Bilirrubina indireta: doença hepatocelular • Bilirrubina direta: obstrução do fluxo biliar

  46. Provas de Função Renal • ● Nitrogênio ureico do sangue: 6-20mg/dl • ● Creatinina: valores normais: 0,7 a 1,4 mg/dl • Produtos do metabolismo protéico e muscular excretados pelos rins; • A elevação desses compostos indica uma severa diminuição da função glomerular ou tubular. • Uréia: valores normais: 20 a 45 mg/dl • Clearance de creatinina- exame mais sensível

  47. Exame de urina (EAS) • Aponta a presença de infecções do aparelho urinário e presume o estado funcional dos rins; • Macroscópico • Bioquímica • Microscópico

  48. Exame radiográfico de tórax e eletrocardiograma • PA • Perfil • Permite evidenciar as patologias torácicas capazes de interferir no bom andamento da anestesia e da cirurgia. • Eletrocardiograma: registro das atividades elétricas do coração que fornece informações significativas sobre o funcionamento cardíaco

  49. O paciente pode suportar o procedimento? Existe risco? Qual a gravidade? Qual o preparo para minimizar ou eliminar os riscos? Consultório ou hospital? Risco cirúrgico. A quem solicitar?

  50. Abordagem cirúrgica de pacientes com comprometimento sistêmico • Solicitação do risco cirúrgico: ao clínico e cardiologista • Informações necessárias: Identificação do paciente, descrição sucinta do procedimento cirúrgico, informando tempo aproximado de cirurgia, previsão de sangramento, e tipo de anestesia.

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