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Logística Internacional I

Logística Internacional I. Faculdades Atlântico Sul. Pedro Calisto Luppi Monteiro. GESTÃO DE MATERIAIS Fluxo de Materiais. Fluxo de Informações. Gestão de Estoque. Gestão de Materiais. Fluxos Logísticos.

johana
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Logística Internacional I

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Presentation Transcript


  1. Logística Internacional I Faculdades Atlântico Sul Pedro Calisto Luppi Monteiro

  2. GESTÃO DE MATERIAIS Fluxo de Materiais. Fluxo de Informações. Gestão de Estoque.

  3. Gestão de Materiais

  4. Fluxos Logísticos

  5. As configurações dos fluxos logísticos são modificadas de acordo com o tamanho da empresa. Cada organização apresentará uma diferente formatação no andamento desses fluxos. Determinadas empresas podem ter um excelente fluxo de material, porem o fluxo de informações e financeiro pode não acompanhar este. O ideal é que haja uma harmonia entre os fluxos para garantir agilidade no processo como um todo.

  6. EMPRESA fornecedor suprimento produção distribuição cliente Fluxo de informação Fluxo de materiais Fluxo Financeiro Fluxo Logísticos Fonte: Antonio Novais

  7. Fluxo de Materiais

  8. Algumas empresas têm tendência para constituírem estoques acima das necessidade reais. É comum encontrar grandes pilhas de materiais em armazém e grandes “buffers” entre as operações de transformação. Este procedimento evita a necessidade de uma relação mais próxima com os fornecedores ou entre as diversas operações internas. Por outro lado, a manutenção de materiais imobilizados em estoque não lhes acrescenta qualquer valor, mas gera um custo adicional.

  9. O grande objetivo da logística, com já dito, é obter um fluxo contínuo de materiais desde os fornecedores até aos clientes, passando pelas operações de transformação necessárias. Este fluxo deve funcionar de forma a evitar atrasos e custos desnecessários. Uma das características fundamentais das fábricas é o movimento.

  10. Uma fábrica é um centro de atividade com uma dinâmica própria. Caminhões de diversos tipos, carros e outros veículos chegam constantemente com matéria-prima e partem com produto acabado ou semi-acabado. Existem muitas pessoas e equipamentos envolvidos nas atividades de movimentação dentro da fábrica. Os materiais são deslocados ao longo do processo produtivo, de operação em operação.

  11. Os inputs de uma operação são transformados em outputs que, por sua vez, são os inputs da operação seguinte. Obviamente, o objetivo da fábrica será o de acrescentar valor aos inputs, de forma a obter um output final vendável. A movimentação de materiais dentro e fora da fábrica é descrita de uma forma detalhada a seguir:

  12. No início da cadeia logística, temos as atividades de suprimento, recepção de materiais e planejamento e controle do tráfego de chegada. No interior da fábrica, temos atividades de planejamento e controle da produção e dos estoques e a movimentação de materiais. Finalmente, teremos as atividades de embalagem, expedição e armazenagem.

  13. Atividades que dão suporte ao fluxo de materiais: • Suprimentos • Tráfego de entrada • Recepção • Controle de estoques • Controle da produção • “Estocagem” na fábrica • Movimentação de materiais • Embalagem e expedição • Tráfego de saída • Armazenagem • Distribuição

  14. SUPRIMENTOS

  15. Suprimentos é uma das atividades logísticas de maior responsabilidade. Suprimentos contatam com as empresas ou entidades externas que fornecem os serviços, matéria-prima, componentes e outros materiais necessários ao funcionamento da fábrica.

  16. Quanto mais complexo for o sistema de produção, maior será o nível de exigências aos fornecedores. Consequentemente, Suprimentos é responsável por elevados gastos em dinheiro. Normalmente, numa empresa industrial, as compras representam mais de 50% do custo das vendas, o que torna o Suprimento uma atividade vital da empresa.

  17. Como vimos, o impacto dos suprimentos nos resultados da empresa são de tal ordem que uma boa gestão pode permitir resultados excelentes e uma má gestão pode colocar a empresa numa situação muito difícil. Algumas atividades e responsabilidades do setor de Suprimentos:

  18. Identificar, avaliar e selecionar fontes de fornecimento de matéria-prima, serviços, componentes e outros materiais necessários à empresa. Por vezes não existem, em determinados mercados, fornecedores para alguns produtos, pelo que se torna necessário ajudar a desenvolver uma solução de fornecimento para esses produto. Muitas vezes incentiva-se o nascimento de pequenas empresas.

  19. Assegurar boas relações de trabalho com os fornecedores. Nesta matéria, são pontos vitais a qualidade, os prazos de entrega, os pagamentos, as trocas e as devoluções. • Procurar novos materiais e novos fornecedores com melhores produtos, para avaliar a possibilidade de os utilizar na empresa.

  20. Adquirir os produtos necessários, de acordo com os requisitos de qualidade e ao melhor preço. Proceder às atividades de negociação necessárias ao processo de aquisição. O melhor preço nem sempre representa o menor investimento. Os produtos têm também de ser avaliados pelo seu período de vida útil, adequação ao uso e custos de manutenção.

  21. Incentivar e cooperar em programas conjuntos (fornecedores + empresa) de redução de custos, análise de valor, estudos de make-or-buy, estudos de mercado e planejamento a longo prazo. • Trabalhar no sentido de manter uma comunicação efetiva com os departamentos da empresa, com os fornecedores e com potenciais fontes de fornecimento.

  22. Informar a gestão da empresa dos custos envolvidos no processo de compra e seleção de fornecedores e das alterações de mercado que possam afetar os resultados da empresa ou a sua estratégia de desenvolvimento.

  23. Para conseguir atingir o objetivo da logística, é necessário ter fornecedores confiáveis. Os programas de entregas passaram a ter uma importância vital no sistema, uma vez que as empresas industriais estão a diminuir os seus estoques.

  24. RELAÇÕES COM OS FORNECEDORES

  25. No passado, muitas empresas consideraram os suprimentos como uma área da empresa que se limitava a enviar mensagens aos fornecedores e a processar os documentos necessários aos contatos. A linha de orientação dos suprimentos consistia na obtenção de um grande número de fornecedores, que eram consultados cada vez que se fazia uma compra. Esta prática levava a que um fornecedor só conseguisse realizar uma venda esporadicamente.

  26. Esta orientação não traz benefícios de longo prazo para nenhuma das partes. Um fornecedor que recebe uma encomenda ocasional de um determinado produto não irá com certeza investir em melhor equipamento de fabricação desse produto. Atualmente, muitas empresas tiram benefícios de contratos a longo prazo com um número reduzido de fornecedores. A orientação atual dos suprimentos consiste na obtenção de um conjunto reduzido de fornecedores que tenham preenchido uma série de requisitos e com os quais são celebrados contratos de longo prazo.

  27. REDUÇÃO DO NÚMERO DE FORNECEDORES As empresas estão reduzindo o número de fornecedores para cada referência. Existem já alguns casos de fornecedor único para uma determinado produto. Apontam-se três razões principais para a redução do número de fornecedores:

  28. O desenvolvimento da empresa fornecedora exige grandes investimentos, o que só é possível se o volume de vendas o justifica. • Só é possível estabelecer uma relação de trabalho próxima se o número de fornecedores for reduzido. • Assegura que os fornecedores envolvidos no sistema são premiados com encomendas significativas.

  29. ENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES A relação de paternalismo estabelecida entre a empresa industrial e os seus fornecedores leva a que alguns deles participem desde o início na concepção dos produtos a adquirir.

  30. As empresas industriais se beneficiam do know-how dos fornecedores para a concepção dos seus produtos. Os técnicos do fornecedor participam na equipe de projetos do cliente durante a concepção de um novo produto. Mais de 70% do custo de produção é definido durante a fase de concepção. Esta cooperação pode reduzir custos e reduzir o tempo de desenvolvimento do novo produto, na medida em que o fornecedor pode planejar a produção dos materiais respectivos ainda antes do produto estar totalmente concebido.

  31. Fluxo de MateriaisCadeia de Abastecimento Internacional

  32. O fluxo de material de uma cadeia de abastecimento internacional é completamente diferenciado de um fluxo realizado em operações dentro do país. O transit time (tempo de viagem) e a finalização do ciclo material facilmente podem atingir meses de acordo com o modal utilizado. Produtos adaptados ou modificados, diferentes embalagens, largas distâncias, programação de embarques, aduana, etc., são alguns dos fatores que podem estender o ciclo de atividades logísticas.

  33. Atividades Primárias CICLO CRÍTICO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS ATIVIDADES PRIMÁRIAS PARA ATENDER O CLIENTE TEMPO REQUERIDO PARA UM CLIENTE RECEBER UM PEDIDO DEPENDE DO TEMPO NECESSÁRIO PARA ENTREGAR O PEDIDO

  34. Atividades Primárias CLIENTE PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS ESTOQUE TRANSPORTE CICLO CRÍTICO Fonte:Ronald Ballou

  35. Fluxos Materiais Além dessas barreiras operacionais, um dos grandes desafios para atuar num ambiente globalizado reside no gerenciamento de estoque. Normalmente, por tratar-se de movimentações maiores, os processos de exportação/importação estão relacionados ao movimento de grandes quantidades, fato que está intimamente relacionado ao custo/frete e, sobretudo, ao longo tempo para completar toda cadeia, ou seja, fluxo material do exportador até o importador.

  36. Fluxos Materiais Este cenário e a sua respectiva complexidade está muito relacionada ao transporte marítimo, pois esse modal atualmente assume posição de destaque nas cargas transportadas internacionalmente, e como é sabido, nesse tipo de modal o fator tempo é um agravante ao complexo gerenciamento de estoques. Num cenário nacional a gestão correta de estoques a fim de minimizar tempo e custo é uma das atividades conflitantes dentro de uma cadeia de abastecimento, essa realidade é ampliada em um cenário internacional

  37. Fluxos Materiais Ao analisarmos esses fluxos percebemos que a grande dificuldade é administrar com exatidão esses fluxos materiais. São inúmeros fatores que impossibilitam atualmente que as empresas possam trabalhar com dados e informações precisas, pois o elo desta cadeia, ou seja, o transporte internacional, ainda apresenta uma série de problemas em suas diferentes formas.

  38. Fluxos Materiais Como exemplo clássico disso, o comércio internacional entre países centrais, que demandam por navios modernos e uma considerável quantidade de equipamentos, fazendo que em países periféricos muitas vezes a falta de contêineres ou outro equipamento especial seja algo presente nas operações de transporte.

  39. Fluxos Materiais Devido o crescimento do comércio mundial nos últimos anos, os fluxos materiais, principalmente de países periféricos para centrais, sofrem uma considerável desvantagem na escassez de equipamentos, acarretando uma falta de competitividade dos produtos, pois o não-cumprimento de contratos e fornecimentos seja ele pela falta de mercadoria ou por problemas logísticos, denigre a imagem do exportador.

  40. Fluxos Materiais Frente aos novos processos gerenciais e exigência dos consumidores, percebe-se nas cadeias um fluxo material reverso, ou seja, casos de devoluções ou problema técnicos das mercadorias. Esta condição estará cada vez mais presentes nas Cadeias de Abastecimento.

  41. Fluxo Financeiro O fluxo financeiro é repassado do cliente para as empresas e fornecedores que integram toda a cadeia. O consumidor final da Cadeia é o ponto crucial e o início da movimentação desse fluxo. Importante é diminuir os intervalos da cadeia e encurtar o fluxo material da mesma, pois assim o fluxo financeiro será mais rápido, permitindo que todos os elos da cadeia possam diminuir tempo com distribuição, compras, etc.

  42. Fluxo Financeiro Uma boa gestão do fluxo financeiro da Cadeia pode equilibrar os fluxos de caixa de todos os integrantes, isto é, o gerenciamento logístico eficiente pode equilibrar as finanças e auxiliar a saúde organizacional, permitindo que a mesma tenha um benefício com o equilíbrio entre suas despesas e receitas. Para uma boa gestão financeira no que tange o comércio internacional, é muito importante conhecer os benefícios à exportação com linhas de créditos e financiamentos a menores taxas de juros, assim como ferramentas de antecipação de câmbio que podem auxiliar os fluxos financeiros numa cadeia exportadora.

  43. Fluxo Reverso Os processos de devoluções de mercadorias ou uma simples inversão nos demais fluxos podem chamar Logística invertida ou reversa. Grande parte das empresas não está preparada fisicamente, administrativamente e psicologicamente para adotar essa postura caso seja necessário.

  44. Fluxo Reverso Recalls, falhas de processos, mercadorias com avarias, dentre outros problemas, tornou-se algo mais visível nesse novo panorama de gestão, pois demonstra um comprometimento das empresas com seus clientes, caso as expectativas desse não sejam atingidas.

  45. Fluxo Reverso Em operações internacionais esse modelo reveste-se de problemas. Aspectos mercadológicos são misturados com problemas culturais, legislações específicas de consumo, legislação aduaneira, valores de frete reverso, etc. Conquistar clientes no exterior é na verdade algo muito lento e difícil, realizar operações reversas em âmbito internacional é ainda mais complexo, pois além da dificuldade de movimentação física ainda existe aspectos relacionados a estratégias de marketing e diferente legislação.

  46. Fluxo Reverso A dificuldade de se medir a demanda reversa faz com que a eficácia desse processo seja dificultado, principalmente no que tange aos aspectos físicos como: armazenagem desses produtos e frete de retorno.

  47. Ao falamos de insumos importados não se pode perder de vista ser inconcebível considerar pequenos lotes chegando a todo momento. Existem regimes aduaneiros especiais de armazenagem na importação, de forma que, embora a mercadoria já esteja fisicamente em território nacional, tem um tratamento fiscal de carga em transito, até a sua liberação alfandegária e nacionalização. Esse sistema facilita o acesso do consignatário a sua mercadoria, liberando-a em pequenos lotes, conforme as necessidades operacionais.

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