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Escola Básica Integrada de Arrifes

Escola Básica Integrada de Arrifes. Relva. Elaborado por: na Martins arolina Soares átia Félix iogo Braga. 1 de Julho de 2005. elva. Filme da Rocha da Relva Localização geográfica História População Centros Religiosos Desenvolvimento Económico Artesanato Gastronomia

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Escola Básica Integrada de Arrifes

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Presentation Transcript


  1. Escola Básica Integrada de Arrifes Relva Elaborado por: na Martins arolina Soares átia Félix iogo Braga 1 de Julho de 2005

  2. elva • Filme da Rocha da Relva • Localização geográfica • História • População • Centros Religiosos • Desenvolvimento Económico • Artesanato • Gastronomia • Tradições • Toponímias • Filarmónica Nossa Senhora das Neves • Grupo Folclórico de Balhados e Cantares de Relva

  3. ilme da Rocha da Relva

  4. ocalização Geográfica A freguesia da Relva pertence ao concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. A sua área habitacional é relativamente pequena, contrastando com a extensão dos terrenos envolventes. O prolongamento da pista do aeroporto João Paulo II foi quase todo ele construído em terrenos desta zona, Tem cerca de 11km. À freguesia da Relva pertencia a freguesia dos Arrifes e da Covoada. Entretanto fora criada a freguesia dos Arrifes em 1839 e mais tarde em 1980 formou-se a freguesia da Covoada 2 Filme

  5. istória Segundo os mais antigos, e assim como confirmam os documentos, o povoamento desta terra não ocorreu na primeira fase de colonização dos Açores. A Relva possuía campos virgens que se desdobravam pelas encostas acima. Nestes campos, as pessoas levavam os seus animais a pastar como por exemplo os porcos. A Relva é uma freguesia que fica à beira mar; porém, a costa muito alta e rochosa dificulta o acesso ao mar.

  6. opulação Segundo os dados fornecidos pelos censos em 2001, a freguesia de Relva possui 2703 residentes, dos quais 1720 são eleitores recenseados. Cerca de 26,97% dos habitantes são jovens com menos de 15 anos, correspondendo 53,48% à percentagem de adultos em idade activa. No que se refere aos idosos, estes representam 16,55% da população local. Tendo por base os documentos sobre a freguesia, esta englobaria, nos seus primórdios, cerca de quatrocentos e quarenta e sete almas. No ano de 1690, a população surge com oitocentos e oitenta indivíduos e, quando o historiador Chaves e Melo se refere a este local no seu livro “Margarita Animata”, em 1723, registou que o número de habitantes aumentou para o dobro. Algum tempo depois, em 1800, tinha esta freguesia mil setecentos e oitenta e um habitantes. Duas décadas depois, a população desta freguesia continuava a subir, atingindo os dois mil e oitenta e seis residentes. No entanto, em 1839, esta tendência ascendente inverteu-se, e o número de almas baixou para cerca de metade. Este facto ficou a dever-se à criação da freguesia dos Arrifes, na qual foi integrado o lugar de Saúde, bastante populoso e pertencente à freguesia da Relva até então. Nos inícios do século XIX, de 1800 a 1813, verificou-se uma grande saída de imigrantes para o Brasil, saindo da Relva trezentas e trinta pessoas. Mais recentemente, em 1970, a população era de dois mil e trinta e dois habitantes e, em 1981, era constituída por mil novecentas e cinquenta e sete pessoas.

  7. entros Religiosos Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves A Igreja Paroquial da freguesia, cujo orago é Nossa Senhora das Neves, é um amplo e bonito templo de três naves, separadas por altas colunas. No passado, teve a denominação de Igreja do Contador, porque Martim Vaz, que muito contribuiu para a sua edificação, aqui viveu e aqui exerceu o cargo de contador. Sabe-se que em 1526 tinha já o seu capelão. No ano de 1649, a Igreja da Relva apresentava-se bastante danificada e necessitada de grandes reparos. Por este motivo, os habitantes desta localidade pediram a el-Rei D. João IV cento e quarenta mil reis para consertar o templo. Também entre 1712 e 1750 foi alvo de importantes obras. No seu interior destacam-se os altares trabalhados em talha de madeira e dourada. Ermida de Nossa Senhora da Aflição A Ermida de Nossa Senhora da Aflição foi mandada edificar na Grota do Contador, pelo capitão de Melo, com os rendimentos que deixou à Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, conforme consta no testamento aprovado a 16 de Maio de 1618.

  8. Ermida de Nossa Senhora da Vitória (ruínas) Esta ermida, que se encontrava em ruínas, ficava no sítio antigamente denominado de “Terras do Prazo” e, mais tarde, Monte da Vitória. A primeira referência a este templo foi feita no Jornal O Preto no Branco, número 108 de 20 de Janeiro de 1889, no capítulo “Notícias Sobre Igrejas, Ermidas e Altares da Ilha de São Miguel”, da autoria do Doutor Ernesto do Canto. Terá sido construída entre os anos de 1660 a 1669, pelo Padre Manuel Fernandes Vitória, e fazia parte dos bens do referido padre. A Ermida de Nossa Senhora da Vitória apresentava uma construção muito interessante, bastante enriquecida por vários objectos de arte. As paredes interiores eram revestidas de azulejos, que haviam sido adquiridos pelo Marquês de Jácome Correia e que se encontram actualmente no palácio dos seus herdeiros, o Palácio de Sant' Ana, de Ponta Delgada. Junto à ermida existia uma casa que servia de albergue aos romeiros. Os romeiros de Rabo de Peixe dormiam sempre nela e outros aproveitavam a sombra das árvores do adro, para ali comerem.

  9. esenvolvimento Económico Em termos económicos, o sector primário tem um papel predominante, com a agro-pecuária. Nos seus extensos terrenos, são desenvolvidas diversas culturas, com destaque para a batata, beterraba, milho, uvas, feijão e produtos hortícolas. No respeitante à pecuária, a criação de gado bovino é a que ocupa um lugar mais relevante no panorama económico. Além das actividades primárias referidas, a freguesia possui já algumas unidades industriais, nomeadamente no ramo da mecânica-auto, carpintaria, salsicharia e pastelaria. Estas empresas, apesar de pequenas, constituem uma importante fonte geradora de emprego. O sector terciário, também presente na localidade, encontra-se representando pelo pequeno comércio (estabelecimentos de restauração de géneros alimentícios), que assegura as necessidades quotidianas da população.

  10. rtesanato O artesanato define-se como a manufactura de objectos com matéria –prima existente na região, produzidos por um ou mais artífices, numa pequena oficina. Assim sendo, o artesanato permite-nos ter um conhecimento aprofundado de cada região. No caso concreto da freguesia, os bordados, as manufacturas com escamas de peixe, assim como a pintura de flores, são as peças que mais se destacam no artesanato local. Todo aquele que se interessar por este tipo de trabalho, pode encontrá-lo à venda no Miradouro do Caminho Novo. Antigamente, as crianças desta localidade tinham por brinquedos o pião, a pata-beata, o berlinde e a carroça. Contudo, com o passar do tempo, e com as novas tecnologias, foram caindo em desuso e passaram apenas a fazer parte da memória dos mais velhos.

  11. astronomia O turista que deseje ter um conhecimento completo da cultura desta região não poderá partir sem provar os pratos típicos que a caracterizam, como é o caso das Papas de Milho e Torresmos com Molho de Fígado, para acompanhar estas iguarias recomenda-se o Vinho de Cheiro, semelhante ao Vinho Americano, produzido na região. No domínio da doçaria tradicional, aconselha-se as Queijadas do Gilberto.

  12. radições Relva é uma freguesia rica em tradições que têm sido conservadas pelos seus dedicados habitantes, contribuindo, desta forma, para o enriquecimento da cultura local. O “Lembrar as Almas” é uma das manifestações culturais que o povo desta freguesia tem preservado e divulgado de geração em geração. O “lembrar” ou “amentar” as almas ocorria, na freguesia, na noite de 1 para 2 de Novembro. Os chamados apregoadores, geralmente três, saíam para a rua calçados, cobertos com lençóis brancos, e “amentavam” as almas perto da igreja, do cemitério e em outros locais, como nas Alminhas. Todos levavam um terço e o mestre era ainda portador de uma campainha. Rezavam e cantavam e, ao tocar a campainha, todas as pessoas que a ouviam iniciavam as suas orações em nome das almas. Lembrar as Almas

  13. Do rol de tradições de Relva merecem também referência as festas e romarias que têm lugar na freguesia. Assim sendo, aqui se realizam anualmente as seguintes festividades: Nossa Senhora das Neves, no primeiro Domingo de Agosto; Divino Espírito Santo, no fim de Maio; e Festival de Folclore, no mês de Agosto. Esta festa, em honra da padroeira, celebra-se no primeiro Domingo depois do dia 5 de Agosto, com missa solenizada, procissão e arraial, prolongando-se até segunda-feira, com arrematações e arraial. Outrora, por altura desta solenidade, os habitantes da freguesia tinham o costume de proferir uma oração. Festa de Nossa Senhora das Neves

  14. oponímias Relva - existência abundante de relva Corujeira ou Crujeira - no Português antigo significa povoação pobre. Guiné - pensa-se que esta rua teve este nome devido a existência de galinhas ou porque lá morou um homem com o nome de Guiné. Rua do Judeu - pensa-se que ali deve ter morado um Judeu. Rua do Sabão - por aí ter uma saboaria. Rua de Mulato - porque lá deve ter residido um mestiço. Rua de Cima e Rua de Baixo - devido à situação topográfica. Rua Nova - deriva do facto de ela ser realmente muito mais nova do que as outras e ter sido aberta no tempo que a freguesia mostrou tendência a crescer. Pia da Relva - porque ali havia uma pia de lavar ou de beber água. Vale das Canas - existência abundante de canas Avenida da Igreja - devido à existência de uma igreja na Avenida

  15. ilarmónica Nossa Senhora das Neves A Filarmónica de Nossa Senhora das Neves foi fundada em 1 de Janeiro de 1866, a partir da iniciativa de um grupo de relvenses que acreditava que a sua freguesia tinha condições para fundar e manter uma banda. Depois de organizada, adoptou, desde logo, o nome da Padroeira, designando-se Filarmónica de Nossa Senhora das Neves. No dia 9 de Outubro de 1866, fez a sua primeira apresentação ao público, em procissão da festa da igreja. Os seus elementos faziam-se acompanhar de um instrumental complemento e envergavam vistosas fardas. No entanto, as fardas eram bastante parecidas às dos militares e, por esse motivo, foram obrigados a retirar os adornos que realçavam esta semelhança. Em 1879, o seu nome mudou para “Banda Progressista Relvense”. Vivia-se então um período de prestígio e de desafogo administrativo, proporcionado pela ajuda de algumas famílias. Pouco tempo depois, a banda contou com o apoio da “Casa do Colégio”, sobretudo em vida dos Senhores José Maria Raposo d’ Amaral, pai e filho. Contudo, extinto este amparo, a Banda entrou em decadência. Com o empenho, boa vontade e ajuda de todos os relvenses, a Banda voltou a erguer-se e a actual direcção decidiu devolver-lhe o seu primitivo nome- Filarmónica de Nossa Senhora das Neves.

  16. Durante largos anos, os destinos da banda foram dirigidos por Manuel Inácio Brasil, até que este regente partiu para a América. Foi depois conduzida por Guilherme Tavares de Matos, Augusto Baptista, Carlos Manuel Samões, Sargento Bastos, Alberto Narciso Ribeiro, Alberto de Chaves, João Ferreira dos Santos, José Germano Carreiro e Ernesto Medeiros e Manuel Medeiros. Actualmente, é dirigida por Hélio Soares e João de Almeida. Com o empenho, boa vontade e ajuda de todos os relvenses, a Banda voltou a erguer-se e a actual direcção decidiu devolver-lhe o seu primitivo nome - Filarmónica de Nossa Senhora das Neves. Hoje em dia, é composta por mais de cinquenta elementos e tem feito várias deslocações, nomeadamente a Portugal Continental, à Ilha Terceira, à Ilha de Santa Maria, aos Estados Unidos e ao Canadá.

  17. rupo Folclórico de Cantares e Balhados de Relva O Grupo Folclórico de Cantares e Balhados de Relva foi fundado em 29 de Junho de 1976, e desde então tem feito inúmeras actuações. No ano que se seguiu à sua criação, participou no Intercâmbio Regional das Casas do Povo, tendo actuado em todas as ilhas do Grupo Central dos Açores. Em 1978, deslocou-se a Lisboa para integrar as Comemorações do 25 de Abril. Em 1984, participou nas festas do 15 de Agosto, na Ilha de Santa Maria. Nos anos que se seguiram, marcou presença em vários festivais nacionais e além fronteiras, designadamente na Catalunha, Canadá, Toronto, Hamilton e Montreal. Em 1996, tornou-se membro efectivo da Federação de Folclore Português, adquirindo o estatuto de Organismo de Utilidade Pública, por despacho do Presidente do Governo Regional dos Açores, e filiou-se no INATEL. No ano de 1998, participou no programa Praça da Alegria. No ano seguinte, esteve presente no programa Jardim das Estrelas, da RTP, que foi transmitido dos Açores, e ainda marcou presença no programa Atlântida, na RTP Açores. Desde 1993, o Grupo, em parceria com a Junta de Freguesia, tem organizado os Grandes Festivais de Folclore de Relva. Em Outubro de 2002, deslocou-se ao Brasil, onde participou em várias festas no Estado de Santa Catarina, nas Comemorações do Povoamento Açoriano do Rio Grande do Sul, e no VII Festival Internacional de Folclore de Gravataí, no Rio de Janeiro.

  18. Fim E assim damos por encerrado o nosso trabalho

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