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10 Anos experiência no COMÉRCIO JUSTO INTERNACIONAL

Rafael Cezimbra – CEALNOR Rio Real,16,17 e 18 de setembro de 2008. 10 Anos experiência no COMÉRCIO JUSTO INTERNACIONAL. Missão da CEALNOR:.

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10 Anos experiência no COMÉRCIO JUSTO INTERNACIONAL

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Presentation Transcript


  1. Rafael Cezimbra – CEALNOR Rio Real,16,17 e 18 de setembro de 2008 10 Anos experiência no COMÉRCIO JUSTO INTERNACIONAL

  2. Missão da CEALNOR: Promover o fortalecimento das Organizações da Agricultura Familiar buscando construir de forma participativa o desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto do litoral norte da Bahia

  3. CEALNOR - Central de Associações do Litoral Norte - Rio Real/BA • Constituída em 1997. • 20 associaçõesem 5 municípios do Litoral Norte da Bahia. • 830 famílias, PRODUÇÃO • Feijão, milho, mandioca, primeiramente para autoconsumo • Laranja (70% p/ mercado interno, 30% p/ suco, exportação)‏ • Maracujá (20% in natura mercado interno, 80% para suco)‏ • Abacaxi, abóbora, mamão, amendoim, limão, castanha de caju, etc.

  4. Atividades CEALNOR ASSOCIATIVISMO • Capacitação e acompanhamento das associações filiadas • Apoio a fundação e articulação de outras associações • Apoio para acesso a terra (acampamentos e assentamentos)‏ • Desenvolvimento de cooperativas solidárias POLÍTICAS PÚBLICAS • Conselhos municipais • Desenvolvimento territorial • Coordenação da Comissão Estadual Territoria - CET

  5. Atividades CEALNOR AGROECOLOGIA • Prestar assessoria técnica apropriada para a AF • Registrar, orientar e reduzir o uso de agrotóxicos (MIP). • Conversão para produçao orgânica certificada– 12 propriedades. • Adequação para os critérios do FT COMERCIALIZAÇAO • Compras conjuntas– esterco, sementes • Vendas conjuntas– frutas in natura(laranja, maracujá, coco verde, produtos organicos, sementes • Comércio justo e solidário– suco de laranja e maracujá

  6. Participação em Redes de CJS • Forum Baiano de Economia Solidária • Rede de comercializaçãoda Agricultura Familiar(projeto CONAB / PNUD)‏ • Articulação de Empreendimentosno Comércio Justo e Solidário (ECOJUS)‏ • Coordenadora Latino-Americano de PequenosProdutores no ComércioJusto e Solidário (CLAC)‏

  7. Como funciona comércio justo na CEALNOR? CEALNOR Indústria processadora FLO-Cert Importadoras alternativas (100%CJ)‏ FLO + INs Mercado institucional “Lojas do Mundo” (100% CJ)‏ Supermercados Consumidores

  8. Como funciona comércio justo de sucos? Grupos demédios produtores Grupos de pequenos produtores Processadora Indústria processadora FLO-Cert Exportadora Importadora/ distribuidora Importadora alternativa (100%CJ)‏ FLO + INs Mercado institucional “Lojas do Mundo” (100% CJ)‏ Supermercados Consumidores

  9. Renda adicional gerada pelas vendas CJ Médias 2001-2006 • Diferencial gerado para associados: R$ 51000 /ano • Receita gerada para CEALNOR: R$ 30000 /ano • Prêmio gerada para investimento comunitários: R$ 32000 /ano

  10. Impactos da participação no comércio justo internacional • Econômicos / Financeiros • Garantia de preço minimo de parte da produção de laranja e maracujá; • Acesso a informações atuais do mercado; • Orienta para melhorar a qualidade do produto; • Fonte de receita “limpa” para a organização(prêmio e parte do repasse); • Pré-financiamento da produção; • Regulação e adequação dos preços dos atravessadores aplicados na praça;

  11. Impactos da participação no comércio justo internacional • Ambientais • Estimula conversão para produção orgânica • Cuidados ambientais gerais(destinação do lixo, substituição de adubos quimicos por minerais e organicos, adubação verde, uso de quebra-ventos) • Conservar e ampliar as areas de reservas legais • Registrar eventual uso de agrotóxicos • Normatização do uso de agrotóxicos(registro de aplicações, restrição a lista de proibidos por EU) • Organizativos • Contribui para o desenvolvimento da organização • Aumento da capacidade logística e administrativa • Intercâmbio entre grupos produtores(as)‏

  12. Impactos da participação no comércio justo internacional • Consolidação de parcerias • ‏Com as industrias processadoras de frutas da região (vistas como exploradoras) • Com outras organizacões de AF (APACO, COAGROSSOL, COOPERCU) • Com importadores Solidarios e Alternativos (ALTERECO, AGROFAIR, OXFAM, GEPA • Com outros empreendimentos da rede Ecojus Bahia – setorial derivados de frutas • Com agencias financiadoras (HEKS, CESE, PRORENDA, DISOP, MDA, SOLIDARIED, MIVA, CARDAID, ICCO, IMVF) • Impactos Sociais • Regularizacão fundiaria, parcerias de comodato e arrendamento • Apoio e financiamento a pequenos projetos comunitarios • Apoio e financiamento a pequenos projetos comunitarios • Reconhecimento publico e fortalecimento da CEALNOR

  13. Dificuldades sistema FLO1. Alta taxa de certificação 2004-2005: • Nova certificação - Euro 2000 (R$ 5500); • Renovação - Euro 500 (R$ 1375) + 0,45% 2006 novo sistema de taxas - Cooperativas singulares: • Cadastro + nova certificação: Euro 2250 /ano (R$ 6200)‏ • Renovação: Euro 1575 - 1750 /ano (R$ 4300 - 4800) • Renovação com sistema de controle interna: desconto 35-50% 2006 - Centrais/Federações de associações: • Euro 4000 - 5400 /ano (R$ 11000 - 15000)‏ Propostas: • Credenciar certificadoras locais. • Combinar cominspeção da certificação orgânica.

  14. Estimulo a desenvolvimento local: investimentos com prêmio CJ • Conselho Tutelar Rio Real – Disponibilização de motocicleta • Pastoral da Criança - utensílios para produção local da multimistura para 600 crianças e idosos • Apoio a 124 familias de acampados(as) da reforma agrária • Grupo de corte e costura comunitário - 15 mulheres - compra de máquinas • Apoio para capacitação de alfabetizadores MOVA Brasil • Móveis para uma creche na zona rural para 60 crianças - convênio entre associação e Prefeitura • Apoio à articulação territorial • Capacitação de lideranças • Pulverizador de biofertilizantes • Secador para frutas e ervas

  15. Dificuldades sistema FLO 2. Continuidade sem diferencial de preço Quando preçodo mercado está acima do preço mínimo: * Sem diferencial para produtores, pouco estimulo * Sem receita para organização, difícil para bancar custos Proposta: • Pequeno sobrepreço fixo quando preço mercado acima mínimo

  16. Dificuldades sistema FLO 3. Competição entre desiguais A)200 pequenos produtores com em média 1,5 há laranja, 100 toneladas/ano de concentrado, 01 indústria terceira . B) (CEALNOR) 150 pequenos produtores, em média 5 há laranja, 300 t/a concentrado, 4 indústrias terceiras a disposição. C) cooperativa pequena de médios produtores, 80 sócios, média18 há laranja, 500 t/a concentrado, 01 indústria terceira. D) 240 sócios, pequenos, médios e grandes, média 35 há laranja,02 indústrias próprias, 8000 t/a de concentrado, 10% no CJ. Dificuldades • Pequenos produtores vendem para importadores alternativas, maioria dos supermercadoscompram de grupos maiores • Competição desfavorável para quem opera em escala menor Proposta • Diferenciação de taxas de licença

  17. Participação de OPF brasileiras no Comércio Justo internacional Organizações da produção familiar com certificação FLO-Cert: • 08 grupos com café, mais que US$ 2 milhões/ano • 07 grupos com sucos e frutas, aprox. US$ 1 milhão/ano • 02 com castanha-do-Brasil Organizações da produção familiar sem certificação CJ: 14 grupos com guaraná, palmito, castanha-de-caju, mel, ervas, óleo de babaçu, artesanato, etc, aprox. US$ 1,2 milhão/ano Orgânicos: cacau, cachaça, açaí, café, chá-mate, etc. Soja não-transgênica e soja “sustentável”

  18. Comércio justo e solidário no Brasil Construção da normativa pública: GT com SENAES, MDA, SEBRAE, FACES do Brasil, FBES, e OPFCJS Diversos sistemas de monitoramento para diferentes demandas: • Certificação por terceira parte (como CJ México)‏ • Monitoramento e declaração de conformidade do comprador • Sistemas participativasde garantia (SPG) (“certificação participativa em rede”)‏ Comercialização de CJS: • Venda direta ao consumidor (feiras, cestas)‏ • Comercializadoras 100% CJS Eticá e Altereco Brasil; • Espaços públicos e privadas da Agric. Familiar e Economia Solidária • CONAB/PAA (CDAF, CAEAF, alim. escolar, financiar estoques)‏ • Apoio: FASE, Visão Mundial, Sebrae, Viva Rio, CAPINA, etc.

  19. Comércio justo e solidário - “outro mundo” é possível Outras relações de produção • Organizado em grupos democráticas e autogestionadas. • Inclusão e empoderamento de produtores/as marginalizados/as. • Responsável para qualidade de vida dos consumidores, e a sustentabilidade do meio ambiente. Outras relações no comércio • Relações éticas, solidárias e duradouras com outros produtores, trabalhadores, prestadores de serviços, compradores e consumidores. • Preço justo, que permite remuneração para uma vida digna, inclui custos de impacto ambiental, e compensa escala menor. • Transparência de informações, em toda cadeia de produção. Outras relações de consumo • Refletir sobre impactos de nossas escolhas de consumo. • Sempre quando possível, optar por produtos do comércio justo e solidário, ajuda para construir uma outra economia.

  20. Comercio Justo Internacional, circuito longo! Curto Prazo – Alternativa imediata para escoar a produção da AF de forma rentável Médio Prazo – Apoiar capacitações, participação em redes, bases de serviços, habilitar a entidade para execução de convênios, trabalhar a educação Longo Prazo – Trabalhar com consumidores, buscar a sustentabilidade dos processos,

  21. Sede da CEALNOR e entrega de Veiculo

  22. Contatos CEALNOR Central de Associações do Litoral Norte Rua Joaquim Dantas 79, Rio Real/BA Fone: (75) 3426-1719 Fax: (75) 3426-1840 Email:cealnor@cealnor.org.br Skype: rafael_cezimbra Obrigado pela atenção

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