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Coordenadores de Pais 30.05.2014

Coordenadores de Pais 30.05.2014. Missão. Áreas de Atuação. Gestão Educacional. Educação Integral. Avaliação Econômica de Projetos Sociais. Mobilização Social. Constituição Federal: artigo 227.

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Coordenadores de Pais 30.05.2014

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Presentation Transcript


  1. Coordenadores de Pais30.05.2014

  2. Missão

  3. Áreas de Atuação Gestão Educacional Educação Integral Avaliação Econômica de Projetos Sociais Mobilização Social

  4. Constituição Federal: artigo 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

  5. Linha do Tempo 1990 Promulgação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente: é considerado um documento exemplar de direitos humanos, concebido a partir do debate de ideias e da participação de vários segmentos sociais envolvidos com a causa da infância no Brasil. Substituio Código de Menores. 1996 Sanção da atual LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação: define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Fonte: ECA - um guia para jornalistas

  6. LDB: artigo 12 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica; VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) VIII - notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. (Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)

  7. Contexto • Pesquisa Nacional sobre o Perfil dos Dirigentes Municipais da Educação no Brasil (2010): 3410 gestores. • Segundo maior problema enfrentado na gestão: ausência de pais e mães durante o processo escolar.

  8. Contexto • Pesquisa com professores: • O relacionamento com as famílias é um dos fatores mais importantes para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos alunos, incluindo sua participação em atividades, eventos e tarefas propostos pela escola.

  9. Contexto • Pesquisa com alunos: • Percepção de decréscimo da participação dos pais ao longo de suas trajetórias escolares, reduzindo o envolvimento em atividades programadas pela escola à medida que avançam de série.

  10. Contexto • Pesquisa Equidade e Qualidade na Educação, de 2012, da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), aponta que a articulação de estratégias de aproximação família-escola com outras políticas educacionais contribui para melhorar qualidade e promover equidade. • Desafio comum para diversos países: como estimular o envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos, sobretudo com famílias e comunidades com menor escolaridade e maior vulnerabilidade socioeconômica. • Mudança de paradigma: estratégia deixa de ser vista como responsabilidade única do diretor para entrar na agenda de secretarias e ministérios.

  11. Contexto • Famílias em situação mais vulnerável tendem a se envolver menos na escolaridade dos filhos; mas isso não significa que tenham menos interesse: apenas não sabem como participar. • Pais envolvidos incentivam atitude positiva em relação à escola; os alunos, por sua vez, dão maior atenção à vida escolar, com reflexo em redução de faltas e abandono. • Não é culpa dos pais ou dos professores: as escolas não contam com profissionais ou estratégias apropriadas para lidar com essas famílias.

  12. Contexto • A pesquisa sugere alguns caminhos para o envolvimento dos pais: • Estimular e apoiar os pais para o acompanhamento das tarefas escolares • Investir na comunicação com as famílias, não só em situações negativas • Criar estratégias de aproximação para pais menos engajados • Ajudar a esclarecer quais são as expectativas dos pais em relação à educação de seus filhos (muitos nunca pensaram a respeito)

  13. Modelos • França: pais recebem um DVD sobre o funcionamento da escola e expectativas em relação ao seu envolvimento. Também acontecem reuniões sobre diversos assuntos durante o ano, para manter as famílias ‘aquecidas’. • Irlanda: profissional especial para provocar a aproximação família-escola; com recurso público. • Holanda: sala especial para os pais, que também se tornou espaço do programa de alfabetização para este público.

  14. Alguns princípios norteadores • A escola não é somente espaço de transmissão de cultura e socialização: é também de construção de identidade. • O reconhecimento de que a escola atende alunos diferentes uns dos outros possibilita a construção de estratégias educativas capazes de promover a igualdade de oportunidades. • É direito das famílias ter acesso a informações que lhes permitam opinar e tomar decisões sobre a educação de seus filhos. • O sistema de educação é parte indispensável da rede de proteção integral. • Portanto, não há um modelo único. É preciso considerar a diversidade das comunidades, dos arranjos familiares, das interações escolares e apresentar estratégias também diversificadas, com objetivos claros.

  15. Questões norteadoras para planejar a interação família-escola • Por que chamar as famílias? • Quando e por que ir até as famílias? • Nos encontros, as famílias têm oportunidades para falar o que pensam? • As situações de interação contribuem realmente para aproximar escola e famílias, ou aumentam as distâncias sociais e culturais entre elas? • A escola está aberta para conhecer e respeitar a cultura, a organização e os saberes dos grupos familiares mais distanciados do padrão tradicional? • As famílias têm mesmo poder de interferência nos conselhos, assembleias, colegiados? • A escola utiliza seu conhecimento mais apurado para se aproximar das famílias para se planejar, rever suas práticas e formas de tratar os alunos? • Quando a escola se aproxima das famílias e percebe situações de vulnerabilidade social, ela consegue convocar outros atores para encaminhamentos a apoios necessários?

  16. Programa Coordenadores de Pais

  17. Coordenadores de Pais • Estratégia de aproximação família-escola • Ser um elo entre a escola, a família e a comunidade, desenvolvendo ações que propiciem e facilitem a entrada e o envolvimento das famílias no cotidiano escolar e auxiliem os pais de alunos a melhor acompanhar e apoiar o aprendizado dos filhos.

  18. Histórico 2009 2012 2014 2013 2009 / 2012 Pesquisa Reforma Educacional de Nova York Piloto Leste 3 SP • Continuidade GO • Continuidade ES • Coordenadores de Pais Salvador • 11 escolas E.F. • Coordenadores de Pais PA • 10 escolas E.F. • Coordenadores • de Pais GO • 10 escolas • Expansão ES • 34 escolas • Continuidade RJ Coordenadores de Pais ES • 15 escolas • Programa Estado Presente • 10 escolas de E.F. II e E.M. • Parceria com a Secretaria Estadual de Educação Orientadores Familiares - RJ • 10 creches • Programa Primeira Infância Completa

  19. Perfil • Mulheres, com média de 35 anos de idade, moradoras do entorno da escola, tendo cursado no máximo o Ensino Médio. Várias delas já foram inspetoras ou merendeiras, ou tiveram/têm filhos nas escolas. • Características: • Escuta e observação • Boa comunicação • Facilidade para adaptar a linguagem com diferentes públicos: jovens, funcionários da escola, pais, líderes comunitários • Conhecimento da comunidade em que a escola está inserida • Iniciativa para criar redes na comunidade: entre familiares, organizações sociais, empresas • Capacidade de trabalhar em conjunto com outros parceiros (tirar dúvidas, encaminhar para outros profissionais, dividir responsabilidades) • Iniciativa para desenvolver diferentes tipos de atividades de integração • entre pais, alunos e funcionários da escola

  20. Competências • Amorosidade • Entusiasmo e comprometimento • Habilidade para construção de parcerias • Resiliência • Empreendedorismo e criatividade • Análise e solução de problemas • Comunicação oral e escrita • Organização

  21. Relações Famílias Gestão Escolar Comunidade Equipe Pedagógica ALUNO ONGs Comunidade Escolar SEDUC Equipamentos sociais

  22. Rotinas • Entrada e saída dos alunos • Acompanhamento durante intervalos • Alunos ‘problema’ para voluntários • Ações de reconhecimento • Participação nas reuniões de pais • Atendimento aos pais • Mobilização de pais voluntários • Visita domiciliar Alunos Pais

  23. Rotinas • Montagem da programação da semana • Acompanhamento de frequência • Organização de atividades e eventos • Participação na reunião de pais • Participação na reunião de professores • Parcerias internas e externas Equipe Gestora e Pedagógica Parceiros

  24. Atuação Atuação customizada: As funções assumidas pelo Coordenador de Pais são moldadas à realidade de cada escola, sempre com a aprovação do Diretor e acompanhamento do Coordenador Pedagógico. O papel de mediação entre escola e família está sempre presente, com o objetivo de auxiliar pais de alunos a melhor acompanhar e apoiar o aprendizado dos filhos.

  25. Desafios Trabalhar de maneira articulada com a equipe pedagógica. Contribuir para diminuir a evasão escolar, o absenteísmo, a indisciplina e para provocar a permanência interessada. Aumentar a participação dos pais nas reuniões e eventos da escola, para estarem mais próximos do aprendizado dos filhos. Tornar o ambiente da escola mais acolhedor e receptivo, para conquistar a adesão dos pais, concretizando o foco da escola na aprendizagem do aluno. Atuar com foco em seus objetivos, para não ocorrer desvio da função (planejamento).

  26. Considerações finais: pesquisa e prática • Apoio às equipes escolares no desenvolvimento de diferentes canais e estratégias de comunicação • Repensar o espaço escolar/acolhimento • Formação e atuação considerando o “currículo de casa” • Agenda equilibrada: “não só ser chamado para notícias ruins”, “não só ser chamado para ajudar na festa junina” (grupos focais) • Estratégias diferenciadas para pais em situação mais vulnerável: visitas domiciliares, horários diferenciados, articulação com equipamentos públicos do entorno • Trabalho articulado / em rede com outros equipamentos do poder público e da sociedade civil no território (parceria mais orgânica com a Assistência Social)

  27. Vídeo Espírito Santo

  28. Obrigada! Priscila Dias Leite priscila.dias-leite@itau-unibanco.com.br

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