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Is information technology the story?

Is information technology the story?. “New technologies and productivity growth in the euro area”. Focco Vijselaar e Ronald Albers. “The resurgence of growth in the late 1990s: is information technology the story?”. Stephen D. Oliner e Daniel E. Sichel.

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Is information technology the story?

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Presentation Transcript


  1. Is information technology the story? “New technologies and productivity growth in the euro area” Focco Vijselaar e Ronald Albers “The resurgence of growth in the late 1990s: is information technology the story?” Stephen D. Oliner e Daniel E. Sichel “Economics of information technology” Hal R. Varian Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia – 9ª ed - Macroeconomia

  2. As TIC’s foram na década de 90, importantes impulsionadores da economia dos EUA. Estudar o impacto das TIC’s no crescimento da economia OBJECTIVO Estudo das TIC’s no crescimento económico da zona EURO Focco e Ronald Como o fizeram? ALP – Average Labour Productivity – média de output por hora trabalhada TFP – Total Factor Productivity – eficiência total das TIC’s no processo económico Mais difícil de contabilizar – não é directamente mensurável

  3. Como se mede a productividade? • Contabilização directa da contribuição de capital em TIC’s para o aumento do ALP e estimativa dos respectivos desenvolvimentos em TFP, aplicando uma estrutura de contabilização standard do crescimento económico; • Exame em maior detalhe dos desenvolvimentos do ALP ao nível sectorial, focando nos sectores de produção e utilização intensivas de TIC’s. São identificados como os sectores que mais investem em TIC – cota de stock elevada em capital investido em TIC

  4. Modelo Efeito “estático” Efeito “dinâmico” P(t) = (i (Pi(t) * Si(t-1)) + i (Pi(t-1) * Si(t)) + i (Pi(t) * Si(t)) Efeito “de dentro” (within) Representa a contribuição do crescimento da produtividade a partir de mudanças de cotas de emprego entre sectores Produtividade no tempo Efeito de cada sector, sem ter em conta alterações na estrutura de produção A contribuição do crescimento do ALP para qualquer sector é obtida pelo somatório destes efeitos todos

  5. Resultados • A ausência de uma dinâmica forte nos sectores utilizadores de TIC’s em relação à média na manufactura e de empresas de serviços, sugere que no período em questão os spillovers positivos obtidos, foram limitados; • O sector dos serviços de utilizadores de TIC’s contribuiu apenas e em grande parte no crescimento da produtividade, tendo em conta o aumento substancial na cota de emprego ao longo do período de tempo estudado; • Pode-se concluir que os outputs e o crescimento da ALP no sector produção de TIC’s na zona euro, foi claramente mais elevado do que em outros sectores da economia. Isto aponta para um impacto positivo das TIC’s no crescimento da economia; • No entanto, a dimensão destes sectores é relativamente pequeno implicando que tenha havido um impacto positivo mas pequeno no desenvolvimento económico.

  6. Modelo de contribuição do capital em TIC Cota de emprego em TIC’s Equip. de informação Software Equip. de comunicação •Y = L•L + Σi Ki•K i + • TFP Capital ICT Taxa de crescimento de output Taxa de crescimento de capital em TIC’s (stocks) Taxa de crescimento de emprego em TIC’s ICT Non - Capital Outros equip. e máquinas Transporte

  7. Resultados • Os resultados mostram que a importância do capital acumulado em TIC’s para o crescimento da economia na zona euro, aumentou na segunda metade da década de 90; • A dimensão da contribuição é aparentemente não muito diferente da dos EUA se considerarmos as diferenças nos desvios nos preços do equipamento; • De qualquer forma os dados não apontam no sentido de efeitos de spillovers significativamente positivos, onde de acordo com as estimativas o crescimento do TFP tem declinado e não aumentado ao longo do tempo como seria de esperar. Aumenta a dúvida no verdadeiro impacto das TIC’s na economia na zona Euro

  8. Is information technology the story? Rápido crescimento do GDP americano na segunda metade da década de 90 Ponto de partida do modelo Fortes candidatas a este crescimento são as TIC’s O que se pretende neste estudo? • Neste paper estima-se: • a contribuição para o crescimento da utilização dos PC’s, hardware, software e equipamento de comunicações • o ganho de eficiência na produção de melhores PC’s e semicondutores (avanços tecnológicos)

  9. Modelo Y = c Kc + sw Ksw + M KM + o Ko + L (L + q) + MFP Rendimento total nominal c – hardware sw – software M – equipamento de comunicação o – outro equipamento L – horas de trabalho q – qualidade no trabalho MFP – Multifactor productivity • - cotas de rendimento de cada equipamento (income shares) c = [r + δc – πc] pc Kc Tc / p Y Stock de capital nominal Taxa de depreciação Outras taxas Taxa de retorno (comum a todos) Perda de capital (variação dos preços dos PC’s) K – contribuições de capital (stocks) Productive stocks – mede o rendimento da capacidade produtiva do stock existente e não seu valor de mercado (wealth stock)

  10. Resultados • Contribuição das TIC’s no crescimento económico foi relativamente pequeno no início da década de 90, principalmente no que diz respeito ao hardware; • Na segunda metade da década a contribuição das TIC’s aumentou o que significa uma acréscimo de importância de capital em TIC’s na economia e um rápido crescimento nos stocks reais de hardware e equipamento de comunicação em comparação com a primeira metade dos anos 90 Limitações do modelo • Apenas contabiliza em acumulação o capital, o emprego e produtividade multifactor; • Não contabiliza os avanços tecnológicos que levaram à acumulação de capital.

  11. A outra parte da história… Eficiência da produção de equipamento Avanços Tecnológicos 3 sectores de produção: • semicondutores • PC’s • Tudo o resto Cada um terá uma função de output em função dos inputs e crescimento do MFP O que se pretende neste modelo é que se contabilizem apenas o sector dos semicondutores como input dos outros dois sectores Modelo Multisector A diferença é que se utilizam os preços dos inputs no lugar de quantidades

  12. Resultados • De acordo com este modelo, verificou-se um pronunciado declínio dos preços após 95 como sinal da aceleração do MFP deste sector; • Este modelo assume que as margens de lucro são fixas, o que desta forma qualquer queda nos preços relativamente aos custos dos inputs terá de se reflectir num aumento de MFP; • Este pressuposto tem a sua razão de ser na capacidade mundial de produção de semicondutores “empolada”, seguida por uma crise financeira na Ásia e América Latina, no período 78-98, que restringiu a procura de semicondutores; • Estes desenvolvimentos levaram a um excesso de oferta em relação à procura, nomeadamente de chips de memória e intensificaram a pressão de descida de preços.

  13. “Economics of Information Technology” Hal R. Varian (2003) • Sumário: • Análise abrangente de fenómenos económicos que são importantes para as empresas de alta tecnologia de ponta. • Tópicos analisados: • personalização de produtos e preços; • segmentação de mercado; • agrupamento de produtos; • lock-in; • entre outros.

  14. Introdução • Ao nível da empresa, verifica-se que as TI podem provocar um forte impacto na performance económica das empresas; • O paper foca a sua análise na relação entre a tecnologia e a estrutura de mercado; • O estímulo ao desenvolvimento da TI’s ocorreu durante a década de 90, promovido por três fortes impulsos, nomeadamente: - Telecommunications deregulation em 1996; - O efeito do problem “year 2000” em 1988-99; - E o boom do “dot com” em 1999-2000 • Muitos macroeconomistas atribuem o crescimento de produtividade verificado nos finais dos anos 90 devido ao investimento realizado em TI durante a primeira metade da década.

  15. O Boom da Internet • O boom da Internet registado em finais dos anos 90 é considerado como uma “combinatorial innovation”, com características especiais, que proporcionaram o sucesso global atingido, em termos de desenvolvimento e difusão; • Schumpeter aponta a Inovação Combinatória como uma das razões mais importantes para o facto de grandes invenções se registarem historicamente em ondas de inovação “waves” ou “clusters” como referenciado; • Refere ainda o papel da inovação “demand-side”, bem como de forma complementar a “supply-side”; • Uma terceira explicação refere a importância do desenvolvimento de componentes, associados ao factor de inovação principal; • Verificou-se no início da Bollha da Internet um investimento desmesurado em TI, fruto do impacto provocado, o que, pelas características do mercado, de elevados custos fixos e reduzido custos marginais, veio a provocar posteriormente perdas de milhões de dólares. • Verifica-se que nos encontramos num processo de consolidação da “combinatorial innovation”, com enfoque em toda a cadeia de valor das empresas. Estamos perante uma nova economia?

  16. Descriminação de Produtos e Preços A descriminação de preço é importante nas indústrias de alta tecnologia pelos seguintes motivos: • Elevados custos fixos e baixos custos marginais, o que geralemnte eveidencia um forte poder de mercado, bem como as ineficiêcias habituais; • As TI’s permitem uma análise fina e um conhecimento mais profundo do comportamento dos consumidores, permitindo o estabeleciemnto de diferentes estratégias de marketing, bem como diferenciação de produtos.

  17. Descriminação de Produtos e Preços 1º nível de descriminação de Preço “highly personalized products can be sold at a highly personalized price” Na teoria monopolista de primeiro nível a descriminação de preços é relativamente simples: as empresas cobram o preço mais elevado que for possível a cada consumidor, capturando todo o excendente do consumidor. • Ulph and Vulkan (2000, 2001) consideram no seu modelo: - consumidores diferenciam-se pelos seus produtos mais desejados; - as empresas escolhem onde colocar o seu produto e quanto pretendem onerar os seus consumidores. Registam-se dois efeitos significativos: • “enhanced surplus extraction effect”- refere-se ao facto de que os preços personalizados permite à empresas cobrar preços próximos do “reservation price” de cada consumidor; • “intensified competition effect”- refere-se ao facto de cada consumidor ser uma mercado a disputar.

  18. Descriminação de Produtos e Preços 2º nível de descriminação de Preço Refere-se a uma situação em que toda a gente encara o mesmo menú de preços para um conjunto de produtos relacionados. Designa-se ainda por “product line pricing,” “market segmentation,” ou “versioning.” A ideia é que os vendedores utilizam o seu conhecimento sobre a distribuição de preferências do consumidor no sentido de proporcionar uma linha de produtos que se adapta aos diferentes segmentos de mercado. Identifica-se um problema básico nesta estratégia: “competing against your self”, onde consumidores habituais de produtos de gama mais alta se podem atrair por produtos de preços mais baixos orientados para um segmento de mercado inferior.

  19. Descriminação de Produtos e Preços 3º nível de descriminação de Preço O conceito é a venda de produtos com diferentes preços para grupos de consumidore diferentes. Esta é a forma mais recorrente de descriminação de preços, vulgarmente utilizada. A competitividade força as empresas a maximizarem a “consumer utility” e a descriminação de preço proporciona maior flexibilidade de preços para se lidar com os custos fixos.

  20. Custos de alteração e lock-in Os custos de alteração e lock-in são endémicos à indústria da alta tecnologia e podem ter dimensões tão grandes que a alteração de fornecedores é praticamente impensável, proporcionando a situação de lock-in. Verificam duas orientações fundamentais: • Competition to acquire customers (printers and cartridges) • Switching costs and prices discrimination

  21. Economias de escala do lado da oferta Como referenciado o negócio da TI e alta tecnologia e negócios relacionados possui estrturas com custos fixos muito elevados e reduzidos custos marginais. Como analisado em microeconomia são monopólios naturais, sendo que uma das possíveis soluções de controlo passa pela regulamentação governamental. Em resumo, apesar das economias de escala do lado da oferta possam conduzir à concentração de empresas, este fenómeno pode ser interessante sob o ponto de vista do consumidor. A disciplina de preços passa por um autrocontolo condicionado por: Competitividade para alncaçar o monopólio; Redução dos custos fixos; Competitividade com a produção anterior; Pressão dos produtos e serviços complementares.

  22. Economias de escala do lado da procura As economias de escala do lado da procura são também designadas por externalidades de rede ou efeitos de rede. Formalmente um bom exmplo de efeitos de rede é quando a procura de um determinado produto está claramente dependente do número de outros consumidores que o adquirão. Este tipo de esternalidades podem ser consideradas como efeitos directos de rede ou efeitos indirectos de rede. Os efeitos de rede são claramente proeminentes na indústria de alta tecnologia. Este efeitos possuem ainda um forte capacidade de lock-in. Quantas mais pessoas optarem por uma determinada opção, maior será o efeito de compra para novos consumidores, bem como o efeito de lock-in para aqueles que já possuem a tecnologia, considerando ainda o elevado custo para a eventual mudança.

  23. Standardização Se o valor de uma determinada rede depende do seu tamanhao, então a interconeção e a standardização surge como factor estratégico essencial. De forma geral as empresas dominantes com redes estabelecidas ou proprietárias do standard preferem não interliagar com outros. Por vezes, os benefícios de standardização podem ser tão atraentes que se torna interessante a interacção. Segundo Besen and Farrell (1994) existem três formas de competição para a standardização: Standards war. Empresas competem para determinarem o standard. Standards negotiation. Ambas as firmas preferem um standard, mas em desacordo sobre qualquer standard deverá subsistir. Standards leader. Uma empresa lidera a propriedade do standard e as outras firmas tentam integrar-se com o standard existente. Vantagens da standardização em termos de custos – a literatura sobre standardização tem tendência a focar atenção em questões estratégicas, mas de facto existem reduções de custos consideráveis em função das economias de escala resultantes da produção,bem como do risco associado.

  24. Efeitos de Sistema É comum no sector da alta tecnologia existeram produtos aparaentemente sem qualquer funcionalidade ou interesse económico até que são combinados dentro de um sistema de produtos, como sejam o hardware sem o software. Neste tipo de produtos o seu valor depender da capacidade de serem utilizados em conjunto com outros. Existe uam variedade de formas como uma empresa pode induzir um complemento e reduzir o seu preço: Integração - Um complemento adquire outro, formando uma entidade conjunta que internaliza a externalidade. Colaboração – A empresa define a fórmula de retribuição pela partilha, e a outra empresa define o preço do sistema conjunto. Negociação – Uma empresa compromete-se a reduzir o seu preço se a outra assim o fizer. Nurture – Uma empresa trabalha com outras no sentido de reduzir custos. Commoditize – Uma empresa tenta estimular a competitividade no mercado da outra empresa, através de redução de preços.

  25. Transações mediadas por computador Cada vez mais transações são mediadas por computadores. Desta forma a informação gerenciada pode ser analisada sobre um ponto de vista de caracterização do perfil e comportamento do consumidor, permitindo o estabelecimento de diversas formas de descriminação de preços. Mas não é a única vantagem. A informação obtida através das trasnsações monitorizadas permite a identificação problemas e necessidades inobservados até à data.

  26. Bibliografia Varian, H. (2001), Economics of information technology, Paper presented at the Federal Reserve Bank of Kansas City Jackson Hole Symposium. Gordon, R. (2000), Does the ‘New Economy’ measure up to the great inventions of the past, Journal of Economic Perspectives 14, 49-74. Oliner, S. and D. Sichel (2000), The resurgence of growth in the late 1990s: is information technology the story?, Journal of Economic Perspectives 14, 3-22. Vijselaar, F. and R. Albers (2002), New technologies and productivity growth in the Euro area”, European Central Bank Working Paper #122. A New Economy? The changing role of innovation and information technology in growth, OCDE, 2000

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