E N D
1. Mordedura de Cobra
2. Mitos ! Culturas !
3. SUMRIO GENERALIDADES
TAXONOMIA
TOXICOLOGIA / FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLNICO & COMPLICAES
EXAMES COMPLEMENTARES
PRINCPIOS DE TRATAMENTO
4. INTRODUO Ocorre em todas regies do mundo,
Estima- se a 30.000 a 40.000 bitos / ano,
Sem teraputica adequada , importante problema de sade,
Extremidades atingidas em 90% dos casos,
Situao em Moambique .
5. CLASSIFICAO-TAXONOMIA Grupo dos rpteis
6. TAXONOMIA As cobras venenosas so classificadas em 4 famlias :
- Colubridae
- Elapidae
- Viperidae
- Hidrophidae
7. TAXONOMIA Colubridae : Cobra cuspideira moambicana !
8. TAXONOMIA Elapidae :
Mambas !
9. TAXONOMIA Viperidae : Vibora Seoanei
10. Diferenas entre cobra venenosa e no venenosa Venenosa :
- Cabea triangular
- Pupila em fenda vertical
- Fosseta laureal presente
- Cauda afina-se abruptamente
No venenosa :
-Cabea oval
-Pupila circular
-Fosseta laureal ausente
-Cauda afina-se lentamente
13. TOXICOLOGIA -FISIOPATOLOGIA 1. Conceito de veneno :
- mecanismo de defesa
- captura das presas
14. TOXICOLOGIA (1) Olfato apurado
Lingua bifurcada transporta informaes qumica !
A bifurcao detecta um gradiente que localiza a substncia identificada .
15. TOXICOLOGIA (2) 2. Dentio : existe 4 tipos basicos ,
- Aglifas
- Opistoglifas
- Proteroglifas
- Solenoglifas
16. TOXICOLOGIA (3) Cobra sem dentes constrictores ,
No possui veneno !
17. TOXICOLOGIA (4) Um dente inoculador no fundo da boca !
Canalculo que guia o veneno ,
Colubridae
18. TOXICOLOGIA (5) Dente inoculador sempre erecto !
Canal inoculador que no vaza todo o dente ,
Elapidae .
19. TOXICOLOGIA(6) Dente grande , de 1 a 2 cm , que fica retrado na boca ,
Funciona como agulha hipodrmica ,
Especializado para uso do veneno .
Viperidae
20. TOXICOLOGIA (7) Cobra cuspideira pulveriza o veneno !
21. TOXICOLOGIA(8) 3. Quantidade / Letalidade do Veneno variam com:
- Espcie
- poca do ano (hibernao / muda ),
- Idade da cobra .
22. TOXICOLOGIA (9) 4. Composio do veneno: mistura complexa ,
- Componentes enzimticos
- Componentes nao enzimticos
23. TOXICOLOGIA (10 ) COMPONENTES ENZIMTICOS :
- Proteases
- Hialuronidases
- Fosfolipases A2
- PAL , PAC ,Colinesterases
COMPONENTES NO ENZIMTICOS :
- Diversas toxinas com efeitos
citotxicos,hematotxicos, anticoagulantes,
nefrotxicos, miotxicos e neurotxicos .
24. TOXICOLOGIA (11)Mecanismo de aco do veneno
25. TOXICOLOGIA(12)
26. TOXICOLOGIA(13)Mecanismo de coagulao
27. TOXICOLOGIA (14) Efeito anticoagulante:
Veneno converte diretamente fibrinognio em fibrina
Activa fator X e a protrombina da cascata de coagulao sangnea
Consumo de fibrinognio com incapacidade de coagulao do sangue
Consumo de factores V, VII e plaquetas ? CIVD
28. TOXICOLOGIA (15) Efeito neurotxico :
Aco pr-sinptica inibindo a liberao de acetilcolina ? bloqueio neuromuscular
29. TOXICOLOGIA (16) Outros efeitos :
Choque com ou sem causa definida:
Hipovolmia por perda de sangue ou plasma
no membro edemaciado
Ativao de substncias hipotensoras
Edema pulmonar
CIVD
30. QUADRO CLNICO Manifestaes autnomas
Sinais e sintomas locais
Manifestaes sistmicas
31. QUADRO CLINICO (2) Manifestaes autonmicas :
Precoces
Reflectem reaces autonmicas ao medo - mal-estar , sudorese , secura da boca , inquietao etc
32. QUADRO CLNICO (3) Sinais e sintomas locais :
Mordeduras secas ! Sem dor local ou
de baixa intensidade & eritema no ponto da picada.
33. Sinais e sintomas locais Sabor metlico ou de menta !
Dois pontos vermelhos dolorosos separados de 1 cm
Dor forte, edema, calor e rubor, que podem progredir para todo o membro,
Vesculas e bolhas de contedo seroso ou sero-hemtico nas primeiras horas aps o acidente
Podem surgir adenopatias locais e linfangites,
35. QUADRO CLINICO(4) Manifestaes sistmicas :
- Quando a quantidade de veneno inoculado
grande :epistaxe , gengivorragias,
sangramento na leso recente ,
- Mialgias generalizadas ,
- Mioglobinria,
- CIVD ,
- HSA
36. QUADRO CLINICO(5) Fcies neurotxica de Rosenfield - ptose palpebral ,diplopia e/ ou viso turva, oftalmoplegia, flacidez muscular da face e alterao do dimetro pupilar.
37. QUADRO CLINICO(6) Fcies de Rosenfield
38. QUADRO CLINICO(7) Complicaes locais
Sndrome compartimental (fasceite necrosante)
Necrose
- Gangrena (por isqumia, infeco ou ambas)
39. QUADRO CLINICO(8) Complicaes Sistmicas
Insuficincia renal aguda,
- Choque.
40. Classificao da gravidade do envenenamento
41. EXAMES COMPLEMENTARES Hemograma: leucocitose/neutrofilia,
trombocitopnia
- VS : elevada nas primeiras horas do acidente
Exame urinrio: proteinria, hematria e leucocitria
42. EXAMES COMPLEMENTARES
Funo renal: Uria e Creatinina
TP, TTPA,
Fibrinognio e PDF
CK (aumento precoce e pico mximo nas primeiras 24h aps o acidente)
LDH (aumento lento e gradual - diagnstico tardio)
43. TRATAMENTO Princpios de Tratamento:
Pr-hospitalar
Hospitalar
44. TRATAMENTO(1) Tratamento pr hospitalar visa:
- Conter o veneno no local e evitar a sua disseminao no sistema linftico ( ligadura elstica ,imobilizao do membro)
- No se deve fazer :incises na ferida ,sugar a ferida, colocar torniquetes, massagear o local edemaciado .
45. TRATAMENTO(2) Tratamento hospitalar :
Tratamento especfico - Soro Antiofdico
Balano risco / benefcio
Necessidade de prmedicao (Prometazina, Cimetidina, Hidrocortisona)
Soro polivalente / monovalente
46. Indicacao de soro antiofdico
47. TRATAMENTO(3) Tratamento hospitalar :
Internar o paciente
- Repouso e posio de drenagem postural
Membro atingido elevado
Hidratao
Soro antiofdico
Outras medidas de suporte
49. Bibliografia Nelson, Tratado de Pediatria, Behrman Kliegman Jenson, 17 edio ,
Isbister G.K , Snake bite: A current approach to management , Aust.Prescr 2006; 29: 125-9
Marta M.J.,Silva J.S., Oliveira A., Saavedra J.A.,Mordedura de Vbora , Revista da Sociedade Portuguesa de Pediatria ,vol.12, nmero 3, jul/set 2005 , 148-153.
Mathew J.L., Gera T., Ophitoxaemia (Venemous snakebite ), Medecine on-line.
50. Perigosa ! Risco de morte
52. Nota do Editor do site www.paulomargotto.com.br Consultem: