1 / 28

FORMA ÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

FORMA ÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO. O jovem como sujeito do ensino médio ETAPA I – CADERNO II. Autores: Paulo Carrano, Juarez Dayrell, Licinia Maria Correa, Shirlei Rezende Sales, Maria Zenaide Alves, Igor Thiago Moreira Oliveira, Symaira Poliana Nonato. CADERNO 2. O Jovem como

mandek
Télécharger la présentation

FORMA ÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO O jovem como sujeito do ensino médio ETAPA I – CADERNO II

  2. Autores: Paulo Carrano, Juarez Dayrell, Licinia Maria Correa, Shirlei Rezende Sales, Maria Zenaide Alves, Igor Thiago Moreira Oliveira, Symaira Poliana Nonato. CADERNO 2 O Jovem como sujeito do Ensino Médio

  3. Caderno 2 - O jovem como sujeito do Ensino MédioSUMÁRIO • Introdução • 1. Construindo uma noção de juventude • 2. Jovens, culturas, identidades e tecnologias • 3. Projetos de vida, escola e trabalho • 4. Formação das Juventudes, participação e escola • Referências

  4. Cap. 1 - O que significa ser jovem e estudante nos dias de hoje? • Quem são os jovens que habitam o Ensino Médio? • São considerados jovens os sujeitos com idade compreendida entre os 15 e os 29 anos, a noção de juventude não pode ser reduzida a um recorte etário (Brasil, 2006). • O jovem é um sujeito com valores, comportamentos, visões de mundo, interesses e necessidades singulares. • O jovem é um sujeito de direitos. • O jovem não é um pré adulto. • O jovem como interlocutor na tomada de decisões.

  5. Cap. 1 - O que significa ser jovem e estudante nos dias de hoje? • A opinião do jovem e sua interferência nas questões que lhe dizem respeito. • É preciso mudar o olhar e superar as representações negativas sobre os jovens. • Muitos problemas que atingem os jovens são expressões de necessidades e demandas não atendidas no âmbito mais amplo. • É preciso compreender os jovens para além do fator idade, pois há uma complexidade de elementos que interferem na realidade do jovem (ambiente familiar, personalidade, influências sociais, econômicas, etc).

  6. Cap. 1 - O que significa ser jovem e estudante nos dias de hoje? • A juventude é parte de um processo de crescimento totalizante, que ganha contornos específicos de ordem positiva ou negativa a partir das experiências vivenciadas pelos indivíduos. • É um momento de exercício de inserção social. • Não se reduz a uma etapa ou algo a ser superado. • É preciso considerar que são diferentes contextos históricos, sociais e culturais. • Pensar nessas questões nos aproxima do conhecimento de quem são os jovens reais que habitam a escola.

  7. A relação entre o professor e os jovens • A relação entre o professor e o jovem do Ensino Médio: um problema ou um desafio? • É preciso superar a tendência de achar um culpado. • Como construir novos relacionamentos entre professores e jovens? • A importância do relacionamento afetivo e do reconhecimento das potencialidades dos jovens? • Como o professor pode se aproximar e adentrar o universo dos jovens de forma positiva? • A proposta da construção de mapas de identidades culturais.

  8. Como os jovens enxergam a escola? • Existe uma diferença fundamental na percepção que temos da Escola e da percepção dos Jovens sobre a escola. • É importante buscar com esses jovens o significado da escola. O professor precisa considerar as razoes pelo qual os jovens vão para a escola. Culturas Juvenis Como os jovens tem se expressado culturalmente? • Qual é o espaço na escola para o desenvolvimento das culturas juvenis que se expressam por meio da música, do cinema, do teatro, da cultura, da política e das artes?

  9. A identidade dos jovens • A escola pode contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoas e constituir seus próprios valores. • Os jovens tem coisas a aprender na escola e nós temos que aprender com eles o que é ser jovem atualmente. • É preciso compreender quais são os sentidos atribuídos pelo jovem a escola, o agir coletivo, os grupos que formam, as relações afetivas com os colegas, os “territórios” dos jovens. • Até que ponto nossas representações negativas interferem no relacionamento com os jovens?

  10. A formação da identidade nos jovens • As identidades coletivas: • O agir coletivo e social não é simplesmente uma reação as ameaças sociais. O campo de constituição de identidade se define a partir de um conjunto de relações. • As identidades individuais: • São os sujeitos que selecionam as diferenças com as quais querem ser reconhecidos socialmente.

  11. As identidades juvenis • O que está por trás dos uniformes? • As identidades são assumidas e construídas nas relações sociais. • É aí que se elaboram espaços de autonomia. • Há jovens homens e mulheres, negros e negras, hetero ou homossexuais, ateus ou religiosos. • É preciso compreender os sentidos do “estar junto” e do “ser parte” dos grupos. • Compreender os sentidos dos modos de agir dos jovens.

  12. A relação dos jovens e as tecnologias • Os pontos positivos e negativos; • O acesso a internet; o uso do celular; • As redes sociais; (facebook, twitter, instagram, orkut; • O google: (pesquisas). O copiar sem refletir. • As subjetividades juvenis são fabricadas nas relações sociais. • O jovem interage com a tecnologia, se produz e orienta seu comportamento e sua existência. • A tecnologia acaba se tornando um elemento constitutivo da cultura juvenil. • O que é ser de uma geração nascida na era da internet?

  13. As tecnologias e os jovens • Os alunos tem mais familiaridade com as tecnologias do que o professor. • Se a tecnologia é considerado para muitos professores como ameaça a autoridade é também considerada como ferramenta educativa que facilita o diálogo entre os jovens e a escola, com práticas inovadoras. • O desafio está na mediação, no diálogo e tentativa de aproximação com os jovens. • Por exemplo, pode-se questioná-los sobre as conversas na internet.

  14. Os Projetos de Vida e os jovens • Em que medida os sentidos atribuídos à experiência escolar motivam os jovens a elaborar projetos de futuro? • A importância de projetar o amanhã. • Os jovens irão se indagar: “para onde vou?” “quem sou eu?” • Os projetos podem ser individuais ou coletivos. • É preciso compreender a realidade em que esta inserido. • Aprender a escolher e a se responsabilizar pelas suas escolhas, contribui para formação de sujeitos autônomos. • O trabalho com Narrativas Biográficas - o uso de livros e filmes (problematizar com os jovens sua trajetória, projetos).

  15. Os jovens e o mundo do trabalho • É possível que, os jovens trabalhem e estudem? • Os jovens antes de serem estudantes, são trabalhadores. • É preciso reconhecer a diversidade que caracteriza a escola noturna e adequar os seus procedimentos. • A Constituição Federal, no inciso VI do art. 208, determina, a garantia da oferta do ensino noturno regular adequado às condições do educando. • A LDB, no § 2º do art. 23, prescreve que o calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto.

  16. O jovem e o trabalho • Trabalho como princípio educativo e atividade criativa. • Escola e trabalho se combinam, se atravessam, se complementam. • Como a escola estabelece esse diálogo? • O trabalho e a dimensão formativa. • Os jovens se inserem no mundo do trabalho por caminhos e motivos diversos. • O trabalho é espaço de socialização, de construção de valores e construção de identidades. • A crítica ao caráter alienante e negativo do trabalho.

  17. Os jovens e seus territórios • As escolas se organizam levando em consideração o território, ou seja, a rua, o bairro e a comunidade? • O território é o espaço vivido, produzido socialmente nas relações entre os sujeitos sociais. • Envolve valores, interesses, convergências, e relações de poder. • É importante compreender como os jovens estudantes vivem e convivem em seus territórios de vida familiar, lazer e trabalho. • As relações na maioria das vezes são conflituosas, o conflito e a contradição devem ser visto como um desafio.

  18. Participação dos jovens Participação – presença ativa dos cidadãos nos processos decisórios das sociedades. Pode ser política ou cidadã. A participação envolve:formação teórica para a vida cidadã, aprendizagem de valores, conteúdos cívicos e históricos da democracia, regras institucionais e criação de espaços e tempos para experimentação cotidiana do exercício da participação democrática da própria escola. • As escolas tem praticado e estimulado em seus tempos e espaços cotidianos a participação cidadã e a formação para a cidadania?

  19. A dimensão educativa e formativa da participação • A experiência participativa permite ao jovem vivenciar valores, como os da solidariedade e da democracia. • O engajamento participativo pode aumentar o estímulo para novas aprendizagens, o desenvolvimento da convivência, do respeito as diferenças e do reconhecimento do outro. • Ex: participação ao Grêmio Estudantil, grupo de teatro, grupo de dança, etc.

  20. A relação dos jovens com a escola e sua formação – A cultura escolar • A escola é uma instituição central na vida dos jovens. • É um espaço tempo de convivência e aprendizado, onde eles passam parte de seus cotidianos. • A escola é lugar de fazer amigos, compartilhar experiências, valores e delinear projetos de vida. • A escola como Cruzamento de culturas. • A cultura crítica está relacionada com as disciplinas; a cultura acadêmica referente ao currículo; a cultura social ligada a fatores sociais; a cultura institucional vinculada aos papéis, normas e rotinas próprias da escola e a cultura experiências relativa a experiência nos intercâmbios espontâneos ocorrido no meio escolar(PEREZ GOMEZ, 2001).

  21. A relação dos jovens com a escola • O encontro entre os jovens e a escola é marcado por tensões, dilemas e desafios. • O desencaixe entre a escola e os jovens não deve ser entendido como incompetência da escola (dos professores) em lidar com seus jovens e muito menos desinteresse dos jovens. • Na relação dos jovens com a escola é importante considerar as relações desiguais e diferenças de raça, gênero, religião, classe social, dentre outros. • Os alunos reconhecem o papel da escola, mas querem que a instituição escolar esteja aberta ao diálogo considerando suas experiências do presente e expectativas de futuro.

  22. Os sentidos e significados da escola para os jovens • Os jovens produzem uma maneira de ver e valorizar a escola que dependem das suas experiências individuais, dos interesses e das identidades que se constroem a partir da realidade vivida e das interações com outras pessoas e instituições. • Experiências individuais no trabalho, na vida pessoal, um relacionamento afetivo, uma amizade, pode fazer diferença na relação com a escola. • Enquanto para alguns alunos, a escola representa uma obrigação, para outros está relacionada a entrada ao mercado de trabalho, como um lugar de encontrar amigos, ou um abrigo, para os que vivem em ambientes ameaçadores.

  23. Os sentidos e significados da escola para os jovens • A escola precisa fazer sentido para a vida do aluno e contribuir para a compreensão da sua realidade. • Como fazer conexão/diálogo entre os conteúdos curriculares e a vida/realidade dos jovens? • É importante considerar como os jovens aprendem? • Quais são os conhecimentos que demandam da escola? • O professor tem um papel importante como mediador, é preciso estar inserido no universo juvenil, estar próximo, aprender a ouvir, mapear potencialidades e estabelecer relacionamentos significativos • “Na relação alunos e professor está o coração da docência”. (Teixeira, 2007).

  24. Permanência e abandono escolar • Quais são as principais razões para a permanência e abandono do aluno na escola atualmente? • Os jovens tem assumido a sua responsabilidade e atribuído as razões a problemas internos da escola, como falta de infraestrutura ou a má relação professor-aluno. • A “chatice da escola”, é uma avaliação comum entre os jovens que ora falam dos tempos, dos conteúdos, da relação e dos métodos utilizados pelos professores. • O desinteresse pode estar ligado a falta de sentido da escola. • A permanência e o abandono ocorre por uma combinação de condições subjetivas (apoio familiar, relação com os professores, engajamentos na rotina escolar, etc.

  25. A Autoridade do professor e a indisciplina • As regras nas escolas tem sido impostas ou construídas com os jovens? Como os jovens lidam com as regras? • Separar o joio do trigo: a diferença entre indisciplina/incivilidade e violência. • Indisciplina: está relacionada a agitação, gritaria, falta de respeito com o colega e professores, falta de concentração na aula, mentiras, manipulações e conflitos diários, desordens, empurrões. É a transgressão, aquilo que fere o regimento escolar. • Violência: é o ato contra a lei, não é restrita ao espaço escolar e deve ser punida, exemplo: um furto, lesões, extorsão, tráfico de drogas, insultos graves.

  26. Indisciplina/Incivilidade • O objetivo de tratar tais questões é contribuir para que professores e escola estabeleçam procedimentos adequados para cada situação. • Se está diante de uma epidemia de violência ou quebra de regras e normas disciplinares? • A escola como espaço de vivencia dos jovens, traz o desafio de construir as regras escolares, com normas claras para dar o veredicto e aplicar as devidas punições (Dayrell et al, 2011).

  27. Indisciplina • É preciso compreender como as regras são definidas, que as define, como elas são aplicadas. • Quando professores consideram seus alunos desinteressados, apáticos e desmotivados, muitas vezes estão considerando o jovem em relação a suas próprias expectativas, quanto ao ritmo médio dos alunos. São medidos muitas vezes a partir da avaliação, etc. • O contexto muitas vezes provoca um sentimento de mesmice que faz com que os jovens ao considerarem o cotidiano da sala de aula monótono e repetitivo retirem sua atenção do professor e dediquem-se a outras interações em sala de aula, gerando a bagunça.

More Related