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Guerras Púnicas

Guerras Púnicas. 1 a . Guerra Púnica (264 a 241 a.C.) Com esta guerra, a Córsega, a Sardenha e a maior parte da Sicília caíram em poder dos romanos 2 a . Guerra Púnica (218 a 201 a.C.)

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Guerras Púnicas

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Presentation Transcript


  1. Guerras Púnicas • 1a. Guerra Púnica (264 a 241 a.C.) • Com esta guerra, a Córsega, a Sardenha e a maior parte da Sicília caíram em poder dos romanos • 2a. Guerra Púnica (218 a 201 a.C.) • No seu final, a cidade africana deixou de ser uma potência rival, grande parte da península ibérica caiu e suas riquezas minerais ficaram em poder de Roma • 3a. Guerra Púnica (149 a 146 a.C.) • Esta guerra terminou com a destruição definitiva de Cartago que foi incorporada a Roma

  2. Origens • O termo púnico, do latim punicus, vem da palavra poeni, nome que os romanos davam aos cartagineses, descendentes dos fenícios (em latim, phoenician) • Era inevitável o confronto de Roma com Cartago, um poderoso inimigo • O conflito estendeu-se por mais de 100 anos (264 a 146 a.C.), em três guerras

  3. Lenda da Fundação de Cartago • Toda cidade tem lenda de fundação. Cartago também ! • Pela lenda, uma expedição de Tiro liderada pela rainha Dido (ou Elisa) chegou perto de Tunis para fundar uma cidade. Ela solicitou terras ao rei local que concedeu apenas o que a pele de um touro pudesse ocupar • Engenhosa, Dido cortou a pele em fíníssimas tiras e cercou uma grande extensão de terras onde iniciou a construção de Cartago. A lenda é bonita mas é lenda e só traduz a astúcia própria dos cartagineses • Dido era bela e o rei a quis como esposa. Ela recusou !

  4. A Cidade sonhada por Dido

  5. Local de Fundação • Os pontilhados mostram a costa de 2.200 anos • W-W - a muralha tripla que protegia a cidade dos ataques por terra • A partir desta linha a cidade era totalmente protegida por uma muralha. • H-H são os dois portos Cartago foi fundada em um ístmo e o perímetro da cidade foi totalmente fortificado. Na ilustração de Peter Connolly pode-se ver esse ístmo hoje

  6. Local de Fundação

  7. Expansão de Cartago • O nome Cartago em latim, deriva do fenício Kart-Hadasht, que significa “cidade nova” • A rendição da cidade fenícia de Tiro a Nabucodonosor em 574 a.C., e depois, com a derrota da Babilônia (539 a.C.), os fenícios foram absorvidos pelo império persa mas, grande número de refugiados chegaram a Cartago com a poderosa frota que conseguiu salvar-se • Depois, na competição comercial e colonial com as cidades gregas, os cartagineses expandiram suas rotas comerciais até o Mediterrâneo ocidental

  8. Expansão de Cartago • O primeiro choque entre potências teve lugar quando Cartago enfrentou as colônias gregas na batalha de Alalía em 540 a.C., ficando dona da parte oeste da Sicília. Depois expandiu seu poder até a Córsega e a Sardenha. Agora, Cartago era potência no Mediterrânio ocidental e seu poder era inquestionável • O crescimento da cidade foi enorme, a partir de então, e Cartago passou a dominar um extenso império comercial que incluía o norte da África, o sul da península ibérica, a Córsega, a Sardenha e a maior parte da Sicília • O porto natural tornou-se pequeno e foram construidos dois novos portos, tidos como autêntica maravilha da engenharia

  9. Os Portos e a Frota Cartaginesa • Os portos de Cartago eram seu maior orgulho e foram os mais famosos da antigüidade. A cidade baseava sua existência no mar e no comércio marítimo e necessitava portos adequados • O historiador grego Apiano, testemunha ocular da destruição de Cartago, descreveu seus dois portos unidos por um canal: • Um porto retangular de uso civil • O outro porto, circular de uso militar • O porto militar tinha diques individuais para 200 naves e havia uma ilha central circular com a mansão do almirante • Por séculos, isso pareceu fantasia, porém, as escavações dos restos visíveis da cidade, mostraram sinais que levaram os arqueólogos a considerar verdadeira a descrição de Apiano

  10. Base naval cartaginesa Segundo Apiano,este era o aspecto dos portos de Cartago até a sua destruição em 146 a.C.,em magnífica reconstrução

  11. Localização provável dos Portos de Cartago • As famosas "lagunas" de Cartago, em seu aspecto moderno, que na descrição de Apiano, seria o local dos portos • Hurst encontrou a base dos diques descritos por Apiano com largura de 5,9 metros. No perímetro do porto havia uns 160 diques e na ilha, 30. A exata descrição de Apiano

  12. Os Cartagineses e sua força • Derrotaram os gregos em Focea impedindo, seu comércio com o sul da Espanha e, em 514 a.C., também derrotaram um rei espartano que tencionava criar uma colônia onde hoje é a Líbia. Sua rivalidade com gregos e etruscos no comércio gerou vários conflitos durante os séculos VI e V a.C. • Estabeleceram rotas na costa de Portugal, Inglaterra e Irlanda - ricos em estanho - e nas costas africanas, ricas em marfim e madeiras preciosas • Era potência marítima com base naval e uma frota de velozes barcos construídos com técnica muito especial, para tripulação de 300 homens em cada barco: • Utilizavam componentes pré-fabricados, com peças numeradas, o que permitia a construção de grande número de barcos em pouco tempo

  13. Tipo de barco cartaginês

  14. A Frota Cartaginesa • Um exemplo da capacidade cartaginesa na construção de barcos ocorreu durante a última guerra púnica. Em menos de três meses construiram mais de 200 barcos para tentar romper o bloqueio naval romano • A técnica de combate era o ataque do esporão e logo remar para trás, deixando a água entrar no barco inimigo. Com esta técnica os cartagineses tiveram importantes vitórias navais contra gregos e romanos

  15. Base naval cartaginesa

  16. Mas, Surgia uma Nova Potência ! • Roma já se livrara do domínio etrusco e controlava a itália. Ainda era desconhecida e sua única referência internacional era a expedição de Pirro, o rei de Épiro • Era uma cidade "subdesenvolvida“. A sua maior obra arquitetônica era a Cloaca Máxima. Seus edifícios eram de estilo etrusco com podium de pedra, paredes de ladrilho e colunas de madeira. Copiava mal a arte etrusca porque não tinha arte própria. Também não tinha literatura nem filosofia e não havia historiadores ou poetas que cantassem seus versos

  17. A Roma do Século III a.C. • Comparar a Roma do século III a.C. com Cartago é comparar a capital do Marrocos com Nova York • Porém, os romanos tinham duas coisas muito próprias: • Força de vontade como jamais nação alguma já teve em toda a história • Um exército que, daquela época até os próximos 500 anos iria dominar por completo a arte da guerra • O espaço que separava Roma de Cartago era cada vez menor e a chama que iniciou as guerras começou na Sicília, exatamente o ponto limite dos interesses dessas potências em 264 a.C.

  18. Mapa do Domínio Cartaginês – 270 a.C.

  19. Domínios romano e cartaginês em 270 a.C.

  20. Os Exércitos • O exército cartaginês espelhava-se no de Alexandre Magno. A falange macedônia havia revolucionado a arte da guerra um século antes mas, mantinha-se em uso no mundo helenístico e também em Cartago • Roma, nunca havia utilizado tal sistema de combate. Apostava numa unidade tática chamada legião, muito flexível e nascida da necessidade romana de obter vitórias frente aos seus numerosos inimigos • Os romanos estiveram em guerra quase contínua por séculos e isto permitiu uma organização militar que, embora ainda desconhecida no “mundo civilizado” de então, era muito superior a falange macedônia

  21. A Base dos Exércitos Cartagineses • Os soldados profissionais de Cartago integravam a falange macedônica armada com a sarissa, ou lança de6 metros de tamanho. Em combate, eles formavam um bloqueio compacto com as cinco primeiras filas de lanças na frente, e as demais filas mantinham as lanças para o alto para aparar os projéteis

  22. A Cavalaria Cartaginesa • Os jinetes montavam sem sela e com uma corda em volta do pescoço do cavalo • Armados com lança e escudo formaram a cavalaria mais temida do mundo por sua legendária destreza, disciplina e valor em combate • Eles destroçaram a cavalaria pesada romana em Cannas mas, em Zama, permitiram a vitória romana de Cipião, o Africano

  23. A Base dos Exércitos Romanos • As legiões romanas: cifra em torno de 5.500 homens em cada legião • As legiões tinham 60 centúrias de 80 homens • Duas centúrias formavam um manípulo • 30 manípulos de 160 legionários cada, formava uma legião • Eram acrescidas às legiões: • Tropas ligeiras • Cavalaria com 300 soldados divididos em 10 grupos de 30 jinetes • O número de legiões alistadas dependia sempre da necessidade • Também as cidades italianas tinham a obrigação de aportar por cada legião romana um contingente igual de tropas • Cada Cônsul podia alistar duas legiões e mais dois contingentes aliados • Assim, um exército romano "normal" constava de uns 22.000 homens • A metade desses eram romanos • A outra, das cidades aliadas italianas, submetidas a vontade militar de Roma

  24. Os Romanos e sua força • Roma era potência terrestre e não naval. Para vencer essa diferença, com Cartago, os romanos copiaram um navio cartaginês avariado que aportou em Óstia após uma tempestade. Construiram a frota, equipando os barcos com garfos, que travavam os barcos inimigos no momento da abordagem, facilitando o ataque

  25. Barco Romano (Copiado de barco Cartaginês)

  26. Os Romanos e sua força A tática dava aos romanos um prolongamento das ações em terra, em que não importava a qualidade dos barcos e sim a das tropas. Com essa frota, derrotaram os cartagineses na batalha naval de Mila, em 260 a.C.

  27. Prenúncio Belicoso • Os cartagineses dominavam a Córsega, a Sardenha e parte da Sicília. Os romanos tinham concluído a unificação da itália. As colônias cartaginesas eram um obstáculo a expansão romana no mar Tirreno e tornou-se inevitável um choque com Cartago • A oportunidade surgiu em 264 a.C. quando Roma e Cartago foram chamadas para ajudar a cidade de Messina (na Sicília), ameaçada por Hieron II, rei de Siracusa, aliada de Cartago. As tropas de Cartago chegaram primeiro, tomaram Messina e se reconciliaram com Hiéron • Pouco depois chegaram as tropas romanas, atacaram e capturaram o almirante cartaginês e o obrigaram a retirar-se

  28. Mapa da Sicília

  29. Prenúncio Belicoso • Nesse episódio deflagrou-se a guerra de Roma contra Siracusa e Cartago, que se lançaram contra Messina, mas foram repelidos. Em 263 a.C., os romanos invadiram os territórios de Hiéron e o forçaram a assinar uma paz em separado • Em 262 a.C., tomaram a fortaleza cartaginesa de Agrigentum e, dois anos mais tarde, inflingiram uma grande derrota naval a Cartago, em Mila, norte da Sicília • Em 259 a.C., os romanos expulsaram os cartagineses da Córsega e três anos depois obtiveram nova vitória, repelindo o avanço de uma esquadra na região do cabo Ecnomus, próximo da área em que seria localizada a atual Licata

  30. Mapa da Sicília com os Domínios

  31. 1a. Guerra Púnica (264 a 241 a.C.) • Depois, o Cônsul Atílio Régulo com uma frota de 230 navios, desembarcou um exército na África, estabelecendo uma cabeça de ponte em Clypea - atual Kelibia, na Tunísia - e Cartago aceitou negociar, mas recuou ante as rigorosas condições impostas por aquele Cônsul • Com a chegada do inverno, a frota romana foi chamada de volta ficando apenas 2 legiões. Os cartagineses aproveitaram-se e, em 255 a.C., a frota de Cartago, comandada por um mercenário (Xantipo), derrotou e aprisionou Régulo que foi enviado a Roma para conseguir a paz • Em Roma, ele incentivou a continuidade da guerra

  32. Os Romanos e sua força • Cumprindo a palavra dada, Régulo retornou a Cartago e, como castigo, foi posto numa barrica com pontas agudas e atirado ao mar do alto de uma colina

  33. 1a. Guerra Púnica (264 a 241 a.C.) • Uma nova expedição romana combateu a frota cartaginesa no cabo Hermaeum (Bon) e libertou as tropas encurraladas em Clypea, iniciando uma guerra de desgaste que se prolongou até 249 a.C., quando, em represália a um ataque romano, Cartago atacou Drepanum (Trapani) por mar e destruiu 93 navios do almirante P. Cláudio Pulcher • Interrompidas as batalhas, havia apenas ações de guerrilheiros liderados por Amílcar Barca, baseados em Erecte e Eryx, montes quase inexpugnáveis na costa ocidental da Sicília

  34. 1a. Guerra Púnica (264 a 241 a.C.) • Roma construiu uma nova esquadra e em 241 a.C., com 200 barcos, destruiu a frota cartaginesa liderada pelo general Amílcar Barca, nas ilhas Egates • Cartago, que já enfrentava uma revolta de seus mercenários, se rendeu, perdeu a Sicília e foi obrigada a pagar 3.200 talentos de ouro a Roma em 10 anos, como indenização de guerra • Em 238 a.C., Roma, invadiu a Córsega e a Sardenha e exigiu uma indenização extra de 1.200 talentos

  35. Os Cartagineses na Península Ibérica • Cartago não estava vencida e fez planos de conquista. Em 238 a.C., o senado cartaginês mandou Amílcar Barca explorar o Levante (península Ibérica), onde ocupou as minas de Sierra Morena, para obter recursos para saldar as dívidas de guerra • Amílcar Barca morreu em 228 a.C. num ataque noturno ao seu acampamento situado em Helice (Albacete), por um guerreiro oretano chamado Orisón e foi sucedido pelo genro Asdrúbal • Iniciando política pacificadora, Asdrúbal assinou com os romanos o Tratado do Ebro em 226 a.C. no qual se definiu o rio Ebro como fronteira limite ao avanço cartaginês. Em troca, os romanos reconheceriam a soberania  cartaginesa ao sul deste rio, onde ficava Sagunto, cidade aliada de Roma

  36. Os Cartagineses na Península Ibérica • Em 225 a.C. Asdrúbal fundou Nova Cartago (Cartagena), ao sul de Alicante e em 221 a.C. Asdrúbal morreu assassinado por um escravo celta, vingando a morte do seu senhor • Sucedendo Asdrúbal, o jovem Aníbal -filho de Amílcar - foi enviado para a península em 220 a.C. e, menos conservador, iniciou uma política militarista idêntica a do pai • Com apenas 25 anos, Aníbal assumiu o comando dos exércitos cartagineses e deu início a novas guerras com os romanos, lançando já no primeiro ano suas primeiras campanhas

  37. Aníbal Barca Amílcar tinha seus motivos para odiar os romanos e fez Aníbal jurar, ainda criança, também um ódio eterno a Roma

  38. Os Cartagineses na Península Ibérica • Em 219 a.C., Aníbal conquistou a cidade vaccea de Salmantica (Salamanca) e da capital, Urbocola (Zamora) e no final da primavera desse ano, Aníbal derrotou os carpetanos, a leste de Toledo, dominando parte da zona do Tejo • Para garantir seu domínio, Aníbal atacou Sagunto (aliada de Roma), com o pretexto de defendê-la. Esperando a ajuda pedida a Roma, Sagunto resistiu ao poderoso exército cartaginês por oito meses e no outono de 219 a.C., Aníbal Barca ordenou o assalto definitivo da Acrópole de Sagunto • Os habitantes, abandonados pelas suas próprias forças, preferiram o suicídio coletivo na fogueira, a se renderem • Este conflito originou a Segunda Guerra Púnica

  39. Mapa de Localização e Ruínas de Sagunto

  40. II Guerra Púnica - (218 – 201 a.C.) • Em agosto de 218 a.C., Cneo Cipião desembarca em Empório (Golfo das Rosas) e ocupa a zona costeira para cortar o abastecimento aos exércitos de Aníbal na Itália • Deixando seu irmão Asdrúbal no comando ibérico, Aníbal se dirige à Itália, mantendo a guerra em duas frentes • Aníbal decidiu conduzir suas tropas através da Espanha e da Gália, iniciando uma penosa travessia pelos Pireneus e Alpes na primavera de 218 a.C. com 50.000 homens da infantaria (muitos deles mercenários hispanos), 9.000 cavaleiros e 37 elefantes. Nos seis meses de travessia, as lutas, o frio e os acidentes reduziram os efetivos a 26.000 soldados

  41. Aníbal cruzando os Alpes

  42. As Dificuldades para Transpor os Alpes A marcha pelos Alpes custou muitas perdas em vidas e materiais ao exército de Aníbal. Primeiro foi em decorrência das hostilidades encontradas no trajeto e depois pelo precipícios e pelo inverno rigoroso

  43. II Guerra Púnica - (218 – 201 a.C.) • O gênio militar de Aníbal e os erros dos generais romanos permitiu-lhe vencer as 3 batalhas logo após cruzar os Alpes • Foram aquelas travadas no Vale do Pó, junto aos rios Tesino e Trébia (218 a.C.) e, junto ao lago Trasimeno, um ano depois, quando conquistou as cidades do norte da Itália • A batalha de Trébia –mais de 20.000 baixas romanas • Contra os cônsules romanos Cipião e Sempronio • A batalha do Lago Trasimeno– 15.000 mortos e 10.000 prisioneiros e mais 4.000 mortos da cavalaria Gémino • Contra o cônsul Flamínio e Gémino

  44. II Guerra Púnica • Em 218 a.C., às margens do rio Ticino, os romanos sofreram grande derrota e o próprio Públio Cornélio Cipião ferido, teria caído prisioneiro, não fosse salvo pelo filho • Cipião retirou-se para perto do rio Trébia, esperando a chegada de Semprônio da Sicília

  45. A Batalha de Trebia • O comando era por turnos diários. Semprônio era impulsivo, ao contrário de Cipião. Aníbal conhecia bem a sua forma de comando e o temperamento dos dois cônsules • Logo ao amanhecer, Aníbal atacou com a cavalaria númida, no turno de Semprônio. Este reagiu e os númidas retrocederam. Pensando estar em vantagem, Semprônio mandou todo o exército atravessar o rio para atacar o acampamento púnico • Aníbal atacou no centro com a infantaria e nas laterais com a cavalaria númida. Derrotando a cavalaria romana, os númidas atacaram os flancos das legiões e Mago (irmão de Aníbal) fechou por trás com seus 2.000 homens • Morreram mais de 20.000 romanos nessa batalha

  46. A Batalha de Trebia

  47. Com reforços de tribos gaulesas após a batalha de Trébia, veio o inverno, morreram muitos cavalos e sobrou só um dos elefantes sobreviventes dos alpes • Durante esse inverno, alistaram em Roma onze novas legiões com 100.000 homens, sob o comando dos novos cônsules Flamínio e Gêmino. Aníbal via mais facilidade em enganar o impulsivo Flamínio • Aníbal transpõe os apeninos e marcha pelos pântanos para enganar Flamínio e fica cego de um olho

  48. Batalha do Lago Trasimeno – Junho de 217 a.C. • Aníbal armou uma emboscada, atraindo Flamínio, que o seguia de perto, a um terreno estreito em forma de garganta, perto do lago. Seguiu-se uma verdadeira chacina • Morreram quase 30.000 romanos e o próprio Flamínio. Os poucos sobreviventes foram presos e Aníbal só perdeu 1.500 homens, a maior parte gauleses • Algumas fontes referem a morte de 15.000 homens do Cônsul Flamínio com 10.000 ficando prisioneiros e a morte de 4.000 cavaleiros do Cônsul Gémino • Essa derrota desprotegeu Roma mas Aníbal não a atacou • O novo ditador, Quinto Fábio Máximo, recrutou às pressas um exército e iniciou uma hábil guerra de desgaste contra as tropas de Aníbal

  49. Lago Trasimeno

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