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O Renascimento e a formação da mentalidade moderna

O Renascimento e a formação da mentalidade moderna. Séculos XV e XVI. Localização espácio temporal. O Renascimento nasceu em Itália; A partir de Itália expandiu-se para o resto da Europa; Vigorou entre os séculos XV e XVI. Profª Cristina Romba. Por quê em Itália?.

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O Renascimento e a formação da mentalidade moderna

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Presentation Transcript


  1. O Renascimento e a formação da mentalidade moderna Séculos XV e XVI

  2. Localização espácio temporal • O Renascimento nasceu em Itália; • A partir de Itália expandiu-se para o resto da Europa; • Vigorou entre os séculos XV e XVI. Profª Cristina Romba

  3. Por quê em Itália? • Porque Itália reunia algumas condições favoráveis: - A Itália estava dividida em vários estados e alguns deles eram muito ricos e prósperos; - Alguns desses estados rivalizavam entre si; - Havia muitos mecenas (homens ricos que ajudavam os artistas); - Havia inúmeros vestígios da arte greco- romana e bibliotecas com cópias de manuscritos da Antiguidade. Profª Cristina Romba

  4. A difusão do Renascimento • A rápida difusão das ideias do renascimento deveu-se a uma preciosa invenção do alemão Gutenberg, a imprensa (século XV). Profª Cristina Romba

  5. Descobrir o Mundo… descobrir o Homem • No século XV, os Descobrimentos tornaram possível o conhecimento de novas terras, novos povos, novas culturas. Profª Cristina Romba

  6. À medida que descobria novos mundos, o Homem descobria-se a si próprio. • Assim se formou uma nova mentalidade com o Homem no centro do mundo e das preocupações humanas: o antropocentrismo substituiu o teocentrismo. Profª Cristina Romba

  7. Os novos valores do Renascimento Deus escolheu o Homem […] e, colocando-o no centro do Mundo disse-lhe: […]. És tu que segundo os teus desejos e o teu discernimento, podes escolher […]. Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem, 1486 • Antropocentrismo O Homem passou a estar no centro do Universo e das preocupações humanas. Tudo é feito à medida do Homem, para o bem-estar do Homem e para a sua valorização. Profª Cristina Romba

  8. Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses facilmente observar as coisas. […] És tu que, pela tua livre vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade, conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas. Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem, 1486 • Individualismo O Homem tem capacidade para escolher e decidir por si próprio, para pensar por si próprio e passa a valorizar-se e a acreditar nas suas capacidades. Profª Cristina Romba

  9. No nosso tempo, todas as matérias nos interessam. Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas estas línguas. Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534 • Classicismo Gosto pela cultura clássica: pelas línguas grega e latina, pelos pensadores clássicos, pela arte e literatura clássica, pelos valores clássicos que valorizam o Homem. Profª Cristina Romba

  10. […]. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. […] Depois, mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e latinos […] e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro mundo que é o homem. Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534 • Naturalismo Interesse pelo estudo da Natureza física e humana em todos os seus aspectos. Profª Cristina Romba

  11. Nunca os nossos antepassados […] imaginaram que viria o tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente. […] Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela soubemos radicalmente a verdade. Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de SituOrbis, 1505 • Experiencialismo Necessidade de comprovar pela observação e pela experiência qualquer facto antes de o aceitar como válido; valorização do aspecto prático do conhecimento. Profª Cristina Romba

  12. Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha inspeccionar comigo as vidas humanas […]. Este mete no ventre tudo quanto ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no sono e no ócio. […] Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos cheios de anéis de ouro. […] Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511 • Espírito crítico O Homem passa a pensar por si próprio, a questionar a sociedade e o mundo que o rodeia, em vez de o aceitar como um dado adquirido. Até o saber tradicional passa a ser questionado. Profª Cristina Romba

  13. Em síntese… • Os valores do Renascimento são: * Antropocentrismo * Individualismo * Classicismo * Naturalismo * Experiencialismo * Espírito crítico O Homem do Renascimento era um Homem com uma nova mentalidade, curioso, crítico, multifacetado. Profª Cristina Romba

  14. Alargamento da compreensão da Natureza • Desejo insaciável por saber a verdade; • Satisfazer a curiosidade; • Explicar as contradições e insuficiências do saber antigo. - Atitude crítica face à realidade; - Todo o conhecimento deverá ser confirmado pela razão, pela observação e pela experiência. Mentalidade racionalista Profª Cristina Romba

  15. Anatomia • Astronomia • Cartografia • Botânica • Zoologia • Geografia • Farmacopeia • Levou ao desenvolvimento de várias ciências: Profª Cristina Romba

  16. Picco de la Mirandola Baltasar Castiglione Nicolau Maquiavel Boccaccio Leonardo da Vinci Miguel Angelo Buonarroti Sobre a dignidade do Homem O Cortesão O Príncipe Decameron Monalisa, A última Ceia (os seus trabalhos escritos só foram publicados na actualidade) Tecto da Capela Sistina (Vaticano), cúpula da Igreja de Stª Maria das Flores (Florença), Pietà, David… Produção literária humanista Itália Literatura Literatura Tratados de política Literatura Pintura, arquitectura, escultura, física, anatomia... “ Profª Cristina Romba

  17. França Rabelais Países Baixos Erasmo de Roterdão Inglaterra Thomas More William Shakespeare Espanha Miguel de Cervantes Gargântua e Pantagruel Elogio da Loucura Utopia Romeu e Julieta, Hamlet, Rei Lear, Macbeth, Henrique V… D. Quixote Produção literária humanista Literatura Crítica social Literatura Literatura, crítica social Teatro, poesia Romance de cavalaria Profª Cristina Romba

  18. Luís Vaz de Camões Fernão Mendes Pinto Garcia de Orta João de Barros Duarte Pacheco Pereira António Ferreira Pedro Nunes Damião de Góis Garcia de Resende Gabriel Pereira André de Resende Os Lusíadas, Éclogas e Canções, Sonetos... Peregrinação Os Colóquios dos Simples e Drogas da Índia Roteiros da Ásia Esmeraldo de Situ Orbis A Castro (inventou o NÓNIO, foi matemático e astrónomo) (embaixador em vários países da Europa e feitor em Antuérpia, conheceu Erasmo e Lutero...) Cancioneiro …. Produção literária humanista Portugal Poesia épica e lírica Literatura de viagens Tratados de medicina e farmacopeia Literatura de viagens “ Teatro Matemática, Astronomia... Crítica social Correspondência Literatura (poesia) Profª Cristina Romba

  19. A arte renascentista • Dois grandes focos da arte renascentista em Itália: - Florença (século XV) - Roma (século XVI) Sob o mecenato dos Médicis Sob o mecenato dos Papas Profª Cristina Romba

  20. Arquitectura • Grande precursor: Brunelleschi; • Inspiração: arquitectura clássica – Classicismo • Tipo de edifícios: - Igrejas - Palácios - Bibliotecas - Hospitais - Arcadas - Fontes Ordem Proporção Elementos estruturais e decorativos Profª Cristina Romba

  21. Características da arquitectura • Horizontalidade (definida pelos frisos, pelas cornijas e balaustradas); • Simetria (equilíbrio, proporção, harmonia); Basílica de S. Pedro, Vaticano, Roma Profª Cristina Romba

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