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1. Sistema Respiratrio Anatomia e Fisiologia
Profa. Karin Kristina Pereira
3. Vias areas superiores Anatomia do Nariz
Cavidade do nariz
Asas do nariz
septo do nariz (cartilagem, vmer e lmina perpendicular do etmide)
assoalho: processo palatino da maxila e lmina horizontal do osso palatino
teto: corpo do osso esfenide, lmina crivosa do osso etmide, osso frontal, osso nasal, cartilagem do nariz
vestbulo do nariz = coanas
parede lateral:
concha nasal superior (do osso etmide),
concha nasal mdia (do osso etmide),
concha nasal inferior,
recesso esfenoetmoidal
Parede latero-posterior (faringe)
Osteo da tuba auditiva
Trus tubrio
Prega salpingofaringea
Prega salpingopalatina
6. Vias areas superiores Anatomia da Faringe
Parte nasal = nasofaringe
coanas
stio farngeo da tuba auditiva
Trus tubrio
prega salpingofaringea
prega salpingopalatina
tonsila farngea
recesso farngeo
Parte oral = orofaringe
Istmo da garganta ou fauces
Parte larngea = laringofaringe
adito da laringe
recesso piriforme (mucosa lisa)
M. constritor superior, mdio e inferior da faringe
FUNES do nariz + faringe = FILTRAR, UMEDECER, AQUECER
8. Vias areas superiores Cartilagens
Cartilagem epiglote
Cartilagem tireide
Cartilagem cricidea
Cartilagem aritenidea
Cartilagem corniculada
Cartilagem cuneiforme
Ligamentos
Msculos
Membranas
Nervos
Cavidade da laringe
dito da laringe
vestbulo da laringe (cavidade supra-gltica)
prega vestibular
ventrculo da laringe
glote
prega vocal
cavidade infra-gltica
Vasos linfticos
Veias
Artrias
13. Vias areas inferiores Anatomia da Traquia
Parte cervical
Parte torcica
Cartilagens traqueais
Ligamentos anulares traqueais
Parede membrancea da traquia
Bifurcao da traquia
Carina da traquia
16. Vias areas inferiores Anatomia dos Pulmes
pice
base
hilo pulmonar = raiz ou pedculo pulmonar (vasos linfticos, nervos, vasos brnquicos, veias pulmonares, artria pulmonar e brnquio)
bordas pulmonares: anterior, posterior e inferior
fissuras pulmonares: oblqua e horizontal
faces pulmonares: costal, diafragmtica, mediastnica e interlobar
pleura
17. Vias areas inferioresAnatomia dos Pulmes Pulmo Esquerdo
fissura oblqua
lobo superior
incisura cardaca
segmentos broncopulmonares
lobo inferior
segmentos broncopulmonares
Lngula (lobo atrofiado) Pulmo Direito (maior)
fissura oblqua
fissura horizontal
lobo superior
lobo mdio
lobo inferior
18. 1) lobo superior;2) lobo inferior;3) lngula do pulmo. Seta preta: pice direito.
19. 4) lobo superior; 5) lobo mdio; 6) lobo inferior.Seta preta: pice. Seta vermelha: base (face diafragmtica do pulmo)
21. Vias areas inferiores Anatomia dos Brnquios
rvore bronquial
Brnquio principal (direito e esquerdo)
Brnquios lobares
Brnquios segmentares
Bronquolos
Alvolos
Sculos alveolares
24. ARCABOUO SSEO
28. CAIXA TORXICA
29. CAIXA TORXICA
30. Respirao Funo primria
Efetuar trocas gasosas entre o meio ambiente e o organismo
SOBREVIVNCIA
Funo secundria
Fornece fluxo e presso de ar para a produo da voz e fala
31. Nariz Influncia direta no volume e na qualidade da corrente respiratria
Mucosa nasal mida e ciliada
Ar purificado, aquecido e umedecido
Espirro/tosse reflexos protetores das V.A.I.
32. Musculatura respiratria Torcicos - Inspiratrios (principalmente)
Diafragma
Intercostais externos;
Acessrios
Escaleno;
Transverso do trax;
Serrteis anteriores;
Quadrado lombar;
Peitoral maior;
Peitoral menor. Abdominais - Expiratrios
Reto abdominal;
Oblquo interno;
Oblquo externo;
Abdominal transverso.
Torcico
Intercostais internos
36. Diafragma Maior e mais importante msculo da respirao: na inspirao
Determina o nvel de profundidade respiratria
Contrao: retifica-se; eleva as costelas e aumenta a dimenso vertical do trax
Inervado pelo nervo frnico, ramo do nervo cervical
38. Intercostais Externos: situam-se superficialmente ao longo das costelas; elevam as costelas na inspirao
Internos: ff. Oblquas; so considerados da expirao, pois abaixam a caixa torcica
Ambos so inervados pelos nervos intercostais
39. Msculos auxiliares Entram em ao dependendo da demanda e do tipo de respirao (mais ativa ou passiva)
So eles:
Escaleno
Torcico transverso
Quadrado lombar
Peitoral maior e menor
Serrteis
abdominais
40. Respirao ao propulsora Mm envolvidos dependem da demanda respiratria
Repouso poucos (respirao silente, passiva ou de repouso)
+ necessidade de ar = maior nmero de msculos envolvidos
Ex. Respirao forada ao muscular aumenta o volume e diminui presso interna do trax para a entrada de ar.
Expirao = compresso da bomba propulsora diminui volume e aumenta presso dos pulmes expulso do ar
41. Trax - movimentos 3 dimenses:
Vertical
Transversal
Antero-posterior
2 fases:
Expirao
Inspirao
Repouso = inspirao 3x maior que expirao. Pequena quantidade de ar permite o equilbrio entre a tendencia dos pulmes colabarem e o trax expandir
47. Dinmica
48. Fisiologia respiratria
49. Inspirao A inspirao ou inalao ocorre quando existe presso negativa nos pulmes e o msculo do diafragma se abaixa at as presses externa e interna se igualarem.
50. Expirao Quando a presso do ar interno se iguala a presso atmosfrica os msculos tendem a se relaxarem e, assim, retornam a posio inicial ocorrendo a expirao ou exalao. Portanto, a expirao ocorre quando existe presso positiva nos pulmes e o msculo do diafragma se relaxa.
51. Inspirao X expirao Uma pequena atividade muscular exigida para que ocorra a expirao enquanto que para a inspirao os msculos envolvidos exercem mais atividade
52. Volumes e capacidades pulmonares
53. o volume de ar inspirado ou expirado durante um ciclo respiratrio simples
O VC de um adulto jovem, em repouso, corresponde a, aproximadamente, 500ml VC - Volume Corrente
54. VRI - Volume de Reserva Inspiratria a quantidade de ar que pode ser inalado alm do que est no ciclo de volume corrente
Em estado de repouso o VRI varia entre 1500 2500ml
55. VRE - Volume de Reserva Expiratria a quantidade de ar que pode ser expirado forosamente depois da expirao normal ou passiva
Em um adulto jovem o VRE varia DE 1500 2000ml
56. VR - Volume Residual a quantidade de ar que permanece nos pulmes e nas vias areas mesmo depois da expirao mxima
Uma quantidade considervel de ar no pode ser expelida mesmo com esforo mximo, pois os pulmes esto firmemente ligados s paredes do trax
57. Ar residual Esse ar chamado de ar residual que varia de 1000 1500 ml nos adultos jovens masculinos
58. CI Capacidade Inspiratria o volume mximo de ar que pode ser inspirado a partir do nvel expiratrio de repouso.
igual ao volume corrente mais o volume de reserva inspiratria (VC + VRI)
59. CV Capacidade Vital a quantidade de ar que pode ser expirado depois de uma inspirao mxima.
a soma do volume corrente, do volume de reserva inspiratria e o volume de reserva expiratria (VC + VRI + VRE)
60. Em adultos do sexo masculino a CV varia de 3500 cm3 a 5000 cm3. Os valores variam de acordo com o tamanho geral do corpo tanto na estatura como no peso. CV Capacidade Vital
61. CRF Capacidade Residual Funcional a quantidade de ar nos pulmes e nas vias areas no nvel de repouso expiratrio.
a soma do volume de reserva expiratria e o volume residual (VRE + VR).
Em adultos jovens do sexo masculino a CRF d-se em torno de 2300 cm3
62. CPT Capacidade Pulmonar Total a quantidade de ar que os pulmes so capazes de manter na altura da inspirao mxima.
a soma de todos os volumes pulmonares.
63. Os volumes pulmonares so valores isolados, ou seja, nenhum deles inclui outro e eles no se sobrepem
As capacidades pulmonares incluem dois ou mais volumes pulmonares
65. A maioria dos volumes e das capacidades pulmonares diminui quando o individuo est deitado em vez de sentado, pois as vsceras abdominais fazem presso para cima contra o diafragma e o volume sanguneo pulmonar aumenta fazendo com que diminua o espao disponvel para o ar
66. Ar morto O ar que fica nas vias areas sem contribuir com o oxignio para o sangue e nem o dixido de carbono chamado de ar morto, ou seja, o ar que foi o ltimo a ser inalado e o primeiro a ser exalado durante a respirao
68. Mecanismos envolvidos na Respirao
69. Respirao para a fala Inspirao rpida
Expirao controlada e longa
70. Respirao para a fala Na respirao silenciosa, a relao entre a inspirao e a expirao de 1:1, praticamente
Na respirao para a fala, a relao chega a 1:10, ou seja ,a inspirao ocupa apenas 10% da durao total do ciclo respiratrio
71. Presso subgltica Quando o objetivo da respirao a fala, necessrio que se forme presso area capaz de fazer vibrar a mucosa das pregas vocais
A presso resultante que se inicia na traquia logo abaixo das pregas vocais chamada de presso subgltica
72. Para que isso acontea... O indivduo precisa regular o movimento de retorno das paredes do trax e abdomem na expirao, ajustando ao esforo vocal necessrio
Utiliza, para isto, os msculos intercostais e acessrios da respirao
Escaleno
Torcico transverso
Quadrado lombar
Peitoral maior e menor
abdominais
73. A ao muscular na conversa normal Inspirao: diafragma + intercostais externos fazem a expanso do trax e elevao das costelas
74. 2. Para manter a presso de ar subgltica, os intercostais externos permanecem em ao para evitar a descida da caixa torcica
75. 3. A medida que a fala continua e o volume de ar diminui, a presso subgltica mantida pelo relaxamento gradual dos intercostais externos
Neste momento, entram em ao os intercostais internos com intensidade gradualmente crescente
76. 4. Quando o volume de ar nos pulmes levemente menor que no final da expirao normal, os msculos acessrios da expirao contraem-se e ajudam a manter a presso subgltica
77. O diafragma tem papel passivo, subindo medida que o tendo central se relaxa, ajudado pelos msculos abdominais
78. O nmero de msculos envolvidos neste processo depende da tarefa fonatria
79. Maiores intensidades e enunciados mais longos exigem maiores volumes de ar
80. Quando a necessidade de ar muito grande, h um recrutamento de suporte muscular, tanto para a inspirao quanto para a expirao
81. Na inspirao profunda A inspirao aumenta com a ajuda dos msculos acessrios da inspirao
Escaleno
Torcico transverso
Quadrado lombar
Peitoral maior e menor
abdominais
82. Na expirao forada Os msculos expiratrios participam ativamente, dando suporte para a movimentao passiva do processo expiratrio e aumentando a presso area
Quanto mais profunda a respirao, maior o recrutamento de msculos acessrios
83. Resumindo A fala requer:
Maior quantidade de ar;
Menor velocidade respiratria;
Fase expiratria longa.
87. Controle A inspirao controlada pelo centro respiratrio bulbar, porm podem ocorrer uma srie de interferncias, como as provocadas pelas emoes
88. Controle Para a produo de voz e fala normais, essencial a coordenao da respirao:
Momento de recarga do ar, quantidade de ar, profundidade da inspirao, controle da expirao
Enquanto a respirao silenciosa controlada automaticamente pelos centros respiratrios do tronco cerebral, durante a fala, esse controle passa a ocorrer em nvel cortical (planejamento da emisso)
89. Crianas X adultos Apresentam diferentes comportamentos respiratrios, principalmente devido a aspectos maturacionais
Crianas produzem maior no. de inspiraes por minuto e menor nmero de slabas por segundo
Em alta intensidade, os adultos utilizam maior porcentagem de sua capacidade vital
90. Adultos utilizam ar da capacidade funcional residual, o que no ocorre com as crianas
Numa leitura em voz alta, as crianas utilizam maior porcentagem de sua capacidade vital quando o texto carregado de consoantes plosivas, o que no ocorre nos adultos Crianas X adultos
91. Parece que a respirao na criana influenciada primariamente por questes articulatrias
No adulto, a demanda de intensidade que controla a respirao Crianas X adultos
92. Modos respiratrios:nasal X oral Respirao silenciosa deve ser nasal
Para a fala, deve ser buco-nasal (mista)
93. Tipos respiratrios Regio de maior trabalho muscular
94. Tipos respiratrios Clavicular ou superior
Mdia, mista, torcica ou costo-diafragmtica
Inferior ou abdominal
Completa, diafragmtico-abdominal ou costo-diafragmtico-abdominal
95. Clavicular ou superior Expanso somente da parte superior da caixa torcica
Elevao dos ombros, podendo haver anteriorizao do pescoo
Requer participao da musculatura do pescoo, com contrao do esternocleidomastideo
Gera tenso larngea e aporte insuficiente de ar
96. Mdia, mista, torcica ou costo-diafragmtica Apresenta movimento anterior da regio torcica mdia, com pouca movimentao superior ou inferior
a que usamos na maior parte do tempo, em conversao normal
Inadequada para o uso profissional da voz, principalmente para o canto
a de menor gasto energtico e muscular
97. Inferior ou abdominal Apresenta expanso da regio inferior, com ausncia de movimentos na regio superior
Aparece em indivduos com pouca energia, causando a impresso de colabamento do trax
98. Completa, diafragmtico-abdominal ou costo-diafragmtico-abdominal Apresenta expanso de toda a caixa torcica
Aproveitamento de toda a rea pulmonar
a mais eficaz para a voz profissional
Ser to mais profunda quanto maior for a exigncia da produo vocal