1 / 10

FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO ( FSSL )

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LIGA ACADÊMICA DO TRAUMA E EMERGÊNCIAS MÉDICAS. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO ( FSSL ). Tutor: Danilo Miranda Acd. Tainara Queiroz Oliveira. Caso clínico.

primavera
Télécharger la présentation

FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO ( FSSL )

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LIGA ACADÊMICA DO TRAUMA E EMERGÊNCIAS MÉDICAS FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO ( FSSL ) Tutor: Danilo Miranda Acd. Tainara Queiroz Oliveira

  2. Caso clínico JVO, 2 anos e 3 meses, chega à emergência acompanhado da mãe, que relata o filho ter febre não mensurada há 4 dias, mas, segundo ela, alta. Ontem, a mãe notou redução do apetite e adinamia. A mãe nega alterações do ritmo intestinal, da urina, ou resfriados, tosse, falta de ar, ou dor em ouvidos, orofaringe, ou histórico de trauma recente. Ao exame, a criança se encontra em regular estado geral, porém responsiva e alerta. T = 39,6 C, corado, hidratado e acianótico. FR= 30ipm. Pele e fâneros: sem alterações ou marcas de lesão. Extremidades: bem perfundidas e sem edema. Cabeça e pescoço: Sem alterações em nasofaringe, orofaringe, cavidade oral ou ouvidos. Respiratório: Expansibilidade normal. Som claro pulmonar. Frêmitos toracovocais preservado e simétricos. Murmúrios vesiculares bem distribuídos sem ruídos adventícios. Cardiovascular: Precórdio calmo. Ictus visível e palpável no 4o espaço intercostal na linha médio clavicular esquerda. Bulhas ritmicas em 2 tempos, normofonéticas, sem sopros ou bulhas extras. Abdominal: Abdome semi-globoso. cicatriz umbilical intrusa. Ausência de deformidades ou circulação colateral. Ruídos hidroaéreos presentes. Predomínio de timpanismo. Traube livre. Hepatimetria de 5 cm na linha médio clavicular direita. Fígado palpável em 2cm além do rebordo costal, elástico, superfície lisa e borda fina. Baço não palpável. Neurológico: Sem rigidez de nuca. Sinais de Kérning e lasegue negativos. Solicitado Hemograma  Leucócitos = 28000 , 65% segmentados e 10% bastões

  3. Febre • Patogênese da Febre A febre é definida como a elevação da temperatura corpórea em resposta a um estímulo patológico. MECANISMO : Pirogênio  SNC  PGL ( área pré-óptica hipotalâmica) • Doenças causadoras de Febre - Hipertireoidismo (aumento da produção de calor) - Desidratação grave, ICC (diminuição da perda de calor) - Lesão tecidual ( substâncias pirogênicas)  doenças infecciosas e parasitárias - Estímulos do centro regulador da temperatura  neoplasias e hemorragias no SNC

  4. Características Semiológicas • 1- Inicio: Súbito ou gradual • 2- Intensidade: - Leve ou febrícula: até 37,5 °C - Moderada: 37,5 a 38,5 °C - Alta ou elevada: acima de 38,5 °C • 3- Duração: - Poucos dias: viroses - Prolongada (mais de 10 dias): tuberculose, malária, septicemia, endocardite infecciosa, colagenoses, linfomas,pielonefrite,etc. • 4- Modo de evolução  Quadro térmico • 5- Término

  5. FSSL • Definição Refere-se à febre com tempo de duração igual ou inferior a 7 dias em uma criança que, após anamnese e exame físico cuidadosos, não exista causa estabelecida para esta. • Relevância Algumas doenças bacterianas graves apresentam-se, inicialmente, apenas com febre e, se não tratadas adequadamente, poderão ocasionar elevadas taxas de morbidade e letalidade (sepse, meningite, pneumonia, pielonefrite). • BACTÉRIAS MAIS COMUNS EM INFECÇÕES NA INFÂNCIA < 28 dias – Streptococcus do grupo B, Enterobactérias e Listeria Monocytogenes 1 a 3 meses – Pneumococo, Meningococo, H. influenzae e Enterobactérias 3 meses a 3 anos – Pneumococo, H. influenzae, Meningococo e Salmonela

  6. Doenças prováveis

  7. Antibioticoterapia PENICILINA G e PENICILINA V - Cocos Gram-positivos= Streptococcus dos grupos A e B e Pneumococo - Cocos Gram-negativos = Meningococo - Bacilos Gram-positivos = Listeria monocytogenes - Espiroquetas = Treponema pallidum e Leptospira interrogans PENICILINA PENICILINASE RESISTENTE (OXACILINA): S. Aureus não MRSA AMINOPENICILINAS (AMOXICILINA E AMPICILINA): Mesmo espectro da Penicilina G, porém com uma relativa maior ação contra Gram-negativos (H. influenzae, E. coli,, Salmonella sp e Shigella sp. (esta última, sensível apenas a ampicilina). CEFALOSPORINA DE 1a GERAÇÃO: G+ , menos S. Aureus CEFALOSPORINA DE 2a GERAÇÃO: G+ e alguns G-, como H. influenzae e gonococo CEFALOSPORINA DE 3a GERAÇÃO: Menor ação contra G+, porém mante sua ação contra o Pneumococo. Excelente ação contra G- como as Enterobactérias, Meningococc e H. influenzae CARBAPENÊMICOS: Extremamente resistentes às B-lactamases. Ação contra G+ e G- GLICOPEPTÍDIOS (Vancomicina e Teicoplanina): Gram-positivos, principalmente S. Aureus MRSA. Nenhuma ação contra Gram-negativos AMINOGLICOSÍDIOS (Gentamicina): Nenhuma ação contra Gram-positivos

  8. Planos Diagnóstico e Terapêutico A) Pacientes recém-nascidos (idade < 28 dias):

  9. Planos Diagnóstico e Terapêutico B) Pacientes com idade de 3 a 36 meses:

  10. DISCUSSÃO

More Related